quarta-feira, agosto 08, 2007

Portugal «dá cartas no Mundo» na investigação das fontes hidrotermais

A afirmação é de Ricardo Serrão Santos :: 2007-08-08

O cientista Ricardo Serrão Santos garantiu hoje que Portugal “dá cartas no Mundo” na investigação científica das fontes hidrotermais no Atlântico, campos a grande profundidade que estão a merecer a atenção da indústria farmacêutica.

Portugal “dá cartas no mundo em termos de investigação científica nas fontes hidrotermais e é mesmo o nono país em termos de produtividade de artigos científicos”, assegurou à agência Lusa o director do departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores.

Serrão Santos destaca o papel da Universidade dos Açores

Segundo disse, esta prestação de Portugal deve-se, em grande parte, “ao papel que a Universidade dos Açores desempenha” nesta investigação submarina, através do departamento universitário da cidade da Horta. “Há alguns domínios específicos em que a Universidade dos Açores é mesmo a primeira a nível mundial, nomeadamente no estudo dos mexilhões das hidrotermais, porque instalou na Horta um laboratório único que lhe permite fazer estudos sobre fisiologia e genética”, explicou o investigador.

Um dos objectivos da investigação científica é encontrar respostas para sectores como a medicina e a indústria farmacêutica, que continuam a financiar as grandes missões aos campos hidrotermais dos oceanos. Cada vez mais as grandes missões científicas em todo o mundo estão associadas a empresas farmacêuticas, que financiam parte dos trabalhos, procurando mais tarde tirar dividendos das descobertas efectuadas.

Banco D. João de Castro, Açores (ImagDOP)

Este tipo de investigação científica assume uma maior importância numa altura em que Portugal poderá vir a ter jurisdição sobre uma área do fundo do mar até 350 milhas náuticas, mais 150 milhas do que a actual Zona Económica Exclusiva. O departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) é uma das entidades envolvidas, a par do Governo Regional, na preparação da candidatura a reserva natural das fontes hidrotermais de profundidade existentes ao largo das ilhas.


Candidaturas a aprovar num futuro próximo

Segundo Ricardo Serrão Santos, além das candidaturas recentemente aprovadas pela Convenção OSPAR, entidade encarregue da protecção marinha no Atlântico, outras mais poderão surgir num futuro próximo. A Convenção OSPAR (Oslo/Paris) aprovou recentemente a reclassificação de um conjunto de áreas (Corvo e Canal Pico/Faial) e de fontes hidrotermais (Lucky Strike e Menez Gwen) dentro das 200 milhas da ZEE dos Açores, incluindo, pela primeira vez na história, uma área fora da jurisdição portuguesa, a fonte “Rainbow”, situada 40 milhas para além do limite da ZEE nacional.

Há muitos anos que estamos a desenvolver um dossier sobre as questões das áreas marinhas protegidas em alto-mar, que têm sido financiadas pelo Governo Regional”, recordou aquele investigador. Em Outubro de 2006, numa reunião do Grupo de Trabalho de Habitats e Espécies da OSPAR, realizada na cidade da Horta, foi formalmente apresentada uma candidatura à protecção das fontes hidrotermais.

Todos os documentos técnicos foram preparados pelo DOP em colaboração com a Direcção Regional do Ambiente, enquanto a Estrutura de Missão para o Alargamento da Plataforma Continental preparou o enquadramento jurídico e específico do Rainbow”, explicou Ricardo Santos.

A candidatura do Rainbow (curiosamente o mais pequeno dos três campos hidrotermais), situado a 2.300 metros de profundidade, foi o que mais destaque mereceu pelo facto de ficar fora das 200 milhas da ZEE dos Açores, embora dentro da área de alargamento da plataforma continental portuguesa. Para o director do DOP, “trata-se de uma área muito importante”, que “traz uma mais valia para a investigação científica”.

Investir num submersível

Segundo explicou, o local é fértil em “espécies únicas”, que suscitam o interesse dos investigadores, que procuram descobrir propriedades anti-cancerígenas nos organismos de profundidade, que conseguem sobreviver em condições extremas (libertação de gases e temperaturas elevadas).

