terça-feira, setembro 04, 2007

Geologia no Verão - Mina de Sal-gema de Loulé

No dia 28 de Agosto, fui, mais família e amigos, à acção da Geologia no Verão 2007 da Ciência Viva intitulada Mina de Sal-gema - Campina de Cima, organizada pela CUF – Químicos Industriais SA.

Já ia avisado que iria encontrar um quase ex-colega (entrou no mesmo ano que eu, ele e a esposa, embora eles em Engenharia Geológica) - o Alex (Engenheiro Alexandre Andrade). Foi uma alegria o reencontro (e o facto de constatar que não sou o único quase careca...), bem como saber que ainda está casado com a Betty e que têm descendência....!


Quanto à Mina, merece de facto uma visita: a gaiola que nos faz descer 230 metros, a arqueologia industrial dentro da mina, a sua geologia, a exploração mineira actual e passada, as potencialidades de turismo/tratamento médico do local, o poder fazer-se 5 quilómetros a pé debaixo de terra e, sobretudo, a esperança que o Turismo Científico tenha neste local um ponto forte no nosso país, tudo nos faz sonhar...

Mais do que palavras, são as fotos que provam o interesse do local:

segunda-feira, setembro 03, 2007

Explorar o Céu com o Google Earth 4.2

Aí está uma nova ferramenta, dentro do Google Earth, utilíssima para a Astronomia...! Para entenderem melhor, aqui fica um filme sobre a mesma:



Para saberem mais, consultar:
http://earth.google.com/ ou http://earth.google.com/sky/skyedu.html

Nota: Post em estereofonia com o Blog AstroLeiria.

domingo, setembro 02, 2007

Planeta Terra...!

Trailer de programa da BBC, com música dos islandeses Sigur Rós...


Deriva Continental observada

A Placa África está em vias de se dividir em duas duas novas placas tectónicas - a Placa Núbia e a Placa Somália (Ver figuras 1 e 2).

A nova zona de fronteira está a desenvolver-se na zona Este de África onde se localiza um rifte continental - Rifte Este Africano.

Este Rifte terá tido início na zona de fronteira entre a Placa Arábia e ter-se-á propagado para Sul ao longo do Rifte Este Africano.

Durante a maior parte do tempo o afastamento das placas, neste local, dá-se a uma velocidade média da ordem de grandeza do crescimento das unhas humanas, no entanto, por vezes ocorrem eventos muito mais dramáticos.

Um deste eventos ocorreu em Setembro de 2005 e foi registado pelos cientistas (com GPS e outros equipamentos). Durante um espaço de poucos dias apareceram na superfície terrestre grandes fracturas profundas e nalgumas zonas as placas afastaram-se mais de 8 metros (ver fotografias). Mais de dois milhares de milhões de metros cúbicos de rocha fundida - magma - ascenderam ao longo da fronteira de placas forçando-as a afastarem-se.

Os cientistas ficaram estupefactos com este acontecimento: ver a tectónica de placas a funcionar e o nascimento de um novo oceano..

Figura 1: Placas Tectónicas (em diferentes tons de cinzento)


Figura 2: Localização do Rifte Este Africano

Fotografia: Tim Wright, University of Leeds

Fotografia: Julie Rowland, University of Auckland

Fotografia: Julie Rowland, University of Auckland

Fotografia: Julie Rowland, University of Auckland

Fotografia: Elizabeth Baker, Royal Holloway, University of London

Fotografia: Elizabeth Baker, Royal Holloway, University of London

Fonte: aqui - via Blog Terra que Gira

Um olhar subterâneo

Um olhar subterâneo


“Um Olhar Subterrâneo”
Organização: Sapiens – Associação de Protecção e Divulgação do Património Cultural
Local: Nos Lagares d’El Rei - Tomar
Horário de funcionamento: 19h00 às 24h00 e 13h00 às 24h00 aos fins-de-semana

Seminário sobre Descontaminação de Solos e de Águas Subterrâneas



1º DIA – 10 de Setembro – CARACTERIZAÇÃO DE SITES CONTAMINADOS
09:00-10:00 - Contaminação de solos e águas subterrâneas – Políticas ambientais e enquadramento legal nacional e comunitário. Normativos adoptados.
10:00-11:00 - Metodologias de avaliação da contaminação de terrenos. Plano e fases de investigação.
11:15-12:30 - A avaliação de solos/águas contaminadas - métodos de prospecção e de amostragem.

Almoço

13:30-15:00 - Elaboração de planos de amostragem de solos. Exercícios
15:15-18:00 - Recolha de amostras de solo com trado manual e contínuo.


2º DIA – 11 de Setembro – MODELAÇÃO GEOESTATÍSTICA
09:00-10:00 - Introdução à modelação geoestatística na avaliação de plumas de contaminação.
10:00-11:30 - Prática de variografia e ajustamento de modelos teóricos
11:45-12:00 - Formalismo da indicatriz

Almoço

14:00-15:30 - Prática da indicatriz
15:30-16:30 - Simulação geoestatística solos e águas contaminadas
16:45-18:00 - Prática de Simulação

3º DIA – 12 Setembro – MODELAÇÃO HIDROGEOLÓGICA
09:00-10:00 - Introdução à modelação de águas subterrâneas
10:00-11:00 - Modelação das zonas vadosa e saturada
11:15-13:30 - Modelação de fluxo e transporte de poluentes em águas subterrâneas. Exercícios

Almoço

14:30-15:30 - Plano de monitorização e amostragem de águas subterrâneas.
15:45-16:45 - Aspectos práticos e teóricos de Slug Tests e ensaios de bombagem
16:45-18:00 - Slug Tests e ensaios de bombagem. Exercícios

4º DIA – 13 Setembro – ANÁLISE DE RISCO E TECNOLOGIAS DE REMEDIAÇÃO
09:00-10:00 - Aspectos de análise de risco e ferramentas de análise de locais contaminados
10:00-11:30 - Análise de risco – critérios de limpeza e decisão. Exercícios
11:45-13:30 - Tecnologias de remediação de solos e águas subterrâneas

Almoço

14:30-15:15 - Biorremediação de solos e águas subterrâneas
15:15-16:00 - Caso de estudo– Remediação de um local contaminado com metais pesados
16:15-17:15 - Atenuação natural e monitorização
17:15-18:00 - Caso de Estudo – Remediação de um local contaminado com compostos orgânicos


5º DIA – 14 Setembro – VISITAS DE ESTUDO


ADENDA: O Seminário sobre Descontaminação de Solos e Águas Subterrâneas decorrerá em Lisboa, nas instalações da Delegação Regional de Lisboa do Instituto Português da Juventude.

Dado que o elevado número de inscrições superou todas as expectativas, esgotando todas as vagas disponíveis para a edição do curso de Setembro de 2007, a organização encontra-se a preparar uma nova edição deste curso, para Novembro de 2007, em data a designar posteriormente, e caso o número de inscrições em lista de espera justifique essa realização. Se não conseguiu garantir a presença no curso de Setembro, pode ainda fazer a sua inscrição condicional e com a possibilidade de realização de novo curso em Novembro de 2007.

