Tsunami – Mar não
As tuas mãos estavam abertas de luz
E continham o mundo todo
Perdido na água revolta.
- E agora? Onde irás pousar?
As tuas mãos estavam sujas e desgastadas
E não tinham seguro, entre os dedos,
Qualquer dos teus caminhos.
- E agora? Quem te conduz?
Os teus olhos tinham o vago da paisagem
E o tudo e o nada, o horizonte,
Uma réstia de brilho. Lembravam uma viagem.
- E agora? Quem te acompanhará?
Lembra filho de quem partiu.
- Continua contigo no coração!
Foi na voragem de um mar não,
Tão lindo e profundo.
- Nunca mais vai voltar!
- E agora? Quem te vai embalar?
Será este mesmo mar, que a vida te levou,
A de novo ta dar.
- Vá! Agora! Não te esqueças de sonhar!
Poema inédito de João Carlos Silva Ribeiro
domingo, maio 13, 2007
GeoPoesia
Poesia II
You, wind of March
És a vida e a morte.
Vieste de Março
para a terra nua -
e dura ainda o teu arrepio.
Sangue de Primavera
anémona ou nuvem-
o teu passo leve
violou a terra.
Recomeça a dor.
O teu passo leve
reabriu a dor.
Estava fria a terra
debaixo do triste céu,
imóvel e fechada
num sonho tórpido,
como quem já não sofre.
Também o gelo era doce
dentro do coração profundo.
Entre a vida e a morte
a esperança calava-se.
Agora tudo o que vive
tem voz e sangue.
Agora a terra e o céu
são um arrepio forte,
torce-os a esperança,
transtorna-os a manhã,
submerge-os o teu passo,
o teu hálito de aurora.
Sangue de Primavera,
toda a terra treme
dum tremor antigo.
Reabriste a dor.
És a vida e a morte.
Sobre a terra nua
passaste leve
como andorinha ou nuvem,
e a torrente do coração
reanimou-se e jorra
e espelha-se no céu
e reflecte as coisas -
e as coisas, no céu e no coração
sofrem e contorcem-se
à tua espera.
É a manhã, é a aurora,
sangue de Primavera,
tu violaste a terra.
A esperança torce-se,
e espera-te e chama-te.
És a vida e a morte.
O teu passo é leve.
PS - ... e o original:
Sei la vita e la morte.
Sei venuta di marzo
sulla terra nuda -
il tuo brivido dura.
Sangue di primavera
- anemone o nube -
il tuo passo leggero
ha violato la terra.
Ricomincia il dolore.
Il tuo passo leggero
ha riaperto il dolore.
Era fredda la terra
sotto povero cielo,
era immobile e chiusa
in un torpido sogno,
come chi più non soffre.
Anche il gelo era dolce
dentro il cuore profondo.
Tra la vita e la morte
la speranza taceva.
Ora ha una voce e un sangue
ogni cosa che vive.
Ora la terra e il cielo
sono un brivido forte,
la speranza li torce,
li sconvolge il mattino,
li sommerge il tuo passo,
il tuo fiato d'aurora.
Sangue di primavera,
tutta la tetra trema
di un antico tremore.
Hai riaperto il dolore.
Sei la vita e la morte.
Sopra la terra nuda
sei passata leggera
come rondine o nube,
e il torrente del cuore
si è ridestato e irrompe
e si specchia nel cielo
e rispecchia le cose -
e le cose, nel cielo e nel cuore
soffrono e si contorcono
nell'attesa di te.
E', il mattino, è l'aurora,
sangue di primavera,
tu hai violato la terra.
La speranza si torce,
e ti attende ti chiama.
Sei la vita e la morte.
Il tuo passo è leggero.
sábado, maio 12, 2007
Poesia
Virá a morte e terá os teus olhos
Virá a morte e terá os teus olhos -
esta morte que nos acompanha
de manhã até à noite, insone,
surda, como um remorso antigo
ou um vício absurdo. Os teus olhos
serão uma palavra inútil,
um grito reprimido, um silêncio.
Assim os vês todas as manhãs
quando sozinha te inclinas
diante do espelho. Ó cara esperança,
nesse dia saberemos nós também
que és a vida e és o nada.
Para todos a morte tem um olhar.
Virá a morte e terá os teus olhos.
Será como abandonar um vício,
como ver no espelho
ressurgir um rosto morto,
como escutar lábios fechados.
Mudos, desceremos ao abismo.
