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quarta-feira, dezembro 23, 2020
Champollion nasceu há 230 anos
Jean-François Champollion (Figeac, 23 de dezembro de 1790 - Paris, 4 de março de 1832) foi um linguista e egiptólogo francês. Considerado o pai da egiptologia, deve-se-lhe a decifração dos hieróglifos egípcios.
Nascido no departamento de Lot, na França, ainda criança mostrou um extraordinário talento linguístico.
Com dezasseis anos já dominava uma dúzia de línguas, e com vinte anos dominava o latim, grego, hebreu, amárico, sânscrito, avestan, pahlavi, árabe, siríaco, caldeu, persa e chinês, sem contar o francês. Estudou com Antoine-Isaac Silvestre de Sacy.
Em 1809 torna-se professor de História em Grenoble. O seu interesse pelas línguas orientais, especialmente o copta, levou-o a se dedicar à tarefa de decifrar os escritos da então recém-descoberta Pedra de Rosetta, e ele passou os anos 1822–1824 envolvido nesta tarefa, expandindo enormemente os trabalhos de Thomas Young nesta área, que foi a chave para o estudo da Egiptologia.
Morreu em 4 de março de 1832 e encontra-se sepultado no Cemitério do Père-Lachaise, Paris.
Pedra de Roseta
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 02:30 0 bocas
Marcadores: Arqueologia, Champollion, Egipto, egiptologia, França, Pedra de Roseta
sexta-feira, fevereiro 16, 2018
A câmara funerária de Tutankhamon foi aberta há 95 anos
Tutancámon, também conhecido pela grafia Tutankhamon (m. 1 324 a.C.), foi um faraó do Antigo Egito que faleceu ainda na adolescência.
Era filho e genro de Aquenáton (o faraó que instituiu o culto de Aton, o deus Sol) e filho de Kiya, uma esposa secundária do seu pai. Casou-se aos 8 anos, provavelmente com a sua meia-irmã, Anchesenamon. Assumiu o trono quando tinha cerca de nove anos, restaurando os antigos cultos aos deuses e os privilégios do clero (principalmente o do deus Amon de Tebas). Morreu, provavelmente, em 1 324 a.C.,
aos dezanove anos, sem herdeiros - com apenas nove anos de trono - "o
que levou especialistas a especularem sobre a hipótese de doenças
hereditárias na família real da XVIII dinastia egípcia", na opinião de Zahi Hawass, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito.
Devido ao facto de ter falecido tão novo, o seu túmulo não foi tão
sumptuoso quanto o de outros faraós, mas mesmo assim é o que mais fascina
a imaginação moderna pois foi uma das raras sepulturas reais
encontradas quase intacta. Ao ser aberta, em 1923, ainda continha
peças de ouro, tecidos, mobília, armas e textos sagrados que revelam muito sobre o Egito de três milénios atrás.
(...)
Em novembro de 1922 foi descoberto o túmulo de Tutancámon, resultado dos esforços de Howard Carter e do seu mecenas, o aristocrata Lord Carnarvon.
O túmulo encontrava-se inviolado, com excepção da antecâmara onde os
ladrões penetraram por duas vezes, talvez pouco tempo depois do funeral
do rei, mas por razões pouco claras ficaram-se por ali.
A câmara funerária foi aberta de forma oficial no dia 16 de fevereiro
de 1923. Estava preenchida por quatro capelas em madeira dourada
encaixadas umas nas outras, que protegiam um sarcófago
em quartzito de forma rectangular, seguindo a tradição da forma dos
sarcófagos da XVIII dinastia. Em cada um dos cantos do sarcófago estão
representadas as deusas Ísis, Néftis, Neith e Selket.
Dentro do sarcófago encontravam-se três caixões antropomórficos,
encontrando-se a múmia no último destes caixões; sobre a face a múmia
tinha a famosa máscara funerária. Decorados com os símbolos da realeza
(a cobra e o abutre, símbolos do Alto e do Baixo Egito, a barba postiça
retangular e ceptros reais), o peso dos três caixões totalizava 1375
quilos, sendo o terceiro caixão feito de ouro. Na câmara funerária foram
colocadas também três ânforas,
estudadas em 2004 e 2005 por arqueólogos espanhóis coordenados por Rosa
Lamuela-Raventós. Os estudos revelaram que a ânfora junto à cabeça
continha vinho tinto, a colocada do lado direito do corpo continha shedeh (variedade de vinho tinto mais doce) e a terceira, junto aos pés, continha vinho branco.
Esta pesquisa revelou-se importante pois mostrou que os egípcios
fabricavam vinho branco, mil e quinhentos anos antes do que se pensava.
A lâmina de uma das adagas encontradas junto da múmia era feita do metal de um meteorito.
Na câmara do tesouro estava uma estátua de Anúbis,
várias jóias, roupas e uma capela, de novo em madeira dourada, onde
foram colocados os vasos canópicos do rei. Neste local foram achadas
duas pequenas múmias correspondentes a dois fetos do sexo feminino, que
se julgam serem as filhas do rei, nascidas de forma prematura.
Embora os objetos encontrados no túmulo não tenham lançado luz sobre a
enigmática vida de Tutancámon, revelaram-se bastante importantes para
um melhor entendimento das práticas funerárias e da arte egípcia.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 09:50 0 bocas
Marcadores: Egipto, egiptologia, faraó, Tutankhamon
sábado, março 04, 2017
Champollion morreu há 185 anos
Jean-François Champollion (Figeac, 23 de dezembro de 1790 - Paris, 4 de março de 1832) foi um linguista e egiptólogo francês. Considerado o pai da egiptologia, deve-se-lhe a decifração dos hieróglifos egípcios.
Nascido no departamento de Lot, na França, ainda criança mostrou um extraordinário talento linguístico.
Com dezesseis anos dominava uma dúzia de línguas, e com vinte anos dominava o latim, grego, hebreu, amárico, sânscrito, avestan, pahlavi, árabe, siríaco, caldeu, persa e chinês, sem contar o francês. Estudou com Antoine-Isaac Silvestre de Sacy.
Em 1809 se torna professor de História em Grenoble. Seu interesse pelas línguas orientais, especialmente o copta, levou-o a se dedicar à tarefa de decifrar os escritos da então recém-descoberta Pedra de Rosetta, e ele passou os anos 1822–1824 envolvido nesta tarefa, expandindo enormemente os trabalhos de Thomas Young nesta área, que foi a chave para o estudo da Egiptologia.
Morreu em 4 de março de 1832 e encontra-se sepultado no Cemitério do Père-Lachaise, Paris.
Pedra de Roseta
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 18:50 0 bocas
Marcadores: Arqueologia, Champollion, Egipto, egiptologia, França
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