sexta-feira, setembro 14, 2007

2º Festival de Astronomia de Vila Nova de Paiva

Apresentação

Na sua segunda edição, este festival procura, de novo, ir ao encontro de todos os interessados em Astronomia. Contudo, segue uma linha própria que o separa da simples popularização científica – apresenta a ciência de forma acessível a todos usando oradores de excepção que em simultâneo estão na linha da frente da investigação científica. A ciência apresentada por quem a faz, de uma forma divertida e informal. O 2º Festival de Astronomia de Vila Nova de Paiva apresenta uma estrutura bem definida iniciando os trabalhos com uma palestra dedicada a uma área fronteira da Astronomia, como a exploração espacial (edição de 2006), a exo-biologia ou a história da Astronomia (edição de 2007) entre outras, um corpo forte de conferências especializadas dos dias seguintes e uma palestra pública de índole mais geral no sábado à noite. A edição deste ano conta com duas rubricas novas, alargando o leque de escolhas e a faixa etária do público alvo: duas oficinas dedicadas à construção e utilização de relógios de sol e duas sessões de observação solar e nocturna. Um programa de excelência para três dias bem passados!

Programa

Sexta-feira, dia 14

18h30

Recepção e entrega de documentação no Auditório Municipal Carlos Paredes

19h00

Visita às exposições no Auditório Municipal Carlos Paredes

20h00

Sessão de Abertura com a participação do Presidente do Município de Vila Nova de Paiva, Manuel Custódio, do Director do Festival de Astronomia de Fleurence (França), Bruno Monflier, e do Director do Festival, Pedro Almeida.


20:30 Palestra

Título: Um passeio pela história da Astronomia em Portugal

Local: Auditório Municipal Carlos Paredes

Em 1984 é criado o primeiro curso universitário em Astronomia (Faculdade de Ciências da Universidade do Porto), até esta data a formação de base (licenciatura) em astronomia não existia em Portugal. Os astrónomos portugueses vinham em especial das licenciaturas de Engenharia Geográfica, Matemática e da Física, seguindo na formação pós-graduada astronomia. E recuando mais no tempo? Como foi o ensino da ciência astronómica evoluindo? Nesta palestra pretendemos dar a conhecer algumas datas e períodos relevantes da história da astronomia portuguesa, com especial enfoque no século XVIII, quando a Astronomia se eleva ao mais elevado estatuto entre as ciências com a criação do Real Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra.

fernando-figueiredo.jpg Orador: Fernando Figueiredo, FCTUC

Fernando Figueiredo é licenciado em Astronomia pela Universidade do Porto e Mestre em História e Filosofia da Ciência pela Universidade Nova de Lisboa e Universidade de Coimbra. No âmbito do seu doutoramento desenvolve estudos em História da Astronomia, dedicando-se mais recentemente ao levantamento da matemática e astronomia feita no Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra, nos séculos XVIII e XIX. Nos últimos anos foi a cara do projecto Livraria da Praça que se afirmou como uma força viva da cultura em Viseu. Não dispensa uma corridinha matinal de bicicleta e empenha-se em transmitir e debater novas ideias.

Sábado, dia 15

09:00 Oficina de Relógios de Sol (para crianças a partir dos sete anos, jovens e adultos)

Local: Auditório Municipal Carlos Paredes

Sessão dinamizada por Pedro Gomes de Almeida

11:00 Palestra

Título: A Colisão de Galáxias e a construção do Universo

Local: Auditório Municipal Carlos Paredes

Ao longo da história do Cosmos, a colisão de galáxias sempre desempenhou um papel importante na construção do Universo tal como o conhecemos hoje. As interacções entre galáxias, ao formar novas galáxias através da destruição de outras, dão origem a um dos fenómenos mais intensos que se conhecem no Universo - fenómeno esse à qual a nossa própria galáxia, a Via Láctea, não vai escapar!”

pbrochado.jpg Orador: Paula Brochado, CAUP

Paula Brochado é licenciada em Astronomia pela Universidade do Porto e dedica-se ao estudo de fusão de galáxias no âmbito do seu trabalho de doutoramento no Centro de Astrofísica da Universidade do Porto. No pouco tempo livre que lhe sobra das actuações e ensaios do Coral de Letras da Universidade do Porto ainda gosta do debate de ideias com amigos de preferência ao sabor de um café ou chocolate com leite.