Cesare Pavese (1908-1950)
PS - Para puristas e italianófilos (aqueles gajos que gostam de Óperas, da Roma Imperial, do itálico e afins) aqui fica o original:
Verrà la morte e avrà i tuoi occhi
questa morte che ci accompagna
dal mattino alla sera, insonne,
sorda, come un vecchio rimorso
o un vizio assurdo. I tuoi occhi
saranno una vana parola,
un grido taciuto, un silenzio.
Cosí li vedi ogni mattina
quando su te sola ti pieghi
nello specchio. O cara speranza,
quel giorno sapremo anche noi
che sei la vita e sei il nulla.
Per tutti la morte ha uno sguardo.
Verrà la morte e avrà i tuoi occhi.
Sarà come smettere un vizio,
come vedere nello specchio
riemergere un viso morto,
come ascoltare un labbro chiuso.
Scenderemo nel gorgo muti.
22 marzo '50
sexta-feira, maio 11, 2007
Sismo em S. Miguel
De acordo com a informação disponível até ao momento, o evento foi sentido na ilha de S. Miguel com intensidade máxima III/IV (Escala e Mercalli Modificada) nas Furnas e intensidade II/III na Ribeira Quente e Ponta Garça.
quinta-feira, maio 10, 2007
11th International Cave Rescue Conference
Deadlines:
-
Submisson of the title and abstract of the proposed presentation: 10, April.
-
Booking of most of the accommodations: 31, March.
-
Submission of the full text of the presentations: 26, April.
We have decided the 11th Conference during the Congress UIS held in Greece in August 2005.
We know that they were many and different trainings about the rescue in all the countries and continents. An inquiry is organised during this year 2006 to know the organization of cave rescue in the world. We have to study the administrative aspects of cave rescue : it's the objective during this 11th Conference.
The cave rescue teams are not known in several countries, so we are planning to discuss it how can we organize and do a rescue operation, if it is needed.
Besides them we are planning that how the countries deal with insurance, with responsibility, with finance and security?
This conference will bring answers and projects for cavers.
Before this Conference, we will send the result of the above mentioned inquiry about cave rescue; we will use it for our discussion.
Enciclopédia da Vida na Internet
Na Internet
09.05.2007 - 21h15 - Reuters
"A Enciclopédia da Vida pretende criar uma entrada para cada espécie conhecida", explicou James Edwards, director-executivo do projecto. "Neste momento falamos de 1,8 milhões". As espécies que forem sendo identificadas serão acrescentadas ao projecto.
Estará disponível informação em texto (inicialmente apenas em inglês), fotografias, mapas e vídeos.
O projecto será coordenado pelo U.S. Field Museum, Universidade de Harvard, Marine Biological Laboratory, Missouri Botanical Garden, Smithsonian Institution e pela Biodiversity Heritage Library, um grupo que inclui o Museu de
Este ano comemora-se o 300º aniversário do nascimento do sueco Carl Linnaeus, cujo trabalho marcou a forma como as espécies são classificadas.
terça-feira, maio 08, 2007
A Degradação do Sistema Ambiental e as Florestas
O Professor Doutor Lúcio Cunha, do CEG/UC, que via GEOPOR nos remeteu esta informação, tem a certeza que o tema em debate e a qualidade dos conferencistas (Helena Freitas, Luciano Lourenço, Luísa Schmidt e Maria José Roxo) justificam uma deslocação ao Fórum no final da tarde de Sábado...
Condorraptor
04.05.2007 - 21h37 AFP
O animal, bípede, conhecido por Condorraptor, media sete metros de altura.
Este fóssil, completo da anca ao pescoço, foi encontrado no interior de um enorme rochedo com cerca de cinco toneladas e foi extraído graças à intervenção de uma grua, a 450 quilómetros de Trelew.
Uma parte do crânio e da mandíbula é também claramente visível.
O rochedo foi identificado em 2002 mas foram precisos cinco anos de trabalho para a equipa de paleontólogos dirigida pelo alemão Oliver Rauhut (do Trelew Palaeontological Museum) o recuperar, explicou Puerta.
segunda-feira, maio 07, 2007
Os mamíferos desaparecidos da América do Sul
Mamíferos raros que já povoaram a América do Sul seguem sua vida nessa reconstituição artística, sem saber que uma torrente violenta de cinzas lamacentas vindas de um vulcão próximo logo selaria seu fim
Por mais devastadora que essa fúria vulcânica tenha sido para as criaturas que soterrou, ela se tornou uma bênção para a paleontologia. Dezenas de milhões de anos depois da morte prematura desses mamíferos, as forças de exumação da formação das montanhas e a erosão subsequente revelaram os restos de seus esqueletos fossilizados à luz do dia no alto das montanhas dos Andes na região central do Chile. Nossa equipe descobriu as primeiras ossadas em 1988 enquanto procurávamos por fósseis de dinossauros no vale andino do rio Tinguiririca, próximo à fronteira com a Argentina. Os achados iniciais dos ossos dos mamíferos se provaram tão proveitosos que, desde então, voltamos à região quase todos os anos. Até agora descobrimos mais de 1.500 fósseis de mamíferos antigos em dezenas de sítios na porção central dos Andes chilenos.
