sexta-feira, junho 23, 2006

O Meu EcoPonto

O Meu Ecoponto é um projecto desenvolvido pelo GEOTA e pela Sociedade Ponto Verde.

É apoiado por diversas entidades. Conta com a parceria especial dos sistemas multi-municipais de gestão de RSU Amarsul, Tratolixo e Associação de Municípios da Ilha de S. Miguel.

Sabemos que, actualmente, em Portugal, existem cerca de 25 000 Ecopontos e que esse número está constantemente a aumentar. Trata-se do sistema mais generalizado para a deposição selectiva de resíduos de embalagens, colocado à disposição do público.

Dadas as metas que o nosso país tem que cumprir para a reciclagem e valorização dos resíduos de embalagens, verifica-se a permanente necessidade de um aumento de eficácia dos processos de recolha que lhes estão associados.

Como a eficácia da recolha selectiva através dos ecopontos depende de vários factores, sendo o principal a participação do público, nasceu a ideia de aliar as novas tecnologias de informação, como a Internet, à participação e à avaliação, por parte dos utilizadores dos ecopontos, do funcionamento desses equipamentos.

A avaliação pelo público, utilizando as ferramentas disponibilizadas na página O Meu Ecoponto e noutros suportes, permitirá auxiliar os Sistemas Municipais/Autarquias a detectarem eventuais problemas e a melhorarem os processos de recolha, contribuindo assim para a eficácia global do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens - SIGRE.


Resumindo:

- Se acha que falta um Ecoponto na sua Zona, pode agora sugerir onde deve ficar.

- Se tem alguma observação a fazer sobre colocação de um ecoponto na sua rua, a sua eficácia, ou estado de conservação, pode agora fazê-lo através d'O Meu Ecoponto!

Registre-se, participe e deixe a sua opinião!

Texto retirado do Blog Os Ambientalistas.

Seminário sobre Águas Subterrâneas

Assistiu-se no final do Século XX em Portugal a um profundo conjunto de modificações no que respeita à evolução dos modelos de gestão da água.

A evolução verificada no quadro legislativo, nas instituições relacionadas com a gestão da água, nas tecnologias que facultam as soluções adoptadas e na própria evolução dos consumos foi extraordinariamente acentuada em todos estes dominios.

O presente seminário pretende constituir um debate sobre a temática geral da evolução dos modelos de gestão da água que, na segunda metade do Século XX, conduziu à actual forma de, no nosso país, lidarmos com a gestão da água.

A abordagem proposta pretende desenvolver-se tendo em conta o papel que tem sido desempenhado pelas águas subterrêneas no nosso país ao longo deste período.

A temática a abordar tem sido amplamente debatida nos últimos anos pelos especialistas em águas subterrâneas. No entanto, na opinião dos organizadores deste seminário, é pouco conhecida do público em geral. Deste modo, pretende-se com o conjunto de palestras, contribuir para alargar o debate desta temática a uma faixa da população mais vasta.

O seminário é organizado pela IAH em colaboração com a Comissão Coordenadora do Mestrado em Biologia e Geologia para a Educação da Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente e irá decorrer amanhã, no Campus de Gambelas da Universidade do Algarve, em Faro.

Consulte aqui o programa do seminário e participe!

Texto retirado do Blog Os Ambientalistas.

quarta-feira, junho 21, 2006

O Sol regressa ao Pavilhão do Conhecimento

Tudo indica que no próximo domingo, 25 de Junho, às 11h, vai estar um dia de Sol.

E vão precisar de muito Sol as cerca de duas centenas de equipas vindas de todo o país, que participam na competição final do Concurso Solar Padre Himalaya, no Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva.

São cerca de 750 estudantes e professores de escolas do ensino básico e secundário que vão apresentar ao grande Júri os carrinhos movidos a energia solar, os fornos e colectores solares e outros projectos inovadores para uma casa solar - tudo construído ao longo dos últimos meses, no âmbito de um concurso promovido pela Sociedade Portuguesa de Energia Solar (SPES) e pelo INETI (Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação) com o apoio da Ciência Viva.

