quinta-feira, novembro 15, 2007

Chuva de estrelas deste fim-de-semana

ENXAME DE METEOROS DAS LEÓNIDAS

Neste momento a Terra cruza a órbita do Cometa Tempel-Tuttle e são os restos deste cometa os responsáveis pelo enxame de estrelas que decorre anualmente entre 14 e 20 deste mês, o enxame das Leónidas.

As noites de 17, 18 e 19, são as datas de máxima intensidade desta chuva. O número de estrelas cadentes observado por hora não é muito elevado, mas há boas esperanças que, pelo facto de o cometa ter passado pelo Sol há pouco tempo, haja este ano um aumento significativo de meteoros.

Os apaixonados por este tipo de fenómenos, e os curiosos em geral, poderão nas próximas noites perder algumas horas de sono para apreciar este belo espectáculo.

Os cálculos mostram que em Portugal a observação do pico das Leónidas, será na madrugada do próximo dia 18 de Novembro de 2007, domingo, pelas 02.46 horas muito antes da alvorada. Só nos resta esperar boas condições meteorológicas

O nome deste enxame resulta de os traços das suas estrelas cadentes nos parecerem sair dum ponto da constelação do Leão (o radiante). Como esta constelação só começa a nascer lá para a meia-noite, as observações deverão iniciar-se na 2ª metade da noite.

Conselhos: ir para um local escuro, fora das luzes dos centros populacionais, com um horizonte desimpedido; esperar que os olhos se habituem à obscuridade (cerca de 15 minutos); ir agasalhado e, para maior comodidade, levar uma cadeira (do tipo de cadeira de bordo ou de praia) para poder olhar bem para o alto.

Se o céu se apresentar límpido terá uma maravilhosa visão do céu... Ver-se-á Saturno (mesmo na constelação do Leão) e as maravilhosas estrelas e constelações de Inverno já aparecerão em todo o seu esplendor: Aldebarã e as Pleiades do Touro, a linda Capela muito alta, a brilhante Sirius, Procyon, os Gémeos Castor e Polux, e baixa, a estrela Arcturus.

Não oferecendo perigo para a Terra, estes meteoros poderão eventualmente danificar os inúmeros satélites, científicos e de comunicações, que orbitam a Terra.

Para obter mais informação sobre os "Enxames de Meteoróides" consulte no nosso site a página Almanaques/Outros elementos

Para ver uma imagem que representa o céu às 03h na madrugada do dia 18 de Novembro, consulte:

http://www.oal.ul.pt/index.php?link=destaque&id=88

Palestra no Observatório Astronómico de Lisboa

PALESTRA PÚBLICA - 23 de Novembro

A Investigação em Astronomia e Astrofísica no OAL

O Observatório Astronómico de Lisboa (OAL) retomou as suas Palestras públicas mensais, que como habitualmente têm lugar no Edifício Central, pelas 21h30 da última sexta-feira de cada mês.

A próxima sessão fugirá a esta regra e decorrerá no dia 23 de Novembro tendo como título:

A Investigação em Astronomia e Astrofísica no OAL

Prof. João Lin Yun e Doutor José Afonso (CAAUL)

Palestra sobre a Investigação em Astronomia e Astrofísica realizada no Observatório Astronómico de Lisboa. Esta sessão será apresentada pelo Prof. Doutor Paulo Crawford, coordenador do Centro, e terá a participação do Prof. Doutor João Lin Yun que falará da investigação sobre "A Origem das Estrelas e Planetas" e do Doutor José Afonso, que falará da pesquisa no âmbito das "Galáxias e Evolução do Universo".

A palestra terá videodifusão ao vivo na internet no endereço:
http://live.fccn.pt/oal/

A entrada na Tapada da Ajuda faz-se pelo portão da Calçada da Tapada, em frente ao Instituto Superior de Agronomia.

No final de cada palestra, e caso o estado do tempo o permita, fazem-se observações dos corpos celestes com telescópio. Convida-se o público a trazer os seus binóculos ou mesmo pequenos telescópios caso queiram realizar as suas próprias observações ou ser ajudados com o seu funcionamento.

Ante-estreia do Filme Científico em Estremoz

CONVITE

19 de Novembro de 2007

Teatro Bernardim Ribeiro, Estremoz, às 17.30 horas

com a presença do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior José Mariano Gago

De 19 a 25 de Novembro comemora-se em todo o país a SEMANA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA.

Neste âmbito, o Centro Ciência Viva de Estremoz gostaria de contar com a sua presença para a ante-estreia do Filme Científico Jangada de Pedra; uma visita ao passado mais remoto, integrado no projecto o Centro Ciência Viva de Estremoz & a Cidade - Estremoz Cidade de Ciência.

