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domingo, março 24, 2019
A Rainha Isabel I da Inglaterra morreu há 416 anos
Isabel I (Greenwich, 7 de setembro de 1533 - Richmond, 24 de março de 1603), também conhecida sob a variante Elisabete I ou Elizabeth I, foi Rainha da Inglaterra e da Irlanda desde 1558 até à sua morte. Também ficou conhecida pelos nomes de A Rainha Virgem, Gloriana e Boa Rainha Bess. Filha de Henrique VIII, Isabel nasceu como princesa, mas a sua mãe, Ana Bolena, foi executada dois anos e meio depois do seu nascimento e Isabel foi declarada bastarda. Mais tarde, o seu meio-irmão, Eduardo VI, deixou a coroa a Lady Jane Grey,
excluindo as suas irmãs da linha de sucessão. No entanto, o seu
testamento foi rejeitado, Lady Jane Grey foi executada e, em 1558,
Isabel sucedeu à sua meia-irmã católica, Maria I, depois de passar quase um ano presa por suspeita de apoiar os rebeldes protestantes.
Isabel decidiu que reinaria com bons conselheiros, dependendo fortemente de um grupo de intelectuais de confiança liderado por William Cecil, barão Burghley. Uma das suas primeiras iniciativas como rainha foi apoiar o estabelecimento da igreja protestante inglesa, da qual se tornou governadora suprema.
Este Acordo Religioso Isabelino manteve-se firmemente durante o seu
reinado e desenvolveu-se, tornando-se naquela que é conhecida hoje como a
Igreja de Inglaterra. Era esperado que Isabel se casasse, mas apesar de
vários pedidos do parlamento e de numerosas cortes feitas por vários
membros de casas reais por toda a Europa, ela nunca o fez. As razões
para esta decisão já foram muito debatidas. À medida que envelhecia,
Isabel tornou-se famosa pela sua virgindade, criando um culto à sua
volta que foi celebrado nos retratos, festas e literatura da época.
O seu reinado é conhecido por Período Elisabetano (ou Isabelino) ou ainda Era Dourada.
Foi um período de ascensão, marcado pelos primeiros passos na fundação
daquilo que seria o Império Britânico, e pela produção artística
crescente, principalmente na dramaturgia, que rendeu nomes como Christopher Marlowe e William Shakespeare. No campo da navegação, o capitão Francis Drake foi o primeiro inglês a dar a volta ao mundo, enquanto na área do pensamento Francis Bacon pregou suas ideias políticas e filosóficas. As mudanças se estendiam à América do Norte, onde se deram as primeiras tentativas de colonização, que resultaram em geral em fracassos.
Isabel era uma monarca temperamental e muito decidida. Esta última característica, vista com impaciência por seus conselheiros, frequentemente a manteve longe de desavenças políticas. Assim como seu pai, Henrique VIII, Isabel gostava de escrever, tanto prosa quanto poesia.
O seu reinado foi marcado pela prudência na concessão de honrarias e títulos. Somente oito títulos maiores: um de conde e sete de barão
no reino da Inglaterra, mais um baronato na Irlanda, foram criados
durante o reinado de Isabel. Isabel também reduziu substancialmente o
número de conselheiros privados, de 39 para 19. Mais tarde, passaram a
ser apenas 14 conselheiros.
A colónia inglesa da Virgínia (futuro estado americano, após a independência dos Estados Unidos), recebeu esse nome recebeu esse nome em homenagem a Isabel I.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 04:16 0 bocas
Marcadores: A Rainha Virgem, Henrique VIII, Igreja Anglicana, Isabel I, Período Isabelino, Rainha de Inglaterra
segunda-feira, março 24, 2014
A Rainha Isabel I da Inglaterra morreu há 411 anos
Isabel I (Greenwich, 7 de setembro de 1533 - Richmond, 24 de março de 1603), também conhecida sob a variante Elisabete I ou Elizabeth I, foi Rainha da Inglaterra e da Irlanda desde 1558 até à sua morte. Também ficou conhecida pelos nomes de A Rainha Virgem, Gloriana e Boa Rainha Bess. Filha de Henrique VIII, Isabel nasceu como princesa, mas a sua mãe, Ana Bolena, foi executada dois anos e meio depois do seu nascimento e Isabel foi declarada bastarda. Mais tarde, o seu meio-irmão, Eduardo VI, deixou a coroa a Lady Jane Grey,
excluindo as suas irmãs da linha de sucessão. No entanto, o seu
testamento foi rejeitado, Lady Jane Grey foi executada e, em 1558,
Isabel sucedeu à sua meia-irmã católica, Maria I, depois de passar quase um ano presa por suspeita de apoiar os rebeldes protestantes.
Isabel decidiu que reinaria com bons conselheiros, dependendo fortemente de um grupo de intelectuais de confiança liderado por William Cecil, barão Burghley. Uma das suas primeiras iniciativas como rainha foi apoiar o estabelecimento da igreja protestante inglesa, da qual se tornou governadora suprema.
Este Acordo Religioso Isabelino manteve-se firmemente durante o seu
reinado e desenvolveu-se, tornando-se naquela que é conhecida hoje como a
Igreja de Inglaterra. Era esperado que Isabel se casasse, mas apesar de
vários pedidos do parlamento e de numerosas cortes feitas por vários
membros de casas reais por toda a Europa, ela nunca o fez. As razões
para esta decisão já foram muito debatidas. À medida que envelhecia,
Isabel tornou-se famosa pela sua virgindade, criando um culto à sua
volta que foi celebrado nos retratos, festas e literatura da época.
O seu reinado é conhecido por Período Elisabetano (ou Isabelino) ou ainda Era Dourada.
Foi um período de ascensão, marcado pelos primeiros passos na fundação
daquilo que seria o Império Britânico, e pela produção artística
crescente, principalmente na dramaturgia, que rendeu nomes como Christopher Marlowe e William Shakespeare. No campo da navegação, o capitão Francis Drake foi o primeiro inglês a dar a volta ao mundo, enquanto na área do pensamento Francis Bacon pregou suas ideias políticas e filosóficas. As mudanças se estendiam à América do Norte, onde se deram as primeiras tentativas de colonização, que resultaram em geral em fracassos.
Isabel era uma monarca temperamental e muito decidida. Esta última característica, vista com impaciência por seus conselheiros, frequentemente a manteve longe de desavenças políticas. Assim como seu pai, Henrique VIII, Isabel gostava de escrever, tanto prosa quanto poesia.
O seu reinado foi marcado pela prudência na concessão de honrarias e títulos. Somente oito títulos maiores: um de conde e sete de barão
no reino da Inglaterra, mais um baronato na Irlanda, foram criados
durante o reinado de Isabel. Isabel também reduziu substancialmente o
número de conselheiros privados, de 39 para 19. Mais tarde, passaram a
ser apenas 14 conselheiros.
A colónia inglesa da Virgínia (futuro estado americano, após a independência dos Estados Unidos), recebeu esse nome em homenagem a Isabel I.
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Postado por Fernando Martins às 04:11 0 bocas
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