Destroços do Titanic
Nos finais dos anos 70, e inícios dos anos 80,
um empresário norte-americano patrocinou diversas expedições para
tentar localizar o navio. Nenhuma delas teve êxito. Somente em 1985, numa expedição oceanográfica franco-americana, o Dr. Robert Ballard descobriu os destroços do Titanic submersos a 3.798 metros (ou 12.600 pés) de profundidade, 153 km a sul dos Grandes Bancos de Newfoundland (coordenadas:41º 43' 35" N, 49º 56' 54" W). A notícia correu o mundo. Ele passou a ser conhecido como "O Descobridor do Titanic". Retornou ao local em 1986,
com uma equipe de filmagem da "National Geographic Society" para fazer
as primeiras filmagens do transatlântico após 73 anos. Desde então, a
empresa "RMS Titanic, Inc" obteve os direitos de realizar operações de
salvamento no local e recuperou mais de 6 mil artefactos do navio.
Diversas empresas de turismo e produtoras de filmes também visitaram o
local em veículos submergíveis tripulados. O estado de preservação dos
destroços da proa é fantástico. Ainda no sitio, encontrou-se o
telemotor, onde se encontrava aparafusado a roda do leme, as enormes
âncoras, ainda suspensas pelas suas grossas correntes, as amuradas, as
guardas de protecção contra queda para o exterior, as janelas do
Titanic, maior parte delas ainda contêm o vidro. Dentro da proa, na sala
de rádio do Titanic, pode-se observar o painel elétrico, componentes
do telégrafo, onde Harold Bride e Jack Philips trabalharam, tentando
contactar navios para irem em socorro do Titanic, as gruas de proa, os
guindastes dos botes salva vidas, na parte debaixo do casco, ainda é
possível ver a tinta vermelha, tudo isto em perfeito estado de
preservação. Contudo, a secção de popa estava completamente destruída,
como se no seu interior tivesse explodido uma potente bomba.
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