domingo, novembro 08, 2009

Uma democracia condicionada

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Depois da destruição de documentos do processo dos Aterros Sanitários da Cova da Beira, depois de parada a investigação aos projectos arquitectónicos guardenses de um ilustre "engenheiro" (que, curiosamente, nunca fez um projecto assinado por amigos no concelho onde residia), depois de eliminada a Universidade Independente e os seus perturbadores papéis, depois de silenciadas as cabeças pensantes da TVI e do Público, depois de manietadas várias instituições (uma inglesa, a Serious Fraud Office, na dependência política do amigo Prime Minister Brown, outra portuguesa, com uma Procuradora sempre muito simpática e que tudo faz para nada fazer e ainda uma europeia, com o juiz amigo Lopes da Mota, escolhido a dedo para chefiar o Eurojust) que poderiam cooperar para deslindar o caso Freeport, agora vem nova mão amiga a preparar para limpar mais branco as conversas (quase cantares de amigo...) escutados por causa dos negócios do ex-sócio Armando Vara:


PS - será que em Portugal não temos direito a votar com base no conhecimento de todos os dados de carácter dos nossos políticos? Porque motivo votamos primeiro e só depois vêm os despedimentos, a crise, o deficit ou as trapalhadas de um político que, governando-nos, se vai governando e governando os seus amigos?

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