Sismo no Chile

Ocorreu, ontem, dia 14.11.2007, pelas 15.40 horas (UTC) no Chile um sismo com magnitude 7,7 que foi sentido em (quase) toda a América do Sul. O Instituto de Meteorologia, citando erradamente o NEIC, dá-lhe magnitude de 6,6... Esta Instituição refere efectivamente o valor por nós citado - 7,7 de magnitude.

Estão referidos nas últimas actualizações das notícias apenas dois mortos e um aumento do preço de mercado do cobre (na zona há minas deste metal e a quantidade de Cu é tanta que o sismo fez tremer Wall Street).

quarta-feira, novembro 14, 2007

Sucesso e Insucesso: Escola, Economia e Sociedade


CONFERÊNCIA INTERNACIONAL
SUCESSO E INSUCESSO: ESCOLA, ECONOMIA E SOCIEDADE

19 e 20 de Novembro, das 9h30 às 18h00, Auditórios 2 e 3


Especialistas nacionais e estrangeiros analisarão alguns dos principais factores envolvidos no sucesso ou insucesso dos processos de aprendizagem, na perspectiva da formação de «capital humano» e de «capital social» em Portugal. No primeiro painel, será abordada a contribuição das neuro-ciências; no segundo, serão discutidos os factores de sucesso e insucesso escolar individual e colectivo; no terceiro, será analisado o processo de formação do «capital humano»; no último painel, serão por fim discutidos os problemas da produção de «capital social».

A conferência de abertura será proferida por Alexandre Castro Caldas e a de encerramento por John Field.


A Conferência será transmitida em directo desde o site da Gulbenkian.

Para mais informações e o programa detalhado, consulte: www.gulbenkian.pt



Post originalmente publicado no Blog GeoLeiria, por Sofia Reboleira.

III Congresso Internacional da Montanha




III Congresso Internacional da Montanha
Desporto e Turismo de Aventura
23 a 25 de Novembro, 2007 - Estoril, Portugal




O cim2007 vai decorrer de 23 a 25 de Novembro de 2007 no auditório da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril. Conta com a participação de conferencistas nacionais e internacionais, bem como outros especialistas e entidades ligados ao ambiente, turismo activo e desportos de aventura.

Tem como principal objectivo promover o debate sobre a montanha e a animação desportiva. A pertinência dos seus temas advém da crescente importância do turismo natureza e da difusão actual do desporto de aventura.

Programa Provisório (Out.2007) já disponível.

Site do congresso: http://www.cim-estoril.com/


Post originalmente publicado no Blog GeoLeiria, por Sofia Reboleira.

terça-feira, novembro 13, 2007

Site: Index to Creationist Claims


Sugestão de leitura para quem tem de discutir Evolução com criacionistas:

http://talkorigins.org/indexcc/list.html

Está lá tudo...

GEOMORFOLOGIA 2008 - IV Congresso Nacional de Geomorfologia


A Associação Portuguesa de Geomorfólogos (APGeom) organiza o IV Congresso Nacional de Geomorfologia (GEOMORFOLOGIA 2008), que irá decorrer em Braga, entre 16 e 18 de Outubro de 2008.

Depois do sucesso dos anteriores congressos, realizados em Lisboa (2002), Coimbra (2004) e Funchal (2006), convidam-se os interessados nas várias áreas de trabalho da Geomorfologia e áreas de fronteira, a estar presentes no mais importante evento da Geomorfologia portuguesa. A 1ª Circular do Congresso e outras informações podem ser encontradas na renovada página web da APGeom (http://www.apgeom.pt).


1ª CIRCULAR:
http://www.apgeom.pt/siteApgeom/apgeom/geom2008_files/GEOM2008_C1.pdf


Via mailing-list da GEOPOR.

segunda-feira, novembro 12, 2007

Um cometa estranho?

Do Blog Nos Cromos do Cosnos (visitar com cuidado, não recomendável a menores de 18 anos...) publicamos o seguinte post:

Foto Ivan Eder

O cometa 17P/Holmes tem tido um comportamento estranho. Não exactamente como o do pai da noiva depois de uns copos mas mesmo assim estranho. Em Novembro de 1892 e em Janeiro de 1893, Holmes sofreu uma erupção no seu brilho. Em 1984, o astrónomo Fred Whipple, avançou com uma ideia. Terá o cometa um satélite?

Analisando as observações dessas duas erupções, Whipple concluiu que os fenómenos são consistentes com um encontro, de raspão, entre um pequeno satélite e o núcleo do cometa em Novembro de 1892 e de um outro em Janeiro de 1893. Depois da primeira erupção o brilho diminuiu ligeiramente entre 7 e 30 de Novembro mas o mesmo processo foi muito mais rápido depois de segunda erupção, por isso, o astrónomo sugeriu que o encontro de raspão espalhou detritos de grande dimensão na vizinhança do núcleo, mantendo a actividade durante semanas.