16:00 Palestra
Título: O Sol tranquilo
Local: Auditório Municipal Carlos Paredes

“Não olhar directamente para o Sol!” Foi exactamente esse risco que revolucionou a forma como “olhamos” para o Sol. Outros olhos, outras formas de ver. As manchas solares, o interior de Sol, a sua rotação, as auroras boreais e o vento solar. Numa altura em que se atribui à actividade solar alguma da responsabilidade do aquecimento global, torna-se importante compreender o comportamento do ciclo solar. Nesta apresentação serão também apresentados resultados recentes sobre a modelação da Hélio-magnetoesfera. Uma viagem ao sabor do vento solar em que nem sempre o Sol é o que parece.

aibeo.jpgOrador: Alexandre Aibéo, ESTV-IPV, CAUP

Alexandre Aibéo é licenciado em Astronomia, Mestre em Fundamentos e Aplicações da Mecânica de Fluidos e doutorado em Astronomia pela Universidade do Porto. É docente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu e desenvolve trabalhos na área da Magneto-Hidrodinâmica aplicada ao Vento Solar. Dedica-se nos tempos livres à promoção da cultura científica, faz bricolage e vai ao cinema sempre que pode.


17:30 Observação Solar

Local: Parque Arbutus do Demo

FISUA


20:30 Palestra Pública
Título: Asterosismologia: as estrelas vistas por dentro.
Local: Auditório do Parque Arbutus do Demo

Asterosismologia ou astrosismologia, é a área da astronomia que estuda a estrutura interna de estrelas através da interpretação das diferentes formas de como os abalos internos que as estrelas sofrem se repercutem no seu interior. Estes abalos são oscilações que penetram em diferentes profundidades dentro da estrela. Assim, olhando para a forma como essas oscilações se propagam é possível caracterizar o interior da estrela, é possível “ver” o interior da estrela. Nesta sessão vai ser explicado em detalhe como fazer isso e as importantes consequências que este conhecimento trouxe acerca da estrutura das estrelas.

mariomonteiro.jpgOrador: Mário João Monteiro, FCUP, CAUP

Mário J. P. F. G. Monteiro licenciou-se em Astronomia pela Universidade do Porto, é mestre e doutor em Astrofísica pelo Queen Mary & Westfield College da Universidade de Londres. É actualmente Professor Associado no Departamento de Matemática Aplicada, da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Os seus interesses em termos de investigação vão para o estudo da estrutura interna e evolução de estrelas do tipo solar usando sismologia estelar. Foi entre 2001 e 2003 o presidente da Sociedade Portuguesa de Astronomia e é desde 2006 o director do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto. Tem um apurado sentido de humor e não dispensa umas saídas à noite com os amigos.


22:00 Observação Nocturna
Observação nocturna com palestra ao ar livre e passeio pelo céu.

Local: Parque Arbutus do Demo

FISUA

Domingo, dia 16

09:00 Oficina de Relógios de Sol (para crianças a partir dos sete anos, jovens e adultos)

Local: Auditório Municipal Carlos Paredes

Sessão dinamizada por Pedro Gomes de Almeida

11:00 Palestra

Título: Supercordas: os instrumentos fundamentais da natureza?

Local: Auditório Municipal Carlos Paredes

Toda matéria que conhecemos é constituída por átomos, que, por sua vez são constituídos por electrões, protões e neutrões. Os dois últimos são ainda constituídos por quarks. Serão os quarks e os electrões os constituintes fundamentais da matéria? Uma parte da comunidade de físicos acredita que não. Que existe uma entidade que é o constituinte mais fundamental de toda a matéria - as super-cordas. Nesta palestra abordaremos alguns conceitos e aspectos históricos da teoria de supercordas, cuja história começa na década de 1960 e se apresenta hoje como o mais desenvolvido formalismo para descrever a unificação das forcas da natureza.

photo.jpg Orador: Carlos Herdeiro, FCUP, CFP

Carlos Herdeiro é licenciado em Astronomia pela Universidade do Porto e Doutor em Física-Matemática por Cambridge. Fez o seu post-doutoramento em Stanford nos EUA. Voltou para prosseguir o seu trabalho científico em Portugal e é neste momento Professor Auxiliar Convidado no departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e investigador no Centro de Física do Porto nas áreas de Gravitação/Cosmologia Clássica e Quântica e Física de Altas Energias. Recebeu, em 2004, um Prémio Gulbenkian de Estímulo à Investigação Científica. É Presidente da Delegação Norte da Sociedade Portuguesa de Física. Considera-se Sportinguista, toca guitarra e é um exímio jogador de matraquilhos. Já tem uma entrada na Wikipédia.


Festival
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Vila Nova de Paiva


> Como chegar > Onde ficar > Onde comer


Fontes: http://www.astropaiva.pt.to/ e http://www.arbutusdodemo.eu/primeira.htm

Observação Remota da PT-HOU

E-mail da colega Maria Luísa Almeida, do grupo português da EU-HOU - a PT-HOU:



Caros professores,

Espero que as férias tenham sido reconfortantes e que o início do ano lectivo decorra da melhor forma.

Gostaria de informar que amanhã haverá uma sessão de observação remota às 11.00 horas da manhã na Ponta do Sal, S. Pedro do Estoril (Junto à Marginal). O telescópio que utilizaremos é o Ironwood do Havai.