Ricardo Serrão Santos entende, também, que Portugal deveria investir na construção de um submersível para que possa ter “alguma autonomia na investigação que faz”. Mas isso, realça, implica que o país invista também em navios apetrechados para trabalhar com esses equipamentos.

Actualmente, em toda a Europa, apenas países como a Inglaterra, a Alemanha e a França dispõem de pequenos submarinos, alguns dos quais não tripulados, que permitem descer a grandes profundidades.

in Jornal on-line Ciência Hoje - ler notícia

Português procura dinossauros na Mongólia

Do Blog GeoLeiria publicamos o seguinte post, retirado de uma notícia do CM:


Octávio Mateus é o único representante europeu


O paleontólogo Octávio Mateus estará a partir do dia 20 no deserto de Gobi, na Mongólia, e vai tornar-se no primeiro português a seguir as pistas de Roy Chapman Andrews.

Integrado numa equipa de 15 especialistas, entre norte-americanos, japoneses, sul-coreanos, canadianos e mongóis, o investigador do Museu da Lourinhã e da Universidade Nova de Lisboa será o único europeu na missão de 34 dias.

Após ter participado em várias expedições em zonas de África, Laos, Cambodja, Brasil ou Estados Unidos, o investigador desloca-se pela primeira vez à Mongólia, um dos cinco grandes países quanto à existência de fósseis de dinossauros. Este top é ainda composto pelos EUA, Argentina, China e Canadá.

“Queremos encontrar novos esqueletos de espécies conhecidas, mas melhor seria encontrar uma nova espécie. Tenho esperança de encontrar um esqueleto relativamente completo e uma novidade, mas é sempre promissor trabalhar num deserto muito rico em fósseis”, disse Octávio Mateus. Roy Chapman Andrews ficou conhecido com as expedições que levou a cabo no deserto de Gobi, entre 1922 e 1930, onde descobriu os primeiros ninhos de ovos de dinossauros.

in Correio da Manhã - ler notícia

ADENDA: Quando, depois de almoço, estava ler no Café o jornal, fui alertado pelo meu filho para a foto do Octávio Mateus, do qual ele é um fervoroso admirador - para prová-lo aqui fica a foto tirada no Museu do GEAL na Lourinhã... De salientar que o Doutor Octávio Mateus é membro participante do Blog GeoLeiria.

Actividade da SPE - mais material

Dado o interesse demonstrado por esta actividade de alguns amigos, aqui fica mais algum material sobre a mesma.


1. Site sobre Buraco Roto e Nascente do Lis

O meu amigo João Nelson Ferreira, especialista em calcorrear em BTT as redondezas, publicou uma página, com fotos e textos sobre ambiente da zona de Leiria, que vale a pena ver. Inclui, a título de exemplo, este filme:




2. Extracto da Carta Geológica de Leiria

Aqui fica o famoso Sinclinal de Pousos... De notar a posição de Caldelas e do Canhão do Lapedo (o primeiro a Sul da Caranguejeira e o outro a Oeste da mesma localidade).



3. Fotos e apresentação do colega João Batista

O meu colega João Batista publicou, no seu site, um slideshow da FLICKR que vale a pena ver. Para tal clicar AQUI.



4. Fotos da colega Céu Machado

A colega Céu Machado tirou, entre outras, as seguintes fotos, que eu apreciei muito...





Vejam ainda este pequeno filme da Céu, publicado no YouTube por mim, em que se vê a água a brotar do fundo da pequena lagoa na Exsurgência de Caldelas:


terça-feira, agosto 07, 2007

Geologia no Verão - Actividade da SPE


Foi interessantíssima e a componente geológica foi bem introduzida, tendo-me levado a sítios onde nunca tinha ido (eu que sou da zona...). Fomos primeiro a Caldelas, ver uma exsurgência de água mais ou menos quente (o nome diz tudo...), depois ao Canhão do Lapedo (estes dois nos limites/cercanias do Sinclinal dos Pousos).






Depois fomos até às Fontes, onde almoçámos, ver diversas exsurgências do Rio Liz (onde conheci a exsurgência do Olho da Ti Maria Cachopinha) e o Poço.





