E agora as últimas fotos (clicar para aumentar...), de autoria do Doutor Jorge Dinis:
terça-feira, julho 29, 2008
Geologia no Verão: outras fotos e balanço final
Pese embora o calor, que não ajudou nada, pela criticável escolha do local de almoço (e eu sou o único culpado na opção pelo Olho de Água de Vale Sobreiro para almoçar, mas assim conseguiu-se cumprir horários...) penso que globalmente a actividade foi excelente - até a opção de autocarro com ar condicionado ajudou... Os muitos professores da área que participaram (e que poderão eventualmente usar parte do que aprenderam ou repetir total ou parcialmente a saída de campo nas Escolas) e as outras pessoas aprenderam alguma coisa da Geologia desta zona.
E agora as últimas fotos (clicar para aumentar...), de autoria do Doutor Jorge Dinis:
E agora as últimas fotos (clicar para aumentar...), de autoria do Doutor Jorge Dinis:
Geologia no Verão em fotos
Aqui ficam algumas fotos da reportagem oficial da actividade da Geologia no Verão 2008 Usar e não abusar: Geologia e recursos geológicos da região das Colmeias, que decorreu no dia 19.07.2008:
Corbário: ouvindo explicações sobre as argilas - I
Geologia no Verão 2008 na imprensa de Leiria - III
O meu amigo Orlando Cardoso, jornalista, professor e muitas outras coisas mais, que também foi à nosso actividade, publicou o seguinte textos e fotos (por nós digitalizados - edição on-line não disponível...) no semanário Jornal de Leiria:
Geologia no Verão 2008 na imprensa de Leiria - II
O artigo citado no post anterior, publicado no jornal Notícias das Colmeias ficou com duas fotos, a saber:
Geologia no Verão 2008 na imprensa de Leiria
Publiquei, na minha secção “Ciência, Tecnologia e Ambiente”, na edição de Julho de 2008 do jornal Notícias das Colmeias, o seguinte texto:
Fernando João Fernandes Oliveira Martins - Geólogo e Professor
Todos os anos, entre Julho e Setembro, decorre um fantástico programa de divulgação científica intitulado “Ciência Viva no Verão”, organizado por uma agência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: a Associação Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica. Inicialmente este projecto começou pela Astronomia (a famosa Astronomia nas Praias, em 1996), passou no ano seguinte a ser Astronomia no Verão e, em mais um ano, com a entrada da Geologia no Verão, passou a ser Ciência Viva no Verão, proporcionando hoje actividades de Astronomia, Biologia, Engenharia, Faróis e Geologia a todos os interessados.
Eu, que já organizei algumas (na área da Astronomia) e participei em ainda mais (em todas as áreas excepto em Engenharia) acho este programa fascinante e muito útil. Haverá melhor maneira de explicar Geologia do que pegar num professor da Universidade e num grupo de interessados e fazer-se ao campo para, com um geólogo, partir pedra, recolher fósseis, ver minas, observar falhas ou ouvir explicações? Ou recolher espécies e explicações com um biólogo, com os pés na água, enquanto o suave calor do Verão nos aquece a alma? Ou ainda poder manusear um telescópio com ajuda de um astrónomo e olhar para estrelas duplas, nebulosas, os anéis de Saturno ou os satélites de Júpiter?
Todos os anos há actividades fantásticas: eu já fiz espeleologia (andar com capacete e luz na cabeça dentro de grutas), já subi a um Farol e ouvi as explicações do faroleiro, apanhei moluscos na maré baixa com uma bióloga a explicar tudo, andei de caiaque no Mondego com professores da Universidade, fui de veleiro ver a geologia da Serra da Boa Viagem junto à Figueira da Foz, desci 230 metros para andar dentro de uma Mina de Sal-Gema quase no centro da Cidade de Loulé, orientei actividades de observação astronómica com milhares de pessoas e muitas coisas que valem sempre a pena fazer.
Já na nossa região tem havido algumas actividades interessantes mas raramente feitas na freguesia das Colmeias (com, talvez, duas excepções: uma Astronomia no Verão, em 15 de Agosto de 1997, feita pela Associação Nacional de Observação Astronómica, da qual fui dirigente no passado, e uma Geologia no Verão, em 3 de Setembro de 2001, intitulada “200 Milhões de Anos de História na Região de Leiria - Monte Real”, feita pelo então Mestre Pedro Dinis e pelo Doutor Pedro Callapez, docentes do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra e meus amigos). Na primeira eu não participei (estava em férias) mas na segunda estive presente, indo a locais como Marrazes, Padrão, Gesseira de Souto da Carpalhosa, Montijos, Leiria, Vieira de Leiria e Barracão, tendo-se visitado, dentro da freguesia das Colmeias (quase nos seu limite) um Barreiro, podendo-se ver métodos de exploração e tendo ainda sido possível recolher alguns fósseis vegetais.