Esta ideia, datada de 1984, pode aplicar-se aos acontecimentos observados agora. De tempos a tempos um fragmento pode atingir o núcleo do cometa causando uma nova erupção no brilho. É possível que seja assim: há asteróides que têm satélites porque não os cometas também? Além disso, fragmentos evoluindo em torno do núcleo irregular do cometa teriam órbitas muitos instáveis e de tempos a tempos muito naturalmente colidiriam com ele ou voariam para o Espaço. Mas tudo isto é uma especulação apenas, pois ninguém sabe ainda o que se passa com o cometa 17 P/Holmes.

Cometa 17P/Holmes


O cometa Holmes continua visível, no céu.

A cabeleira está maior, embora a sua magnitude tenha descido.

Isto é: perdeu intensidade, o seu brilho. Na carta celeste que mostramos, cortesia da revista de astronomia Sky and Telescope, mostramos a sua localização. Deve-se olhar para os céus altos na direcção de noroeste. Como ponto de referência procurar a constelação Cassiopeia, que é bem visível pois as suas estrelas parecem formar um W. Aproveitar este fim de semana, ao cair da noite, antes que a Lua venha por aí, de novo, a estragar tudo...


Post roubado ao Blog Astronomia-Algarve, de Vieira Calado.

Palestra no Planetário de Lisboa

No âmbito do Dia Nacional da Cultura Científica, 24 de Novembro próximo, haverá um evento especial no Planetário Calouste Gulbenkian (Lisboa), com os seguintes pontos:

Início das actividades: 15:30 horas

Final das actividades: 17:30 horas

Público - alvo: Público em geral


-Programa com entrada livre:
  • Exibição da sessão "HUBBLE VISION - Uma nova visão do Universo".
  • Visita à exposição fotográfica na galeria alusiva ao tema da sessão.
  • Palestra no auditório sobre Astronomia - "Visita guiada ao Céu" - proferida pelo Dr. Guilherme de Almeida.

No final o palestrante realiza uma sessão de autógrafos no seu livro ROTEIRO DO CÉU.

Yellowstone rising

Volcano inflating with molten rock at record rate

The Yellowstone “supervolcano” rose at a record rate since mid-2004, likely because a Los Angeles-sized, pancake-shaped blob of molten rock was injected 6 miles beneath the slumbering giant, University of Utah scientists report in the journal Science.
Volcano inflating with molten rock at record rate

“There is no evidence of an imminent volcanic eruption or hydrothermal explosion. That’s the bottom line,” says seismologist Robert B. Smith, lead author of the study and professor of geophysics at the University of Utah. “A lot of calderas [giant volcanic craters] worldwide go up and down over decades without erupting.”

View from Above Yellowstone

Caption: This digital elevation map of Yellowstone and Grand Teton national parks was overlaid with elevation change data (colors) from Global Positioning System receivers and satellite measurements. A University of Utah study of the data indicates the giant Yellowstone "supervolcano" is rising upward faster than ever observed. The red arrows pointing up represent uplift of the Yellowstone caldera, or volcanic crater, while the downward red arrows show sinking of the land near Norris Geyser Basin. The black arrows indicate lateral or horizontal ground movement. (A higher-resolution version of this image may be obtained from leesiegel@ucomm.utah.edu)

Credit: Adapted by Wu-Lung Chang, University of Utah, from E.V. Wingert in "Windows into the Earth," Smith and Siegel.

The upward movement of the Yellowstone caldera floor – almost 3 inches (7 centimeters) per year for the past three years – is more than three times greater than ever observed since such measurements began in 1923, says the study in the Nov. 9 issue of Science by Smith, geophysics postdoctoral associate Wu-Lung Chang and colleagues.

“Our best evidence is that the crustal magma chamber is filling with molten rock,” Smith says. “But we have no idea how long this process goes on before there either is an eruption or the inflow of molten rock stops and the caldera deflates again,” he adds.

The magma chamber beneath Yellowstone National Park is a not a chamber of molten rock, but a sponge-like body with molten rock between areas of hot, solid rock.

Chang, the study’s first author, says: “To say if there will be a magma [molten rock] eruption or hydrothermal [hot water] eruption, we need more independent data.”

Calderas such as Yellowstone, California’s Long Valley (site of the Mammoth Lakes ski area) and Italy’s Campi Flegrei (near Naples) huff upward and puff downward repeatedly for decades to tens of thousands of years without catastrophic eruptions.

Smith and Chang conducted the study with University of Utah geophysics doctoral students Jamie M. Farrell and Christine Puskas, and with geophysicist Charles Wicks, of the U.S. Geological Survey in Menlo Park, Calif.