Para todos os que puderem aparecer, será uma óptima oportunidade de participar ao vivo na aquisição de imagens astronómicas via internet. Poderemos ainda fazer o tratamento das imagens com o SalsaJ.


Um abraço,
Maria Luísa Almeida


PS- O tempo no Havai está instável, o que infelizmente não nos permite nesta altura garantir que o observatório vá estar aberto. Eu enviarei um email amanhã de manhã, bem cedo, informando o estado do tempo e se vai ou não haver observação.

PT-HOU - http://www.pt.euhou.net/
NUCLIO-Núcleo Interactivo de Astronomia
http://www.nuclio.pt/

quinta-feira, setembro 13, 2007

Associação Portuguesa de Jovens Investigadores de Geociências

Da mailing-list da GEOPOR recebemos o seguinte e-mail:


Caros colegas:

Tendo-se observado no passado a organização de diversos eventos para os mais jovens geólogos, constatámos a necessidade, afim de melhor nos organizarmos, de constituir uma Associação Portuguesa de Jovens Investigadores de Geociências.

Esta associação terá como principal objectivo promover, dinamizar e desenvolver o contacto entre jovens investigadores não apenas de geologia, mas das diversas áreas das Geociências, bem como estimular o reconhecimento do notável trabalho realizado pelos jovens geocientistas.

Vimos desta forma convidar-vos a participar na reunião onde serão discutidos os assuntos necessários para a constituição formal desta associação, que se realizará no dia 21 de Setembro, às 14.00 horas, na sala 1.2.02.N da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (edifício C1, piso 2, sala 02.N, perto da Associação de Estudantes).

Nesta reunião, será discutida a seguinte ordem de trabalhos:

1. Constituição dos objectivos da Associação;
2. Constituição dos estatutos da Associação;
3. Constituição dos órgãos da Associação;
4. Planificação das actividades a desenvolver pela Associação;
5. Outros assuntos.

De igual forma, são convidados a associarem-se a esta iniciativa como membros fundadores.

Devido à importância desta iniciativa, solicita-se a máxima participação e divulgação desta reunião, para que juntos consigamos criar um movimento dinamizador no âmbito das Geociências.

Sem outro assunto de momento

Lisboa, 13 de Setembro de 2007



A Comissão Instaladora da Associação Nacional de Jovens Investigadores de Geociências

Contacto provisório: pmfigueiredo@fc.ul.pt

Concurso - Boas Práticas Locais para o Desenvolvimento Sustentável

FCT dinamiza “Concurso Nacional de Boas Práticas Locais para o Desenvolvimento Sustentável"

O Concurso foi uma iniciativa conjunta do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, da Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL) e do Centro de Estudos sobre Cidades e Vilas Sustentáveis (CIVITAS) da Universidade Nova de Lisboa (UNL).

O Concurso teve por objectivo fundamental premiar e dar forte visibilidade a projectos já implementados, de grande mérito e com resultados claramente bons.

Estiveram a concurso 114 projectos, provenientes de 61 entidades.

Serão atribuídos 5 prémios específicos, de acordo com as categorias: (i) Ambiente; (ii) Economia; (iii) Socio-Cultural; (iv) Urbanismo e (v) Governação Local. Considerando a qualidade dos projectos recebidos e com o objectivo de disseminar as boas práticas locais, em breve, todos os projectos poderão ser consultados na Internet.

Irão estar presentes no dia 19 de Setembro no Grande Auditório da FCT às 14.30 para a cerimónia de entrega dos prémios o Secretário de Estado Dr. Eduardo Cabrita, a Directora-Geral da DG das Autarquias Locais, Dr.ª Maria Eugénia Santos, o Director da FCT, Prof. Doutor Fernando Santana, o Coordenador do CIVITAS, Prof. Doutor João Farinha e o elemento do Júri representante do CIVITAS, Prof. Doutora Lia Vasconcelos entre outros convidados provenientes das diversas Autarquias do País, Associações de Municípios, Agências Regionais de Energia e Ambiente e Universidades.

Mais informações:

Telefone: 212 948 300 (extensão 10110)

E-mail
: csmq@fct.unl.pt

http://www.fct.unl.pt/

Ciência Viva no Verão 2007 - visita a Farol

No dia 09.09.2007 fui, no âmbito da Ciência Viva no Verão - mais exactamente da Ciência Viva com os Faróis 2007 - ao Farol do Penedo da Saudade (vulgo Farol de S. Pedro de Moel), com o meu filho. Gostámos imenso (antes ainda fomos apanhar camarinhas e ver os fósseis da Praia Norte...). Tudo excelente, foi pena que a interessante apresentação inicial não tivesse direito a videoprojector (éramos 50 pessoas no átrio do Farol)...

