The Stonewall Inn, na Christopher Street, em Manhattan, Nova Iorque (circa 2005)
A Rebelião de Stonewall foi um conjunto de episódios de conflito violento entre gays, lésbicas, bissexuais e transgéneros e a polícia de Nova Iorque que se iniciaram com uma carga policial, em 28 de junho de 1969 e que duraram vários dias. Teve lugar no bar Stonewall Inn e nas ruas vizinhas, e é largamente reconhecida como o conjunto de eventos catalisadores dos modernos movimentos em defesa dos direitos civis LGBT. Apesar de Stonewall ser um marco por ter sido a primeira vez em que um grande número de pessoas LGBT se juntou para resistir aos maus tratos da polícia contra a comunidade, hoje os movimentos de celebração do orgulho gay, a que a rebelião deu origem, não são repreendidos pela polícia e são, geralmente, pacíficos.
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Na noite de 28 de junho de 1969 uma rusga habitual no Stonewall Inn, um bar gay em Nova Iorque
– que, por sê-lo, era alvo frequente de acções policiais em que o
comportamento dos agentes era sempre verbalmente agressivo – não acabou
como as outras. Uma mulher resistiu à detenção e as cerca de duzentas
pessoas que esperavam à porta do Stonewall (o bar havia sido evacuado
pela polícia) responderam a um grito de denúncia de "violência
policial!" atirando garrafas, pedras e moedas contra os agentes. Como
era sábado à noite e o Stonewall Inn ficava em Greenwich Village,
uma zona de Nova Iorque de bastante
vida nocturna, rapidamente duplicou o número de pessoas envolvidas no
protesto.
Os agentes da polícia refugiaram-se no bar, barricando-se, e só não
houve tiroteio porque no momento em que um dos agentes ia disparar
através de uma janela se ouviram as sirenes dos carros da polícia que traziam reforços para tentar controlar os protestos.
Nas três noites seguintes houve mais manifestações na Christopher
Street, a rua onde ficava o Stonewall Inn (que, apesar de ter ficado
destruído, foi limpo e arrumado e abriu novamente na noite de 29 de
junho), tendo essas noites ficado na memória das pessoas.
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