terça-feira, setembro 14, 2021

A bailarina Isadora Duncan morreu há 94 anos

   
Angela Isadora Duncan (São Francisco, 27 de maio de 1877Nice, 14 de setembro de 1927) foi uma bailarina, considerada a precursora da dança moderna.
  
Vida pessoal
Isadora tinha personalidade forte, não se curvava a tradições e não era afeita ao casamento. No entanto, teve dois filhos (Deirdre e Patrick) dos seus relacionamentos com o designer teatral Gordon Graig e com o milionário parisiense Paris Eugene Singer, filho do empresário Isaac Singer. Os seus filhos morreram afogados no Rio Sena, juntamente com a sua governanta, em 1913. Em 1920 foi para Moscou e em 1922 casou-se com o poeta soviético Serguei Iessnin, casamento que durou dois anos. Em 1925, foi para a França, morando em seus últimos anos na cidade de Nice.

Carreira 
Considerada a pioneira da dança moderna, causou polémica ao ignorar todas as técnicas do balé clássico. A sua dança foi inspirada pelas figuras das dançarinas nos vasos gregos encontrados, segundo algumas fontes, no Museu do Louvre; já outras fontes informam que tais vasos foram vistos pela bailarina no museu britânico.

Morte
Isadora morreu num acidente de carro descapotável, em 14 de setembro de 1927, quando a sua echarpe ficou presa a uma das rodas, estrangulando-a e tendo o seu corpo sido arremessado para fora do carro. O jornal The New York Times, na edição de 15 de setembro de 1927, descreveu assim sua morte:
"Isadora Duncan, a dançarina americana, morreu tragicamente esta noite em Nice, na Riviera. De acordo com as informações chegadas de Nice, Miss Duncan foi lançada de maneira extraordinária de um automóvel aberto que dirigia e teve morte imediata, devido ao impacto contra o pavimento de pedra."
- New York Times, descrevendo a sua morte.
Durante anos uma amiga disse que as últimas palavras proferidas antes de entrar no carro conduzido por um jovem, foram: "Adeus, amigos! Vou para a glória.", tendo anos depois recificado que eram "Adeus amigos. Vou para o amor". A sua intenção era que Isadora fosse recordada com uma frase mais elegante que aquela que realmente proferiu. Foi sepultada no Cemitério do Père-Lachaise, Paris na França.
  

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