Mais informações, consultar o site da GEOTA - AQUI.

Diploma de Estudos Avançados e Doutoramento

Diploma de Estudos Avançados e Doutoramento em “Território, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável”

Adaptado ao Processo de Bolonha


O Diploma de Estudos Avançados em “Território, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável”, com início no ano lectivo 2007-2008, resulta da adaptação ao processo de Bolonha do curso de Mestrado em “Ordenamento do Território e Planeamento Ambiental” (1990-2007).

A partir do ano lectivo de 2008-2009 a FCT/UNL terá também organizado a sua oferta de 3º Ciclo - Doutoramento. Os Estudos Avançados darão então equivalência à parte curricular dos 3º ciclos, quando existir. Está nos nossos planos tudo fazer para que esta evolução natural se concretize.


Flexibilidade - Diploma
O DEA é uma “pós-graduação” de qualidade, ao fim da qual obtêm um Diploma de 3º Ciclo - Diploma de Estudos Avançados em Território, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
O DEA não obriga nem garante totalmente o prosseguimento dos estudos para Doutoramento, mas, se mais tarde quiser prosseguir e se a oferta se concretizar na FCT/UNL, então tem essa possibilidade, dando-se equivalência à parte escolar do Doutoramento.


Objectivos

O curso proporciona formação complementar a profissionais que desejem actualizar os seus conhecimentos e aumentar as suas qualificações de modo a permitir-lhes melhores desempenhos e maior inserção no mercado de trabalho, ou prosseguir programas de investigação.

O curso está estruturado com o objectivo de permitir intervir de forma competente e inovadora nos problemas reais, procurando soluções eficazes, exequíveis e sustentáveis.

O DEA proporciona uma com visão integradora, de enfoque prático assente numa sólida formação teórica, nas áreas do Território, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.


Destinatários e Regras de Admissão e Selecção

É um curso de banda larga e com forte aposta na multidisciplinaridade dos discentes e no trabalho em equipas diversificadas, aceitando todas as formações relacionadas com o território, a cidade, o ambiente, a governação e o desenvolvimento social e económico.

São admitidos os melhores 20 candidatos licenciados pré-Bolonha ou Mestres pós-Bolonha, com grau conferido por instituições de ensino superior nacionais e internacionais.

Na selecção dos candidatos atende-se às suas habilitações académicas e científicas. O currículo profissional é também tido em consideração sempre que seja relevante para o curso.



Horário tipo Pós-Laboral:

Formação presencial: as aulas formais decorrem Sextas-feiras de tarde (14:00 - 19:00H) e Sábados de manhã (9:00 - 13:00H)


Apoio Tutorial: em complemento às aulas formais disponibiliza-se apoio tutorial flexível aos Sábados de tarde e Sextas de manhã, para realizar trabalhos práticos e oficinas do território com carácter não regular.

Espaço dedicado: durante o resto da semana os alunos dispõem de espaço (sala equipada - 24horas) para trabalho independente sem apoio tutorial.


Plano Curricular

Está organizado em 2 Semestres, cada um com 14 semanas de aulas. Em cada Semestre existem 5 disciplinas. O Diploma de Estudos Avançados é concedido com a aprovação em todas as disciplinas. Não há tese.

Integrado em cada um dos Semestres existe um Workshop de Campo com imersão em Estudo de Caso, com estadia de 3 a 4 dias no local (custos básicos já incluídos nas propinas).



1º Semestre

1. Ordenamento do Território e Planeamento Ambiental
  • Fundamentos do planeamento e do ordenamento do território; origens, objectivos, principais conceitos e escolas de planeamento.
  • Abordagem metodológica de um processo de planeamento.
  • Principais instrumentos de ordenamento do território e planeamento ambiental: nacionais, sectoriais, gestão territorial (planos regionais de ordenamento do território, planos municipais e intermunicipais de ordenamento do território; planos especiais de ordenamento do território), recursos hídricos, agenda 21 local, reserva ecológica nacional, reserva agrícola nacional.
  • Estudos de casos práticos para aplicação dos principais conceitos e ferramentas de planeamento e ordenamento do território.



2. Gestão Sustentável de Recursos e Economia Ambiental
  • Enquadramento, principais conceitos e terminologia sobre gestão de recursos naturais.
  • Aspectos metodológicos na gestão de recursos naturais.
  • Gestão da água.
  • Gestão do solo.
  • Gestão de ecossistemas (e.g. zonas, húmidas, ambientes marinhos e costeiros, espaços florestais e agrícolas).
  • Gestão da qualidade do ar e do clima.
  • Economia dos recursos naturais.

3. Análise e Organização do Espaço
  • A Organização do Territorial Europeu e Nacional.
  • A Ecologia do Território e a análise do espaço (conceitos, modelos, actores, processos, forças motoras de transformação, interacções, escalas espaciais e temporais).
  • Análise biofísica e social do território. Como fazer, como integrar e com quem.
  • Estrutura Ecológica, Estrutura Ecológica Municipal e Corredores Verdes. Rotas e percursos no território. Estudos de caso e exemplos.
  • Análise e Gestão da Artifcialização do Território. Os usos do solo, a gestão dos usos e a Paisagem. Metodologias para a sustentabilidade.
  • Planeamento de espaços verdes. Os benefícios dos espaços verdes. Conceito de planos verdes. Exemplos.
  • Gestão Sustentável de Zonas Costeiras e Oceanos.

4. Técnicas de Planeamento Territorial e Sistemas de Informação Geográfica
  • Agenda 21 Local; desafios, oportunidades e factores de sucesso; conceitos base e situação internacional; como fazer e avaliar a A21L. As fases de elaboração, de implementação, de avaliação e de prosseguimento do processo. A aprendizagem social, a participação e as capacidades para gestão de processos de A21L.
  • Métodos para o cálculo da capacidade de carga e de avaliação do potencial de um local. O método da Matriz de Capacidade Ambiental. Aplicação prática.
  • O método do Balanço Ecológico; integração em projectos de ordenamento.
  • O Método ABC – articulação entre usos do solo e níveis de acessibilidade.
  • Técnicas e instrumentos inovadores: Benchmarking; Pegada ecológica; análise de riscos territoriais; EMAS em autarquias; etc.
  • Introdução aos SIG’s e aplicações práticas.

5. Desenvolvimento Regional e Competitividade Territorial
  • As regiões enquanto agentes globais de desenvolvimento e os factores chave de competitividade,
  • Desafios, objectivos e prioridades para o período de programação comunitária 2007-2013.
  • A Estratégia de Lisboa, o Plano Nacional de Acção para o Crescimento e o Emprego, o Plano Tecnológico. Análise e debate. Factores críticos para o desenvolvimento sustentável do País.
  • Regiões de outros países europeus: cenários de diversidade, adaptabilidade e sustentabilidade.
  • Análise de casos temáticos e de boas práticas e exercício e práticas de planeamento regional.


