"Apagão" simbólico pode ser "mais um problema do que uma solução"
Ambientalistas da Quercus não vão aderir
01.02.2007 - 10h32 Ana Machado
Os cinco minutos de "apagão" simbólico marcados para hoje, às 18h55 (hora em Lisboa), em nome do clima do planeta, podem ser mais um problema do que uma solução, de acordo com a associação ambientalista Quercus.
Em declarações ao PUBLICO.PT, Francisco Ferreira afirma que, em termos práticos, a medida pode "provocar algum desequilíbrio na rede eléctrica", uma vez que a produção deve ser igual ao consumo: "Todo o sistema vai continuar a funcionar e durante cinco minutos isso vai ser ignorado, o que vai implicar desperdício de energia. Por isso esta medida é mais um problema do que uma solução".
A mesma explicação já tinha sido avançada ontem à agência Lusa por Amarante Santos, gestor de sistemas da Rede Eléctrica Nacional.
Para além das consequências práticas, Francisco Ferreira adianta que o significado filosófico da iniciativa, proposta pela organização francesa Aliança para o Planeta, não é eficaz: "Uma das principais medidas para combater o problema das alterações climáticas é reduzir o consumo de electricidade, mas essa redução tem de ser acompanhada pela prática de políticas de eficiência energética e, principalmente, de apoio às energias renováveis. E o sector que cresce mais continua ser o dos transportes".
A Quercus, bem como a rede europeia de associações ambientalistas a que pertence, não aderiu a esta iniciativa da Aliança para o Planeta. O mesmo foi decidido pela Greenpeace e pela WWF.
in Público - ver notícia
Ambientalistas da Quercus não vão aderir
01.02.2007 - 10h32 Ana Machado
Os cinco minutos de "apagão" simbólico marcados para hoje, às 18h55 (hora em Lisboa), em nome do clima do planeta, podem ser mais um problema do que uma solução, de acordo com a associação ambientalista Quercus.
Em declarações ao PUBLICO.PT, Francisco Ferreira afirma que, em termos práticos, a medida pode "provocar algum desequilíbrio na rede eléctrica", uma vez que a produção deve ser igual ao consumo: "Todo o sistema vai continuar a funcionar e durante cinco minutos isso vai ser ignorado, o que vai implicar desperdício de energia. Por isso esta medida é mais um problema do que uma solução".
A mesma explicação já tinha sido avançada ontem à agência Lusa por Amarante Santos, gestor de sistemas da Rede Eléctrica Nacional.
Para além das consequências práticas, Francisco Ferreira adianta que o significado filosófico da iniciativa, proposta pela organização francesa Aliança para o Planeta, não é eficaz: "Uma das principais medidas para combater o problema das alterações climáticas é reduzir o consumo de electricidade, mas essa redução tem de ser acompanhada pela prática de políticas de eficiência energética e, principalmente, de apoio às energias renováveis. E o sector que cresce mais continua ser o dos transportes".
A Quercus, bem como a rede europeia de associações ambientalistas a que pertence, não aderiu a esta iniciativa da Aliança para o Planeta. O mesmo foi decidido pela Greenpeace e pela WWF.
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1 comentário:
Nõa percebo a Quercus. Já os vi particpar, e bem, em muitas acções cujo o único efeito era chamar à atenção para um problema, colocar a comunicação social, as pessoas a falarem dele.
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