Formação musical
Simone J. Maria Simons iniciou os seus estudos musicais ainda na
infância, aos dez anos de idade, quando passou a assistir a aulas regulares de
flauta,
instrumento musical que pratica até os dias de hoje. Algum tempo após, passou a frequentar aulas também de
canto popular, estudando um repertório vocal jazzístico.
Em
2000, aos quinze, ouviu pela primeira vez a banda de
metal sinfónico finlandesa Nightwish, mais especificamente seu álbum
Oceanborn, apaixonando-se pela voz da cantora lírica
Tarja Turunen. Mas, para se aprimorar ainda mais como intérprete, começou a dedicar-se ao estudo do
canto lírico. A tradição coral também se fez chave-mestra na formação musical de Simone. Em
2002, integrou o elenco, como membro, de um grupo coral
holandês, onde manteve ainda mais contacto com o repertório erudito vocal.
História profissional
Em
2002, conheceu o compositor, arranjador, orquestrador, cantor e instrumentista
neerlandês Mark Jansen - fundador e então um dos compositores, vocalistas extremos, guitarristas e letristas da banda de
metal sinfónico dos
Países Baixos After Forever - de quem tornou-se amiga e com quem, mais tarde, envolveria-se em um relacionamento amoroso.
Em
2002, Jansen desligou-se do After Forever, fundando um novo projeto musical, a saber, a banda de metal sinfónico
Epica, então chamada
Sahara Dust; não obstante, relutante, não chamou Simone para assumir os vocais líricos do grupo - uma vez que ela, ainda que também fosse cantora lírica, ainda contava apenas dezassete anos de idade, demasiado jovem para assumir tamanha responsabilidade, consoante a opinião do músico. Ao contrário, convidou a cantora lírica, compositora e letrista
norueguesa Helena Michaelsen (ex-vocalista da banda de metal sinfónico da
Noruega Trail of Tears) para integrar o elenco como vocalista feminina.
Foi tão-somente no início de
2003, com a saída de Michaelsen, que Simone Simons, diante do convite de
Mark Jansen, não recusou e elevou-se à posição de vocalista do
Sahara Dust. Naquele mesmo ano, a banda, que havia acabado de mudar seu nome para
Epica, lançou sua primeira
demo e seu primeiro álbum de estúdio - respectivamente chamados
Cry for the Moon e
The Phantom Agony - e Simone Simons entrou para o
mercado fonográfico.
Simone Simons, ao longo de seus primeiros cinco anos ao lado do
Epica, já lançou doze álbuns fonográficos (uma média de um disco a cada cinco meses), a saber: os álbuns de estúdio
The Phantom Agony, de
2003,
Consign to Oblivion, de
2005,
The Score - An Epic Journey, de
2005, e
The Divine Conspiracy, de 2007; os compactos "
The Phantom Agony", de
2003, "
Feint" e "
Cry for the Moon", ambos de
2004, "
Solitary Ground" e "
Quietus (Silent Reverie)", os dois de
2005, "
Never Enough", de
2007, e "
Chasing the Dragon", de
2008; e o
DVD We Will Take You with Us, de
2004.
Em
14 de junho de
2008, em um concerto no
Miskolc Ice Hall, na
Hungria, Simone Simons interpretou peças musicais do repertório erudito, de compositores clássicos como
Mozart,
Verdi,
Vivaldi,
Dvorak,
Grieg,
Carl Orff e
Prokofiev, além de canções de sua própria banda (reescritas especialmente para o evento), ao lado do
Epica e de uma orquestra sinfônica e um grupo coral
húngaros.