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quarta-feira, abril 15, 2020
O Titanic afundou há 108 anos
O RMS Titanic foi um navio transatlântico da Classe Olympic operado pela White Star Line e construído nos estaleiros da Harland and Wolff em Belfast, na Irlanda. Na noite de 14 de abril de 1912, durante sua viagem inaugural, entre Southampton, na Inglaterra, e Nova York, nos Estados Unidos, chocou-se com um iceberg no Oceano Atlântico e afundou duas horas e quarenta minutos depois, já na madrugada do dia 15 de abril. Até o seu lançamento em 1912, ele fora o maior navio de passageiros do mundo.
Com 2.240 pessoas a bordo, o naufrágio resultou na morte de 1.523
pessoas, hierarquizando-o como uma das piores catástrofes marítimas de
todos os tempos. O Titanic provinha de algumas das mais
avançadas tecnologias disponíveis da época e foi popularmente
referenciado como "inafundável" - na verdade, um folheto publicitário
de 1910, da White Star Line, sobre o Titanic, alegava que ele fora
"concebido para ser inafundável". Foi um grande choque para muitos o
facto de que, apesar da tecnologia avançada e experiente tripulação, o Titanic
não só tenha afundado como causado grande perda de vidas humanas. O
frenesi dos meios de comunicação social sobre as vítimas famosas do Titanic,
as lendas sobre o que aconteceu a bordo do navio, as mudanças
resultantes no direito marítimo, bem como a descoberta do local do
naufrágio em 1985 por uma equipe liderada pelo Dr. Robert Ballard fizeram a história do Titanic persistir desde então.
O fascínio pela trágica história do famoso transatlântico ficou demonstrado quando da exibição do filme Titanic, de James Cameron.
Exibido no final de 1997 e durante todo o ano de 1998, a
longa-metragem de 194 minutos de duração, com orçamento recorde de US$
200 milhões, arrebatou 11 Óscars
e encantou plateias do mundo inteiro, resultando numa das maiores
bilheteiras da história do cinema, somando um total de US$ 1,9 mil
milhões. Com o sucesso do filme, o interesse pelo Titanic
intensificou-se ainda mais, surgindo centenas de livros, estudos,
debates e novas teorias a respeito da causa do naufrágio.
in Wikipédia
segunda-feira, abril 15, 2013
O Titanic afundou há 101 anos
O RMS Titanic foi um navio transatlântico da Classe Olympic operado pela White Star Line e construído nos estaleiros da Harland and Wolff em Belfast, na Irlanda. Na noite de 14 de abril de 1912, durante sua viagem inaugural, entre Southampton, na Inglaterra, e Nova York, nos Estados Unidos, chocou-se com um iceberg no Oceano Atlântico e afundou duas horas e quarenta minutos depois, já na madrugada do dia 15 de abril. Até o seu lançamento em 1912, ele fora o maior navio de passageiros do mundo.
Com 2.240 pessoas a bordo, o naufrágio resultou na morte de 1.523 pessoas, hierarquizando-o como uma das piores catástrofes marítimas de todos os tempos. O Titanic provinha de algumas das mais avançadas tecnologias disponíveis da época e foi popularmente referenciado como "inafundável" - na verdade, um folheto publicitário de 1910, da White Star Line, sobre o Titanic, alegava que ele fora "concebido para ser inafundável". Foi um grande choque para muitos o facto de que, apesar da tecnologia avançada e experiente tripulação, o Titanic não só tenha afundado como causado grande perda de vidas humanas. O frenesi dos meios de comunicação social sobre as vítimas famosas do Titanic, as lendas sobre o que aconteceu a bordo do navio, as mudanças resultantes no direito marítimo, bem como a descoberta do local do naufrágio em 1985 por uma equipe liderada pelo Dr. Robert Ballard fizeram a história do Titanic persistir desde então.
O fascínio pela trágica história do famoso transatlântico ficou demonstrado quando da exibição do filme Titanic, de James Cameron. Exibido no final de 1997 e durante todo o ano de 1998, a longa-metragem de 194 minutos de duração, com orçamento recorde de US$ 200 milhões, arrebatou 11 Óscars e encantou plateias do mundo inteiro, resultando numa das maiores bilheteiras da história do cinema, somando um total de US$ 1,9 mil milhões. Com o sucesso do filme, o interesse pelo Titanic intensificou-se ainda mais, surgindo centenas de livros, estudos, debates e novas teorias a respeito da causa do naufrágio.
in Wikipédia
domingo, março 04, 2012
O Infante de Sagres nasceu há 618 anos
Possível representação do Infante num dos Painéis de São Vicente de Fora
O Infante Dom Henrique de Avis, 1.º duque de Viseu e 1.º senhor da Covilhã (Porto, 4 de março de 1394 – 13 de novembro de 1460), foi um infante português e a mais importante figura do início da era das descobertas, popularmente conhecido como Infante de Sagres ou O Navegador.
O Infante nasceu numa quarta-feira de cinzas, dia então considerado pouco propício ao nascimento de uma criança. Era o quinto filho de João I de Portugal, fundador da Dinastia de Avis, e de Dona Filipa de Lencastre.
Foi batizado alguns dias depois do seu nascimento, tendo sido o seu padrinho o bispo de Viseu. Os seus pais deram-lhe o nome Henrique possivelmente em honra do seu tio materno, o duque Henrique de Lencastre (futuro Henrique IV de Inglaterra).
Pouco se sabe sobre a vida do infante até aos seus catorze anos. Tanto ele como os seus irmãos (a chamada Ínclita geração) tiveram como aio um cavaleiro da Ordem de Avis.