Assim, este ano, resolvemos tentar mudar um pouco as coisas e sugerir a um amigo, doutor e professor na vetusta Universidade de Coimbra mas residente no nosso concelho, que se avançasse para uma actividade tendo como ponto fulcral a Geologia das Colmeias e zonas envolventes, pelo que o Doutor Jorge Dinis acabou por propor uma actividade à Universidade de Coimbra e à Ciência Viva que, penso, será de agrado de todos os habitantes da nossa zona interessados no passado geológico da região.
Deste modo, em 19 de Julho de 2008, haverá uma Geologia no Verão aberta ao público em geral, sem custos mas com pré-inscrição, intitulada "Usar e não abusar: descoberta da Geologia da região das Colmeias". A partida será feita a partir de local ainda a definir em Leiria, com partida às 10.00 e chegada às 17.00 horas, levando os participantes farnel. Esta terá como objectivos os seguintes:
- Abordagem elementar ao trabalho de campo em Geologia: ler a paisagem, as rochas e as suas disposições no espaço.
- Proporcionar uma explicação da História Geológica da região baseada nas rochas observadas.
- Realçar a importância da exploração de recursos geológicos para a Sociedade e para a economia da região de Colmeias, bem como a necessidade da sua exploração sustentável.
- Referenciar as riquezas geológicas (exploradas no passado, exploradas actualmente e que poderão ser exploradas eventualmente no futuro) da região.
- Enfatizar a Geologia como disciplina fundamental para compreender e preservar o Ambiente.
Para os interessados em sugestões, eu costumo compilar algumas actividades da Ciência Viva no Verão num nos dos meus Blogues (o Geopedrados, que é o blog do meu curso – 1985/1990 - de Geologia, na Universidade de Coimbra - http://geopedrados.blogspot.com/) pelo que, em meados de Julho, logo que haja oficialmente lista de actividades, eu dedicarei um post ao assunto.
Quer participem nesta actividade da Geologia no Verão nas Colmeias e zona envolvente quer participem em qualquer outra actividade da Ciência Viva no Verão, tenho a certeza que não se irão arrepender, pois estas actividades são excelentes do ponto de aprendizagem, de convívio e de descoberta, em todos os sentidos. Sugerimos então a ida ao site Ciência Viva - http://www.cienciaviva.pt/veraocv/ - para descobrirem o que vale a pena fazer este Verão, pois onde quer que estejam haverá sempre muitas e boas actividades para realizar…
domingo, julho 27, 2008
Sismo em Portugal Continental
Ocorreu um sismo sentido pelas populações, às 17.09 horas de sábado, 26.07.2008, com magnitude de 3,3 na escala de Richter e intensidade III/IV na zona do epicentro (Arraiolos), segundo o IM. O hipocentro era a uma profundidade de 14 quilómetros e penso que estará associado a movimentações na falha da Messejana.
Foi alvo de diversas notícias:
Foi alvo de diversas notícias:
sexta-feira, julho 25, 2008
Palestra on-line na Internet
Está agora a decorrer uma palestra sobre "Factores astronómicos que condicionam o clima e a vida na Terra", por nós aqui anteriormente publicitada, que está a ser muito interessante...
Podem assistir on-line AQUI...
NOTA (23.00 horas) - já terminou...
Podem assistir on-line AQUI...
NOTA (23.00 horas) - já terminou...
quinta-feira, julho 24, 2008
Quem é o Senhor Teodoro Obiang Nguema...?