Análises laboratoriais exaustivas de nossa colecção que não pára de crescer têm produzido grandes revelações sobre a história dos antigos mamíferos da América do Sul. Para nossa surpresa, a idade dos fósseis chilenos vai de 40 milhões a 10 milhões de anos – ou seja, são muito mais jovens que qualquer coisa que esperávamos encontrar por lá. Na verdade, muitos dos espécimes representam os únicos mamíferos remanescentes de segmentos daquele intervalo de tempo encontrados em qualquer lugar no continente. Alguns desses fósseis trazem novas luzes sobre um período anteriormente opaco da história das linhagens de mamíferos nativas sul-americanos nativas. Outros ajudam a pôr um ponto final em longos debates sobre a origem de importantes grupos migratórios. Juntos, eles têm auxiliado a rever a compreensão sobre quando certos ecossistemas – e as próprias montanhas – apareceram nessa região do mundo.
Descoberta intrigante
A maior parte daquilo que os cientistas sabem sobre os antigos animais da América do Sul é baseada em vestígios desenterrados nas porções mais ao sul do continente, principalmente na Patagônia. Aquelas regiões possuem afloramentos de rochas típicas que contêm fósseis: xisto, arenito e outros sedimentos endurecidos de rios e suas planícies inundadas. Antes de nossa primeira visita ao Chile, os pesquisadores ainda não tinham procurado sistematicamente por fósseis de animais terrestres nas áreas montanhosas do país, já que a maioria das rochas por lá é vulcânica. (A hipótese padrão é de que a lava e outros materiais da erupção são quentes e violentos demais para preservar vestígios orgânicos).
in Scientific American Brasil - ver notícia aqui
Via Dino-Geológico, da Ana Rola...
domingo, maio 06, 2007
Darwin na Internet
A Universidade de Cambridge disponibiliza on-line os trabalhos de Darwin. Neste momento, apenas estão ali inseridos cerca de 50% dos documentos, esperando-se que, em 2009 (bicentenário do nascimento do cientista e 150º aniversário da publicação de "A origem das espécies"), esteja disponível a totalidade dos trabalhos existentes.
Neste momento, pode já consultar a 1ª edição do "Journal of Researches" (1839) (ou "Voyage of the Beagle"), "The Descent of Man" (1871), "The Zoology of the Voyage of HMS Beagle" (1838-43) e a 2ª , 3ª, 4ª e 5ª edições do "On the Origin of Species", para além de manuscritos e cadernos de notas. O site inclui ainda uma vasta bibliografia sobre Darwin e um grande catálogo de manuscritos com mais de 30 mil entradas, 50.000 páginas de texto e 40.000 imagens, bem como versões audio das suas obras.
Consulte: http://www.onlineclasses.org/2012/10/29/charles-darwin/
NOTA: link atualizado em 29.11.2012, por sugestão de uma leitora nossa, a quem agradecemos...
Postado por Fernando Martins às 00:13 0 bocas
Marcadores: A Origem das Espécies, Beagle, Charles Darwin, darwinismo
sábado, maio 05, 2007
Blog interessante...
Biologia - 1 Geologia - 0
Natureza: biodiversidade e geodiversidade
A reestruturação do ICN poderia ter sido feita sem mudar o nome original, sintético, coerente, expressivo e mais correcto
O Presidente da República encorajou, no seu discurso do 25 de Abril, os jovens a não se resignarem. Já não sou jovem, mas escrevo porque não me resigno com a mudança de nome do Instituto da Conservação da Natureza (ICN) para Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) estabelecida pelo Decreto-Lei n.º 136/07. Biodiversidade é uma forma de dizer, numa só palavra, diversidade biológica, ou seja, o conjunto dos seres vivos. É, para muitos, a parte mais visível da natureza, mas não é, seguramente, a mais importante. Outra parte, com idêntica importância, é a geodiversidade, sendo esta entendida como o conjunto das rochas, dos minerais e das suas expressões no subsolo e nas paisagens.
