Mostrar mensagens com a etiqueta D. Sancho II. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta D. Sancho II. Mostrar todas as mensagens
domingo, setembro 08, 2013
O quarto Rei de Portugal nasceu há 804 anos
D. Sancho II de Portugal (cognominado O Capelo por haver usado um enquanto criança; alternativamente conhecido como O Pio ou O Piedoso), quarto rei de Portugal, nasceu em Coimbra em 8 de setembro de 1209, filho do rei D. Afonso II de Portugal e de D. Urraca de Castela, e faleceu, exilado e sem poder, em Toledo, no Reino de Castela, a 4 de janeiro de 1248.
(...)
O isolamento político de Sancho II começa provavelmente em 1232,
estando o reino com conturbações internas; Afonso de Castela entra nesse
ano pelo Norte do reino em defesa de Sancho II. Resigna também em Roma o
bispo de Coimbra, Pedro, aliado de Sancho.
D. Afonso, irmão mais novo de Sancho, denuncia em 1245 o casamento de Sancho com Mécia. Nesse mesmo ano a Bula Inter alia desiderabilia prepara a deposição de facto do monarca. O papado, através de duas Breves, aconselha Afonso,
Conde de Bolonha, a partir para a Terra Santa em Cruzada e também que
passe a estar na Hispânia, fazendo aí guerra ao Islão. A 24 de julho, a
Bula Grandi non immerito depõe oficialmente Sancho II do governo do reino, e Afonso torna-se regente. Os fidalgos levantam-se contra Sancho, e Afonso
cede a todas as pretensões do clero no Juramento de Paris, uma
assembleia de prelados e nobres portugueses, jurando que guardaria todos
os privilégios, foros e costumes dos municípios, cavaleiros, peões,
religiosos e clérigos seculares do reino. Abdicou imediatamente das suas
terras francesas e marchou sobre Portugal, chegando a Lisboa nos
últimos dias do ano.
Em 1246, Afonso
segura Santarém, Alenquer, Torres Novas, Tomar, Alcobaça e Leiria;
Sancho II fortifica-se em Coimbra. A Covilhã e a Guarda ficam nas mãos
de Afonso.
Sancho II procura a intervenção castelhana na guerra civil, depois da
conquista de Jaén. Assim, o infante Afonso de Castela entra em Portugal
por Riba-Côa a 20 de dezembro, tomando a Covilhã e a Guarda e devastando
o termo de Leiria, derrotando a 13 de janeiro de 1247 o exército do
Conde de Bolonha. Apesar de não ter perdido nenhuma das batalhas contra o
irmão do Rei de Portugal, Afonso de Castela decide abandonar a empresa,
levando consigo para Castela El-Rei D. Sancho II, visto que a pressão
da Santa Sé aumentava. Embora no Minho continuem partidários de Sancho
II e fiquem no terreno as guarnições castelhanas no castelo de Arnoia
(seu grande apoiante e anticlerical), o caso encontra-se perdido. D.
Sancho II redige o seu segundo e último testamento enquanto exilado em
Toledo a 3 de janeiro de 1248, e morre a 4 desse mesmo mês. Julga-se que
os seus restos mortais repousem na catedral de Toledo.
Afonso III declara-se Rei de Portugal em 1248, já após a morte do seu irmão mais velho, Sancho.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 08:04 0 bocas
Marcadores: D. Afonso III, D. Sancho II, dinastia de Borgonha, Sancho II
sexta-feira, janeiro 04, 2013
O quarto Rei de Portugal morreu há 765 anos
D. Sancho II de Portugal (cognominado O Capelo por haver usado um enquanto criança; alternativamente conhecido como O Pio ou O Piedoso), quarto rei de Portugal, nasceu em Coimbra em 8 de setembro de 1209, filho do rei D. Afonso II de Portugal e de D. Urraca de Castela, e faleceu, exilado e sem poder, em Toledo, no Reino de Castela, a 4 de janeiro de 1248.
(...)
A 16 de agosto de 1234, D. Sancho II é excomungado, pelo mesmo comité de
juízes pontifícios que lançara o Interdito em 1231, reunido em Ciudad Rodrigo. Era a consequência natural da Bula Si quam horribile do ano anterior.
O eterno e cada vez mais omnipotente chanceler de D Sancho, Mestre
Vicente, é enviado em missão à Cúria Pontifícia, conseguindo assim
minorar os efeitos da excomunhão sobre a autoridade de D Sancho II,
prolongando assim o seu reinado.
O isolamento político de Sancho II começa provavelmente em 1232,
estando o reino com conturbações internas; Afonso de Castela entra nesse
ano pelo Norte do reino em defesa de Sancho II. Resigna também em Roma o
bispo de Coimbra, Pedro, aliado de Sancho.