Yellowstone: A Gigantic Volcano Atop a Hotspot

Yellowstone is North America’s largest volcanic field, produced by a “hotspot” – a gigantic plume of hot and molten rock – that begins at least 400 miles beneath Earth’s surface and rises to 30 miles underground, where it widens to about 300 miles across. There, blobs of magma or molten rock occasionally break off from the top of the plume, and rise farther, resupplying the magma chamber beneath the Yellowstone caldera.

Previous research indicates the magma chamber begins about 5 miles beneath Yellowstone and extends down to a depth of at least 10 miles. Its heat powers Yellowstone’s geysers and hot springs – the world’s largest hydrothermal field.

As Earth’s crust moved southwest over the Yellowstone hotspot during the past 16.5 million years, it produced more than 140 cataclysmic explosions known as caldera eruptions, the largest but rarest volcanic eruptions known. Remnants of ancient calderas reveal the eruptions began at the Oregon-Idaho-Nevada border some 16.5 million years ago, then moved progressively northeast across what is now the Snake River Plain.

Yellowstone Magma Chamber Exposed

Caption: The orange shapes in this image represent the magma chamber -- a chamber of molten and partly molten rock -- beneath the giant volcanic crater known as the Yellowstone caldera, which is represented by the rusty-colored outline at the top. The red rectangular slab-like feature is a computer-generated representation of molten rock injected into the magma chamber since mid-2004, causing the caldera to rise at an unprecedented rate of almost 3 inches a year, according to a new University of Utah study. In reality, the injected magma probably is shaped more like a pancake than a slab. The two rusty circles within the caldera outline represent the resurgent volcanic domes above the magma chamber.

Credit: Wu-Lung Chang, University of Utah.

The hotspot arrived under the Yellowstone area sometime after about 4 million years ago, producing gargantuan eruptions there 2 million, 1.3 million and 642,000 years ago. These eruptions were 2,500, 280 and 1,000 times bigger, respectively, than the 1980 eruption of Mount St. Helens. The eruptions covered as much as half the continental United States with inches to feet of volcanic ash.

The most recent giant eruption created the 40-mile-by-25-mile oval-shaped Yellowstone caldera. The caldera walls have eroded away in many areas – although they remain visible in the northwest portion of the park. Yellowstone Lake sits roughly half inside and half outside the eroded caldera. Many smaller volcanic eruptions occurred at Yellowstone between and since the three big blasts, most recently 70,000 years ago. Smaller steam and hot water explosions have been more frequent and more recent.

Measuring a Volcano Getting Pumped Up

In the new study, the scientists measured uplift of the Yellowstone caldera from July 2004 through the end of 2006 with two techniques:
  • Twelve Global Positioning System (GPS) ground stations that receive timed signals from satellites, making it possible to measure ground uplift precisely.
  • The European Space Agency’s Envisat satellite, which bounces radar waves off the Yellowstone caldera’s floor, another way to measure elevation change.
The measurements showed that from mid-2004 through 2006, the Yellowstone caldera floor rose as fast as 2.8 inches (7 centimeters) per year – and by a total of 7 inches (18 centimeters) during the 30-month period, Chang says.

“The uplift is still going on today but at a little slower rate,” says Smith, adding there is no way to know when it will stop.

Smith says the fastest rate of uplift previously observed at Yellowstone was about 0.8 inch (2 centimeters) per year between 1976 and 1985.

He says that Yellowstone’s recent upward motion may seem small, but is twice as fast as the average rate of horizontal movement along California’s San Andreas fault.

The current uplift is faster than ever observed at Yellowstone, but may not be the fastest ever, since humans weren’t around for its three supervolcano eruptions.

Chang, Smith and colleagues conducted computer simulations to determine what changes in shape of the underground magma chamber best explained the recent uplift.

The simulations or “modeling” suggested the molten rock injected since mid-2004 is a nearly horizontal slab – known to geologists as a sill – that rests about 6 miles (10 kilometers) beneath Yellowstone National Park. The slab sits within and near the top of the pre-existing magma chamber, which resembles two anvil-shaped blobs expanding upward from a common base.

Smith describes the slab’s computer-simulated shape as “kind of like a mattress” about 38 miles long and 12 miles wide, but only tens or hundreds of yards thick.

In reality, he believes the slab resembles a large, spongy pancake formed as molten rock injected from below spread out near the top of the magma chamber.

The pancake of molten rock has an area of about 463 square miles, compared with 469 square miles of land for the City of Los Angeles.

Smith and colleagues believe steam and hot water contribute to uplift of the Yellowstone caldera, particularly during some previous episodes, but evidence indicates molten rock is responsible for most of the current uplift.

Chang says that when rising molten rock reaches the top of the magma chamber, it starts to crystallize and solidify, releasing hot water and gases, pressuring the magma chamber. But gases and steam compress more easily than molten rock, so much greater volumes would be required to explain the volcano’s inflation, the researchers say.