No meu tempo de escola ainda se aprendia que a natureza abarcava três reinos: o reino animal, o reino vegetal e o reino mineral. A biodiversidade abrange os dois primeiros, e a geodiversidade o terceiro. Estando assente, e bem, que biodiversidade é parte integrante da natureza, a designação agora decretada para este importante organismo do Estado é, no mínimo, desnecessária e redundante. Esta redundância vem de trás. Ficou consagrada em 2001 na Estratégia Nacional para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade, na sequência da Convenção sobre a Diversidade Biológica (Conferência do Rio, 1992). O nome vem daí, mas custa-me a crer que, num organismo onde trabalham mais de quarenta biólogos e uma quinzena de arquitectos paisagistas, ninguém tenha chamado a atenção do legislador para esta aparente ingenuidade que, cientificamente, raia o ridículo - a menos que alguém me explique aquilo que me parece inexplicável. Está fora de causa qualquer juízo crítico à reestruturação deste instituto, mas ela poderia ter sido feita sem mudar o nome original, que era sintético, coerente, expressivo e, por isso, mais correcto.
Retirar a biodiversidade da natureza é o mesmo que retirar o sobreiro do conjunto das árvores, o bacalhau do dos peixes, o papagaio do das aves, os morcegos do dos mamíferos, os jornais do da comunicação social e por aí adiante, num nunca mais acabar de exemplos disparatados. Ao enfatizar a componente biológica, a nova designação do ex-ICN torna mais evidente a subestima que, lamentavelmente, a nossa administração tem manifestado pelos valores da geologia. Como se a paisagem e a civilização não dependessem do substrato geológico.
Os governantes deveriam estar mais elucidados sobre o papel da geodiversidade na civilização moderna, na prospecção e exploração das matérias-primas metálicas e não metálicas, dos combustíveis fósseis e nucleares, das águas subterrâneas, para não falar no conhecimento dos riscos sísmico e vulcânico ou no dos terrenos sobre os quais se edificam barragens, pontes e outras grandes obras de engenharia. É que, apesar de na quinta das 10 opções estratégicas aprovadas em 2001 se propor "desenvolver em todo o território nacional acções específicas de conservação e gestão de espécies e habitats, bem como de salvaguarda e valorização do património paisagístico e dos elementos notáveis do património geológico, geomorfológico e palentológico", nem o decreto-lei que lhe deu seguimento, nem a Portaria n.º 530/07, que lhe fixa os estatutos, têm um artigo, uma alínea, uma palavra referente à componente geológica da natureza. Mas tem meia centena de referências à biodiversidade. Esta pouquíssima importância dada à geodiversidade por este instituto fica, aliás, bem demonstrada pelo número de geólogos que ali trabalham, menos do que os dedos de uma mão entre 180 técnicos superiores. Que país é este que tem na geodiversidade (mármores, granitos, cobre, zinco, volfrâmio, estanho) a maior fonte de riqueza e a subestima na instituição que seria suposto zelar por ela? É o mesmo país que extinguiu, em 2003, o Instituto Geológico e Mineiro. Valha-nos Santa Bárbara!
A. M. Galopim de Carvalho
Geólogo
in Público (5/Maio/2007)
ADENDA: Já nem a Santa Bárbara nos vale, caro Doutor Galopim de Carvalho. Quando é que os Geólogos valem a si próprios e se organizam numa Ordem...?
sexta-feira, maio 04, 2007
Olhares sobre a Nazaré, visitas guiadas
Apresentação do projecto "Olhares sobre a Nazaré,Visitas guiadas"
Simpósio ibero-americano sobre património geológico, arqueológico e mineiro em regiões cársicas
Conforme programa provisório, disponível em http://carso.ineti.pt, confirmamos a presença dos seguintes conferencistas:
- Carlos Caxaria, Sub-Director-Geral da Direcção Geral de Geologia e Energia
- Federico B. de Quirós, Prof. Catedrático de Historia Antiga da Universidade de León, antigo Director das Grutas de Altamira
- João Zilhão, Arqueólogo, Professor Convidado da Universidade de Bristol (GB)
- José A. Crispim, Prof. Auxiliar, Departamento de Geologia F.C. Universidade de Lisboa, Presidente da Sociedade Portuguesa de Espeleologia
- Josep Mata-Perelló, Prof. Catedrático da Universidade Politécnica da Catalunha, Presidente Honorário da SEDPGYM
- José Manuel Alho, Director do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros
- Juan Durán Valsero, Director do Serviço de Hidrogeologia do Instituto Geológico e Mineiro de Espanha, Presidente da Associação de Grutas Turísticas de Espanha
Orientadores da visita de campo:
- Carlos Calado, Hidrogeólogo, Sociedade Portuguesa de Espeleologia
- José A. Crispim, Geólogo, F.C.U.L., Sociedade Portuguesa de Espeleologia
- Maria Luísa Rodrigues, Geógrafa, Profª. Auxiliar, Departamento de Geografia da Fac. de Letras da Universidade de Lisboa
- Raúl Coelho, Geólogo, Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros
Aproveitamos para recordar que se aproxima o final do prazo (15 de Maio) para inscrição e apresentação dos resumos com as propostas de comunicações (máx. 1 página A4) às quatro secções de trabalho do Simpósio.