Este evento assinala o SunDay´2006 - Dia do Sol, uma iniciativa europeia de promoção das energias renováveis na perspectiva de um desenvolvimento sustentável, que a Sociedade Portuguesa de Energia Solar tem vindo a comemorar.

Esta 3ª edição do Concurso Solar Padre Himalaya mostra mais uma vez a adesão dos jovens e dos professores a projectos práticos que promovem uma aprendizagem viva das ciências e das tecnologias.

Programa:
Dia 24 de Junho 2006 - Montagem dos protótipos e testes (escalões Perigeu, Apogeu, Zénite e Periélio)
Dia 25 de Junho 2006 - Competição final (todas as equipas)
Horário: das 11h00 às 17h00
Local: Átrio exterior do Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva

Acesso livre


Mais informações:
concursosolar@cienciaviva.pt
www.cienciaviva.pt
Ciência Viva - 218 985 020

Sismo no Algarve

Ocorreu em 2006-06-21 (esta noite) às 00:51 36.08 horas, um sismo (epicentro com coordenadas 36.08, -10.54, no famoso banco de Gorringe) com magnitude 4.5, na Escala de Richter, e, na escala de Mercalli, intensidade III, na zona de Portimão, segundo o IM português.

Esta instituição colocou ainda o seguinte comunicado:
"O Instituto de Meteorologia informa que no dia 21 / 06 / 2006 pelas 01 h 51 min (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 4.5 (escala de Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 170 Km a SW do Cabo de S. Vicente. Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima III (escala de Mercalli modificada) na região de Portimão e Vila Moura. Foi ainda sentido com menor intensidade em Faro e Loulé. Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados."

Já o IGN espanhol acha que a magnitude foi de 5.5, com uma localização ligeiramente diferente...
O Público pôs na versão on-line a seguinte notícia:
"Sismo de 4,5 graus de magnitude não provoca danos nem vítimas no Algarve
Um sismo de 4,5 na escala de Richter abalou hoje a zona sul do território português, à 01h51, sem provocar vítimas ou danos materiais, anunciou o Instituto de Meteorologia através de comunicado.
Com epicentro localizado 170 quilómetros a sudoeste do Cabo de São Vicente, o sismo de hoje foi detectado nas estações da Rede Sísmica do continente.O sismo foi sentido com a intensidade máxima III, na escala de Mercali modificada, na região de Portimão e Vilamoura, afectando ainda com menor intensidade as regiões de Faro e Loulé."

terça-feira, junho 20, 2006

Programa LATITUDE60!

O Comité Português para o Ano Polar Internacional apresenta o Programa LATITUDE60! Educação para o Planeta no Ano Polar Internacional nos próximos dias 5 de Julho em Lisboa - SGL (15h) e 6 de Julho em Faro (15h). Haverá outras sessões de lançamento em datas a anunciar em todas as regiões do país.

O Programa LATITUDE60! tem como objectivo promover junto das escolas a importância das regiões polares e inclui diversas actividades que decorrerão a partir do próximo ano lectivo e até Março de 2009.

Visa também aproximar ciência e sociedade e conta com a participação de vários investigadores portugueses que trabalham nas regiões polares.

Para mais informações e divulgação da atividade, v. g. nas Escolas, podem visitar o site do LAT60! em:
http://anopolar.no.sapo.pt/latitude60/index.html

Folheto de divulgação (em pdf) - clicar aqui

segunda-feira, junho 19, 2006

Campo de Férias científico


Quando chegam as férias grandes, que fazer com os jovens durante mais de 2 meses? Como evitar que eles fiquem horas em frente à televisão ou ao computador a jogar? Como tentar que eles se divirtam e ao mesmo tempo aprendam e façam desporto?

Os Campos de Férias científicas são organizados pelo Centro Ciência Viva de Estremoz, nos quais se faz a ocupação dos tempos livres dos jovens de uma forma divertida.