Aqui ficam algumas fotos do evento:









Últimos sismos

Depois de, durante as férias de Agosto, termos ignorado o sismo de 27.08.2007, com epicentro nas proximidades de Rio Maior e magnitude de 2,4 (intensidade máxima II/III), surge agora um sismo que merece um post e bastante atenção. Assim, novamente no limite entre a placa Indo-Australiana e a placa Asiática (ou a sua micro-placa de Sunda), surge um sismo, às 11.10.26 UTC, que assustou a Indonésia e os seus vizinhos, desta vez com magnitude 8,2 (ou de 8,4 se acreditarmos na IUGS) e que provocou mortos (9, segundo as últimas notícias). Desta vez, apesar do alerta indonésio, não houve tsunami. Aqui fica dois mapas de localização do epicentro (nas cercanias de Bengkulu, Sumatra):


quarta-feira, setembro 12, 2007

A Mina da Guimarota - novo post e novidades

Coloquei, no Blog GeoLeiria, um novo post sobre a Mina da Guimarota, intitulado Esforços prévios de divulgação da Mina da Guimarota. Refere-se a uma tentativa anterior (reunião em 1998 na Escola D. Dinis) de tentar forçar a Câmara Municipal de Leiria a avançar para a criação de um Centro Ciência Viva em que a Mina tivesse papel de destaque e permitisse a sua preservação e impedisse a colocação de casas em cima dela (como veio a acontecer). Dá-se ainda destaque a uma Palestra do Doutor Galopim, em 2005, com a presença de diversos Doutores de Geologia e representantes do INETI, sobre a importância da Mina da Guimarota e dos esforços feitos para fazer regressar o seu espólio a Portugal, feita pelo Núcleo de Estágio de Biologia/Geologia da Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo, que era orientado, cientificamente, pelo Doutor Jorge Dinis da Universidade de Coimbra.

Como a imprensa regional está em pulgas com a Mina da Guimarota (em breve esta vai ser novamente alvo de notícias...) e estamos a tentar organizar uma nova descida à mesma, sugere-se a leitura desse post, neste LINK.

ADENDA: Saiu hoje (14.09.2007, 6ª-feira) no semanário regional Região de Leiria a tão esperada notícia...

Mais uma teoria sobre o KTB e sua extinção

Colisão condenou dinossauros


O asteróide que caiu na Terra há cerca de 65 milhões de anos, e que pode ter provocado a extinção dos dinossauros, tem, agora, uma origem conhecida. Um estudo checo e norte-americano revelou que este asteróide, com dez quilómetros de diâmetro, que embateu contra a superfície terrestre, teve por sua vez origem numa outra colisão, ocorrida há 160 milhões de anos.

O estudo do Southwest Resarch Institute, dirigido por William Bottke, concluiu que, há cerca de 160 milhões de anos, um asteróide com 60 quilómetros de diâmetro embateu no asteróide Baptistina. Este, com 170 quilómetros, fragmentou- -se em vários pedaços formando uma cintura de asteróides, conhecidos hoje por família Baptistina. Esta situa-se entre Marte e Júpiter e, depois do embate, era composta por 140 mil fragmentos com mais de um quilómetro de diâmetro e 300 com mais de dez quilómetros. Depois da colisão, alguns destes fragmentos circularam pelo sistema solar. Calcula-se que a cratera de Chicxulub, na península do Iucatão, no México, com 180 quilómetros de diâmetro, e que pode ser a razão próxima da extinção dos dinossauros, é consequência do embate de um desses asteróides da família Baptistina.

No entanto, antes da Terra, a Lua também foi atingida. A cratera lunar de Tycho, com mais de 108 milhões de anos, tem a mesma origem. Outras crateras foram encontradas em Vénus e em Marte. O estudo de sedimentos provou que as crateras tinham elementos em comum. Esta descoberta tem como base de apoio cálculos de computador, que através dos dados disponíveis permitiram este retrocesso no tempo. A fiabilidade da conclusão está acima dos 90%.

"As nossas simulações sugerem que cerca de 20% dos asteróides que estão perto da Terra podem pertencer à família Baptistina", diz William Bottke. O asteróide mais conhecido, o Apophis, com 250 metros, é também o mais temido, uma vez que se calcula (teme?) que este possa embater contra o nosso planeta em 2036.

A extinção dos dinossauros é um tema que levanta discussão. Sabe-se que a sua extinção aconteceu entre o fim do período cretáceo e o princípio do período terciário. Mas ninguém sabe ao certo a razão da extinção. A teoria mais aceite por cientistas e arqueólogos prende-se com a queda de um asteróide, na superfície terrestre (Chicxulub). Este embate causou uma explosão com uma potência muito superior à das armas nucleares, que pode ter matado muitos animais na altura do embate. Acredita-se que originou condições climatéricas adversas, resultando na possível extinção dos dinossauros.|

in Diário de Notícias - ler artigo

Fonte - Blog Dino Geológico (Ana Rola)

Adivinhem quem voltou


O confronto Evolução versus Criacionismo vai conhecer mais um round, desta vez tendo lugar na Culturgest de 8 a 12 de Outubro. Fica o programa e os links.