2º Semestre

1. Avaliação Ambiental Estratégica e Avaliação de Impactes
  • Avaliação de Impacte Ambiental (projectos) e Avaliação Ambiental Estratégica (políticas, planos e programas):
  • Origens, objectivos, conceitos fundamentais e âmbito de aplicação
  • Relação da avaliação de impactes de projectos com a avaliação estratégica
  • Processo e enquadramento legal de avaliação de impactes
  • Critérios, técnicas/metodologias de identificação, predição, avaliação, mitigação e monitorização e gestão de impactes
  • Estudos de casos práticos para aplicação dos principais conceitos e ferramentas de avaliação de impactes

2. Cidades Sustentáveis e Inovação Urbana
  • O ambiente urbano e a sustentabilidade das cidades. As estratégias e políticas urbanas da EU e Nacionais. A Carta de Leipzig.e os Compromissos de Aalborg. O Programa Polis XXI.
  • As auditorias aos aglomerados urbanos e os indicadores de sustentabilidade urbana.
  • A certificação territorial de espaços urbanos.
  • A requalificação e regeneração da cidade. O centro e os subúrbios. A cidade dispersa, a cidade compacta. Novos modelos. O novo urbanismo e o smart growth.
  • Usos do solo e sistema de acessibilidades. A mobilidade urbana sustentável.
  • As cidades criativas. As cidades na globalização e competitividade.
  • A energia e a cidade.
  • A construção e a arquitectura sustentável.
  • O turismo e a cidade.

3. Gestão e Administração Local, Cidadania e Governancia.

  • Atribuições e competências das autarquias.
  • Gestão em Serviços Públicos.
  • Os sistemas organizativos autárquicos e sua articulação com o exterior.
  • A nova Lei de Finanças locais e alguns novos princípios aplicáveis ao ambiente.
  • O novo regime das taxas das autarquias; aplicação da taxa como instrumento desincentivador de comportamentos indesejados.
  • Novas formas de governança e de gestão participada.
  • Participação e metodologias interactivas. Enquadramento normativo. Níveis de participação. Novos contextos. Dinâmicas de grupo.


4. Ordenamento das Infra-estruturas e Mobilidade Sustentável
  • As infra-estruturas no ordenamento do território, no desenvolvimento e no ambiente.
  • Os equipamentos estratégicos, as novas centralidades e a competitividade dos territórios.
  • As infra-estruturas de transportes e o ordenamento do território.
  • Métodos de avaliação de infra-estruturas (análise custo benefício, multicritério, project check, ex-post evaluation, avaliação do impacte ambiental, etc.).
  • A aceitação social de infra-estruturas.
  • Fundamentos sobre infra-estruturas de abastecimento de água, tratamento de águas residuais e tratamento e gestão resíduos sólidos.
  • Transportes urbanos sustentáveis.
  • As infra-estruturas de apoio ao tecido empresarial, à inovação e à qualificação.


5. Ordenamento e Ambiente do Espaço Rural e Natural
  • Estratégias de sustentabilidade para o território rural, florestal e natural.
  • Planeamento, ordenamento e gestão das áreas rurais, florestais e naturais.
  • A natureza, a floresta, a agricultura e as oportunidades de desenvolvimento rural/local.
  • Inovação e Novas agriculturas e consequências no ambiente e território
  • O território português como produto e destino turístico;
  • Turismo de Natureza e turismo em espaços naturais, florestais e rurais;
  • Estratégia e Planeamento Turístico. Políticas, Programas e Planos de desenvolvimento turístico.


Corpo Docente

O coordenador do curso é o Prof. Doutor João Muralha Farinha.

O corpo docente é constituído por docentes doutorados da Universidade Nova de Lisboa com larga experiência.



Contactos

Informação sobre número de vagas, propinas, datas de candidatura e documentação necessária, deverão ser obtidas na:

Dra. Felicidade Ferreira

Secretaria de Mestrados e Pós-Graduações do Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente

Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

Tel: 21 294 83 99



Campus da Caparica

2829-516 Caparica



http://www.fct.unl.pt

e-mail: dea.tads@fct.unl.pt



Ou, para informação adicional:

Coordenador do Curso: DEA-TADS

Prof. Doutor João Muralha Farinha

Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente

FCT/UNL

e-mail: jrf@fct.unl.pt
Tel. 21 294 96 64

Concurso para doutores em Geografia e Cências da Terra

Da mailing-list da GEOPOR publicamos o seguinte e-mail, do Professor Doutor Lúcio Cunha:

Caros colegas,

O Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra tem aberto, até ao próximo dia 31 de Agosto, candidaturas para 2 lugares de investigador doutorado para desenvolver trabalho na linha de investigação em “Novos Riscos Públicos”. Dada a importância que os Riscos Naturais assumem neste contexto, penso que é uma excelente oportunidade para trabalho de jovens doutores em Geografia e em Geologia.

Para mais informação visitar:


www.ces.uc.pt

Sistema Solar com escala correcta em Estremoz

Ciência na Cidade - Estremoz
UM SISTEMA SOLAR À ESCALA DE ESTREMOZ

Objectivos:

Construção de um Sistema Solar em que não só os planetas e as suas órbitas estejam à mesma escala, mas também que mesmo os planetas mais pequenos sejam visíveis à vista desarmada; isto torna o Sistema Solar de Estremoz um dos poucos existentes em todo o mundo.

Isto é possível pois este Sistema Solar não ficará confinado nem a um edifício, nem mesmo à cidade de Estremoz, antes se irá desenvolver por todo o concelho de Estremoz. A escala escolhida (1:414 000 000) foi obtida tendo em consideração a necessidade de colocar o Sol em frente ao CCVEstremoz e Plutão em Evoramonte; deste modo, os planetas internos ficam localizados no perímetro urbano da cidade de Estremoz, enquanto que os planetas externos orbitam em torno desta.

Os locais de implantação de cada um dos totens onde serão instalados os planetas externos foram seleccionados tendo em consideração a existência de povoações ao longo das órbitas dos vários planetas. Deste modo, quando o visitante se deslocar entre os planetas tendo em vista consultar a informação que é disponibilizada em cada local, terá a oportunidade de visitar o concelho de Estremoz, o que torna este sistema solar não só um importante instrumento pedagógico, mas também um importante contributo no desenvolvimento regional.


Mais dados no site do CCVEstremoz - AQUI.

quinta-feira, agosto 23, 2007

Cursos de Astronomia

Observatório Astronómico de Lisboa

Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa

I. CURSO DE INTRODUÇÃO À ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA

Inscrições durante o mês de Setembro de 2007.

Este curso destina-se a todos aqueles que possuem interesse pelos fenómenos celestes, requerendo apenas um mínimo de formação científica. É adequado a qualquer pessoa mas em particular para estudantes de qualquer área científica e ainda aos professores do ensino básico e secundário.

Pretende-se com este curso familiarizar os interessados com os conceitos e terminologia da Astronomia e Astrofísica modernas, bem como as grandes questões actuais que se colocam aos astrónomos, mostrando sempre as bases científicas do conhecimento corrente.

O curso é constituído por uma parte teórica, distribuída por doze aulas de 2h30m, num total de 30 horas.

