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quarta-feira, abril 19, 2017
Aconteceu neste dia...
O Cerco de Waco foi um cerco realizado pelo governo dos Estados Unidos, que começou em 28 de fevereiro de 1993, quando o Bureau of Alcohol, Tobacco, and Firearms tentou cumprir um mandado de busca na sede (denominada "Monte Carmelo", com base no lugar bíblico) do Ramo Davidiano, uma propriedade a 14 km de Waco, Texas. Um tiroteio resultou nas mortes de quatro agentes e seis seguidores de David Koresh. Seguiu-se um cerco de 51 dias, que terminou em 19 de abril, quando um incêndio destruiu o espaço. Setenta e seis pessoas (24 delas com nacionalidade britânica) faleceram no incêndio, assim como mais de 20 crianças, duas grávidas e o próprio Koresh.
(...)
O FBI pensou que os davidianos pudessem cometer suicídio coletivo, tal como aconteceu em Jonestown, onde 900 pessoas se mataram a pedido de seu líder, ainda que Koresh negasse repetidamente tais planos quando indagado pelos negociadores. Em função de os davidianos estarem fortemente armados, o FBI usou rifles de calibre .50 (12.7 mm) e veículos blindados (CEVs). A investida aconteceu em 19 de abril. Tanques inseriram bombas de gás lacrimogéneo através de buracos, para que os davidianos saíssem sem feri-los. Não se faria nenhum ataque armado a princípio e alto-falantes seria usados para dizer que não haveria ataque com armas e que não atirassem nos veículos. Quando vários davidianos atiraram, a resposta do FBI consistiu em aumentar a quantidade de gás.
Após mais de seis horas sem que os davidianos saíssem do edifício, buscando refúgio numa casamata interna ou usando máscaras de gás. O FBI diz que abriu grandes buracos para permitir a fuga.
Por volta do meio-dia, três focos de incêndio irromperam quase simultaneamente em partes diferentes do prédio. O governo sustenta que isso foi feito de forma deliberada pelos davidianos. Os sobreviventes dizem que os focos começaram em função da ação - acidental ou deliberada - dos veículos blindados. Quando o fogo se espalhou, os davidianos foram impedidos de escapar, enquanto outros se recusaram a partir e ficaram encurralados. No total apenas 9 pessoas deixaram o edifício durante o incêndio.
Os davidianos restantes podem ter sido soterrados pelos destroços, sufocados pelo fumo ou recebido tiros. Muitos dos asfixiados morreram pelo fumo ou pela inalação de monóxido de carbono e outras causas enquanto o fogo tomava conta do edifício. Imagens foram transmitidas nacionalmente pela televisão. Ao todo, 75 morreram (50 adultos e 25 crianças com menos de 15 anos) e 9 sobreviveram ao fogo.
Nada permaneceu, pois o complexo inteiro foi desmanchado e limpo pela ATF, duas semanas após o fim do cerco. Apenas uma pequena capela, construída anos após o cerco, permanece no lugar. Apesar da quantidade significativa de vídeos, há muitas discussões sobre o lugar onde realmente se deu o cerco.
in Wikipédia
O Atentado de Oklahoma City foi um ataque terrorista perpetrado pelo americano Timothy McVeigh, em 19 de abril de 1995 em Oklahoma City, que teve como alvo o Edifício Federal Alfred P. Murrah. O resultado foi de 168 mortos e mais de 500 feridos. Foi o maior atentado nos Estados Unidos desde a explosão em 1993 de outro carro-bomba no World Trade Center, em Nova York. Desde então passou a ser considerado o maior realizado, até aos Ataques de 11 de setembro de 2001, o pior ocorrido em solo americano.
Diversos fatores externos influíram para que McVeigh detonasse um camião bomba em frente ao antes mencionado edifício. Entre eles cabe mencionar a tragédia de Ruby Ridge (1992) e o massacre de membros do Ramo Davidiano em Waco, no Texas (1993), conhecido como o Cerco de Waco.
A explosão destruiu completamente a fachada e muitos pisos do edifício, no entanto, não conseguiu derrubá-lo na totalidade. A bomba utilizada no atentado foi fabricada por McVeigh e Terry Nichols.
(...)
Às 09.02 horas da manhã de quarta-feira 19 de abril de 1995, na rua em frente ao edifício federal Alfred P. Murrah, estacionou um camião Ryder que continha cerca de 2.300 kg de explosivos caseiros. A bomba era composta de nitrato de amónio misturado com combustível, e nitrometano, um combustível altamente volátil; a esta mistura é conhecida como ANFO (por suas siglas em inglês: amonium nitrate, fuel oil). Os efeitos da explosão foram sentidos até Puente Creek, a uma distância de aproximadamente 48 km.
Noventa minutos depois da explosão, Timothy McVeigh, um veterano da Guerra do Golfo, foi preso enquanto viajava para norte de Oklahoma City por conduzir um veículo sem matrícula de circulação, e foi associado ao atentado.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 22:22 0 bocas
Marcadores: Atentado de Oklahoma City, Cerco de Waco, davidianos, terrorismo, Timothy McVeigh
sábado, abril 19, 2014
Há 21 anos terminou tragicamente o Cerco de Waco...