Segunda, 08.10.2007
História das relações entre criacionismo e evolucionismo
por Teresa Avelar (Universidade Lusófona)

Terça, 09.10.2007
Mitos criacionismos e a efervescência actual do Criacionismo Científico
por Gonçalo Jesus e Augusta Gaspar (Universidade Lusófona)

Quarta, 10.10.2007
Alguns Erros do Criacionismo Científico Explicados e Corrigidos
por Frederico Almada (Universidade Lusófona) e Octávio Mateus (Museu da Lourinhã)

Quinta, 11.10.2007
O que nos ensinaram duas décadas de evolução experimental em Drosophila?
por Margarida Matos (Universidade de Lisboa)

Sexta, 12.10.2007
Uma história evolutiva da Ética humana
por Augusta Gaspar (Universidade Lusófona)



Mais informações aqui.
Via Viridarium.

Retirado do Blog terra que gira.

Saturno e companhia..

A NASA não pára de me surpreender. Aqui estão mais uma magníficas imagens de outros mundos. Foram obtidas pela Cassini.

Saturno, Titan (direita) e Enceladus



Saturno, Titan e Dione (direita)



Saturno, Titan (esquerda) e Dione



Saturno e Dione (em cima)

Credito: NASA/JPL/Space Science Institute
Fonte: Nasa

Retirado do Blog terra que gira.

Seminário - Conservação e Gestão de Zonas Húmidas


Irá ocorrer, nos dias 12 e 13 de Outubro, o 1º Seminário sobre a Conservação e Gestão de Zonas Húmidas.

Este seminário irá ter lugar na cidade de Peniche, onde serão abordadas temáticas como o enquadramento internacional destas áreas, sistemas fluviais, litoral e zonas de estuário, ordenamento e gestão, lagoas temporárias e pauís e alterações climáticas. Integrado neste evento encontra-se também o 3º Seminário sobre sistemas lagunares costeiros.

O seminário contará com algumas das principais figuras nacionais no contexto destas temáticas, existindo também diversas representações internacionais.

Para obter mais informação acerca do evento pode consultar:


As aventuras de Octávio Mateus no Gobi - II

Português integra expedição
Novo dinossauro
2007-09-12
Octávio Mateus
Octávio Mateus

Um esqueleto quase completo e dentes com formato desconhecido que poderão pertencer a uma nova espécie de dinossauro saurópode são algumas das descobertas de uma expedição no Deserto de Gobi, na Mongólia, onde está integrado um paleontólogo português.


Octávio Mateus, que faz parte de uma equipa de cientistas mongóis, canadianos, sul-coreanos e japoneses, é o primeiro português a participar numa expedição deste género.

A primeira fase da expedição decorreu numa área menos explorada no deserto de Gobi, onde foram descobertos ossos, dentes, crânios e ovos de dinossauros e esqueletos quase completos.

Octávio Mateus, que é actualmente investigador da Universidade Nova de Lisboa e do Museu da Lourinhã, acredita estar na presença de uma nova espécie de dinossauros.

in Correio da Manhã - ler notícia

As aventuras de Octávio Mateus no Gobi

Expedição internacional à Mongólia
Paleontólogo português revela novas descobertas de dinossauros
12.09.2007 - 10h23 Marta Ferreira dos Reis

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Octávio Mateus participa na expedição internacional à Mongólia

Esqueletos incompletos de dinossauros (saurópodes, ceratopsídeos, yamaceratops), ossos de pelos menos dez anquilossauros e mais ossos de terizinossauros, dentes de herbívoro com um formato nunca visto, ovos e casas. Octávio Mateus é o único português entre especialistas norte-americanos, mongóis, canadianos, coreanos e japoneses numa expedição ao Deserto de Gobi, Mongólia, que sem ter feito ainda um mês de duração reforça mais uma vez o valor paleontológico da região.

A expedição começou no dia 20 de Agosto e incide sobre Bayn Shire, zona pouco explorada no sudeste do Deserto de Gobi.

“A localidade é incrivelmente rica, e novas descobertas ocorrem todos os dias”, disse Octávio Mateus por e-mail. “A nossa equipa recolheu vários ossos, dentes, crânios e ovos de dinossauros a até mesmo esqueletos quase completos, o que é raro”.

O deserto de Gobi é conhecido pelos vestígios do período Cretácico, o último da era dos dinossauros. A história das expedições na Mongólia começou no início do século XX, quando equipas americanas perceberam o potencial do local, explicou Miguel Telles Antunes, um dos maiores paleontólogos do país. Depois de algumas grandes descobertas, a Ex-União Soviética quis ficar com a exclusividade das expedições, acrescentou, e só depois da década de 1990 foi possível reactivar a investigação. “É uma região que tem dado magníficos fósseis”.