Also, large volumes of steam and hot water usually are no deeper than 2 miles, so they are unlikely to be inflating the magma chamber 6 miles underground, Smith adds.

Ups and Downs at Yellowstone

Conventional surveying of Yellowstone began in 1923. Measurements showed the caldera floor rose 40 inches during 1923-1984, and then fell 8 inches during 1985-1995.

GPS data showed the Yellowstone caldera floor sank 4.4 inches during 1987-1995. From 1995 to 2000, the caldera rose again, but the uplift was greatest – 3 inches – at Norris Geyser Basin, just outside the caldera’s northwest rim.

During 2000-2003, the northwest area rose another 1.4 inches, but the caldera floor itself sank about 1.1 inches. The trend continued during the first half of 2004. Then, in July 2004, the caldera floor began its rapid rate of uplift, followed three months later by sinking of the Norris area that continued until mid-2006.

Smith believes that uplift of the middle of the caldera decreased pressure within rocks along the edges of the giant crater, “so it allowed fluids to flow into the area of increased porosity.” That, in turn, triggered small earthquakes along the edge of the “pancake” of magma. The amount of hot water flowing out of the deflated Norris area is much smaller than the volume of magma injected beneath the caldera, Smith says.

Fonte: EurekAlert! -Science News - AQUI

Palestra na UTAD

Via mailing-list da GEOPOR:

Porque este ano se comemora o Ano Polar Internacional e as Alterações Climáticas estão na ordem do dia, a colega da Universidade de Salamanca, María Ángeles Bárcena Pernía proferirá na UTAD, no dia 21 de Novembro uma conferência intitulada:

Sedimentos marinos: factor clave en la reconstrucción climática

no âmbito do 3º ciclo de Colóquios do Despertar para a Ciência, que decorre na Semana da Ciência e Tecnologia, cujo programa consta de:

http://www.utad.pt/pt/eventos/ciencia_tecnologia/index.html


A informação sobre o 3º ciclo de Colóquios está em:

domingo, novembro 11, 2007

Criacionismo infantil - Calvin & Hobbes




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Dinomania - Calvin & Hobbes


Via Blog Depósito do Calvin

Fé, Agnosticismo e Ciência

Informação recebida, via Blog De Rerum Natura, da Almedina:

Ciência na Almedina
Sextas às sete
Organização: Nuno Crato e Almedina

FÉ, AGNOSTICISMO E CIÊNCIA
16 de NOVEMBRO, 19:00 horas

Com António Coutinho, José Rodrigues dos Santos, Peter Stillwell e Guilherme Valente

Os livros

As Variedades da Experiência Científica: Uma Visão Pessoal da Procura de Deus de Carl Sagan

A Criação: Um Apelo para Salvar a Vida na Terra
de Edward O. Wilson

A Fórmula de Deus
de José Rodrigues dos Santos

Publicadas pelo décimo aniversário da sua morte, as conferências de Carl Sagan em Gifford são documentos extraordinários, documentos que lançam nova luz sobre o pensamento do grande astrónomo e divulgador. Em causa estão as fronteiras entre a religiosidade e a ciência no deslumbre pelo Cosmos. Ao mesmo tempo, um outro grande cientista, Edward O. Wilson, um dos maiores biólogos da actualidade, lança um novo livro sobre a Criação, onde mostra que não se pode ser criacionista sendo cientista. Haverá fronteiras entre a ciência e a religião no deslumbre pela Natureza? Finalmente, José Rodrigues dos Santos explica o sucesso da sua recente e polémica obra de ficção, em que a ciência e a religiosidade ocupam mais do que um papel secundário.

Livraria Almedina
Atrium Saldanha
Pç. Duque de Saldanha, 1
Loja 71 – 2º Piso
LISBOA
Telefone: 213 570 428

O Stress e os Docentes

Indisciplina
Especialista diz que professores são dos profissionais com maiores índices de stress e exposição ao risco
11.11.2007 - 11h11 Lusa

Os professores são dos profissionais com maiores índices de stress e de exposição ao risco, muito devido à indisciplina dos alunos, que tem aumentado bastante nos últimos anos, disse João Amado, professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e autor de várias obras sobre indisciplina.

"A indisciplina agravou-se progressivamente. Passou-se de uma infracção simples das regras para um comportamento mais violento e conflituoso", explicou.

Francisco Meireles, professor de Educação Visual e Tecnológica, não tem dúvidas disso. Depois de 14 anos afastado do ensino a trabalhar nos serviços centrais do Ministério da Educação, o docente regressou à escola no passado ano lectivo e garante que "a surpresa não está a ser nada, nada agradável".

"A degradação instalou-se a passos largos. Os insultos generalizaram-se, há agressões e conflitos quase todas as semanas", contou o professor, de 53 anos, que lecciona na escola básica do 2º e 3º ciclos António da Costa, em Almada.