Afonso, irmão mais novo de Sancho, denuncia em 1245 o casamento de Sancho com Mécia. Nesse mesmo ano a Bula Inter alia desiderabilia prepara a deposição de facto do monarca. O papado, através de duas Breves, aconselha Afonso,
Conde de Bolonha, a partir para a Terra Santa em Cruzada e também que
passe a estar na Hispânia, fazendo aí guerra ao Islão. A 24 de Julho, a
Bula Grandi non immerito depõe oficialmente Sancho II do governo do reino, e Afonso torna-se regente. Os fidalgos levantam-se contra Sancho, e Afonso
cede a todas as pretensões do clero no Juramento de Paris, uma
assembleia de prelados e nobres portugueses, jurando que guardaria todos
os privilégios, foros e costumes dos municípios, cavaleiros, peões,
religiosos e clérigos seculares do reino. Abdicou imediatamente das suas
terras francesas e marchou sobre Portugal, chegando a Lisboa nos
últimos dias do ano.
Em 1246, Afonso
segura Santarém, Alenquer, Torres Novas, Tomar, Alcobaça e Leiria;
Sancho II fortifica-se em Coimbra. A Covilhã e a Guarda ficam nas mãos
de Afonso.
Sancho II procura a intervenção castelhana na guerra civil, depois da
conquista de Jaén. Assim, o infante Afonso de Castela entra em Portugal
por Riba-Côa a 20 de dezembro, tomando a Covilhã e a Guarda e devastando
o termo de Leiria, derrotando a 13 de janeiro de 1247 o exército do
Conde de Bolonha. Apesar de não ter perdido nenhuma das batalhas contra o
irmão do Rei de Portugal, Afonso de Castela decide abandonar a empresa,
levando consigo para Castela El-Rei D. Sancho II, visto que a pressão da
Santa Sé aumentava. Embora no Minho continuem partidários de Sancho II e
fiquem no terreno as guarnições castelhanas no castelo de Arnoia, o caso encontra-se perdido. D. Sancho II
redige o seu segundo e último testamento enquanto exilado em Toledo a 3
de janeiro de 1248, e morre a 4 desse mesmo mês. Julga-se que os seus
restos mortais repousem na catedral de Toledo.
Afonso III declara-se Rei de Portugal em 1248, já após a morte do seu irmão mais velho, Sancho.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 21:21 0 bocas
Marcadores: D. Afonso III, D. Sancho II, dinastia de Borgonha, El-Rei
sábado, setembro 08, 2012
El-Rei D. Sancho II nasceu (provavelmente) há 803 anos
D. Sancho II de Portugal (cognominado O Capelo por haver usado um enquanto criança; alternativamente conhecido como O Pio ou O Piedoso), quarto rei de Portugal, nasceu em Coimbra, provavelmente em 8 de setembro de 1209, filho do rei D. Afonso II de Portugal e de D. Urraca de Castela.
(...)
Afonso, irmão mais novo de Sancho, denuncia em 1245 o casamento de Sancho com Mécia. Nesse mesmo ano a Bula Inter alia desiderabilia prepara a deposição de facto do monarca. O papado, através de duas Breves, aconselha Afonso, Conde de Bolonha, a partir para a Terra Santa em Cruzada e também que passe a estar na Hispânia, fazendo aí guerra ao Islão. A 24 de julho, a Bula Grandi non immerito depõe oficialmente Sancho II do governo do reino, e Afonso torna-se regente. Os fidalgos levantam-se contra Sancho, e Afonso cede a todas as pretensões do clero no Juramento de Paris, uma assembleia de prelados e nobres portugueses, jurando que guardaria todos os privilégios, foros e costumes dos municípios, cavaleiros, peões, religiosos e clérigos seculares do reino. Abdicou imediatamente das suas terras francesas e marchou sobre Portugal, chegando a Lisboa nos últimos dias do ano.
Em 1246, Afonso segura Santarém, Alenquer, Torres Novas, Tomar, Alcobaça e Leiria; Sancho II fortifica-se em Coimbra. A Covilhã e a Guarda ficam nas mãos de Afonso. Sancho II procura a intervenção castelhana na guerra civil, depois da conquista de Jaén. Assim, o infante Afonso de Castela entra em Portugal por Riba-Côa a 20 de dezembro, tomando a Covilhã e a Guarda e devastando o termo de Leiria, derrotando a 13 de janeiro de 1247 o exército do Conde de Bolonha. Apesar de não ter perdido nenhuma das batalhas contra o seu irmão, Afonso de Castela decide abandonar a empresa, levando consigo para Castela Sancho II, visto que a pressão da Santa Sé aumentava. Embora no Minho continuem partidários de Sancho II e fiquem no terreno as guarnições castelhanas no castelo de Arnoia (seu grande apoiante e anticlerical), o caso encontra-se perdido. Sancho II redige o seu segundo e último testamento enquanto exilado em Toledo a 3 de janeiro de 1248, e morre a 30 desse mesmo mês. Julga-se que os seus restos mortais repousem na catedral de Toledo.
Afonso III declara-se Rei de Portugal em 1248, já após a morte do seu irmão mais velho, Sancho.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 08:03 0 bocas
Marcadores: D. Afonso III, D. Sancho II, dinastia de Borgonha, reconquista
Subscrever:
Mensagens (Atom)