Do Blog porquemedizem publicamos, com a devida vénia, o seguinte post:
O nosso Zé vai desencantá-los aos sítios mais bizarros e cada vez de melhor qualidade, uma coisa é certa e devemos fazer-lhe justiça, ele tem mesmo jeito para se relacionar bem com malfeitores… Após o rol, que num post atrás enunciei, ainda um está a levantar voo, já outro está a chegar, neste caso, Teodoro Obiang Nguema, mais um dos tiranos e corruptos ladrões que pululam por África explorando o seu povo, que morre da doença e da fome, enquanto as fortunas destes malandretes engorda brutalmente a cada dia que passa. Parece que está na moda esta corja vir pavonear-se a Portugal, ou o nosso Zé ir lá fora lutar pela vida, como se isto fosse um covil de ditadores, aliás, não sei se terá sido por acaso que o nosso amigo disse ao Chávez para se sentir em casa… O que, ao que consta, já o próprio Hugo tinha dito que se sentia, só não sei se se puseram os dois em pantufas a queixarem-se dos joanetes e dos calos que os malditos sapatos de cerimónia fazem…
Mas, ainda voltando ao Obiang, vejamos de quem se trata… está considerado como um dos mais ricos presidentes e está no poder desde 1979, após ter chefiado um golpe de estado que derrubou o seu tio, o sanguinário Macias Nguema (parece ser de família) que ele mandou matar, continuou a governar o país como o titio e é suspeito de quase tudo, desde o assassínio ao tráfico de droga, passando pelo canibalismo… Quem o conhece bem são os espanhóis e, quando viu que ninguém o recebia em Espanha, o Rei, o Zapatero, nenhum ministro, nem sequer um porteiro, apesar de ser o dia do seu país na Expo de Zaragoza, decidiu vir até cá falar com o zequinha que recebe toda a gente e, pelos vistos, parece que gosta. Porém, uma vez que vimos o artista, convém ver o seu povo, para se ter uma ideia do que se fala...
O nosso Zé vai desencantá-los aos sítios mais bizarros e cada vez de melhor qualidade, uma coisa é certa e devemos fazer-lhe justiça, ele tem mesmo jeito para se relacionar bem com malfeitores… Após o rol, que num post atrás enunciei, ainda um está a levantar voo, já outro está a chegar, neste caso, Teodoro Obiang Nguema, mais um dos tiranos e corruptos ladrões que pululam por África explorando o seu povo, que morre da doença e da fome, enquanto as fortunas destes malandretes engorda brutalmente a cada dia que passa. Parece que está na moda esta corja vir pavonear-se a Portugal, ou o nosso Zé ir lá fora lutar pela vida, como se isto fosse um covil de ditadores, aliás, não sei se terá sido por acaso que o nosso amigo disse ao Chávez para se sentir em casa… O que, ao que consta, já o próprio Hugo tinha dito que se sentia, só não sei se se puseram os dois em pantufas a queixarem-se dos joanetes e dos calos que os malditos sapatos de cerimónia fazem…
Mas, ainda voltando ao Obiang, vejamos de quem se trata… está considerado como um dos mais ricos presidentes e está no poder desde 1979, após ter chefiado um golpe de estado que derrubou o seu tio, o sanguinário Macias Nguema (parece ser de família) que ele mandou matar, continuou a governar o país como o titio e é suspeito de quase tudo, desde o assassínio ao tráfico de droga, passando pelo canibalismo… Quem o conhece bem são os espanhóis e, quando viu que ninguém o recebia em Espanha, o Rei, o Zapatero, nenhum ministro, nem sequer um porteiro, apesar de ser o dia do seu país na Expo de Zaragoza, decidiu vir até cá falar com o zequinha que recebe toda a gente e, pelos vistos, parece que gosta. Porém, uma vez que vimos o artista, convém ver o seu povo, para se ter uma ideia do que se fala...
Em primeiro plano as crianças, confiantes no futuro próspero que as espera graças às enormes jazidas de hidrocarbonetos do país e, em segundo plano, o novo conceito de habitação social que, se calhar, vem a Portugal apresentar como solução para a crise habitacional e para o problema dos ciganos de Loures. É este simpático ditador que nos visita e que receberá os sorrisos e quem sabe festinhas do nosso Zé. Vamos lá ver se ele não lhe come uma orelha... ou outra coisa...
Ditadores, petróleo e José Socrates
A propósito de um post nosso anterior - Diz-me com quem andas... - publicamos a seguinte notícia do Público:
VII Cimeira da CPLP
Petróleo da Guiné Equatorial traz Presidente Obiang a Lisboa
24.07.2008 - 08h48 Lurdes Ferreira
A Guiné Equatorial, pequeno país da África Central de pouco mais de meio milhão de habitantes, será um observador especial na cimeira da CPLP, que hoje começa em Lisboa. O país dominado por Teodoro Obiang Nguema e pelo seu círculo próximo revelou ser, nos últimos anos, um ponto comum na rota dos interesses portugueses, brasileiros e angolanos.