Este evento está integrado na programação do Ano Internacional do Planeta Terra (UNESCO) .
Conferência "Outros Habitats"
10.05.07, 5ª-feira - 18:00, Auditório 6 – Afonso de Barros, Ala Autónoma/ISCTE
O grupo de doutorandos
(para mais informações http://outrosmundostecnicos.blogspot.com ).
"Rethinking the Sustainable City: Exploring the Potential of Local Social Enterprises"
"The problems of global warming, resource depletion, persistent pollution, and habitat destruction suggest that human civilization is no longer adapted to its global habitat. The technology for achieving a transformation to a more sustainable relationship with the environment already exists in the form of green buildings, renewable energy, public transportation, and sustainable agriculture. However, the implementation of the transformation is proceeding at a very slow pace, and it occurs alongside ongoing growth of environmental deposits and withdrawals. This talk examines the argument that an economic system based on the large, publicly traded corporation with its emphasis on short-term growth creates a growth logic that is not adapted to the global ecology. The emergence of the localist movement in the United States—around small businesses, nonprofits, and local government agencies—is examined for its potential to generate a more liveable human habitat and an economy that is more adapted to life within the planet's carrying capacity."
David J. Hess (http://www.davidjhess.org)
(Science and Technology Studies Department, Rensselaer Polytechnic Institute, NY)
Professor titular no Departamento de STS / Science and Technology Studies do Rensselaer Polytechnic Institute, New York. B.A. (honors) em Economia pela Universidade de Harvard. M.A. e PhD em Antropologia pela Universidade de Cornell, sob a orientação de James A. Boon e supervisão de Thomas Holloway, David Holmberg e Roberto DaMatta. Antigo presidente (2000-2004) do Departamento de STS / Science and Technology Studies do Rensselaer Polytechnic Institute. Detentor do prémio Diana Forsythe (2000) atribuído pelo Committee of the Anthropology of Science and Technology, Society for the Anthropology of Work, e American Anthropological Association, para o melhor livro no espírito do trabalho antropológico feminista de Diana Forsythe sobre trabalho, ciência e/ou tecnologia. Investigador em projectos anteriores de investigação e de desenvolvimento curricular da National Science Foundation e do Departamento Americano de Educação, nomeadamente "Design, Innovation, and Society", "Sustainable Technology, the Politics of Design, and Localism", "Cross-Cultural Studies of Science and Technology" e "Public Understanding of Science". Professor convidado na Universidade de Wollongong na Austrália, na Faculdade Bezerra de Menezes e na Universidade Federal Fluminense no Brasil. É autor de inúmeros livros e publicações, destacando-se Spirits and Scientists: Ideology, Spiritism, and Brazilian Culture (Penn State University Press, 1991), Science and Technology in a Multicultural World (Columbia University Press, 1995), Can Bacteria Cause Cancer? (NY University Press, 1997) e ainda Alternative Pathways in Science and Industry: Activism, Innovation, and the Environment in an Era of Globalization (MIT Press, 2007). Os seus domínios de especialização e interesse compreendem a antropologia, história e sociologia da ciência e da tecnologia; os movimentos ambientais, medicinais e religiosos; as medicinas alternativas e a modernidade; as tecnologias sustentáveis, o localismo, e a teoria e prática do design.
Publicações recentes para download:
"Alternative Pathways in Science and Industry: Activism, Innovation, and the Environment in an Era of Globalization" (2007) MIT Press, Cambridge, MA
http://mitpress.mit.edu/catalog/item/default.asp?ttype=2&tid=11183
"Enhancing Justice and Sustainability at the Local Level: Affordable Policies for Urban Governments", (2006) with Langdon Winner, research funded by the National Science Foundation, Social and Economic Sciences, SES Award No. 0425039
http://www.davidjhess.org/PolicyPaper.pdf
Este I Ciclo Temático de Conferências Livres do Programa de Doutoramento em Sociologia do ISCTE conta com o apoio das seguintes instituições: ISCTE, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e Instituto Franco-Português.