Por 225 € os jovens (entre 10 e 14 anos) têm direito a 5 refeições diárias, transportes nas actividades, dormidas, acompanhamento com monitores e muitas coisas diferentes para fazer:

PLANO DE ACTIVIDADES DIÁRIO:
Dias

Manhã

Actividades Científicas

Tarde

Actividades Desportivas

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Recepção
do magnetismo à bússola Peddy-paper "Descobrindo a pé a geologia da cidade"
escalas e mapas orientação na Serra de Ossa
alavancas, roldanas e outras geringonças BTT na Serra de Ossa
da flutuação do gelo à isostasia Natação na piscina de Estremoz
porque caem as coisas Basquetebol
despedida
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* Este plano pode ser alterado por motivos imprevistos.

Dia-a-dia

Horas
Actividades
8h30
Alvorada e pequeno almoço
9h30
Actividades científicas
13h00
Almoço e tempo de descanso
15h00
Actividades desportivas
18h00
Banho e tempo de descanso
19h00
Jantar
21h00
Actualização da página na Internet
22h00
Dormida


Mais informações no site:


sábado, junho 17, 2006

Conjunção Marte-Saturno

Marte encontra-se hoje com o planeta dos anéis
Alinhado com Saturno
17.06.2006 - 10h49


Se, por esta ocasião, um eventual extraterrestre olhasse o nosso sistema solar, lá de muito longe, e de uma posição sobre o pólo norte da maioria dos componentes deste conjunto formado pelo Sol e pelo cortejo de planetas que giram à sua volta, veria a Terra, Marte e Saturno praticamente alinhados. Esta noite, Marte encontra-se com Saturno e utrapassa-o, podendo ver-se ambos à vista desarmada, tanto da cidade como do campo.

Tal alinhamento dos três planetas dura poucos dias, pois - seria evidente para o suposto ET - os deslocamentos de Marte e da Terra, por serem relativamente rápidos, em breve farão com que o alinhamento se desfaça. Será a Terra a adiantar-se a Marte, por este se mover mais lentamente, ficando Saturno quase estático, tal a lentidão do seu deslocamento.

No entanto, aos observadores terrestres está vedada tal visão, pelo que a nossa percepção sobre a Terra resulta mais complexa e será preciso algum esforço para se estabelecer uma relação clara entre os deslocamentos observados e a verdadeira disposição dos planetas durante as suas extraordinariamente rápidas viagens em volta do Sol. De facto, nos últimos dias tem sido interessante observar a diminuição de distância angular entre o planeta vermelho e o planeta dos anéis. Trata-se, na verdade, de uma diminuição do ângulo (e, daí, a designação de "distância angular") entre as duas linhas que, imaginariamente, ligassem o observador a cada um dos planetas.

Ainda no princípio do mês se avistava Marte um pouco à esquerda de um par de estrelas (Pólux e Castor) de brilho notável e as mais brilhantes da constelação dos Gémeos, enquanto Saturno permanecia projectado sobre as estrelas que constituem o Caranguejo. Depois, lentamente, o pequeno ponto avermelhado foi-se apresentando mais para a esquerda (para Este), enquanto Saturno pareceu sempre na mesma posição.

Embora a próxima noite seja a data precisa em que Marte ultrapassará Saturno, já há dois ou três dias os dois eram visíveis (quase) lado a lado e também nos próximos dias a separação entre ambos não será muito grande. Daqui a um mês o planeta vermelho passará pela estrela Régulo (a mais brilhante da constelação do Leão), enquanto Saturno permanecerá no Caranguejo.

Se de Marte nem um telescópio consegue dar uma imagem muito interessante, o mesmo não sucederá com Saturno. Sendo certo que só um bom binóculo permitirá perceber uma espécie de anel, um instrumento mais simples (um binóculo que amplie apenas sete vezes, por exemplo) permitirá ver o ponto brilhante correspondente a Saturno. Um pouco ao lado, mas ainda no campo do binóculo, poderá ver-se também um amontoado de pontos correspondentes às estrelas que formam um enxame estelar, designado por "Presépio" ou simplesmente por M44.