A expectativa das petrolíferas norte-americanas nas reservas de petróleo e gás natural da Guiné Equatorial é tão grande que a tratam por "Kuwait de África". Foi também o petróleo que motivou há alguns meses a visita de uma delegação portuguesa a Malabo, com a ajuda da Líbia, aliada histórica de Obiang. Enquanto com os "vizinhos" angolanos se estabeleceram laços de cooperação no domínio da energia (petróleo e electricidade) e dos transportes, com o Brasil a relação passa, para já, pela exploração de um bloco promissor em offshore.
A aproximação a Angola foi formalizada já em 2003, à data com um acordo de cooperação bilateral para o petróleo, electricidade e transportes. Por essa altura, os dois países tinham também uma sociedade conjunta de transporte aéreo, a Sonagesa, tendo como vice-presidente um dos filhos de Obiang, também secretário de Estado para os Hidrocarbonetos.
Em 2006, a brasileira Petrobras ganhou 50 por cento da participação no contrato de partilha do bloco L, na bacia do rio Muni. Para a petrolífera brasileira, o montante de 17 milhões de dólares de investimento necessário até pode ser "considerado baixo" face à perspectiva de um prémio que "pode ser a localização de reservas de 450 milhões de barris de petróleo".
Quanto a Portugal, o Governo começou por negociar com o líder líbio Muammar Kadhafi a entrada da Galp Energia (da qual a Sonangol é grande accionista) na Guiné Equatorial. Em Dezembro passado, o entendimento resultou em tornar a Galp parceira do fundo soberano da Líbia (LAP), para explorar e produzir petróleo e gás natural não só naquele país, mas nas regiões vizinhas, nomeadamente na Guiné Equatorial. Em Fevereiro último, o presidente da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira, e o administrador Fernando Gomes deslocaram-se à capital equato-guineense para estudar oportunidades de negócio, que podem passar também pela distribuição de combustíveis.
Produção quintuplicou
Num percurso recente e discreto, depois de ter percebido no início da década de 1990 que tinha reservas de petróleo importantes, a antiga colónia espanhola já é o terceiro maior produtor de hidrocarbonetos da África subsariana, com uma produção diária de 363 mil barris em 2007, segundo o relatório anual da BP, cinco vezes mais do que há uma década. As suas reservas provadas de petróleo não ultrapassam ainda os 0,1 por cento do total mundial, mas os especialistas consideram que é só por falta de estudos geológicos, os quais, a serem feitos, poderão elevar esse montante para 10 por cento, dado o seu rico e extenso offshore no Golfo da Guiné.
O potencial de crescimento tem motivado a "reconquista" da Guiné Equatorial pelos interesses petrolíferos, com os Estados Unidos a liderar o negócio - o maior investidor anunciou, no início do ano, sete mil milhões de dólares em novos investimentos - e os chineses a ganharem quota. A grande fonte de riqueza do país é também a sua grande fonte de controvérsia. Obiang tem em curso um programa de abertura económica mantendo um regime totalitário, sentado em elevadas taxas de crescimento: a economia cresceu à média anual de 15,8 por cento entre 2002 e 2006 e desacelerou para seis por cento em 2007.
Por um lado, a economia cresce suportada pelas exportações de petróleo e mais recentemente de gás natural, representando no seu conjunto mais de 90 por cento das exportações do país. Por outro, o país padece de um clima de corrupção, envolvendo o Presidente e a sua família, e que atingiu diversas petrolíferas dos EUA. O banco Riggs, por exemplo, era usado para depósito de "centenas de milhões de dólares" numa conta controlada pelo próprio Obiang. À data, a maioria da população da Guiné Equatorial vivia com menos de um dólar por dia.
VII Cimeira da CPLP
Petróleo da Guiné Equatorial traz Presidente Obiang a Lisboa
24.07.2008 - 08h48 Lurdes Ferreira
A Guiné Equatorial, pequeno país da África Central de pouco mais de meio milhão de habitantes, será um observador especial na cimeira da CPLP, que hoje começa em Lisboa. O país dominado por Teodoro Obiang Nguema e pelo seu círculo próximo revelou ser, nos últimos anos, um ponto comum na rota dos interesses portugueses, brasileiros e angolanos.