João Amado, investigador do fenómeno da indisciplina desde o início da década de 1980, garante estar disseminada a desmotivação entre os professores, afectados por uma "grande indefinição na comunidade educativa e pela generalização da própria ideia de crise".

O autor de obras como "Indisciplina e Violência na Escola - Compreender para Prevenir" aponta ainda como motivo do aumento do fenómeno "o facilitismo por parte de muitos pais, que se demitiram totalmente da sua função educativa".

"As famílias desresponsabilizaram-se muito e o facto de não existirem regras em casa é altamente perturbador e potenciador de um comportamento de incivilidade por parte de muitas crianças e jovens", explicou.

Confap aponta o dedo aos docentes

Esta ideia não é aceite por Albino Almeida, presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), que garante que "a globalidade das famílias assume as suas responsabilidades ao nível da educação dos filhos".

Ao invés, o responsável da Confap aponta o dedo aos docentes, alegando que muitos se demitem de exercer a sua autoridade junto dos alunos e que agem com grande condescendência relativamente a situações de indisciplina.

Só isso explica, na sua opinião, que uma mesma turma possa ter um comportamento impecável com um professor e ser altamente indisciplinada com outro, o que diz acontecer com frequência.

Governo não tem dados concretos sobre a indisciplina

O Ministério da Educação não dispõe de dados concretos sobre indisciplina, mas apenas sobre violência no espaço escolar, devendo o relatório referente ao passado ano lectivo ser apresentado no final deste mês.

João Sebastião, presidente do Observatório da Segurança Escolar, explicou que não é possível contabilizar os incidentes de indisciplina, não apenas porque o conceito é abrangente e difícil de definir, mas também devido à própria dimensão do problema.

"Há um milhão e 600 mil alunos nas escolas portuguesas. Se um por cento dos alunos fossem indisciplinados, seriam cerca de 16 mil ocorrências por dia. É uma dimensão gigantesca e incontável", explicou o responsável.

Certo é que há uma percepção generalizada na opinião pública sobre o aumento da indisciplina e da violência na escola, fenómenos que, muitas vezes, andam de braços dados. O próprio Procurador-Geral da República considerou recentemente, em entrevista ao semanário “Sol”, que "a situação de impunidade tem de acabar".

Pinto Monteiro vai mesmo emitir uma directiva ao Ministério Público para fazer uma recolha de dados sobre a situação, "começando pela participação de todos os ilícitos que ocorram nas escolas".

Desde o início do ano lectivo, em apenas dois meses, a linha telefónica SOSprofessor recebeu 37 participações de docentes, das quais nove de agressão física por parte de alunos e encarregados de educação e as restantes relativas a situações de indisciplina grave.

"O fenómeno da indisciplina tem tendido, efectivamente, a aumentar. O quadro de valores na relação com o professor, enquanto pessoa mais velha e figura de autoridade, tem vindo a degradar-se progressivamente", disse à Lusa João Grancho, presidente da Associação Nacional dos Professores (ANP), que lançou e gere aquela linha telefónica de apoio.

Para este responsável, o afastamento dos pais relativamente ao acompanhamento escolar dos filhos, a quebra na imagem pública da escola e o agravamento das desigualdades e tensões sociais nos últimos anos são as principais razões na origem do problema.

Para já, o Governo apostou numa alteração do Estatuto do Aluno, em vigor desde 2002, reforçando a autoridade dos docentes para combater o problema da violência e indisciplina na escola, cuja dimensão tendeu a desvalorizar.

O diploma, aprovado esta semana no Parlamento, prevê a distinção entre sanções correctivas e sancionatórias, agiliza os processos disciplinares e reforça a responsabilização dos pais.

in Público - ver notícia

Dia da Papoila - notícia do Público

Ela está no peito de quase todos os britânicos
A papoila vermelha de papel que nasceu de um poema
07.11.2007 - 19h51 - Ana Fonseca Pereira

Milhões de papoilas de papel são produzidas anualmente para a campanha de angariação de fundos

Ela está nas lapelas de muitos britânicos por estes dias. A cor vermelha chama a atenção, em especial de quem desconhece o seu significado e parece ser esse o objectivo. A papoila de papel que invade as ruas nos primeiros dias de Novembro é uma homenagem aos soldados que perderam a vida em combate, símbolo de uma campanha de solidariedade que nasceu de um poema escrito no campo de batalha.

Todos os anos, milhões de pequenas papoilas de papel são vendidas por voluntários da Legião Real Britânica, a maior associação de apoio a ex-combatentes do país, numa campanha de angariação de fundos (a “Poppy Appeal”) para custear a assistência a milhares de antigos e actuais militares. Os voluntários saem para as ruas nas semanas que antecedem o Dia da Memória, a 11 de Novembro, quando são recordados os que combateram nas duas guerras mundiais e também os que perderam a vida nos recentes conflitos das Malvinas, Iraque e Afeganistão.