Octávio Mateus destaca duas descobertas: O esqueleto quase completo de um dinossauro saurópode (quadrúpede herbívoro, conhecido pelo seu pescoço comprida e cabeça pequena), um exemplar com mais de 15 metros de comprimento e os dentes de um animal da mesma espécie que podem revelar uma nova forma de mastigar entre os dinossauros herbívoros.

Paleontologia em Portugal

O processo de escavação em paleontologia é delicado. “É preciso libertar os ossos dos sedimentos e por vezes consolidá-los no local”, disse Telles Antunes. “Os blocos são retirados com cuidado, depois de fotografados e desenhados, e são levados para o laboratório onde se faz o trabalho de preparação e montagem”.

É importante que um português participe nesta expedição mas o trabalho que se faz em Portugal também é válido, disse Telles Antunes. O paleontólogo lembrou o Museu da Lourinhã, na vila do centro do país já considerada capital dos dinossauros, onde foi descoberto o Draconyx loureiroi, uma espécie única. “Não temos os meios que outros têm, mas quando as pessoas querem trabalhar arranjam-se. A falta de meios tem sido um álibi, uma desculpa”, acrescentou.

in Público - ler notícia

NOTA: Post n.º 800 do nosso Blog...!

terça-feira, setembro 11, 2007

Energia Geotérmica - novidades

Calor subterrâneo pode tornar-se energia alternativa

Uma empresa suíça e outra australiana estão a competindo entre si para serem a primeira a desenvolver uma forma comercial de aproveitamento da energia geotérmica. Esse tipo de energia, além de limpa, está disponível em vários locais do mundo e a oferta é milhares de vezes maior do que a demanda actual.

Uma das empresas é a Geopower Basel, sediada na cidade de Basiléia, na Suíça. A outra, a Geodynamics Limited, com sede em Queensland, na Austrália, mas as perfurações para pesquisa e produção de energia ocorrem na cidade de Innamincka.

Segundo o site de notícias Canoe Cnews, o esforço australiano deverá render uma produção inicial de 40 megawatts de eletricidade já em 2010. Devido a um tremor de terra provocado pelas escavações, os planos suíços foram postergados de 2009 para 2012, quando se espera gerar energia suficiente para dez mil residências.

O conceito é bastante simples. O núcleo da Terra, composto de rochas incandescentes, é extremamente quente. Esse calor pode ser utilizado para transformar água em vapor que, por sua vez, pode ser empregado para mover turbinas para produzir electricidade. Além de ser barata e renovável, a energia geotérmica tem outra vantagem em relação às outras opções de energias alternativas, como a eólica e a solar: os geradores operam ininterruptamente.

A ideia não é nova e nem prerrogativa dos países ricos. Em 2005, a BBC News publicou uma notícia sobre o Quénia, um país africano bastante pobre que está sobre uma das regiões com maior potencial geotérmico do mundo. Mas um dos países com mais potencial energético geotérmico são os riquíssimos Estados Unidos.

Segundo um estudo do MIT publicado pela agência de notícias CNet aproximadamente 40% de todo o vasto território americano possui condições para a geração de energia geotérmica. Se todo esse potencial fosse usado, as centrais geotérmicas produziriam 56 mil vezes mais energia do que os americanos gastam actualmente, com impacto ao meio ambiente próximo de zero.

Um investimento de US$ 800 milhões - baixo, para os padrões americanos - poderia levar à produção de 100 gigawats de energia eléctrica até 2050, o equivalente à soma da produção de todas as 104 usinas nucleares em operação nos Estados Unidos. Em termos mundiais, se todo o potencial da Terra fosse usado, a produção de energia seria 250 mil vezes maior do que a demanda.

O site suíço de notícias sncweb.ch, possui um diagrama do processo, bem como um texto explicativo em português. Pode ser acedido pelo link dtmurl.com/bd9.

Maracaju News (Brasil)

Fonte: Blog Energias Renováveis - ver notícia

ADENDA: Isso de "serem a primeira a desenvolver uma forma comercial de aproveitamento da energia geotérmica" parece-me um exagero de uma notícia de um país onde não há muitos conhecimentos sobre energia geotérmica. Mas, com um ou outro erro ou exagero, aqui fica a notícia...

Passeios condicionados na ilha da Berlenga


Passeios condicionados
na ilha da Berlenga

Passear ou pescar vão ser actividades condicionadas na Reserva Natural da Berlenga, após a entrada em vigor, até Dezembro, do plano de ordenamento, que está em discussão pública até 17 de Outubro.

O documento vem fixar um conjunto de normas que, em caso de infracção, vão dar direito à aplicação de coimas e que tendem a definir "a gestão que deve ser feita naquele espaço que é pequeno" e em que "há zonas que carecem de uma protecção mais efectiva" para preservar os recursos naturais existentes, explicou o presidente da comissão mista de elaboração do plano e responsável pela Reserva, António Teixeira.

O responsável remete para uma das principais preocupações do plano: "A forte procura sazonal que ameaça arruinar o potencial e destruir o frágil equilíbrio de ecossistemas insulares" num espaço limitado a uma área de um 1,5 km de comprimento e 800 metros de largura.