Finalmente, em Reguengo do Fetal, vimos um espelho de falha fantástico e o Buraco Roto, com a sua exsurgência temporária e a queda de água dela resultante.




Foi uma actividade porreira, pelo que aprendemos, pelo convívio e troca de experiências, pela conversa com os espeleólogos e pelo tempo fantástico (sem Sol...) que esteve. Deixamos aqui mais algumas fotos:



Fotos de Fernando Martins (com excepção da última, de João Martins...)

Notícia sobre Gruta do Carvão - S. Miguel


Gruta do Carvão - experiência no interior da terra fora dos percursos turísticos

Ruben Medeiros
Lusa05/08/2007 09:08:9


Conhecida pelas paisagens naturais, a ilha de São Miguel apresenta outros atractivos fora dos roteiros turísticos habituais, que proporcionam aos visitantes uma "experiência intensa" no interior da terra vulcânica.


A Gruta do Carvão, o maior túnel lávico da ilha, localiza-se na zona poente da cidade de Ponta Delgada, numa extensão total de 1.650 metros de comprimento, divididos por três troços.


"Actualmente, só é possível visitar 145 dos 1.650 metros de comprimento da gruta", adiantou à agência Lusa, João Carlos Nunes, o responsável pelo grupo de espeleologia da Associação Ecológica Amigos dos Açores, que tenciona prolongar o percurso para visitantes até aos 500 metros.


Com este aumento da área visitável, a associação gestora do Monumento Natural Regional pretende proporcionar aos visitantes uma "experiência mais intensa" no interior da terra.
A gruta, classificada como Monumento Natural Regional em 2005, possui uma altura máxima de seis metros e uma largura que atinge os 13 metros.


João Carlos Nunes adiantou que, a par do aumento da área visitável da gruta, está por concretizar a abertura de um centro interpretativo, na zona do Carvão, já prometido pelo Governo açoriano.


A infra-estrutura vai conferir maior dignidade às visitas ao túnel lávico, que custam 2,5 euros, e que têm sido solicitadas por grupo de alunos, que efectuam marcações, e turistas continentais e estrangeiros.


Durante o mês de Agosto, a associação está a realizar visitas gratuitas à Gruta do Carvão, integradas no projecto "Ciência Viva no Verão", que foi lançado em 1996 pela Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica.


Alice Palma, 69 anos, uma das primeiras visitantes a chegar à recente estrutura que dá acesso à gruta, na zona do Paim, confessou à Lusa que, apesar das suas dificuldades de locomoção, tinha uma "grande curiosidade" e decidiu lançar-se sozinha nesta aventura.


"Tomei um comprimido para evitar as dores e escolhi calçado mais confortável para poder andar melhor", afirmou a professora reformada, que garantiu ser uma grande amante da Natureza e já ter visitado outras grutas do género no Continente.


Antes da descida à gruta, as quinze pessoas autorizadas por visita podem observar uma exposição de rochas e recebem uma breve explicação sobre o enquadramento geológico das ilhas açorianas e a sua formação, através de um vídeo em português, com imagens das principais cavidades vulcânicas do arquipélago.


Nos Açores, estão inventariadas mais de 200 cavidades naturais, tubos de lava e algares vulcânicos, algumas dos quais com vários quilómetros de caminhos subterrâneos, espalhadas pelas ilhas do Pico, Terceira, São Miguel, São Jorge e Graciosa.


O guia João Fontiela referiu que, brevemente, será realizado um novo filme, com imagens actualizadas, dados mais correctos e traduzido também em inglês.


Antes do grupo colocar os capacetes brancos na cabeça, o guia alerta para o cumprimento rigoroso do código de conduta no interior da gruta, que passa por "não tocar, não deixar e não trazer nada".


"O túnel lávico é frágil e importa tudo fazer para o conservar em bom estado", afirmou João Fontiela, assegurando, porém, que apesar de todas as fendas e buracos existentes no seu interior, a estrutura é segura e já resistiu a várias crises sísmicas.


A visita, que demora aproximadamente uma hora, permite observar paredes estriadas, bancadas a vários patamares, canais sobrepostos e galerias ramificadas, estalactites lávicas, "bolhas de gás" e fendas de arrefecimento.


