Pobre país que, em pouco mais de 10 anos, matou dois chefes de estado, no início do século XX...
Faz hoje 90 anos que, em Lisboa, o Presidente Sidónio Pais foi abatido a tiro. Este presidente (que o meu avô materno reverenciava, pois tinha-o livrado de fazer a I Grande Guerra Mundial...) foi celebrado, num poema de Fernando Pessoa, de que vos deixo o início:
Longe da fama e das espadas,
Alheio às turbas ele dorme.
Em torno há claustros ou arcadas?
Só a noite enorme.
Porque para ele, já virado
Para o lado onde está só Deus,
São mais que Sombra e que Passado
A terra e os céus.
Faz hoje 90 anos que, em Lisboa, o Presidente Sidónio Pais foi abatido a tiro. Este presidente (que o meu avô materno reverenciava, pois tinha-o livrado de fazer a I Grande Guerra Mundial...) foi celebrado, num poema de Fernando Pessoa, de que vos deixo o início:
À Memória do Presidente - Rei Sidónio Pais
Longe da fama e das espadas,
Alheio às turbas ele dorme.
Em torno há claustros ou arcadas?
Só a noite enorme.
Porque para ele, já virado
Para o lado onde está só Deus,
São mais que Sombra e que Passado
A terra e os céus.
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