Palestra/Saída de Campo em Leiria
O Professor Doutor Jorge Dinis, do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra e que foi professor dos Geopedrados, vai realizar uma actividade intitulada "A Geologia da região de Leiria". Esta será em 04.07.2007 e terá uma componente teórico/prática da manhã e uma saída de campo à tarde (o horário ainda terá de ser definido...) e estará aberta a todos os docentes de Leiria, preferencialmente dos grupos de Biologia/Geologia, Ciências da Natureza e Geografia.
Apresentaçao de site e Revista Espeleológica
Cemeçou a Queima das Fitas...
Para verem o filme da SIC-Notícias sobre a Queima 2007, clicar AQUI.
Jantar dos Geopedrados...!
PS - Eu e o Fernando Martins não poderemos ir, com muita pena nossa, pois temos uma actividade marcada para esse fim-de-semana já há muito tempo e que não podemos adiar (uma actividade envolvendo Geologia - ver AQUI...). Mais tarde colocaremos fotos desse fim-de-semana e esperamos que nos enviem (a mim ou ao Fernando) fotos e/ou filmes do Jantar de Coimbra para aqui colocar...
terça-feira, maio 01, 2007
Seminário Educação Ambiental - Alcobaça
Organizado pelo Pelouro do Ambiente - Câmara Municipal de Alcobaça
Programa:
09.00: Recepção dos participantes e entrega de documentação
09.30: Abertura – Ex.mo Sr. Secretário de Estado do Ambiente Prof. Humberto Rosa (a confirmar)
Painel I – Educação Ambiental em Portugal
10.00: Comunicação Livre - Fernando Catarino, Biólogo
10.30: "Educação ambiental - Haver ou não haver, eis a questão..." - Mário Oliveira, Geólogo, Oikos - Associação de Defesa do Ambiente e do Património da Região de Leiria
11.00 - 11.15: Intervalo para café
Painel II - Projectos nacionais de Educação Ambiental
11.15: O Ano Polar Internacional em Portugal. Ciência e Educação- Gonçalo Vieira, Geógrafo
11.30: O projecto Escola de Mar - Cristina Brito, Bióloga, Escola de Mar
11.45: O projecto Lagartagis - Patrícia Garcia, Bióloga, Tagis
12.00: Animais do presente para conhecermos o passado - Marta Moreno García e Carlos Pimenta, Arqueozoólogos, Laboratório de Arqueozoologia – Instituto Português de Arqueologia
13.00: Intervalo para Almoço
Painel III - Resultados de projectos EA realizados em Alcobaça
14.30: O projecto Eco-Escolas - Margarida Gomes, Coordenador Nacional Projecto Eco-Escolas
14.45: "Educar o presente, preservar o futuro." - Projecto de Educação e Sensibilização Ambiental do Grupo SUMA - Paula Correia, Psicóloga, Técnica de sensibilização, Suma
15.00: Resultados da Campanha Coastwatch 2006/07 - "O Papel das Populações na Protecção do Litoral" - Lurdes Soares, Geógrafa, GEOTA
15.15: Contaminação Parasitária por fezes de canídeos em áreas urbanas e não urbanas do concelho de Alcobaça / Educação Ambiental - Cristina António, Veterinária Municipal de Alcobaça, Fernanda Rosa, Investigadora Auxiliar, Instituto de Investigação Científica Tropical e Virgínia Crespo, Docente, Instituto Politécnico de Santarém
15.30: Projecto de Educação Ambiental desenvolvido pelas Águas do Oeste – Município de Alcobaça - Cláudia Tomás, Eng,ª, Área de Comunicação e Educação Ambiental – Águas do Oeste
16.00: Intervalo para café
Conclusão do Painel III
16.30: Resultados de um projecto em curso no ano lectivo 2006-2007 - Externato Cooperativo da Benedita, Alunos do projecto Eco-Escolas
17.00: Encerramento e conclusões
Inscrições para:
Município de Alcobaça
Pelouro do Ambiente
Rua da Liberdade
2460-501 Alcobaça
Telefone: 262 580 824
Fax: 262 580 887.
Informações para: sofia.quaresma@-alcobaca.pt