A sede de Monte Carmelo - renomeada "Rancho Apocalipse" - em chamas: foto de 19 de abril de 1993
O Cerco de Waco foi um cerco realizado pelo governo dos Estados Unidos, que começou em 28 de fevereiro de 1993, quando o Bureau of Alcohol, Tobacco, and Firearms tentou cumprir um mandado de busca na sede (denominada "Monte Carmelo" em função do lugar bíblico) do Ramo Davidiano, uma propriedade a 14 km a lés-nordeste de Waco, Texas. Um tiroteio resultou nas mortes de quatro agentes e seis seguidores de David Koresh. Seguiu-se um cerco de 51 dias, que terminou com em 19 de abril, quando um incêndio destruiu o conjunto. Setenta e seis pessoas (24 delas com nacionalidade britânica) faleceram no incêndio, assim como mais de 20 crianças, duas grávidas e o próprio Koresh.
(...)
O FBI pensou que os davidianos pudessem cometer suicídio coletivo, tal como aconteceu em Jonestown, onde 900 pessoas se mataram a pedido de seu líder, ainda que Koresh negasse repetidamente tais planos quando indagado pelos negociadores. Em função de os davidianos estarem fortemente armados, o FBI usou rifles de calibre .50 (12.7 mm) e veículos blindados (CEVs). A investida aconteceu em 19 de abril. Tanques inseriram bombas de gás lacrimogéneo através de buracos, para que os davidianos saíssem sem feri-los. Não se faria nenhum ataque armado a princípio e alto-falantes seria usados para dizer que não haveria ataque com armas e que não atirassem nos veículos. Quando vários davidianos atiraram, a resposta do FBI consistiu em aumentar a quantidade de gás.
Após mais de seis horas sem que os davidianos saíssem do edifício, buscando refúgio numa casamata interna ou usando máscaras de gás. O FBI diz que abriu grandes buracos para permitir a fuga.
Por volta do meio-dia, três focos de incêndio irromperam quase simultaneamente em partes diferentes do prédio. O governo sustenta que isso foi feito de forma deliberada pelos davidianos. Os sobreviventes dizem que os focos começaram em função da ação - acidental ou deliberada - dos veículos blindados. Quando o fogo se espalhou, os davidianos foram impedidos de escapar, enquanto outros se recusaram a partir e ficaram encurralados. No total apenas 9 pessoas deixaram o edifício durante o incêndio.
Os davidianos restantes podem ter sido soterrados pelos destroços, sufocados pela fumaça ou recebido tiros. Muitos dos asfixiados morreram pelo fumo ou pela inalação de monóxido de carbono e outras causas enquanto o fogo tomava conta do edifício. Imagens foram transmitidas nacionalmente pela televisão. Ao todo, 75 morreram (50 adultos e 25 crianças com menos de 15 anos) e 9 sobreviveram ao fogo.
Nada permaneceu, pois o complexo inteiro foi desmanchado e limpo pela ATF duas semanas após o fim do cerco. Apenas uma pequena capela, construída anos após o cerco, permanece no lugar. Apesar da quantidade significativa de vídeos, há muitas discussões sobre o lugar onde realmente se deu o cerco.
(...)
O FBI pensou que os davidianos pudessem cometer suicídio coletivo, tal como aconteceu em Jonestown, onde 900 pessoas se mataram a pedido de seu líder, ainda que Koresh negasse repetidamente tais planos quando indagado pelos negociadores. Em função de os davidianos estarem fortemente armados, o FBI usou rifles de calibre .50 (12.7 mm) e veículos blindados (CEVs). A investida aconteceu em 19 de abril. Tanques inseriram bombas de gás lacrimogéneo através de buracos, para que os davidianos saíssem sem feri-los. Não se faria nenhum ataque armado a princípio e alto-falantes seria usados para dizer que não haveria ataque com armas e que não atirassem nos veículos. Quando vários davidianos atiraram, a resposta do FBI consistiu em aumentar a quantidade de gás.
Após mais de seis horas sem que os davidianos saíssem do edifício, buscando refúgio numa casamata interna ou usando máscaras de gás. O FBI diz que abriu grandes buracos para permitir a fuga.
Por volta do meio-dia, três focos de incêndio irromperam quase simultaneamente em partes diferentes do prédio. O governo sustenta que isso foi feito de forma deliberada pelos davidianos. Os sobreviventes dizem que os focos começaram em função da ação - acidental ou deliberada - dos veículos blindados. Quando o fogo se espalhou, os davidianos foram impedidos de escapar, enquanto outros se recusaram a partir e ficaram encurralados. No total apenas 9 pessoas deixaram o edifício durante o incêndio.
Os davidianos restantes podem ter sido soterrados pelos destroços, sufocados pela fumaça ou recebido tiros. Muitos dos asfixiados morreram pelo fumo ou pela inalação de monóxido de carbono e outras causas enquanto o fogo tomava conta do edifício. Imagens foram transmitidas nacionalmente pela televisão. Ao todo, 75 morreram (50 adultos e 25 crianças com menos de 15 anos) e 9 sobreviveram ao fogo.
Nada permaneceu, pois o complexo inteiro foi desmanchado e limpo pela ATF duas semanas após o fim do cerco. Apenas uma pequena capela, construída anos após o cerco, permanece no lugar. Apesar da quantidade significativa de vídeos, há muitas discussões sobre o lugar onde realmente se deu o cerco.
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Postado por Fernando Martins às 21:00 0 bocas
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