Francisco Ignacio Madero González (Parras de la Fuente, Coahuila, 30 de outubro de 1873 - Cidade do México, 22 de fevereiro de 1913) foi um latifundiário e político mexicano.
Eleito presidente do México após a Revolução Mexicana de 1910, foi morto durante um golpe de estado organizado pelo secretário da Guerra e Marinha e pelo embaixador norte-americano no México.
(...)
Durante a sua administração, Madero caracterizou-se por liderar um
governo democrático mas pouco identificado com as classes mais
desfavorecidas, o que provocaria vários levantamentos armados, entre
os quais se destaca o protagonizado por Emiliano Zapata. Para combater estes levantamentos nomeou o general Victoriano Huerta, que, em 1913, conspirou com Félix Díaz (sobrinho de Porfírio Díaz) e com Henry Lane Wilson (embaixador dos Estados Unidos no México) para derrubar Madero, num golpe de estado. Em 22 de fevereiro de 1913,
depois de ter sido obrigado a assinar a sua renúncia e, apesar da
promessa dos golpistas, de pouparem a sua vida e permitirem o seu exílio
em Cuba, Madero e o vice-presidente Pino Suárez foram executados na penitenciária da Cidade do México.
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