segunda-feira, agosto 15, 2011

Hoje é dia da Rainha de Portugal

A Assunção de Maria é a crença tradicional realizada pelos cristãos católicos, ortodoxos, anglicanos, e nenhuma das denominações protestantes que Maria mãe de Jesus no final de sua vida foi fisicamente assunta para o céu.
A Igreja Católica ensina esta crença como um dogma de que a Virgem Maria "ao concluir o curso de sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma para a glória celestial." Isto significa que Maria foi transportada para o céu com o seu corpo e alma unidas. Esta doutrina foi dogmaticamente e infalivelmente definida pelo Papa Pio XII, em 1 de Novembro de 1950, na sua Constituição Apostólica Munificentissimus Deus. A festa da assunção para o céu da Virgem Maria é celebrada como a "Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria" pelos católicos, e como a Dormição por cristãos ortodoxos. Nestas denominações a Assunção de Maria é uma grande festa, normalmente comemorada no dia 15 de Agosto.


Portugal, na sua Gloriosa História, sempre defendeu a Conceição Imaculada de Nossa Senhora. Floresceu esta particular devoção no séc. XIII, e já no séc. XIV, em 1320, foi introduzida a festa da Imaculada Conceição por D. Raimundo, Bispo de Coimbra. Com a morte do Cardeal-Rei D. Henrique, em 1580 sobe ao trono durante um mês D. António, o Prior do Crato, que foi derrotado na Batalha de Alcântara, pelo exército enviado por Filipe II de Espanha, ficando Portugal sob o domínio espanhol durante quase 60 anos. Em 1639, começa-se a “preparar terreno” para a ascensão da Casa de Bragança ao trono, assim, após a revolução de 1 de Dezembro de 1640, D. João, Duque de Bragança, desloca-se para Lisboa onde foi aclamado Rei e logo depois manda celebrar na Capela Real, a 8 de Dezembro, imponente solenidade em honra de Maria Santíssima.O Rei “Restaurador” sentia o desejo de engrandecer a Mãe de Deus por tantas graças concedidas a Portugal por Sua intercessão e, assim, no dia 25 de Março de 1646, estando as cortes reunidas com o seu soberano, foi lida pelo secretário de Estado (depois de joelhos pelo Monarca) a Provisão Régia onde El-Rei consagrava Rainha de Portugal Nossa Senhora, desta forma os Monarcas Portugueses acharam por bem abdicarem da coroa nas suas cabeças, passando a serem representados ao lado da mesma. Mais tarde, no reinado de D. Pedro II, o Papa Clemente X respondeu ao pedido de D. João IV que a Imaculada Conceição fosse a “Senhora das terras Lusitanas”. O Papa enviou um breve Apostólico: “Exima dilectissima”, dado a 8 de Maio de 1671, confirmando a eleição de Nossa Senhora da Conceição como Padroeira principal de Portugal.

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