A primeira homenagem aos militares mortos no campo de batalha foi celebrada em 1919, um ano depois do armistício – celebrado à “11ª hora do 11ª dia do 11º mês” – que pôs fim a quatro anos da mais devastadora guerra que o Velho Continente assistira até então, com milhões de mortos e centenas de milhares de estropiados. Mas só dois anos mais tarde, a papoila vermelha se tornaria no símbolo das comemorações, numa associação que curiosamente nasceu do outro lado do Atlântico.

Um poema de sangue

A I Guerra Mundial estava a dias de terminar quando Moina Michael, uma professora americana que trabalhava como voluntária do YMCA (organização humanitária cristã) em Nova Iorque, leu numa revista o poema de John McCrae (1872-1918), um médico do contingente canadiano estacionado na frente de batalha belga.

O poema fora escrito em Maio de 1915, dias depois da segunda batalha de Ipres (Leste da Bélgica), que vitimara milhares de soldados, entre eles o tenente Alexis Helmer, amigo do médico canadiano.

Pouco depois de ter enterrado o amigo, McCrae, sentado nas traseiras de uma ambulância, escreveu em 20 minutos as 15 linhas de um poema que se tornaria elegia aos milhares de jovens que tombaram nos campos de batalha onde nada crescia, à excepção de rubras papoilas. “Nos campos da Flandres crescem papoilas/entre as cruzes que, fila a fila, marcam o nosso lugar (...)”, escreve o médico, narrando a morte em seu redor. O poema termina dizendo: “se trairdes a fé de nós que morremos/Jamais dormiremos, ainda que cresçam papoilas/ Nos campos da Flandres”.

Publicado meses depois na revista inglesa “Punch”, sob o título “Os Campos da Flandres”, o poema ganha rápida popularidade e aclamação unânime. A elegia associa pela primeira vez a memória às papoilas vermelhas, flores silvestres e delicadas cujas sementes resistem anos no subsolo até que são expostas à luz, o que acontecia nas frentes de batalha por acção dos obuses que caíam impiedosos sobre as trincheiras, repetindo um cenário que se espalhara pela Europa durante as Guerras Napoleónicas. A sua cor vermelha mistura-se com o sangue dos mortos, relembrando antigos mitos que associavam a papoila ao sacrifício humano, mas também ao renascimento depois da morte.

O nascimento de um símbolo

Emocionada pelo poema e pela notícia da morte de McCrae – em Janeiro de 1918, vítima de pneumonia e meningite – Moina Michael escreveu uma réplica ao oficial canadiano, sob o título “Manteremos a fé”, lançando a ideia de promover a papoila como promessa de manter na lembrança todos os que morreram na Grande Guerra. Moina comprou numa loja de Nova Iorque pequenas papoilas de papel, colocou uma na lapela e vendeu as outras a voluntárias da associação, iniciando assim uma campanha para que a pequena flor se tornasse símbolo nacional de recordação. Esse objectivo é alcançado em 1920 quando a Legião Americana a adopta como emblema da sua convenção anual.

Presente no encontro estava a francesa Anne Guerin, dirigente de uma associação de apoio a viúvas e órfãos da guerra que, inspirada pelo exemplo de Moina, decide promover a flor como símbolo internacional de homenagem às vítimas de conflitos armados. Mas mais do que um ícone, Guerin viu na pequena papoila uma forma de auxiliar os sobreviventes do conflito e, em breve, a sua associação começou a produzir flores em papel para serem vendidas por grupos de veteranos dos países envolvidos no conflito.

Em 1920 e 1921, Guerin convenceu vários membros da Commonwealth a adoptar o novo símbolo, fornecendo às associações de veteranos as flores produzidas pelas viúvas das zonas devastadas pela Guerra. Nos anos seguintes, contudo, a maioria das associações começaria a fabricar as suas próprias insígnias, uma tarefa que pela sua simplicidade podia ser cumprida pelos muitos mutilados de guerra que não conseguiam arranjar outro emprego.

”Poppy Appeal”

No Reino Unido – o país que a par do Canadá mais viva mantém a tradição – as flores continuam a ser produzidas na Fábrica de Papoilas, uma instituição criada em 1922 pelo major George Howson, fundador da associação de apoio ao deficiente das forças armadas. Instalada em Richmond, no Surrey, a fábrica emprega 42 trabalhadores, a maioria deficientes, tendo produzido na campanha do ano passado 36 milhões de papoilas que, entre outras iniciativas, renderam 26 milhões de libras (37,3 milhões de euros).