"Esta gruta, originada por uma corrente de lava, mostra a formação da ilha", explicou o guia, acrescentando que a riqueza reside na variedade de aspectos geológicos, estruturas e fenómenos típicos do vulcanismo basáltico efusivo que podem ser observadas.


Estima-se que a Gruta do Carvão, iluminada por pequenos pontos de luz dispersos ao longo do percurso e pela lanterna do guia, possa ter seis mil anos.


Também a jovem Filipa Tomé, que visitou pela primeira vez a Gruta do Carvão, demonstrou grande admiração com o que viu e ouviu, tendo ficado surpreendida com a mudança de temperatura debaixo da terra.


"Não imaginava que fosse assim, mas estou a gostar muito e a explicação do guia é muito boa", afirmou apressadamente a jovem de 15 anos à Lusa, que não se queria afastar muito do grupo, que entrava já numa outra ramificação da gruta, para não perder nada.
A raiz suspensa de uma árvore fez despertar a curiosidade de todos os visitantes, que ficaram a saber que naquele local a espessura do tecto em relação à superfície não deveria ter mais do que dois a três metros.


No caminho de regresso à superfície, Alice Palma assegurou ter gostado muito da visita, embora o piso de pedra irregular lhe tenha dificultado a locomoção, um aspecto que o guia reconheceu, explicando, porém, que foi mantido propositadamente para assegurar o aspecto natural da gruta.


"Mesmo assim têm vindo muitas pessoas de idades visitar a gruta e todas gostam muito", rematou.


ADENDA - Folheto de apoio AQUI

sábado, agosto 04, 2007

Geologia no Verão - Serra da Estrela

Participei, com família e amigos, na actividade da Geologia no Verão 2007 na Serra da Estrela, realizada pelos Professores Doutores António Saraiva e Pedro Santarém, do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra.

Excelente como sempre, aqui ficam algumas fotos e respectivas explicações:

O Doutor Saraiva, pregando Geologia ao Povo...

Vale do Rossim

Dizem que é uma espécie de Espeleologia...

Poço do Inferno

Fragão do Corvo (in situ e vista panorâmica do mesmo)

Os nossos chóferes...

sexta-feira, julho 27, 2007

Geologia no Verão - próximas actividades

Irei, amanhã, à actividade A Geologia e o Ambiente no Parque Natural da Serra da Estrela, do Doutor António Saraiva, do DCT/FCTUC.

Depois farei umas breves férias na terra e irei mais tarde, em 5 de Agosto, à actividade Do canhão da Caranguejeira, com as águas que banharam o menino do Lapedo, às fontes do rio Lis e ao Buraco Roto, da SPE - Sociedade Portuguesa de Espeleologia.

Em 12 de Agosto participarei, se possível, na actividade, também da SPE, Da Arriba Fóssil da Serra dos Candeeiros às Grutas e Nascentes de Chiqueda.

Depois, em 18 de Agosto, se as forças mo permitirem e não tiver de ir buscar os sobrinhos aLisboa, irei ao percurso pedestre do NEL - Núcleo Espeleológico de Leiria, Mata da Curvachia - ver este post. De salientar que se visitará parte do Canhão da Ribeira das Chitas nesta actividade e que este local vale a pena visitar...

Finalmente, em 28 de Agosto, iremos à Mina de Sal-Gema de Loulé, na actividade da Geologia no Verão 2007 intitulada Mina de Sal-gema - Campina de Cima, que desejava fazer faz muito tempo...

Quando pudermos iremos fazendo ponto da situação e publicando fotos das actividades.

Como este Blogue vai fazer uma curta paragem de férias, desejamos aos nossos leitores boas férias e muitas actividades de Geologia...

Território, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

Diploma de Estudos Avançados

Objectivos
O principal objectivo do curso é o de proporcionar uma formação complementar teórica e prática tanto a profissionais já experientes, que desejam efectuar uma actualização dos conhecimentos, como a Mestres Pós-Bolonha ou Licenciados Pré-Bolonha à procura de mais qualificações que lhes permitam aceder mais facilmente ao mercado de trabalho ou a prosseguir programas de investigação.