Elaborado pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, o plano surge numa altura em que já está em marcha o projecto de auto-sustentabilidade por parte de vários parceiros tecnológicos - entre os quais a agência espacial norte-americana, NASA -, que pretendem dotar a ilha de infra-estruturas de geração de energia, produção de água potável e tratamento das águas residuais, capazes de criar o equilíbrio entre a preservação do património natural e a ocupação humana na ilha, que no Verão chega a atingir os mil visitantes quando a sua capacidade foi regulamentada em 350 pessoas ao ano.

Além de a ocupação da ilha ficar cingida aos espaços mais frequentados (cais, praia do Carreiro, bairro dos pescadores, Forte de São João Baptista e Farol da Ilha, ligados entre si por trilhos que vão ser recuperados, de modo a evitar o pisoteio indiscriminado e preservar o património natural), os pescadores terão a actividade dificultada, ao perder as regalias de entrada na ilha sobre os outros visitantes.

Apenas é autorizada a pesca desportiva com linhas à mão ou canas de pesca, proibindo outras práticas que ponham em risco o habitat marinho, enquanto as normas de atracagem ou de navegação junto à ilha por parte das embarcações vão ser mais apertadas. São também interditas quaisquer outras actividades, como motonáutica e sobrevoo de aeronaves, bem como obras ou deposição de lixos que prejudiquem o ecossistema ou potenciem a erosão costeira.

in
DN - ver notícia

Árvores de Interesse Público - Monumentos Vivos

Árvores de Interesse Público - Monumentos Vivos
2007-01-30 09:23:59Imagem relacionada com o assunto tratado

O que são árvores de interesse público?



São árvores que pelo seu porte, desenho, idade e raridade se distinguem dos outros exemplares. Também os motivos históricos ou culturais são factores a ter em conta.


Classificar é proteger.



Que condicionalismos e vantagens advêm da classificação?



A classificação de "interesse público" atribui ao arvoredo um estatuto similar ao do património construído classificado. Desta forma, as árvores e os maciços arbóreos classificados de interesse público constituem um património de elevadíssimo valor ecológico, paisagístico, cultural e histórico, em grande medida desconhecida da população portuguesa.


Dragoeiro - Quinta do Jardim, Oeiras


Uma árvore classificada de “interesse público” beneficia de uma zona de protecção de 50 metros de raio a contar da sua base.




Castanheiro, Vilar dos Ossos, Vinhais



Alameda dos Freixos, E.N. 246-1, Marvão


Toda a árvore de interesse público não poderá ser cortada ou desramada sem autorização prévia da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, sendo todos os trabalhos efectuados sob sua orientação técnica.


Pineiro manso, Areias de S. João, Estoril


Pelo Decreto-Lei nº 28468 de 15/02/38, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais classifica árvores que merecem a designação de “Interesse Público” com publicação na página da internet desta Direcção-Geral.



Sobreiro, Chaparral do Mendonça, Águas de Moura


Se conhece algum exemplar ou algum conjunto de árvores que julgue digno de serem preservados, dirija-se-nos, indicando a sua localização e, se possível, enviando fotografias.


Evite a destruição de algo insubstituível!


Esteja a tento!


Colabore!




Direcção-Geral dos Recursos Florestais


Divisão de Protecção e Conservação Florestal


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Informação retirada do site da Direcção-Geral dos Recursos Florestais - ver in situ.

Barreira para salvar o Mosteiro da Batalha

Barreira à poluição para salvar mosteiro

Helena Simão, Henriques da Cunha


Especialistas têm alertado para impacto dos gases e da trepidação dos milhares de veículos que passam diariamente junto do monumento





O impacto do Itinerário Complementar (IC) 2, com um corredor situado a escassos metros do Mosteiro da Batalha, vai ser analisado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil. Os gases poluentes libertados e a trepidação causada pelos milhares de veículos, que diariamente passam junto ao monumento, classificado Património Mundial pela UNESCO, são preocupações antigas de inúmeros especialistas que realçam a fragilidade daquele templo. Os apoios comunitários, através do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), podem finalmente minimizar o problema.


O presidente do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), Elísio Summavielle, confirmou, ao JN, que o assunto é considerado prioritário, adiantando estar a ser analisado em parceria com a Estradas de Portugal (EP). O ideal, defende, "é que seja construída o mais rapidamente possível uma nova variante naquela zona, que desvie o trânsito", projecto já concluído pela EP, mas ainda sem data para avançar.

Face às óbvias limitações financeiras, procuram-se alternativas mais baratas. O responsável pelo IGESPAR refere que "a possibilidade de criar barreiras (como a colocação de árvores) à poluição vai ser estudada. Em paralelo, a preservação deste monumento, a par com o Mosteiro de Alcobaça e o Convento de Cristo em Tomar, também classificados pela UNESCO, vai ser alvo de uma estratégia conjunta para captar financiamento do QREN, anunciou Elísio Summavielle.