Em 1414, convenceu seu pai a montar a campanha para a conquista de Ceuta, na costa norte-africana junto ao estreito de Gibraltar. A cidade foi conquistada em Agosto de 1415, assegurando ao reino de Portugal o controlo das rotas marítimas de comércio entre o Atlântico e o Levante. Na ocasião foi armado cavaleiro e recebeu os títulos de Senhor da Covilhã e duque de Viseu.
A 18 de Fevereiro de 1416, foi encarregado do Governo de Ceuta. Cabia-lhe organizar, no reino, a manutenção daquela praça-forte no Marrocos.
Em 1418,
regressou a Ceuta na companhia de D. João, seu irmão mais novo. Os
Infantes comandavam uma expedição de socorro à cidade, que sofreu nesse
ano o primeiro grande cerco, imposto conjuntamente pelas forças dos reis
de Fez e de Granada. O cerco foi levantado, e D. Henrique tentou de
imediato atacar Gibraltar,
mas o mau tempo impediu-o de desembarcar: manifestava-se assim uma vez
mais a temeridade e fervor antimuçulmano do Infante. Ao regressar a
Ceuta recebeu ordens de seu pai para não prosseguir tal empreendimento,
pelo que retornou para o reino nos primeiros meses de 1419. Aprestou por esta época uma armada de corso,
que atuava no estreito de Gibraltar a partir de Ceuta. Dispunha assim
de mais uma fonte de rendimentos e, desse modo, muitos dos seus homens
habituaram-se à vida no mar. Mais tarde, alguns deles seriam utilizados
nas viagens dos Descobrimentos.
Entre 1419 e 1420 alguns dos seus escudeiros, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, desembarcaram nas ilhas do arquipélago da Madeira,
que já eram conhecidas por navegadores portugueses desde o século
anterior. As ilhas revelaram-se de grande importância, vindo a produzir
grandes quantidades de cereais, minimizando a escassez que afligia
Portugal. O arquipélago foi doado a D. Henrique por Duarte I de Portugal, sucessor de D. João I, em 1433.
Em 25 de Maio de 1420, D. Henrique foi nomeado dirigente da Ordem de Cristo (titular em Portugal do património da Ordem dos Templários), cargo que deteve até ao fim da vida. No que concerne ao seu interesse na exploração do Oceano Atlântico, o cargo e os recursos da Ordem foram decisivos ao longo da década de 1440.
Em 1427, os seus navegadores descobriram as primeiras ilhas dos Açores (possivelmente Gonçalo Velho). Também estas ilhas desabitadas foram depois povoadas pelos portugueses.
Até à época do Infante D. Henrique, o Cabo Bojador era para os europeus o ponto conhecido mais meridional na costa de África. Gil Eanes, que comandou uma das expedições, foi o primeiro a ultrapassá-lo (1434), eliminando os medos então vigentes quanto ao desconhecido que para lá do Cabo se encontraria.
Aquando da morte de D. João I, o seu filho mais velho (e irmão de D.
Henrique), D. Duarte subiu ao trono, e entregou a este um quinto de
todos os proveitos comerciais com as zonas descobertas bem como o
direito de explorar além do Cabo Bojador.
O reinado de D. Duarte durou apenas cinco anos, após o qual, D. Henrique apoiou o seu irmão D. Pedro na regência, durante a menoridade do sobrinho D. Afonso V, recebendo em troca a confirmação do seu privilégio. Procedeu também, durante a regência, ao povoamento dos Açores.
Com um novo tipo de embarcação, a caravela, as expedições adquiriram um grande impulso. O Cabo Branco foi atingido em 1441 por Nuno Tristão e Antão Gonçalves. A Baía de Arguim em 1443, com consequente construção de uma feitoria em 1448.
Dinis Dias chegou ao rio Senegal e dobrou o Cabo Verde em 1444. A Guiné foi visitada. Assim, os limites a sul do grande deserto do Saara
foram ultrapassados. A partir daí, D. Henrique cumpriu um dos seus
objectivos: desviar as rotas do comércio do Saara e aceder às riquezas
na África Meridional. Em 1452 a chegada de ouro era em suficiente quantidade para que se cunhassem os primeiros cruzados nesse metal.
Entre 1444 e 1446, cerca de quarenta embarcações partiram de Lagos. Na década de 1450 descobriu-se o arquipélago de Cabo Verde. Data dessa época a encomenda de um mapa-múndi do Velho Mundo a Fra Mauro, um monge veneziano.
Em 1460 a costa estava já explorada até ao que é hoje a Serra Leoa.
Entretanto, D. Henrique estava também ocupado com assuntos internos do Reino. Julga-se ter patrocinado a criação, na Universidade de Coimbra, de uma cátedra de astronomia.
Foi também um dos principais organizadores da conquista de Tânger em 1437, que se revelou um grande fracasso, já que o seu irmão mais novo, D. Fernando (o Infante Santo)
foi capturado e ali mantido prisioneiro durante 11 anos, até falecer. A
sua reputação militar sofreu um revés e os seus últimos anos de vida
foram dedicados à política e à exploração.
Deixou como seu principal herdeiro o seu sobrinho, em bens, cargos e títulos, o 2º filho de seu irmão o rei D. Duarte já falecido, o Infante D. Fernando, duque de Beja, e que a partir dessa altura passa a ser Duque de Viseu tal como ele e a dirigir os Descobrimentos portugueses para o Reino de Portugal tal como o seu tio.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 18:39 0 bocas
Marcadores: Avis, Ínclita geração, Infante D. Henrique, Infante de Sagres, Navegador, Sagres
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