Na verdade, os "alinhamentos" que os "objectos celestes" parecem apresentar aos observadores situados sobre um planeta pouca relação têm com a distância entre eles. Com efeito, Marte, embora nos pareça "junto" a Saturno, está apenas a 340 milhões de quilómetros da Terra, enquanto a distância para o planeta dos anéis é já de 1480 milhões. Do M44, agora situado por detrás de Saturno, a luz chega-nos mais de 500 anos depois de ter saído de lá, o que corresponde a uma distância superior a 5000 biliões de quilómetros.

in PÚBLICO (Máximo Ferreira)

Convite - Observações astronómicas

1. Observação de 17.06.2006
Hoje, dia 17 de Junho de 2006 (sábado) iremos realizar uma Observação Astronómica no Pinhal do Rei, na Marinha Grande. Poderemos ver Mercúrio, Marte, Saturno e Júpiter, tudo na mesma tarde-noite, das 21.00 às 22.30 horas...!

Quem estiver interessado, pode vir encontrar-se connosco nos Vidros Jasmim (entrada da Marinha Grande) às 20.45 ou às 21.00 horas no Ponto Novo - Pinhal do Rei. Em anexo colocamos os links para folha de apoio e cartaz:
NOTA: Se estiver mau tempo (LOL) a actividade será anulada...

2. Observação de 30.06.2006
Decorrerá na Serra dos Candeeiros, das 19.00 às 02.00 horas, no dia 30.06.2006 (6ª) outra Observação Astronómica, no âmbito de uma Acção de Formação mas aberta a outras pessoas. Quem estiver interessado em dormir nas Casas Abrigo de Vale de Ventos (ou no Parque de Campismo do Arrimal) deve dizer rapidamente... A partir das 14.00 poderá fazer ainda outras actividades dentro do PNSAC.

Mais informações em:
http://astroleiria.blogspot.com/

quinta-feira, junho 15, 2006

Papou 2005 - Expedição espeleológica

Da malta das espeleologias recebi um e-mail a falar de um projecto espeleológico muito interessante. Na ilha da Nova Bretanha, na Papua-Nova Guiné, um país com fronteira terrestre com a Indonésia (dividem a ilha da Nova Guiné), situado a norte da Austrália, existe um maciço onde há um mundo subterrâneo excepcional.

O site do projecto é:
http://www.explos.org/papou2005/index.html

Algumas fotos da expedição, da região e dos costumes:







Mamífero comestível...



Insecto comestível...



terça-feira, junho 13, 2006

Fernando Pessoa

Faz hoje anos que nasceu Fernando Pessoa. Como qualquer poeta, nunca morre, enquanto houver pessoas que o leiam e o sintam... Recordemos apenas dois dos seus inúmeros poemas e um de um dos seus heterónimos:

Abdicação
Toma-me, ó noite eterna, nos teus braços
E chama-me teu filho.
Eu sou um rei
que voluntariamente abandonei
O meu trono de sonhos e cansaços.

Minha espada, pesada a braços lassos,
Em mão viris e calmas entreguei;
E meu cetro e coroa — eu os deixei
Na antecâmara, feitos em pedaços

Minha cota de malha, tão inútil,
Minhas esporas de um tinir tão fútil,
Deixei-as pela fria escadaria.
Despi a realeza, corpo e alma,
E regressei à noite antiga e calma
Como a paisagem ao morrer do dia.


A Lua (dizem os ingleses)
A LUA (dizem os ingleses)
É feita de queijo verde.
Por mais que pense mil vezes
Sempre uma idéia se perde.

E era essa, era, era essa,
Que haveria de salvar
Minha alma da dor da pressa
De... não sei se é desejar.

Sim, todos os meus reveses
São de estar sentir pensando...
A Lua (dizem os ingleses)
É azul de quando em quando.


Álvaro de Campos

Aniversário

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a.olhar para a vida, perdera o sentido da vida.

Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho... )
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!

O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos ...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!

Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos. . .

Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira! ...

O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...

Curso - Geomorfologia das Paisagens Graníticas

Encontram-se abertas as inscrições para o Curso “Geomorfologia das Paisagens Graníticas. Sua datação com nuclídios cosmogénicos”, a realizar no Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, destinado a Professores do 4º Grupo do 2º ciclo do Ensino Básico e do 11ºB dos Ensinos Básico e Secundário (1,5 créditos) que decorrerá no Departamento de Geologia da FCUP apartir de Setembro de 2006.
Mais informações podem ser obtidas directamente no:
Departamento de Geologia
Faculdade de Ciências
Rua do Campo Alegre, 687
4169-007 Porto Portugal
Tel. 220 114 522
Fax: 22 0114540
E-mail: dg.sec(arroba)fc.up.pt

Concursos dos Portáteis


Já sairam os resultados dos concursos para atribuição de portáteis às Escolas Oficiais de 2º e 3º Ciclo e de Secundário.