O curso contém ainda quatro aulas práticas (três nocturnas e uma diurna), onde se aprende a conhecer o céu nocturno, fazer orientação pelas estrelas principais e a reconhecer os movimentos e ângulos de posição fundamentais. Explora-se a utilização de telescópios, começando com a sua montagem básica e alinhamento polar, o uso de oculares, até à iniciação de técnicas mais avançadas. Durante uma tarde faz-se a observação do Sol usando diversas técnicas e filtros.

As pessoas interessadas devem contactar:
Eugénia Carvalho (gena@oal.ul.pt)
Gabinete de Relações Públicas e Comunicação

Para mais informações, consulte:
http://www.oal.ul.pt/docs/CursoAstroOALOut07.pdf


II. 2ª ESCOLA DE VERÃO DE ASTRONOMIA PARA PROFESSORES DO EB-S

Inscrições nos dias 3, 4 e 5 de Setembro de 2007.

No âmbito das iniciativas de formação científica e de apoio aos professores das Escolas Básicas e Secundárias, o Observatório Astronómico de Lisboa (da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa) volta a organizar a Escola de Verão de Astronomia para professores do EB-S.

Este curso terá lugar nos edifícios do OAL (Tapada da Ajuda) e da FCUL (Campo Grande), nos dias 6, 7 e 8 de Setembro de 2007. O Curso tem um total de 21+9 horas diurnas/nocturnas distribuídas por 3 dias. Será orientado especificamente para professores, procurando explicitar os conceitos astronómicos fundamentais de modo a facilitar uma compreensão ampla da Astronomia que permita responder às perguntas dos estudantes, tendo em particular consideração o programa de ensino em vigor.

O Curso funcionará com duas classes: uma destinada aos professores das áreas de ciências exactas (CE), como Matemática, Física e Química, com um maior aprofundamento físico-matemático das matérias mais relevantes, e uma classe destinada aos professores das Outras áreas Científicas (OC). Em cada classe admitir-se-ão até 20 professores.

Os docentes/investigadores a dar esta formação serão:
  • Prof. Dr. João Lin Yun (seminários OC)
  • Doutor José Afonso
  • Prof. Dr. Paulo Crawford
  • Prof. Dr. Rui Agostinho

A participação na 2ª-EVA-OAL carece do pagamento de uma pequena propina cujo valor (ainda a decidir) deverá ser inferior aos 85 Euros. Serão distribuídos alguns materiais de estudo aos participantes que os auxiliarão nas suas próprias aulas do EB-S.

Para mais informações relativas ao programa e logística das aulas, consulte:
http://www.oal.ul.pt/index.php?link=destaque&id=75

Contactos: Eugénia Carvalho (gena@oal.ul.pt)
Gabinete de Relações Públicas e Comunicação

domingo, agosto 19, 2007

Notícia do Público sobre a Astrofesta

A Astronomia explicada a amadores
19.08.2007

A Astrofesta, uma iniciativa do Museu de Ciência de Lisboa, tem lugar este ano no observatório astronómico do Centro de Ciência Viva (CCV) de Constância. Uma oportunidade para os curiosos do céu conviverem com astrónomos profissionais e amadores.

O evento começou na sexta-feira, com um minicurso de Astronomia. Galáxias, nublosas, enxames ou estrelas cadentes deixaram de ser conceitos estranhos para os cerca de 50 participantes. "O objectivo do curso é prepararmos a observação para esta noite e para todas as noites ao longo da vida em que tenhamos a curiosidade de olhar o céu", lembra Máximo Ferreira, director do CCV de Constância e responsável pela dinamização do curso.

A Astronomia ao vivo acontece à noite. Não demora muito até que os olhos se habituem ao céu, até porque só são permitidas pequenas lanternas de luz vermelha. O observatório astronómico enche-se de telescópios e os corpos celestes deixam de ser teorias e imagens dos livros. "A Astronomia é muito motivadora, é uma área perfeita para mostrar alguns conceitos que, matemática e fisicamente, parecem muito complexos, mas que na realidade, e aplicados à Astronomia, se tornam simples, acessíveis e intuitivos. As coisas estão lá, são visíveis", diz João Vieira, representante da Orion, Sociedade Científica de Astronomia do Minho.

Para quem quer entrar no mundo da Astronomia, encontros como a Astrofesta, com sessões explicativas e observações acompanhadas por especialistas, são a melhor opção, dizem os dois astrónomos. "As pessoas devem começar por gostar do céu, identificar algumas constelações, saber em que direcção estão os objectos. Só depois é que se deve sentir a necessidade de comprar um telescópio", diz Máximo Ferreira.

in Público - ver notícia

Adenda: Post em estereofonia com o Blog AstroLeiria.

Inaugurado Observatório Solar em Constância

Situado no Alto de Santa Bárbara
Primeiro observatório solar português inaugurado ontem em Constância
19.08.2007 - 14h22 , Marta Ferreira Reis

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Além de se poder ver em directo, ou quase em directo, o que se passa no sol, os dados são gravados e podem vir a ser utilizados em projectos científicos

O primeiro observatório solar da península Ibérica, dirigido ao ensino e divulgação, foi inaugurado ontem à tarde no Centro de Ciência Viva de Constância, o único do país dedicado à Astronomia e que, este fim-de-semana, recebe a Astrofesta 2007.

Quando se entra no laboratório de heliofísica, a primeira coisa que se vê é uma mesa comprida, com uma objectiva, espelhos, prismas e feixes de luz. É assim que tudo acontece. Um espelho instalado no terraço em cima da sala, sempre apontado ao sol, absorve a luz solar, que é projectada para o interior através de um pequeno buraco. Recolhida a matéria-prima, há três pontos de observação: uma projecção em tela, onde se vê a imagem do sol como se se estivesse a olhar directamente para ele (mas sem os riscos da observação directa), uma projecção em computador filtrada por hidrogénio-alfa, que permite assistir em directo à formação de protuberâncias no sol (uma espécie de labaredas, mas com um comprimento maior do que o tamanho da Terra) e a decomposição da luz solar nas cores do arco-íris, para conhecer melhor os componentes do sol.

Além de se poder ver em directo, ou quase em directo, o que se passa no sol, os dados são gravados e podem vir a ser utilizados em projectos científicos. "Não vamos viver tempo suficiente para perceber se o sol muda muito, mas podemos perceber se os estudos que estão a ser feitos sobre o seu funcionamento estão ou não correctos e perceber se esse funcionamento se relaciona com os ciclos climáticos da Terra", disse Máximo Ferreira, director do Centro de Ciência Viva de Constância.

O objectivo principal é despertar os alunos e a população em geral para a ciência. "Os alunos vão poder ver, por exemplo, imagens das manchas solares e perceber como elas se alteram. Ligamos a Astronomia à Física e à Matemática, falamos de elementos químicos. O que fazemos é a aplicação prática daquilo que é aprendido na escola", acrescenta Ferreira.
"As pessoas têm aqui uma oportunidade única de ver aquilo que, no seu dia-a-dia, é praticamente impossível. Quando um professor na escola fala no sol e mostra umas fotografias às crianças, elas duvidam, pensam se o sol estará a uma distância muito grande. Aqui há a oportunidade de explicar tudo, porque as pessoas estão a olhar para uma coisa que está ali", diz João Vieira, da Orion, Sociedade Científica de Astronomia do Minho.

