terça-feira, novembro 13, 2018

A Tragédia de Armero, provocada pela erupção do Nevado del Ruiz e os seus lahars, foi há 33 anos

 Erupção do Nevado del Ruiz em 1985
  
Nevado del Ruiz é um vulcão com gelo no topo (no seu cume possui um glaciar, apesar de estar ativo), situado na Cordilheira Central dos Andes, na Colômbia, nas áreas de Caldas e Tolima.
Atinge os 5389 metros de altitude no cume. É o mais setentrional e maior desta cadeia vulcânica. É um estratovulcão, composto por várias camadas de lava solidificada que alternam com níveis de cinza vulcânica endurecida e outros piroclastos, originado no período terciário, atualmente ativo, com fumarolas e emissões de cinzas. O início da sua atividade remonta a dois milhões de anos, existindo desde o Pleistoceno superior ou o Plioceno tardio.
A última erupção importante ocorreu em 1985 e causou a destruição do município de Armero, provocando cerca de 25.000 mortes. O principal símbolo da tragédia de Armero foi Omayra Sánchez, uma menina que agonizou por 60 horas em frente às câmaras de televisão do mundo todo.
Em geral, as suas erupções são do tipo pliniano, originando rápidas correntes de gases quentes e rochas denominadas fluxos piroclásticos (nuvens ardentes). Tais erupções maciças podem provocar lahares (avalanches de lama e escombros), uma grave ameaça para a vida humana e o meio ambiente.
 
A cidade de Armero depois do lahar que a destruiu

As zonas mais afetadas pela erupção do Nevado del Ruiz

Armero é o nome de uma antiga cidade da Colômbia, no departamento de Tolima, sepultada devido à erupção do vulcão Nevado del Ruiz, nos Andes, que deu origem a um lahar que transportou lama e rochas que, nalguns locais, chegou a formar uma camada com 104 metros de espessura. Isto sucedeu na manhã do dia 13 de novembro de 1985.
Provocou a morte da quase totalidade da população e os poucos sobreviventes fugiram antes do acidente, vivendo hoje em cidades próximas. O resto, cerca de 23.000 pessoas, jaz debaixo das ruínas, tal como sucedeu em Pompeia e Herculano. O mais triste é que a população da cidade podia ter sido avisada na noite anterior do perigo, mas o presidente da câmara, não querendo assustar as pessoas, não as avisou e deu-se a tragédia.
   
Omaira Sanchez
Esta adolescente da cidade de Armero, de 13 anos, que caiu no meio das lamas e nos escombros, agonizou durante 60 horas e morreu vítima de gangrena gasosa, converteu-se no símbolo mundial de uma das piores tragédias ocasionada por um vulcão no século XX; durante o tempo que sobreviveu falou com jornalistas e enviou, constantemente, uma mensagem de fé e esperança. As suas fotos e filmes correram o mundo inteiro.
 

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