Ver em:
http://eforms.crie.min-edu.pt/portateis/

A minha Escola ganhou o máximo possível (24 portáteis e, esperamos, também um videoprojector e um hot-spot...).

Tivemos ainda a oportunidade de dar uma ajudinha a uma Escola de Cantanhede e outra de Arganil (a Escola EB 2.3 de Arganil). Esta última ganhou 21 portáteis...

Deu trabalho, mas valeu a pena...!

Sismo sentido em Bragança

Sentido com intensidade II/III em Bragança, mas com epicentro em Espanha, o sismo teve os seguintes dados:


Data/Horas - 2006/06/10 06:18:45
Latitude - 42.44N
Longitude - 6.48W
Magnitude - 4.5
Profundidade - 11
Localização - S MOLINASECA.LE (Espanha)

Fonte: IGN e IM

segunda-feira, junho 12, 2006

Pós Graduação em Dinâmica dos Processos Geológicos

Pós-Graduação em
Dinâmica dos Processos Geológicos

Encontram-se abertas as inscrições para a Pós-Graduação em Dinâmica dos Processos Geológicos, do Departamento de Geociências da Universidade de Évora, destinado à actualização científica de Professores do Ensino Básico e Secundário (7,5 créditos).

Mais informações podem ser obtidas directamente no:

Pólo de Estremoz da Universidade de Évora
Convento das Maltezas
7100-513 ESTREMOZ
telefone – 268 333 246
fax – 268 334 285

E-mail – fjm@uevora.pt

ou em:

http://www.dgeo.uevora.pt/posgrad/Principal.htm

sábado, junho 10, 2006

Camões



Camões e a tença


Irás ao paço. Irás pedir que a tença
Seja paga na data combinada.
Este país te mata lentamente
País que tu chamaste e não responde
País que tu nomeias e não nasce.

Em tua perdição se conjuraram
Calúnias desamor inveja ardente
E sempre os inimigos sobejaram
A quem ousou ser mais que a outra gente.

E aqueles que invoscaste não te viram
Porque estavam curvados e dobrados
Pela paciência cuja mão de cinza
Tinha apagado os olhos no seu rosto.

Irás ao paço irás pacientemente
Pois não te pedem canto mas paciência.

Este país te mata lentamente.

Sophia de Mello Breyner Andresen, Grades (1970)

sexta-feira, junho 09, 2006

Curso de Doutoramento em Quaternário


Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Curso de Doutoramento em Quaternário, Materiais e Culturas

Pré-candidatura

No passado mês de Março foi registado pela Direção Geral do Ensino Superio do MCTES, o curso de Doutoramento Quaternário, Materiais e Culturas (R/28/2006) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

O curso terá uma duração de 3 anos (180 ECTS), incluindo as áreas de Geologia do Quaternário, Pré-História do Mediterrâneo, Pré-História da África Ocidental, Arqueologia da América do Sul, Art Rupestre, Paleo-ecologia, Etnobotânica, Gestão do Património Cultural. O Doutoramento integra uma rede de projectos de arqueologia e património em Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Senegal e Brasil, e parcerias de mobilidade no quadro destes países.


Para mais informações visitar as paginas web:

quinta-feira, junho 08, 2006

Vulcão nas Aleutas...

Vulcão que o OVGA está seguir diariamente...


