quinta-feira, setembro 09, 2021

António Sardinha nasceu há 134 anos

António Maria de Sousa Sardinha (Monforte, 9 de setembro de 1887 - Elvas, 10 de janeiro de 1925) foi um político, historiador e poeta português. Destacou-se como ensaísta, polemista e doutrinador, produzindo uma obra que se afirmou como a principal referência doutrinária do Integralismo Lusitano. A sua defesa pela instauração de uma monarquia tradicional - orgânica, antiparlamentar ou anticonstitucional e antiliberal - serviu de inspiração a uma influente corrente do pensamento político português da primeira metade do século XX. Apesar de ter falecido prematuramente, conseguiu afirmar-se como referência incontornável para os monárquicos que recusaram condescender com o salazarismo.
Como monárquico e patriota que era, dizia:
Nós não somos patriotas por sermos monárquicos. Somos antes monárquicos por sermos patriotas.
Seus principais inspiradores, ou “pais espirituais”, de acordo com o pensador e político espanhol Ramiro de Maeztu, foram Eça de Queiroz, Guerra Junqueiro, Ramalho Ortigão, Fialho d´Almeida e, “um pouco mais atrás”, Oliveira Martins, Antero de Quental e Camilo Castelo Branco, todos eles “patriotas, tão saturados da grandeza do Reino de Portugal no passado como desesperados de sua pequenez contemporânea”.

 

 VELHO MOTIVO

Soneto de Jacob, pastor antigo,
– soneto de Raquel, serrana bela...
Oh! quantas vezes o relembro e digo,
pensando em ti, como se foras Ela!

O que eu servira para viver contigo,
– tão doce, tão airosa e tão singela!
Assim, distante do teu rosto amigo,
em torturar-me a ausência se desvela!

E vou sofrendo a minha pena amarga,
– pena que não me deixa nem me larga,
bem mais cruel que a de Jacob pastor!

Raquel não era dele, e sempre a via,
enquanto que eu não vejo, noite e dia,
aquela que me tem por seu senhor!

   


in Chuva da Tarde (1923) - António Sardinha

3 comentários:

João Felgar disse...

Para serem patriotas deviam apoiar o legitimo com o mesmo sangue da casa de Montfort e Brigantia, vocês não são patriotas porque não sabem respeitar a Monarquia.

Hvco fecundus, comes Montfortius, & de Veldkirch,fub Ffiderico fecundo floruit,& cœnobium Ioannitarum cum publicoxenodochio apud Veldkirchâ fundauit. Cuius ftatres cómemorantur: Vdalricus Bregantiæ comes,Fridericus Curienfis praeful,& Wilhel musabbas S. Galli: cum quib.Rudoiphus Habsburgenfis

A Monarquia é um ideal que todos vós apoiais gente sem nenhum direito sucessório relativo às Cortes de Lamego de 1143.

A vida da Monarquia rege se por ideais, como sendo família e sangue, em vez disso os senhores e senhoras, são Traidores à Coroa Portuguesa por apoiarem gente de origem Caucasiana, com cromossoma y Rb1 R-Z381*.

Os Reis Portugueses tem ADN Rb1 U152 desde D. Afonso Henriques a João VI, mas como não entendem as palavras, e só acreditam na mentira, podem estar certos que na Monarquia, só entram os Patriotas, os Lusitanos e os Patrícios.

Rudolf I of Habsburg, Duke of Austria and Styria, King of Bohemia, and titular King of Poland (1282-1307) => U5b* (mtDNA)

Philip I of Castile, King of Castile and ruler of the Burgundian Netherlands => U5b* (mtDNA)

Kings & Queens of Portugal

Maria II (1819-1853) => H (mtDNA)
Pedro V (1837-1861) => H (mtDNA) R1b-U106 (Z305+) (Y-DNA)
Luís I (1838-1889) => H (mtDNA) R1b-U106 (Z305+) (Y-DNA)
Carlos I (1863-1908) => R1b-U106 (Z305+) (Y-DNA)
Manuel II (1889-1932) => R1b-U106 (Z305+) (Y-DNA)

All dukes of the House of Bourbon-Parma descended from Philip V of Spain, himself, and therefore presumably belonging to Y-haplogroup R1b-Z381.

This means that no non-paternity event happened along the three studied in-depth paternal lineages although some rumors that the branch of Bourbon Orleans would be illegitimate (more details in Supplementary Materials). Therefore, the genetic analysis of the three DNA donors in this study revealed the Y-chromosomal variant of the Bourbon lineage, including King Louis XIII, King Louis XIV and Louis, le Grand Dauphin (Figure 1).

No paternal relationship was found between the living DNA donors and the donors of the blood sample of Louis XVI or the head of Henri IV. First, the Y-chr of the donor of the blood sample belongs to haplogroup G(xG1,G2) while the living Bourbon members belong to R-Z381*. Based on the time calibration of the Y-chromosomal phylogeny, the time of the most recent common ancestor (tMRCA) between individuals belonging to haplogroup G and R will be some 10 000 years ago.43, 44

Os filhos de João VI, todos eles eram ilegais, nem uma gota de João VI, nem uma.

The male lineage of the House of Bourbon and the House of Braganza are not the same. João of Orléans-Braganza is not from a male Braganza lineage but from the House of Orleans (which is a male lineage of the House of Bourbon).

Therefore, the male Braganza lineage was another Y-DNA profile than the male Bourbon lineage.

A vida faz com verdade, e a mentira que muitos de vós apoiaram durante anos, chegou ao fim. A Monarquia é como um diamante em bruto, e não há falhas.


João Felgar

Fernando Martins disse...

É escusado pores para aqui patranhas... Apenas ainda ainda não apaguei porque acho divertidas estas patéticas tentativas de apoiar um cromo qualquer a candidato ao trono...

Fernando Martins disse...

Podia, da facto, apagar estes comentários. Mas dão-me tanta vontade de rir que vou deixá-los...