Ángel Agustín María Carlos Fausto Mariano Alfonso Rojas Canela del Sagrado Corazón de Jesús Lara y Aguirre del Pino (Tlacotalpan, 30 de outubro de 1900 – Cidade do México, 6 de novembro de 1970), mais conhecido como Agustín Lara, foi um compositor e cantor mexicano. Compôs mais de 700 canções, na maioria boleros.
A primeira composição de Agustín foi "Marucha”, de homenagem ao seu primeiro amor. Em 1927 já estava a trabalhar em cabarés. Em 1929 começou a trabalhar com o tenor Juán Arvizu, como compositor e acompanhante. Em setembro de 1930, iniciou uma bem-sucedida carreira no rádio. Ao mesmo tempo, atuava e compunha música para filmes, como Santa (1931).
A sua primeira turnê em Cuba não obteve sucesso, devido à agitação política naquela ilha. Depois, viajou pela América do Sul, sempre compondo - “Solamente una vez” (feita em Buenos Aires e dedicada a José Mujica), “Veracruz”, “Tropicana” e “Pecadora” torná-lo-iam ainda mais famoso.
Lara também foi conhecido pelas suas conquistas amorosas, entre elas
Maria Félix, a sua futura esposa, a quem dedicou algumas canções, como
“Maria Bonita”, “Aquel Amor” e “Noche de Ronda”.
No início da década de 40, Agustín tornou-se famoso na Espanha. Em 1965, o ditador Francisco Franco deu-lhe uma linda casa em Granada,
por causa das composições com temas espanhóis, como “Toledo”,
“Granada”, “Sevilla” e “Madrid”. Agustín recebeu ainda várias outras
honras e condecorações em todo o mundo.
Em 1968 a saúde de Agustín começou a enfraquecer rapidamente; um acidente, no qual fraturou a pélvis, contribuiu para agravar ainda mais o seu estado. Morreu em 1970 e foi enterrado na Rotonda de los Hombres Ilustres do Panteón de Dolores, na cidade do México.
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