No Centro de Ciência Viva de Constância, todos os equipamentos servem o mesmo propósito, aproximar os jovens da ciência. O truque parece ser o mesmo para todos os cientistas ligados ao ensino. "A Astronomia é uma das áreas mais privilegiadas para fazer a aproximação das pessoas às ciências, porque é uma ciência que está relacionada com quase todas", diz Nuno Crato, matemático e conferencista na Astrofesta.

Situado no Alto de Santa Bárbara, a três quilómetros do centro da vila, o parque astronómico reúne um conjunto de equipamentos pensados para explicar de forma simples e interactiva o funcionamento dos astros. Uma réplica do alinhamento dos planetas do sistema solar, uma esfera celeste com aros que permitem perceber fenómenos como a rotação ou os equinócios, um carrossel onde as crianças podem experimentar a translação ou observar as diferentes posições das principais luas de Júpiter, são algumas das plataformas disponíveis e construídas com preocupações científicas: estão orientadas a norte, quando é caso disso, e reproduzem à escala algumas distâncias ou a duração dos principais movimentos.

A ligação da vila à astronomia nasceu em 1996, com um protocolo com a Faculdade de Ciências de Lisboa. "Lembro-me de, em pequeno, vir a Constância para ver o Tejo. Agora vimos a Constância também para ver e experimentar ciência", lembrou o secretário de Estado da Ciência, Manuel Heitor, que presidiu à inauguração do observatório solar.

in Público - ver notícia


Adenda: quer-se-nos parecer que é um bocadinho exagerado chamar de "primeiro observatório solar da península Ibérica" às instalações de Constância. Ou será que o Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra (e não sei se não haverá outras instituições na Península que também estudem o Sol...) não se dedica o suficiente ao Sol para ser considerado anterior a este observatório...? Diz, entre outras coisas, o site da Instituição, que pode ser visitado por Escolas e outros:

"No Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra (OAUC) a fotosfera e a cromosfera solar são estudadas desde 1926, através de observações feitas com um tipo clássico de espectroheliógrafo. Devido às boas condições climatéricas o espectroheliógrafo é usado quase diariamente em observações fotográficas monocromáticas, da totalidade do disco solar nas componentes da risca do cálcio ionizado, K3 e K1V e ainda, na risca do hidrogénio, H-alfa. O espectroheliograma na componente K1V dá informação à cerca dos fenómenos de actividade solar que se verificam na fotosfera (como as manchas solares). O espectroheliograma na componente K3 e na risca H-alfa revelam a actividade da cromosfera (ex: regiões faculares, filamentos, proturberâncias e erupções).

Com o espectroheliógrafo do OAUC obtem-se em média cerca de 240 a 260 observações por ano, será provavelmente, a melhor prestação quantitativa que se consegue actualmente obter na Europa.

Nos últimos anos o
Grupo de Física Solar do OAUC tem desenvolvido trabalho científico relevante, com base nas observações efectuadas com o espectroheliógrafo, em colaboração com diferentes grupos e intituições espalhadas pelo mundo (Goddard Space Flight Center,NASA, Observatório de Paris,Meudon, Rep. Checa, Hungria, etc.). Sendo de destacar a a participação no projecto SOHO como observatório terrestre."

Haja bom senso e não se exagere...

NOTA: Post em estereofonia com o Blog AstroLeiria.

sexta-feira, agosto 17, 2007

Astrofesta 2007

Constância inaugura primeiro observatório solar da Península Ibérica dedicado ao ensino
13.08.2007 - 16h49 Marta Ferreira dos Reis

A vila de Constância vai ter o primeiro observatório solar da Península Ibérica, dedicado ao ensino e à divulgação. A inauguração é já este fim-de-semana, e é um dos pontos altos do programa da Astrofesta 2007, uma iniciativa do Museu de Ciência da Universidade de Lisboa, este ano em parceria com o Centro de Ciência Viva (CCV) de Constância.

Um laboratório equipado com um espelho no exterior para a captação diária de luz solar é o novo espaço do Centro de Ciência Viva de Constância — o único do país dedicado à astronomia. Para além de uma componente pedagógica, o objectivo é aumentar o volume dos registos sobre a actividade do Sol, que poderão vir a ser utilizados em investigações científicas.

"Não vamos viver tempo suficiente para perceber se o Sol muda muito, mas podemos perceber se os estudos que estão a ser feitos sobre o seu funcionamento estão ou não correctos e perceber se esse funcionamento se relaciona com os ciclos climáticos da terra", disse ao PUBLICO.PT Máximo Ferreira, director do Centro de Ciência Viva de Constância.

O laboratório de heliofísica vai estar aberto ao público a partir de sábado, com visitas especiais para escolas. Vai ser possível mexer em alguns dos equipamentos (como prismas e lentes) — experiências para conhecer melhor a actividade do Sol e a sua composição.

Segundo Máximo Ferreira, em termos pedagógicos o projecto destina-se aos alunos a partir do 3º ciclo do ensino básico — quando começa a disciplina de Físico-Química —, mas pode vir a ser utilizado para os primeiros anos dos cursos científicos, nomeadamente da área da Física.

"Os alunos vão poder ver, por exemplo, imagens das manchas solares e perceber como elas se alteram. Ligamos a astronomia à física e à matemática, falamos de elementos químicos. O que fazemos é a aplicação prática daquilo que é aprendido na escola", disse o responsável.

No Ano Internacional da Heliofísica e com um observatório solar para inaugurar, o Centro de Ciência Viva de Constância era o melhor local para a realização da Astrofesta 2007, o evento que todos os anos aproxima astrónomos, amadores e profissionais, da população.

"Os especialistas trazem os seus equipamentos, os telescópios e metem-nos à disposição do público, vêm com o intuito de explicar as coisas de forma simples", disse Máximo Ferreira.

No programa estão palestras, sessões de planetário, observações astronómicas e solares, que fazem adivinhar um fim-de-semana cheio de ciência, para um público que o director do CCV de Constância diz muito diversificado. "Vão ser actividades para pessoas que tenham pelo menos um bocadinho de curiosidade".

A Astrofesta 2007 decorre de 17 a 19 de Agosto no Alto de Santa Bárbara, em Constância.

in Público - ver notícia

Tsunamis e Algarve

Não há mecanismo que permita avisar rapidamente
Estação de alerta de tsunamis vai ser colocada ao largo do Algarve
17.08.2007 - 11h39 Teresa Firmino

Se sentir um sismo forte e estiver numa praia do Algarve, deve continuar descontraído a apanhar sol e tomar banho? Ou deve sair da praia e refugiar-se numa zona alta, para o caso de virem ondas gigantes causadas pelo sismo?

Um sistema de alerta precoce de tsunamis daria uma resposta aos banhistas em poucos minutos, o problema é não existir nenhum nesta zona do Atlântico. Mas estão a dar-se os primeiros passos nesse sentido: uma equipa de cientistas parte de Faro, hoje ou amanhã, no navio italiano Urania, para colocar, pela primeira vez, uma estação de alerta de tsunamis a 100 quilómetros a sudoeste de Sagres.