A expectativa das petrolíferas norte-americanas nas reservas de petróleo e gás natural da Guiné Equatorial é tão grande que a tratam por "Kuwait de África". Foi também o petróleo que motivou há alguns meses a visita de uma delegação portuguesa a Malabo, com a ajuda da Líbia, aliada histórica de Obiang. Enquanto com os "vizinhos" angolanos se estabeleceram laços de cooperação no domínio da energia (petróleo e electricidade) e dos transportes, com o Brasil a relação passa, para já, pela exploração de um bloco promissor em offshore.
A aproximação a Angola foi formalizada já em 2003, à data com um acordo de cooperação bilateral para o petróleo, electricidade e transportes. Por essa altura, os dois países tinham também uma sociedade conjunta de transporte aéreo, a Sonagesa, tendo como vice-presidente um dos filhos de Obiang, também secretário de Estado para os Hidrocarbonetos.
Em 2006, a brasileira Petrobras ganhou 50 por cento da participação no contrato de partilha do bloco L, na bacia do rio Muni. Para a petrolífera brasileira, o montante de 17 milhões de dólares de investimento necessário até pode ser "considerado baixo" face à perspectiva de um prémio que "pode ser a localização de reservas de 450 milhões de barris de petróleo".
Quanto a Portugal, o Governo começou por negociar com o líder líbio Muammar Kadhafi a entrada da Galp Energia (da qual a Sonangol é grande accionista) na Guiné Equatorial. Em Dezembro passado, o entendimento resultou em tornar a Galp parceira do fundo soberano da Líbia (LAP), para explorar e produzir petróleo e gás natural não só naquele país, mas nas regiões vizinhas, nomeadamente na Guiné Equatorial. Em Fevereiro último, o presidente da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira, e o administrador Fernando Gomes deslocaram-se à capital equato-guineense para estudar oportunidades de negócio, que podem passar também pela distribuição de combustíveis.
Produção quintuplicou
Num percurso recente e discreto, depois de ter percebido no início da década de 1990 que tinha reservas de petróleo importantes, a antiga colónia espanhola já é o terceiro maior produtor de hidrocarbonetos da África subsariana, com uma produção diária de 363 mil barris em 2007, segundo o relatório anual da BP, cinco vezes mais do que há uma década. As suas reservas provadas de petróleo não ultrapassam ainda os 0,1 por cento do total mundial, mas os especialistas consideram que é só por falta de estudos geológicos, os quais, a serem feitos, poderão elevar esse montante para 10 por cento, dado o seu rico e extenso offshore no Golfo da Guiné.
O potencial de crescimento tem motivado a "reconquista" da Guiné Equatorial pelos interesses petrolíferos, com os Estados Unidos a liderar o negócio - o maior investidor anunciou, no início do ano, sete mil milhões de dólares em novos investimentos - e os chineses a ganharem quota. A grande fonte de riqueza do país é também a sua grande fonte de controvérsia. Obiang tem em curso um programa de abertura económica mantendo um regime totalitário, sentado em elevadas taxas de crescimento: a economia cresceu à média anual de 15,8 por cento entre 2002 e 2006 e desacelerou para seis por cento em 2007.
Por um lado, a economia cresce suportada pelas exportações de petróleo e mais recentemente de gás natural, representando no seu conjunto mais de 90 por cento das exportações do país. Por outro, o país padece de um clima de corrupção, envolvendo o Presidente e a sua família, e que atingiu diversas petrolíferas dos EUA. O banco Riggs, por exemplo, era usado para depósito de "centenas de milhões de dólares" numa conta controlada pelo próprio Obiang. À data, a maioria da população da Guiné Equatorial vivia com menos de um dólar por dia.
Tese de Mestrado em Educação Ambiental
Potencial Didáctico e Pedagógico da Geodiversidade Mariense na Conceptualização do desenvolvimento Sustentável
Vários autores defendem que a Educação para o Desenvolvimento Sustentável se enquadra na Educação Ambiental. Estas formas de educação pretendem essencialmente levar à mudança de consciências e atitudes; processo este imprescindível na construção de novas formas de desenvolvimento, alternativas aos modelos mais clássicos, que hoje se apresentam claramente em ruptura.
Neste âmbito surge a defesa em prol das saídas de campo, como forma de incutir nos alunos os propósitos anteriormente referidos. Caracterizaram-se sítios de interesse para o estudo da Geodiversidade Mariense, recorrendo ao estudo da cartografia, à realização de saídas de campo e pesquisas bibliográficas.