Propõe-se assim, um curso com uma visão eminentemente integradora e de enfoque prático, mas também assente numa sólida formação teórica nas áreas do Território, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

O curso está estruturado com o objectivo de intervir nos problemas reais, procurando soluções eficazes, exequíveis e sustentáveis.
É um curso de banda muito larga e com forte aposta na multidisciplinaridade dos discentes e no trabalho em equipas diversificadas, aceitando todas as formações relacionadas com o planeamento e gestão das cidades, ambiente natural e construído, desenvolvimento local e regional, governação e administração pública e outras afins.

Vagas: 20

Regras de admissão:
Licenciados pré-Bolonha, ou Mestres pós-Bolonha, com grau conferido por instituições de ensino superior nacionais e internacionais.

Plano Curricular
1º Semestre
Análise e Organização do Espaço
Economia Regional e Competitividade Territorial
Gestão de Recursos e Economia Ambiental
Ordenamento do Território e Planeamento Ambiental
Técnicas de Planeamento Territorial e Sistemas de Informação Geográfica

2º Semestre
Cidades Sustentáveis e Inovação Urbana
Gestão e Administração Local, Cidadania e Governancia.
Ordenamento das Infra-estruturas e Mobilidade Sustentável
Avaliação Ambiental Estratégica e Avaliação de Impactes
Ordenamento e Ambiente do Espaço Rural e Natural


Horário:
Sextas-Feiras:
- 9:00 - 13:00 - Regime de apoio Tutorial (não presencial)
- 14:00 - 19:00 - Aulas Formais Teóricas e Práticas

Sábados:
- 9:00 - 13:00 - Aulas Formais Teóricas e Práticas
- 14:00 - 17:00 - Regime Tutorial (não presencial)

Acompanhamento de Trabalhos Práticos e Oficinas do Território com carácter não regular.

Durante o resto da semana os alunos dispõem de espaço (sala de aula equipada -sala 103 do Ed Dep Amb – 24horas) para trabalho independente e realizar trabalhos de grupo sem apoio tutorial.

Prazos 2007-2008
As candidaturas estão abertas até dia 2 de Setembro de 2007. Os Certificados de Habilitações de alunos que terminarem o 2.º ciclo no ano lectivo corrente - 2006-2007 - podem ser entregues até 31 de Outubro.
Candidaturas On-line
https://clip.unl.pt/candidatura/estudos_avan%E7ados

Informações:

Felicidade Ferreira
Secretaria de Mestrados e Pós-Graduações do Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa
Tel: 21 294 83 99
E-mail: fmnf@fct.unl.pt

Curso Pós-Graduado de Especialização do GeoFCUL

Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Departamento de Geologia
Curso Pós-Graduado de Especialização emGEOLOGIA APLICADA

3ª edição 2007-2008

Coordenação: .Conceição Freitas (Profª. Associada com Agregação do GeoFCUL)
2ª fase de candidatura: 10 a 14 de Setembro de 2007(divulgação dos resultados no dia 20 de Setembro de 2007)

Mais informação sobre o Curso disponível em: http://geologia.fc.ul.pt/PosGrad/

Folheto de divulgação do Curso em:
http://correio.fc.ul.pt/~cmsilva/Geofcul/CEPGA071.jpg e http://correio.fc.ul.pt/~cmsilva/Geofcul/CEPGA072.jpg

Cartaz do Curso em:
http://correio.fc.ul.pt/~cmsilva/Geofcul/CEPGA07C.jpg

O curso consta de duas disciplinas:

Estudos de Caso e Estágio

Disciplina de Estágio (54 ECTS)
A disciplina de Estágio decorre em instituição exterior à FCUL, havendo naquela um orientador responsável e outro pela FCUL; As actividades de Estágio têm duração de 6 a 9 meses, com um mínimo de 750 horas em situação profissional, e respeitam tema e plano de trabalhos previamente acordados entre as instituições envolvidas; Cada estagiário elaborará um relatório de síntese sobre o trabalho desenvolvido, que será apresentado e discutido em prova pública, para efeitos de avaliação;
Disciplina de Estudos de Caso (6 ECTS)
A disciplina de Estudos de Caso consiste em 7 a 9 sessões de trabalho distribuidas ao longo do ano curricular (normalmente bimensal); Cada sessão intercalar dura tipicamente 4 a 5 horas e é participada por todos os estagiários e orientadores; Estas sessões decorrem preferencialmente na FCUL e constituem forum destinado à sistematização, apresentação, reavaliação e discussão, em diferentes momentos do Curso, dos objectivos, métodos, progresso e dúvidas emergentes da actividade de cada estagiário; Promove-se assim a partilha e transferência de experiências, conhecimentos e capacidades, fomentando sinergias decorrentes de debate colectivo que concorrem para melhorar o desempenho individual.

Mais informações em http://geologia.fc.ul.pt/PosGrad/

Mestrados em Engenharia Geológica - Universidade Nova de Lisboa

Estão abertas inscrições, até 2 de Setembro para os Mestrados em Engenharia Geológica - Georrecursos (coordenador Prof. Rogério Rocha) e Engenharia Geológica - Geotecnia (coordenador José Alcino Rodrigues Carvalho).

Georrecursos (15 vagas):
Geotecnia (15 vagas):

Mestrado em Engenharia do Ambiente - UNL

Mestrado em Engenharia do Ambiente (2.º ciclo)


Com a opção dos seguintes perfis (especialização):
- Ordenamento do Território e Impactos Ambientais
- Gestão e Sistemas Ambientais
- Engenharia Sanitária
- Engenharia Ecológica


Objectivos
A Engenharia do Ambiente estuda os problemas ambientais de forma integrada nas suas dimensões ecológica, social, económica e tecnológica, com vista a promover um desenvolvimento sustentado e equilibrado. O Mestrado em Engenharia do Ambiente da FCT-UNL visa a formação de engenheiros capazes de conceber, planear, projectar, gerir e executar soluções, tendo o Ambiente como objecto de trabalho.

O curso de Mestrado surge na sequência da adequação aos requisitos do Processo de Bolonha da Licenciatura em Engenharia do Ambiente, criada em 1978. Este curso é um dos mais antigos e prestigiados neste domínio, a nível nacional e internacional, encontrando-se acreditado pela Ordem dos Engenheiros desde 1999.

O MEA da FCT-UNL é oferecido em quatro áreas de especialização, designadamente:
• Engenharia Sanitária, com ênfase na gestão e tratamento de águas, efluentes e resíduos, bem como na hidráulica sanitária e gestão de recursos hídricos;

• Ordenamento do Território e Impactes Ambientais, que corresponde a um perfil de formação orientado para a actuação no domínio da avaliação de impactes ambientais, planeamento ambiental e ordenamento do território;

• Gestão e Sistemas Ambientais, dirigido para a gestão e economia do ambiente, auditorias ambientais, sistemas de informação e modelação ambiental;

• Engenharia Ecológica, dirigido para a actuação no domínio da gestão de sistemas naturais, conservação e reabilitação ecológica e qualidade ambiental.



Quem se pode Candidatar?

1. Titulares do grau de licenciado ou equivalente legal em licenciaturas das áreas de Engenharia do Ambiente, Ciências de Engenharia de Ambiente e afins;

2. Titulares de um grau académico superior estrangeiro conferido na sequência de um 1.º ciclo de estudos organizado, naquelas áreas, de acordo com os princípios do Processo de Bolonha por um Estado aderente a este Processo;

3. Titulares de um grau académico superior estrangeiro, naquelas áreas, que seja reconhecido como satisfazendo os objectivos do grau de licenciado pelo Conselho Científico da Faculdade de Ciências e Tecnologia;

4. Detentores de um currículo escolar, científico ou profissional, que seja reconhecido como atestando capacidade para realização deste ciclo de estudos pelo Conselho Científico da Faculdade de Ciências e Tecnologia.



Plano Curricular:
http://www.fct.unl.pt/candidato/cursos/4-5-integrados/ambiente/plano_amb4e5.pdf


Prazos 2007-2008
As candidaturas estão abertas até dia 2 de Setembro de 2007.