A estação vai ficar numa zona conhecida por gerar grandes sismos e tsunamis, que atingem a Península Ibérica e o Norte de Marrocos. "É uma das zonas da Europa com mais potencial de geração de tsunamis", diz Maria Ana Baptista, do Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa, que participa neste projecto.

O terramoto de 1755 nasceu ali. Com uma magnitude estimada de 8,7 e 8,8 na escala de Richter, foi um dos mais fortes de que há memória e provocou um tsunami que se abateu sobre o Algarve, o golfo de Cádis, o Norte de Marrocos e Lisboa.

A sudoeste de Portugal foi também a origem do sismo 1969, com magnitude de 7,3 a 7,8. Ou de Fevereiro deste ano, o maior em Portugal continental dos últimos 37 anos (com 5,8 a 6,1 de magnitude). "Se o sismo de 2007 fosse em Agosto, as pessoas teriam de saber o que fazer. A protecção civil teria de ter informação suficiente para dizer se seria preciso evacuar as praias", diz a geofísica. "Mesmo que a maior parte dos sismos possa não ser tsunamigénico, os turistas têm de se sentir num sítio vigiado."

Evitar muitas mortes

A equipa de Nevio Zitellini, do Instituto de Ciência Marinha, em Itália, já anda de olho na região do sismo de 1755 desde os anos 90, quando identificou a localização provável da sua origem, uma falha a 100 quilómetros a oeste do Cabo de São Vicente.

O tsunami no Sudoeste asiático, a 26 de Dezembro de 2004, tornou evidente como um sistema de alerta, então inexistente no Índico, pode evitar muitas mortes. Terão morrido 226 mil pessoas.

Depois desta catástrofe, a União Europeia financiou vários projectos dedicados aos tsunamis. Um deles é o Nearest, coordenado por Zitellini, que pretende fazer observações de fontes de tsunamis perto da costa, para se desenvolver um sistema de alerta. Além de italianos e portugueses (da Universidade de Lisboa e do Instituto de Meteorologia), participam cientistas espanhóis, alemães, franceses e marroquinos.

Eficácia ainda em teste

Uma parte do projecto é a colocação da estação a sudoeste de Sagres. Ficará no fundo do mar durante um ano, numa estrutura metálica que funciona como um observatório de grande profundidade - o Geostar, onde podem instalar-se diversos tipos de instrumentos.

No caso da estação de alerta de tsunamis, vai colocar-se sismómetros e sensores de pressão, para determinar variações de altura na coluna de água e assim detectar a ocorrência de uma onda.

Mas esta estação é um protótipo, por isso ainda é preciso testá-la. Os cientistas têm de demonstrar que é possível mantê-la no mar, detectar tsunamis e tratar os dados. A ideia é ver se tudo funciona. A probabilidade de ocorrer um sismo com um tsunami durante a experiência é pequena, mas a estação não deixará de ser testada por isso. Tem de ser capaz, igualmente, de dizer aos cientistas que um pequeno sismo não provocou uma onda destruidora, para evitar falsos alertas.

Só depois de passar neste teste a estação poderá fazer parte de um futuro sistema de alerta de tsunamis. A UNESCO já tem em marcha um sistema para o Atlântico Nordeste e o Mediterrâneo, pelo que esta estação poderá vir a integrá-lo daqui a quatro anos. Até lá, só se manterá no mar, se houver vontade política e interesse dos vários Estados em torno desta zona do Atlântico, diz Maria Ana Baptista. O dinheiro comunitário, acrescenta, só dá para o funcionamento da estação durante um ano, que custa 50 mil euros.

Até tudo ficar operacional, se estiver na praia durante um sismo, sem saber se o epicentro foi em terra ou no mar, os cientistas deixam-lhe um conselho: vá-se embora.

in Público - ver notícia

Como funciona a Estação de Vigilância - Adobe Flash Player do Público

quinta-feira, agosto 16, 2007

Sismo no Peru

Segundo o IUGS - USA, aqui ficam os pormenores do sismo que matou várias centenas de pessoas, em 16.08.2007, no Peru:

Earthquake Details

Magnitude 8.0
Date-Time
  • Wednesday, August 15, 2007 at 23:40:57 UTC
  • Wednesday, August 15, 2007 at 06:40:57 PM at epicenter
Time of Earthquake in other Time Zones
Location 13.353°S, 76.510°W
Depth 39 km (24.2 miles) set by location program
Region NEAR THE COAST OF CENTRAL PERU
Distances 40 km (25 miles) WNW of Chincha Alta, Peru
105 km (65 miles) NW of Ica, Peru
150 km (95 miles) SSE of LIMA, Peru
200 km (125 miles) SW of Huancayo, Peru
Location Uncertainty horizontal +/- 5.2 km (3.2 miles); depth fixed by location program
Parameters Nst=271, Nph=271, Dmin=155.1 km, Rmss=0.84 sec, Gp= 29°,
M-type=moment magnitude (Mw), Version=9
Source
    USGS NEIC (WDCS-D)
Event ID us2007gbcv

Earthquake Summary

Small globe showing earthquake Small map showing earthquake

Earthquake Summary Poster

The following is a release by the United States Geological Survey, National Earthquake Information Center: An earthquake occurred NEAR THE COAST OF CENTRAL PERU, about 45 km (25 miles) west-northwest of Chincha Alta or about 145 km (90 miles) south-southeast of Lima at 5:40 PM MDT, Aug 15, 2007 (6:40 PM local time in Peru).

Felt Reports

At least 400 people killed and 1500 injured in the Ica-Lima-Pisco area. Extensive damage at Chincha Alta, Ica and Pisco. Widespread communications and power outages ocurred in the area. Relief efforts were hindered by cracks in the Panamerican Highway.

Tectonic Summary

This earthquake occurred at the boundary between the Nazca and South American tectonic plates. The two plates are converging at a rate of 77 mm per year. The earthquake occurred as thrust-faulting on the interface between the two plates, with the South American plate moving up and seaward over the Nazca plate.

Coastal Peru has a history of very large earthquakes. The August 15 shock originated just south of the source region of the magnitude 8.1 earthquake of October 1974 and just north of the source regions of major earthquakes that occurred in August 1942 (magnitude 7.7) and 1996 (magnitude 7.7). The largest coastal Peru earthquake of the last two centuries was the magnitude 9 earthquake of 1868, which was centered about 700 km southeast of the August 15 earthquake. The 1868 shock produced a tsunami that killed several thousand people along the South American coast and also caused damage in Hawaii.