Esse património possui diversos valores: intrínseco, cultural, estético, ecológico, funcional, social, económico, científico e educacional. "Entende-se que a paisagem física não é apenas a flora e fauna é também, e sobretudo a do suporte geológico que a condiciona."As políticas de Conservação da Natureza, normalmente, estão circunscritas à protecção e conservação da biodiversidade, revogando os factores abióticos (geodiversidade) para um plano inferior de protecção, daí a urgência em integrar estratégias de conservação tanto da biodiversidade como da geodiversidade.
Na presente tese, elaborou-se um percurso interpretativo que saindo do Cais/Marina de Vila do Porto, passando pelo Miradouro da Pedra Rija, Poço da Pedreira, Miradouro do Espigão, Miradouro da Vigia da Baleia e Miradouro da Macela, levava os alunos a apreender conceitos de geologia e a valorizar a geodiversidade da ilha de Santa Maria.
Os resultados obtidos, de âmbito pedagógico, permitem afirmar que os alunos da turma experimental apresentam evoluções notórias relativamente às concepções subjacentes a conceito de "desenvolvimento sustentável" relativamente aqueles que não foram submetidos a este percurso de interpretativo.
Post roubado ao Blog Teses do Campus de Angra do Heroísmo - Universidade dos Açores
Esta tese de Mestrado em Educação Ambiental intitulada de "Potencial Didáctico e Pedagógico da Geodiversidade Mariense na Conceptualização do desenvolvimento Sustentável" realizada por Natália Barbosa de Abreu, orientada pelos Professores Francisco Cota Rodrigues do Departamento de Ciências Agrárias e Francisco José Rodrigues de Sousa do Departamento de Ciências da Educação da Universidade dos Açores pretendeu demonstrar o potencial didáctico e pedagógico da geodiversidade Mariense, considerando as competências essenciais do Currículo Regional e as concepções e práticas que os docentes do Ensino Básico têm acerca do ensino/aprendizagem das Ciências Naturais. Fizeram parte do júri o Professor Victor Hugo Forjaz e a Professora Rosalina Gabriel, também da Universidade dos Açores.
Vários autores defendem que a Educação para o Desenvolvimento Sustentável se enquadra na Educação Ambiental. Estas formas de educação pretendem essencialmente levar à mudança de consciências e atitudes; processo este imprescindível na construção de novas formas de desenvolvimento, alternativas aos modelos mais clássicos, que hoje se apresentam claramente em ruptura.
Neste âmbito surge a defesa em prol das saídas de campo, como forma de incutir nos alunos os propósitos anteriormente referidos. Caracterizaram-se sítios de interesse para o estudo da Geodiversidade Mariense, recorrendo ao estudo da cartografia, à realização de saídas de campo e pesquisas bibliográficas.
Esse património possui diversos valores: intrínseco, cultural, estético, ecológico, funcional, social, económico, científico e educacional. "Entende-se que a paisagem física não é apenas a flora e fauna é também, e sobretudo a do suporte geológico que a condiciona."As políticas de Conservação da Natureza, normalmente, estão circunscritas à protecção e conservação da biodiversidade, revogando os factores abióticos (geodiversidade) para um plano inferior de protecção, daí a urgência em integrar estratégias de conservação tanto da biodiversidade como da geodiversidade.
Na presente tese, elaborou-se um percurso interpretativo que saindo do Cais/Marina de Vila do Porto, passando pelo Miradouro da Pedra Rija, Poço da Pedreira, Miradouro do Espigão, Miradouro da Vigia da Baleia e Miradouro da Macela, levava os alunos a apreender conceitos de geologia e a valorizar a geodiversidade da ilha de Santa Maria.
Os resultados obtidos, de âmbito pedagógico, permitem afirmar que os alunos da turma experimental apresentam evoluções notórias relativamente às concepções subjacentes a conceito de "desenvolvimento sustentável" relativamente aqueles que não foram submetidos a este percurso de interpretativo.
Post roubado ao Blog Teses do Campus de Angra do Heroísmo - Universidade dos Açores
Diz-me com quem andas...
Para bom entendedor meia palavra ou quatro fotos bastam:
PS - Com amigos destes, por que raio não estão ainda, nesta espantosa galeria de fotos, os camaradas Castro, Kim ou Ahmadinejad...? O menino d'ouro está a deixar ficar embaraçada a lusa pátria...
ADENDA: Nem de propósito: parece que vem aí mais um amigo de Portugal, ditador e milionário de um país africano, posto no poder após abater um tio e reconhecido como o digno sucessor de Idi Amin, em gostos culinários - na confecção de pratos de carne de um mamífero bípede chamado Homo sapiens...
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