Os Certificados de Habilitações de alunos que terminarem o 1.º ciclo no ano lectivo corrente - 2006-2007 - podem ser entregues até 31 de Outubro.

Condições de acesso para o ano lectivo de 2007/2008:
http://www.fct.unl.pt/candidato/cursos/4-5-integrados/ambiente/intro

Informações:

Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente
Faculdade de Ciências e Tecnologia
Campus da Caparica
2829 - 516 Caparica - Portugal
Telefone: + 351 212 948 397
Fax: + 351 212 948 554
Correio Electrónico: sec-dcea@fct.unl.pt
http://www.dcea.fct.unl.pt/apresentacao.php
www.fct.unl.pt

Trabajos de Geologia - Universidade de Oviedo

Informa-se que os artigos publicado na revista Trabajos de Geologia, editada pela Universidade de Oviedo (Espanha), desde o 1º volume, de 1967, até ao mais recente, estão disponíveis para download na Internet no seguinte eendereço (usar o botão intitulado contents):

quinta-feira, julho 26, 2007

gira

Do Blog 31 da Armada publicamos o seguinte post, sem comentários...


A manutenção da inenarrável Margarida Moreira à frente da DREN é uma decisão, por omissão, estúpida e perigosa. Salvaguardada pelo facto da comissão de serviço de Fernando Charrua ter já terminado em Maio, a ministra achou que podia salomonicamente matar 2 coelhos de uma cajadada. Por um lado, calava as críticas na comunicação social, não punindo Charrua, por outro, mantinha a afirmação de que Charrua havia insultado o sr. José Sócrates. Pelo meio, mantinha o seu cão-de-fila à frente da DREN, como prémio pelos serviços prestados ao partido... desculpem, à nação. A forma como a ministra encerra o assunto denota a pouca habilidade que já havia demonstrado no decurso de todo o processo. Já o facto do primeiro ministro permanecer calado como se não fosse nada com ele é revelador de uma cumplicidade inaceitável.

Artalócia & Pirilampo

Do Blog Sorumbático, com a devida vénia, publicamos o seguinte post:


OS APRECIADORES DE CIRCO sabem que há números que passam de geração em geração, mantendo-se praticamente inalterados ao longo dos anos, mas sempre fazendo rir o estimável público.

Desses, recordo-me de um em que Pirilampo, o palhaço-pobre, perguntava qualquer coisa ao Grande Artalócia, o palhaço-rico, que não respondia logo.

Então, aproveitando a pausa, o Pirilampo lançava uma nova pergunta - precisamente na altura em que o Artalócia respondia à inicial.

É fácil de imaginar o resto: uma sucessão de perguntas lógicas, a que correspondiam outras tantas respostas correctas - mas de tal maneira fora do tempo certo que o efeito era extremamente cómico e, como não podia deixar de ser, desastroso para o palhaço-rico.

Ora, quando, um dia destes, José Sócrates veio - finalmente! - mostrar-se preocupado com as juntas médicas e quando, ao fim de quatro meses, a senhora Ministra da Educação veio - finalmente! - desautorizar a zelosa funcionária da DREN, lembrei-me dos tais palhaços.


A única diferença... é que eles nos faziam rir.

quarta-feira, julho 25, 2007

Relatório da actividade do fim de semana no PNSAC

Como referimos anteriormente, este fim de semana foi excelente - até houve gente que sugeriu que na próxima deve ser uma actividade de três dias e duas noites...! Mas vamos ver como correram as diversas componentes da actividade:

1. Ante chegada

Como sempre, a maioria da malta atrasou-se (com duas excepções...). Em Leiria houve que esperar pela malta de Viana e pela Lai. A Paula, pais e respectivas crianças tiveram dificuldades no final do roteiro e o Mário e Rosa foram traídos pelo GPS. Assim, às 13.00, começamos os preparativos do Almoço e às 14.00 estávamos todos a comer, furiosamente, as sardinhas, bola de carne e outros petiscos, bem como as sobremesas...