O responsável garante que desta vez o assunto não vai ficar na gaveta, referindo-se a um estudo semelhante, elaborado na década de 80 e que já alertava para o "cancro" da pedra exterior do mosteiro, embora não tenha originado nenhuma intervenção.

O presidente da Câmara da Batalha, António Lucas, está a acompanhar o processo, revelando que, no que respeita à envolvente do monumento, "há uma série de projectos em curso". "Estamos a tentar chegar a um entendimento com o IGESPAR", disse, optando por não adiantar mais pormenores. Quanto à variante do IC2, o autarca espera que as obras se iniciem em breve, "sob pena de o mosteiro deixar de ser Património da Humanidade". "Foi uma exigência da UNESCO a retirada da estrada", lembrou.

Contactada, a EP não forneceu quaisquer esclarecimentos.

in JN - ver notícia



"Monumento é bastante sensível"


Todas as conclusões dos especialistas apontam no sentido de que a poluição está a deteriorar o mosteiro, não só a pedra, como também os vitrais, que são de extrema importância, e as madeiras. Os impactos negativos não são causados unicamente pelos veículos que passam no IC2, e que libertam gases e causam vibrações, mas também pelo tráfego aéreo, pelo ruído, que pode ter origem em festas, e até pelo lançamento de foguetes. Há uma série de factores que põem em causa a longevidade do mosteiro, que todos queremos que continue de pé nos próximos séculos. Estes são os humanos, mas há os naturais, como o vento a que está exposta sobretudo a ala Norte e o salitre, devido à proximidade do mar. O monumento é bastante sensível.

in
JN - ver notícia

Conto: O menino que atirava pedras à lua

Do amigo contista Paulo Kellerman, com a devida vénia, publicamos o seguinte conto.

O menino que atirava pedras à lua

Paulo Kellerman

Havia na Floresta das Borboletas um menino que todas as noites se escondia atrás das árvores e atirava pedras à lua. Não o fazia por maldade mas apenas porque sentia curiosidade e queria ver o que acontecia. Mas claro que não aconteceu nada; e ele fartou-se de atirar pedras.

Foi então que, um dia, enquanto toda a família jantava, começaram a falar da lua na televisão; disseram que um astronauta, o primeiro que por lá passeava (chamava-se senhor Neil), tinha descoberto muitas pedras, pequeninas e redondas, espalhadas por todo o lado; e o que era mais curioso, explicou o senhor da televisão, é que as pedras eram iguaizinhas às que havia no planeta Terra.

Nessa noite, o menino foi para a cama muito preocupado, e até com algum receio. Porque sabia que as pedras que o senhor Neil encontrou estavam lá porque ele as atirou; ficou mesmo com medo, a tentar imaginar o castigo que os pais lhe arranjariam quando descobrissem que ele estragara a lua, à pedrada.


Post em estereofonia com o Blog AstroLeiria.

Ciência ao Natural - os trabalhos (de campo...) de um Paleontólogo

No Blog Ciência ao Natural, do paleontólogo Luís Azevedo Rodrigues, foram publicados quatro posts sobre os seus trabalhos de campo na Patagónia que merecem uma leitura atenta e uma cuidada observação das fotografias. O último desses posts começa assim:

"Iniciámos hoje a prospecção na vertente norte. Íamos a caminho quando fomos chamados via rádio. “Los portugueses están por allí?”, alguém do Museo de Zapala tinha encontrado aquilo que pareciam ser pegadas de dinossáurio e pediam ajuda à única especialista presente – Vanda Santos.
Dirigimo-nos para o local, a cerca de 30 minutos de caminho. Chegados ao ponto indicado pensámos: “Mas como é que eles lá foram parar?”. Cem metros abaixo, numa vertente com uma inclinação enorme víamos os nossos companheiros que nos acenavam. Iniciámos a longa descida, fazendo lentos e demorados ziguezagues para evitarmos a queda certa. Vanda só me lembrava que nem quando esteve suspensa por cabos a estudar as pegadas do Cabo Espichel teve tanto medo …"

Ler mais em:

Pelos caminhos do “Partimónio”

Do Blog Grande Loja do Queijo Limiano (que merece da minha parte leitura diária...) publicamos o seguinte post, de autoria do blogger Gomez, que ilustra perfeitamente o estado a que chegámos:


Em Reguengos de Monsaraz alargou-se uma estrada. Obra bonita e de préstimo. O diabo é que, pelos vistos, o milenar Menir de Santa Margarida estava no sítio errado. Para não interferir com a circulação dos veículos, a solução foi a que está à vista. Obra asseada, com um corte perfeito, na vertical da extremidade da via. As autoridades do Partimónio estão de consciência tranquila. Afinal, o menir até já tinha sido classificado como Imóvel de Interesse Público...