Epicenter

Earthquake Information for Peru

Earthquake Information for South America

Epicentral Area Seismicity Map jpeg pdf

quarta-feira, agosto 15, 2007

"Monstros Marinhos" e rigor científico

Do Blog Ciência ao Natural, do geólogo/paleontólogo Luís Azevedo Rodrigues, publicamos o seguinte post:
"Não perca esta oportunidade de conhecer répteis marinhos ancestrais e as mais recentes teorias sobre as causas que terão provocado a sua extinção!
A exposição está dividida em quatro cenários distintos que apresentam a Terra, em
termos geológicos, enquanto planeta em constante mudança e os seus mecanismos de evolução." 
Decidi efectuar esta análise a esta exposição após uma visita informal durante a qual constatei variados erros/omissões/incorrecções científicas.
A análise e revisão feitas estão sistematizadas em seguida.
A exposição é constituída por diversos painéis com breve descrição de criaturas marinhas – a maioria extinta – de grande tamanho: o principal critério unificador.
Não existem fósseis ou réplicas dos exemplares apresentados, apesar de estes serem, na sua maioria, unicamente conhecidos pelo registo fóssil.
Uma das ideias mais promissoras e com “valor de mercado” é a intitulada Cultura Pop – Percepções Culturais e a sua relação com conceitos científicos, neste caso num contexto de criaturas marinhas.
Este conceito, apesar de promissor, não foi suficientemente aproveitado, sendo a sua abordagem limitada a um painel em que é referida, introdutoriamente, a influência daquelas criaturas no imaginário colectivo.
De realçar a excelente qualidade gráfica das ilustrações, sempre com escala humana, que muito contribuem para o aspecto geral, agradável e apelativo.

Revisão/Análise científica

Descrevo seguidamente, de forma que não pretende ser exaustiva, algumas das várias incorrecções/omissões/falhas científicas detectadas, documentadas por fotos.
- Critérios pouco uniformes na designação científica dos exemplares, por exemplo: nomes de grupos genéricos (“Notossauro”, “Ictiossauro”) misturados com espécies, uma vezes identificadas (Thalassomedon haningtoni) outras vezes não, apenas pelo género (Dakosaurus, Henodus, Platypterigius).
- Na parte final (em termos do movimento do público) é apresentada num painel representativo, de forma resumida e cronológica, a história, quer geológica, quer biológica, da Terra. Este painel poderia explorar os intervalos temporais relativos de cada uma das fases da História da Terra, ou seja, cada um dos sub-painéis poderia ter um tamanho proporcional à sua amplitude temporal.
- Estando os períodos temporalmente mais próximos do presente antropomorficamente sobreavaliados, poderia ter-se feito um destaque, com painel isolado, revelando pormenores biológicos/geológicos destes períodos.
- “primeiros tetrapódios” – deveria ser primeiros tetrápodes ou Tetrapoda
- “Pangea” e “Pangeia” – utilizados de forma não coerente: deveria ter-se utilizado Pangeia.
- Thalassomedon haningtoni, assim designada em inglês, surge como Thalassomedon hanington em português, o que dá a sensação de que o nome da espécie se altera do português para inglês.
- "Plioceno" em vez de Pliocénico – todas as referências deveriam ser Pliocénico (período geológico entre os 5.3 e 1.8 milhões de anos).
- "Paleoceno" em vez de Paleocénico - todas as referências deveriam ser Paleocénico (período geológico entre os 65 e 55 milhões de anos).
- "Triássico" em vez de Triásico – todas as referências deveriam ser Triásico (período geológico entre os 251 e 200 milhões de anos).
- "Carbonífero" em vez de Carbónico – todas as referências deveriam ser Carbónico (período geológico entre os 359 e 299 milhões de anos).
- Dunkleosteus, mencionado como primeiro animal com reprodução sexuada e com comportamento canibal.
Em relação ao facto de ser canibal, faltaria acrescentar a informação de que este comportamento foi inferido a partir de marcas de mandíbulas encontradas num crâneo de Dunkleosteus. Uma vez que este animal seria o maior predador da época, os paleontólogos deduziram que só outro elemento daquela espécie poderia ter infligido tal marca – faltaria adicionar, de forma breve, esta inferência paleontológica.
No que diz respeito à afirmação de que seria o primeiro animal com reprodução sexuada, qualquer pessoa com um mínimo de formação biológica sabe que esta afirmação carece de qualquer sentido. Quereriam os autores referir-se a primeiros animais com dimorfismo sexual?
Uma das ilustrações Dunkleosteus tem como texto de suporte “…comia tudo o que via.” Esta afirmação, apesar de talvez apelativa, parece-me exagerada do ponto de vista biológico, podendo cair facilmente na especulação não-científica.
- Eric leptocleidus– esta espécie não existe, tendo sido confundido o nome informal “Eric” dado a um exemplar do género Leptocleidus, descoberto na Austrália.

“Período Câmbrico”
- “…maioritariamente organismos marinhos” – toda a vida existente neste período da Terra era exclusivamente marinha, uma vez que a “invasão” terrestre só aconteceu muito mais tarde.
- A frase, geradora de confusão, é contradita pelo cartaz “Ordovícico”, onde se afirma “vida apenas nos mares…” (ver comentários a esta afirmação em “Período Ordovícico”)
- “Trilobites – fósseis indicadores” – é verdade, mas falta referir de que é que são indicadores – de idade geológica, de ambiente ou de que outro tipo de informação.
- “Myllokunmingia” – faltaria acrescentar o nome completo (Myllokunmingia fengjiaoa, a sua idade (530 milhões de anos) e a proveniência (China, província de Kunming)

“Período Ordovícico”
-“…começa com clima não muito intenso e alta humidade” – a aparente falta de sentido desta frase somente pode ser justificada pela má tradução de “milder” para “não muito intenso”.
-“vida apenas nos mares com, inicialmente, níveis muito altos” – níveis muito altos de quê?
- É representada uma trilobite designada por “Trilobite Gigante”, enquanto um escorpião-marinho já é apresentado como Megalograptus – faltaria a designação científica desta espécie.

“Período Triásico”
-“…anfíbios labirintóides” – os anfíbios pertencentes ao grupo Labyrinthodontia têm como designação em português Labirintodontes. Para além disto, é referido que este grupo de anfíbios se extingue no final do Triásico: esta afirmação é incorrecta, uma vez que se conhece pelo menos uma espécie deste grupo – o Koolasuchus cleelandi, do Cretácico inferior da Austrália, prolongando-se, assim, o registo paleontológico dos Labirintodontes (cerca de 55 milhões de anos mais tarde do que referido).
-“dinossauros dominam depois da extinção” – até ao final do Triásico, as faunas dominantes eram outros grupos, que não os dinossauros – por exemplo, os grupos Rhynchosauria, répteis herbívoros, os Aetosauria, também herbívoros, e os carnívoros Phytosauria, entre outra fauna.
- traduziu-se “ferns” por abetos, quando deveria ser fetos.
- é referido, no painel deste período, que teria surgido o primeiro tubarão, quando o primeiro representante conhecido do grupo dos tubarões, Doliodus problematicus, data do Devónico inferior (cerca de 200 milhões de anos mais cedo do que referido).

Conclusão
Esta exposição tem como ponto mais positivo apresentar o tema (raramente abordado no contexto de exposições em Portugal) do registo de vertebrados marinhos mesozóicos - leia-se fauna contemporânea dos dinossáurios mas mas não pertencendo a este grupo.
O ponto mais negativo é a deficiente revisão científica e tradução dos texto dos painéis.
Se se tivesse tido o mesmo cuidado na apresentação e descrição das espécies passadas como o que o Oceanário tem nas espécies presentes, esta exposição poderia constituir um marco idêntico aos das exposições que esta instituição tem levado a cabo no passado.
Faltou-lhe mais formação paleontológica...

