Quase
Um pouco mais de sol - eu era brasa.
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
...
Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...
Mário de Sá-Carneiro
terça-feira, maio 19, 2009
Poesia - Mário de Sá-Carneiro
Postado por Pedro Luna às 23:59
Marcadores: Mário de Sá Carneiro, poesia, Quase
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