At 3:00 p.m. Alaska Daylight Time on May 23, 2006, Flight Engineer Jeff Williams from International Space Station (ISS) Expedition 13 contacted the Alaska Volcano Observatory (AVO) to report that the Cleveland Volcano had produced a plume of ash. Shortly after the activity began, he took this photograph. This picture shows the ash plume moving west-southwest from the volcano’s summit. A bank of fog (upper right) is a common feature around the Aleutian Islands. The event proved to be short-lived; two hours later, the plume had completely detached from the volcano (see image from May 24). The AVO reported that the ash cloud height could have been as high as 6,000 meters (20,000 feet) above sea level.
Cleveland Volcano, situated on the western half of Chuginadak Island, is one of the most active of the volcanoes in the Aleutian Islands, which extend west-southwest from the Alaska mainland. It is a stratovolcano, composed of alternating layers of hardened lava, compacted volcanic ash, and volcanic rocks. At a summit elevation of 1,730 meters, this volcano is the highest in the Islands of the Four Mountains group. Carlisle Island to the north-northwest, another stratovolcano, is also part of this group. Magma that feeds eruptions of ash and lava from the Cleveland Volcano is generated by the northwestward movement of the Pacific Plate beneath the North American Plate. As one tectonic plate moves beneath another—a process called subduction—melting of materials above and within the lower plate produces magma that can eventually move to the surface and erupt through a vent (such as a volcano). Cleveland Volcano claimed the only known eruption-related fatality in the Aleutian Islands, in 1944.
Astronaut photograph ISS013-E-24184 was acquired May 23, 2006, with a Kodak 760C digital camera using an 800 mm lens, and is provided by the ISS Crew Earth Observations experiment and the Image Science & Analysis Group, Johnson Space Center. The image in this article has been cropped and enhanced to improve contrast. Lens artifacts have been removed. The International Space Station Program supports the laboratory to help astronauts take pictures of Earth that will be of the greatest value to scientists and the public, and to make those images freely available on the Internet. Additional images taken by astronauts and cosmonauts can be viewed at the NASA/JSC Gateway to Astronaut Photography of Earth.

Profecias e afins - estes tristes tempos...

Estava tudo previsto... Ora, senão, reparem:


in Diário de Notícias, Bandeira - Cartoons

"Virá um ministerial
com o nome de sábio antigo
subir taxas antigas
em honra de Portugal."


in As Profecias do Bandarra, Sapateiro de Trancoso, Gonçalo Annes Bandarra, Editorial Angelorum (Livros Novalis)

Europasaurus: novo dinossauro anão


Descoberta manada de um novo dinossauro anão, o Europasaurus, publicado hoje na prestigiada revista Nature por paleontólogos portugueses e alemães

O Museu da Lourinhã está a colaborar com um museu Dinopark Münchehagen, localizado perto de Hannover na Alemanha, na descoberta e descrição de um novo dinossauro anão do Jurássico Superior, com 150 milhões de anos. Trata-se de um dos dinossauros saurópodes mais bem conservados que se conhecem na Europa, e compreende esqueletos de, pelo menos, 15 indivíduos desde bebés a adultos, sugerindo que estes dinossauros viviam em manada. As condições de fossilização permitiram a excelente conservação de vários esqueletos, incluindo crânios, o que é um facto único a nível europeu. O estudo de todo o esqueleto permite ter uma melhor compreensão de como o corpo dos dinossauros evoluía ao longo da sua vida. Trata-se de um novo género e espécie para a Ciência e foi apelidado Europasaurus holgeri.

Os esqueletos daquela manada de dinossauro não ultrapassam mais de seis metros de comprimento, o que pode parecer grande mas é diminuto quando comparamos com os outros dinossauros do mesmo grupo, os saurópodes, que podiam atingir 30 metros de comprimentos e foram os maiores animais terrestres que alguma vez caminharam sobre a terra. Inicialmente, os investigadores pensavam que se tratava de uma manada apenas constituída por dinossauros juvenis. Martin Sander, da Universidade de Bona, retirou uma pequena amostra dos ossos que cortou em fatias tão finas que a luz pode passar por ela e assim pode ser analisado ao microscópio, mas quando analisaram a micro estrutura dos ossos e surpresa foi geral: os exemplares maiores eram adultos… e anões! O osso era composto por um tecido fibrolamelar que só aparece nos dinossauros adultos. Embora já tenha sido sugerido, é a primeira vez que se prova a existência de dinossauros anões.