2. Actividade da tarde

Com 45 minutos de atraso demos início ao percursos guiado pelos Cov'Altas, na Serra de Santo António (zona das Milheiriças). Começámos junto à Pizzaria, passámos pela Lapa da Cerejeira, fomos a uma gruta que não recordo o nome (perto da Cova da Lapa) e terminámos no início do Vale da Canada (perto do Algar do Ladoeiro, que fica para outra altura...). Os Cov'Altas estiveram à altura e foram excelentes, em todos os aspectos - até porque houve diversas iniciações à Espeleologia, incluindo o meu Pai...!
Como já era tarde optámos por não fazer o percurso da Fórnea nem ir à Cova da Velha, que fica para a próxima actividade...


3. Jantar e noite

Picanha, salsichas, entremeada e outros petiscos, grelhados na brasa, bem regados (vinho caseiro de Vila Franca das Naves e Cerejo, Quinta de Santo António, cerveja - incluindo Kronenborg 1664 e Guiness...) acompanhados de saladas, massa e batatas refogadas de sobra do almoço, seguidas de jogatana das crianças (Monopólio) e filmes (apresentação de Blogues, visualização de filmes e de fotografias) em ecrân gigante, tudo amenizou o frio da noite, que impediu a utilização do Telescópio.


4. Alvorada e partida das casas

Depois do toque de alvorada (bastante tardio) tomámos o pequeno almoço e limpámos as casas. Depois fomos tomar a matinal bica, ao Café de Vale de Ventos, entregando aí as chaves. Aproveitámos para mirar/fotografar o gigantesco caracol (de chousos - muros de pedra calcária) que enfeita a Serra da Lua. Depois fomos à Ecoteca, em Porto de Mós, para os recuerdos (e levantar dinheiro no Multibanco). Em seguida partimos para Pia do Urso, a sul de S. Mamede, onde visitámos o Ecoparque Sensorial, a aldeia e fizemos o pic-nic final.


5. Pedreira do Galinha

Finalmente fomos até ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire, tendo visto filme (eu só ainda vi umas 30 vezes...), feito percurso, sendo eu o guia, e partindo em seguida rumo a nossas casas. E, como se subentende, logo que possível há outra actividade destas...!

Revisão sobre o fim-de-semana

Este fim-de-semana foi longo e cheio de actividades, a saber:

1. Percurso pedestre do NEL

O NEL - Núcleo de Espeleologia de Leiria, associação da qual o meu marido é sócio, fez mais um percurso pedestre, desta vez na Bajouca (norte do concelho de Leiria), como se disse em post anterior. Aqui ficam algumas fotos do mesmo, enviadas ao Fernando pelo Pedro Ferreira (arqueólogo da C.M. Leiria e dirigente do NEL):








2. À descoberta da Geologia e Geomorfologia no Geomonumento das Portas de Ródão (Geologia no Verão 2007)

Uma amiga minha (Céu Machado) inscreveu-se, à última hora e por insistência do meu marido, nesta actividade da Geologia no Verão 2007 - ver aqui - realizada pelo Professor Doutor Pedro Manuel R. R. Proença e Cunha, do Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Adorou a actividade e as explicações do Doutor Proença e Cunha e pediu-me para publicar estas fotos:

Portas do Ródão

Portas do Ocreza – garganta escavada em quartzitos pelo rio Ocreza


À espera que abrissem o Museu


De partida para o museu de Vila Velha de Ródão


Crista quartzítica - para SE a partir do miradouro do Castelo (torre de vigia)


Tronco silicificado – na Casa de Artes e Cultura do Tejo


3. O meu fim-de-semana no PNSAC

Este week-end a família do meu marido reuniu as tropas numa Casa Abrigo do PNSAC (em Casal de Vale de Ventos, na Serra dos Candeeiros). Com 14 adultos e 8 crianças, realizámos um percurso pedestre, uma actividade de espeleologia, uma observação astronómica (que não houve - estava um frio de rachar...), uma observação de apresentação multimédia em ecrân gigante, uma sardinhada, um churrasco, um pic-nic, uma visita à Pia do Urso e seu Eco Percurso Sensorial e ainda uma ida ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire. Foi fantástico - deixo aqui apenas quatro fotos e a sugestão de lerem mais coisas no Blog GeoLeiria e verem, também lá, as restantes fotos...




terça-feira, julho 24, 2007