Os fundos da campanha – que se estende até 11 de Novembro – representam um terço do orçamento das acções de apoio da Real Legião. Este ano, a associação de veteranos espera elevar o montante angariado para o novo recorde de 27,5 milhões de libras (39,5 milhões de euros), sustentando que o número de baixas registado nos conflitos do Iraque e do Afeganistão “mostram que o trabalho da Liga é mais necessário do que nunca”.

Mas na era da Internet, as papoilas em papel começam a ter rivais virtuais e, nos últimos anos, é possível receber fotografias da pequena flor vermelha no telemóvel e no e-mail para quem fizer doações através de “SMS” ou correio electrónico. Também as comemorações do Dia da Memória – que este ano coincide com um domingo, dia das tradicionais cerimónias militares – pode também já ser vivido de forma virtual, já que a Legião criou no Second Life um memorial idêntico ao Cenotaph instalado desde 1920 em Whitehall, no centro de Londres.

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Dia da Papoila


Quero hoje revelar um segredo: chamaram-me Fernando em homenagem a um tio-avô (Fernando Aguiar) que, antes de partir para a I Grande Guerra, casou com a matriarca da minha família paterna (a minha tia-avó Maria dos Prazeres - a madrinha Prazeres...). Voltou de lá gaseado e pouco viveu depois de regressar.

Assim surgiram os Fernandos e Fernandas na família (eu tinha/tenho vários primos com esse nome, bem como uma tia Fernanda e um tio Fernando, este tendo morrido assassinado no Brasil). E é assim que a I Guerra Mundial, directa ou indirectamente, sempre que me interessou (até porque o meu avô Joaquim - o meu padrinho Joaquim - esteve para ir para o Contingente Português que lá lutou e só se safou porque o Presidente Sidónio Pais - que ele reverenciava, em conjunto com a família real portuguesa - impediu mais envios de tropas).

Recordemos então que, hoje, data em se celebra os 89 anos desde que acabou essa tragédia mundial, há uma tradição anglo-saxónica (no Reino Unido, Austrália e, sobretudo, no Canadá, onde este é um dia muito especial, é conhecido como o Remembrance Day) de celebrar-se tal facto recorrendo a papoilas de papel (que são vendidas para apoiar os antigos combatentes - desta e de outras guerras). Isto deve-se a um poema do ex-combatente canadiano John McCrae (1872-1918), médico e tenente-coronel que, depois de enterrar um amigo, em 1915, escreveu o seguinte texto:

In Flanders’ Fields


In Flanders’ Fields the poppies blow
Between the crosses, row on row,
That mark our place; and in the sky
The larks, still bravely singing, fly
Scarce heard amid the guns below.

We are the dead. Short days ago
We lived, felt dawn, saw sunset glow,
Loved, and were loved, and now we lie
In Flanders’ Fields.

Take up our quarrel with the foe:
To you from failing hands we throw
The torch; be yours to hold it high.
If ye break faith with us who die
We shall not sleep, though poppies grow
In Flanders’ Fields.


NOS CAMPOS DE FLANDRES - Tradução livre

Nos campos de Flandres crescem as papoilas
E florescem entre as cruzes que, fila a fila,
Marcam o nosso lugar; e, no céu,
Voam as cotovias, que continuam corajosamente a cantar,
Embora mal se ouça seu canto, por causa dos canhões.

Estamos mortos... Ainda há poucos dias, vivos,
sim, nós amávamos, nós éramos amados;
sentíamos a aurora e víamos o poente
a rebrilhar, e agora eis-nos, todos deitados
nos campos de Flandres.

Continuai a nossa luta contra o inimigo;
A nossa mão vacilante atira-vos o facho:
mantende-o bem alto. Que, se a nossa vontade trairdes,
nós, que morremos, não poderemos dormir,
ainda mesmo que floresçam as papoilas
nos campos de Flandres.

Tradução/adaptação de Pedro Luna



Recordemos então os mortos, incluindo o autor do poema (que faleceu de pneumónica e meningite, quase no final da Guerra) e o seu camarada de armas a quem dedicou a poesia, até porque é honrando os que lutaram (às vezes ingloriamente e por vezes sem ser ser por uma justa causa) que iremos recordar que a Guerra é sempre nefasta. E lembremos também a americana Moira Michael, que escreveu uma réplica ao poema e ajudou a perpetuar a celebração da data - Remembrance Day, Poppy Day ou Armistice Day, consoante o país - o nosso Dia do Armistício:

Oh! You who sleep in Flanders’ fields,
Sleep sweet – to rise anew;
We caught the torch you threw;
And holding high we kept
The faith with those who died.
We cherish, too, the Poppy red
That grows on fields where valour led.
It seems to signal to the skies
That blood of heroes never dies,
But lends a lustre to the red
Of the flower that blooms above the dead
In Flanders’ Fields.
And now the torch and poppy red
Wear in honour of our dead
Fear not that ye have died for naught
We’ve learned the lesson that ye taught
In Flanders’ Fields.