A primeira descoberta foi realizada em 1998, na pedreira de Oker, na Baixa Saxónia, pelo coleccionador amador alemão, Holger Lüdtke, que tem vindo a colaborar com os investigadores. Curiosamente, não era suposto terem sido descobertos dinossauros naquele local porque durante o Jurássico Superior toda a área era mar e os dinossauros não era marinhos. Contudo, tratava-se de um mar perto de uma ilha e os esqueletos devem ter sido arrastados pela água.

Durante o Jurássico superior, a Europa era muito diferente pois tratava-se de um arquipélago e aquela área da Alemanha tinha várias ilhas. As ilhas favorecem o aparecimento de espécies anãs porque grandes espécies, que consomem muitas calorias, tendem a tornar-se pequenas devido à limitação dos recursos da ilhas e a impossibilidade de migrarem. Em condições extremas as espécies pequenas têm mais probabilidade de sobreviver pois são menos dependentes dos recursos disponíveis no ambiente. Tal fenómeno tem sido observado em várias épocas e espécies, inclusivamente em humanos, como é o caso do famoso Homo florensiensis.

O nome Europasaurus foi escolhido pelo investigador português porque se trata de uma descoberta feita no centro geográfico da Europa, por uma equipa europeia, e de forma a celebrar a união da Europa.

Desde a sua primeira visita ao local, em 1999, que o paleontólogo Octávio Mateus, do Museu da Lourinhã e Universidade Nova de Lisboa, está a coordenar a equipa científica alemã que estuda estes dinossauros, sendo um dos conselheiros científicos da uma fundação alemã para o estudo da paleontologia. A publicação da revista Nature é, para estes investigadores, um passo importante já que esta é talvez a mais prestigiada revista científica da actualidade. Réplica do crânio do Europasaurus pode ser agora visitada no Museu da Lourinhã.

Encontrada cratera na Antárctida

Cientistas dizem que colisão de cometa terá causado extinções há 250 milhões de anos
02.06.2006 - 19h33 AFP

Uma equipa internacional de investigadores encontrou na Antárctica vestígios da colisão de um cometa gigante, que diz ser a causa provável da maior extinção na história do planeta, que destruiu entre 70 a 90 por cento das espécies há 250 milhões de anos.

Os cientistas encontraram no subsolo da Antárctica vestígios do impacte de um cometa gigante que provocou uma cratera duas vezes maior do que a Suíça. Esta será a causa, dizem, da extinção da era geológica do Pérmico-Triássico, segundo um comunicado da Universidade de Ohio State.

Até ao momento, este cataclismo, que provocou o desaparecimento de 90 por cento das espécies marinhas e 70 por cento das espécies terrestres, ainda não tem uma explicação definitiva.

Ao colidir com a Terra, o meteorito terá causado o desmembramento progressivo do Gonduana, um supercontinente que reunia a maior parte das terras actuais do Hemisfério Sul, entre elas a África, América do Sul e Austrália.

"As medições da gravidade que nos permitiram descobrir a sua existência sugerem que terá sido criada há cerca de 250 milhões de anos, no momento da extinção do Pérmico-Triássico, quando quase toda a vida animal na terra desapareceu", explicou a universidade em comunicado.

"A dimensão e localização (da cratera) na região de Wilkes Land, na Antárctica, sugere que terá provocado a deslocação do Gonduana, ao criar uma falha tectónica que terá empurrado a Austrália para o Norte", afirmam os cientistas.

Os cientistas dizem que a extinção do Pérmico-Triássico terá possibilitado o domínio dos dinossauros no mundo animal, antes de desaparecerem há 65 milhões de anos, vítimas do impacte de um cometa gigante que causou a cratera de Chicxulub, na península do Iucatão, no México.

Este cometa teria um diâmetro de 9,6 quilómetros enquanto que o que caiu na Antárctica teria um diâmetro quatro a cinco vezes maior, com cerca de 48,3 quilómetros, segundo os investigadores.

A equipa de investigadores foi coordenada por Ralph von Freese e Laramie Potts, ambos professores de geologia na Universidade Ohio State. Entre os cientistas que participaram na investigação estão especialistas da NASA (agência espacial norte-americana) e geólogos russos e sul-coreanos.

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