P.S. - o Oceanário de Lisboa inaugurou, no passado dia 15 de Junho de 2007, a exposição "Monstros Marinhos"; este texto foi enviado ao Oceanário de Lisboa, a 10 de Julho de 2007, não tendo tido eu, até ao momento, qualquer resposta.

terça-feira, agosto 14, 2007

Curso "Análise de riscos naturais em ambiente SIG"


Curso de formação
Análise de riscos naturais em ambiente SIG

Dirigido a todos os profissionais que lidem com o território e com as temáticas dos riscos naturais. Técnicos de empresas privadas da área ambiental, técnicos das organizações da administração pública, técnicos de organizações não governamentais de ambiente, estudantes universitários e recém-licenciados.

Programa resumido

Módulo I - Apresentação do curso de formação – Análise de riscos naturais em ambiente SIG

Módulo II – Conceitos gerais relacionados com os riscos naturais - problematização
O risco sísmico; de erosão dos solos; de cheia e de incêndios florestais

Módulo III – Modelação em ambiente ArcGIS 9x da susceptibilidade de ocorrência de cheias
3.1- Introdução à análise e modelação de susceptibilidades ambientais em ambiente ArcGis – apresentação de um caso de estudo de susceptibilidade de ocorrência de cheias
3.2- Problematização das principais questões metodológicas que envolvem a avaliação da susceptibilidade de ocorrência de cheias
3.3- Apresentação/ contacto com o software ArcGis 9x
3.4- Aquisição, criação, edição e gestão de dados cartográficos e base de dados associadas
3.5- Análise espacial
3.6- Modelação espacial

Módulo IV - Modelação em ambiente ArcGIS 9x da susceptibilidade de ocorrência de sismos
4.1 - Problematização das principais questões metodológicas que envolvem a avaliação da susceptibilidade de ocorrência de sismos
4.2 - Modelação da distribuição da susceptibilidade de ocorrência de sismos

Módulo V - Modelação em ambiente ArcGIS 9x da susceptibilidade de ocorrência de erosão dos solos
5.1- Problematização das principais questões metodológicas que envolvem a avaliação da susceptibilidade de ocorrência de erosão dos solos
5.2- Modelação da distribuição da susceptibilidade de ocorrência de erosão dos solos

Módulo VI - Modelação em ambiente ArcGIS 9x da susceptibilidade de ocorrência de incêndios florestais
6.1- Problematização das principais questões metodológicas que envolvem a avaliação da susceptibilidade de ocorrência de incêndios florestais
6.2- Modelação da distribuição da susceptibilidade de ocorrência de incêndios florestais

Este curso de formação, que decorrerá nas instalações da GEOPOINT, na Rua da Artilharia 1 em Lisboa, foi desenvolvido em parceira entre a empresa GEOPOINT – Geografia, Formação e Marketing L.da e a empresa GEOSFERA - Gabinete de Estudos de Ordenamento SIG Formação e Riscos Ambientais L.da. Terá o seu início a 22 de Outubro de 2007. O curso foi desenvolvido para oito formandos, pelo que se aconselha os interessados a realizarem a sua inscrição o mais brevemente possível.


Valores para inscrição e frequência do curso:
  • 525 € (base)
  • 420 € (estudantes)

Mais informações e inscrições:
Rua da Artilharia 1, 67 1º E Amoreiras
1250-038 Lisboa
Telf. 213 714 330
www.geopoint.pt


PS - Atingimos finalmente o post 750...!

segunda-feira, agosto 13, 2007

Percurso Pedestre do NEL - Mata da Curvachia



No Sábado, dia 18 de Agosto, decorrerá o próximo PERCURSO PEDESTRE do NEL - Núcleo de Espeleologia de Leiria, na Mata da Curvachia.

Por motivos alheios à organização do NEL, não haverá autocarro para os participantes, sendo gerido o transporte de acordo com os participantes inscritos.

Local de Partida: Igreja St.º Agostinho (Leiria)
Hora de saída: 08.30 horas
Hora de Chegada (prevista): 13.00 horas
Dificuldade: Baixa (Distância: 9Km | Desnível altimétrico: 40 metros)

Recomenda-se o uso de roupa e calçado adequados a esforço físico, assim como o uso de protectores solares eficazes: Chapéu/boné, óculos de Sol ou protecção equivalente e protector solar para a pele. Sugere-se ainda que os participantes levem consigo água potável e comida para refeição ligeira.


Para mais informações contacte:
nel.leiria@gmail.com
964 122 144 (Pedro Ferreira)

domingo, agosto 12, 2007

Perseidas

Do Blog Rastos de Luz publicamos, em estereofonia com o Blog AstroLeiria, o seguinte post:


Podcast RL sobre o tema

Cometa de Origem: 109/P Swift-Tuttle

Período de Actividade: 17/07 a 24/08

Classe: I (Quanto menor for a classe, mais pronunciadamente visível é a chuva)

Pico de Actividade: 13/08 entre as 05:30 TU e as 07:00 TU (06:30 e 8:00 hora portuguesa). Outro pico encontra-se previsto para o mesmo dia, às 15:00 TU (16:00 hora portuguesa). Aconselha-se sempre também a observação na noite anterior à aqui referenciada, e na noite seguinte.

ZHR: 100 meteoros/hora. Esta taxa indica-nos o número de meteoros, em teoria, se conseguirá descortinar em condições ideais de observação: céu escuro, sem nuvens, longe de poluição luminosa e radiante à altitude máxima no céu. O radiante é o ponto no céu de onde parecem provir os meteoros associados à chuva em questão. Quase sempre está associado ao nome da constelação onde se encontra. Neste caso, encontra-se na constelação de Perseu. A imagem acima mostra-nos a posição do radiante às 02:00 TU (03:00 hora portuguesa) de 13/08.

30/07 - Ar) 29º Dec) +54º
05/08 - Ar) 37º Dec) +56º
10/08 - Ar) 45º Dec) +57º
13/08 - Ar) 46º Dec) +58º
15/08 - Ar) 51º Dec) +58º

V:
59 km/s

Links:

Destaques do OAL - Chuva de meteoros das Perseidas

Live ZHR Profile from IMO

12 things you need to watch the perseid meteors Sunday night

2007 Perseid Meteors



Última actualização: 10/08 - 10:57 TU (11:57 hora portuguesa)

Crédito da imagem: OAL - Observatório Astronómico de Lisboa
Crédito da informação: IMO - International Meteor Organization

Sismo na Península Ibérica

Comunicado do IM:

O Instituto de Meteorologia informa que no dia 12.08.2007 pelas 08:47 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 5,5 ( Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 360 km a Leste de Barrancos.

De acordo com a informação disponível, este sismo foi sentido, devendo em breve ser emitido novo comunicado com informação instrumental e macrossísmica actualizada.

Actividade sísmica entre 2007-07-13 e 2007-08-12 10:00:00 [TU] - IM (Portugal)

Adenda: O IGN (Espanha) dá a este sismo um valor de 5,1 (escala de Richter); já o IUGS (USA) refere o valor de magnitude de 4,7 para o mesmo sismo...