terça-feira, março 20, 2007

Escolas S/M

Post retirado do Blogue Dino_Geologico (da minha colega de Escola Ana Rola...).

Foto geológica no Público


Turistas passeiam-se pela Calçada Gigante de basalto na costa nordeste da Irlanda do Norte. Esta zona de reserva natural, formada por 40 mil colunas de basalto esculpidas a partir de uma actividade vulcânica que ocorreu há entre 50 e 60 milhões, foi declarada Património Mundial pela UNESCO em 1986.

Foto: Victor Fraile/Reuters

in Público, 20.03.207

Bate que é professor...


Quando um tema chega aos humoristas é, geralmente, porque não tem piada nenhuma. É o caso da violência de que têm sido vítimas alguns professores portugueses, que foi glosada por Ricardo Araújo Pereira numa crónica na "Visão" com o título "Escolas S+M" (escolas Sade e Masoch). E os "gatos fedorentos" já propuseram sarcasticamente que se contratassem ciganos para professores.

O mesmo tema foi tratado mais a sério pelo escritor MMnuel António Pina na sua coluna do "Jornal de Notícias", cujo título também chamava a atenção: "Já espancou um professor hoje?" O meu título de cima, escolhido com a mesma intenção, significa que estou tão indignado como ele. Tal como o psiquiatra Daniel Sampaio, autor na última "Pública" da crónica "Afinal quem manda lá em casa", está indignado com a violência juvenil dentro de casa.

Afinal quem manda na escola? Os professores portugueses cada vez menos. Eles têm sido bastante maltratados. Não é apenas a violência física, por parte de alunos ou dos seus pais, mas também a violência, mais subtil, que consiste na progressiva retirada do poder que detinham. As duas poderão até estar relacionadas.

Em primeiro lugar, o poder tem sido retirado aos professores pelas pseudopedagogias não directivas que têm presidido à educação nacional. Na linguagem rebuscada que entre nós ficou conhecida por "eduquês", essas correntes falam de "ensino centrado no aluno". Tal ideia não é nossa e está longe de ser inovadora, pois a "escola nova" é bastante velha: já o pedagogo suíço Édouard Claparède escrevia nos anos 30 do século passado que "a concepção funcional da educação e do ensino consiste em tomar a criança como o centro dos programas e dos métodos escolares". E não tem dado bons resultados, porque é uma ideia absurda. Faz parte da essência da escola - a instituição que a sociedade inventou há séculos para preparar as crianças e os jovens para a vida - que os professores ensinem e que os alunos aprendam. O professor sempre foi o centro da escola no sentido em que ele é que ensinava - um verbo agora proibido -, ao passo que os alunos aprendiam - um verbo agora pouco praticado. O aparecimento da "escola para todos" em finais do século XIX (que em Portugal demorou muito a chegar e que, infelizmente, ainda demora, com a tragédia do abandono escolar) colocou o professor ainda mais no centro da escola. A expressão "ensino centrado no aluno" ficou completamente excêntrica, até porque a sala de aula não pode ter numerosos centros.

Mas há uma outra forma de retirar poder aos professores, que, ao contrário da pedagogia que fala "eduquês", é uma invenção nacional recente. Trata-se da ideia perigosa de que os pais dos alunos devem avaliar os professores. Quando ela foi desmentida, já se tinha espalhado... Aqui o conceito é mesmo novo, pois não tem antecedentes na história da educação, nem há nada parecido noutros sistemas de ensino. O ensino, em vez de ser centrado no aluno, passaria a ser centrado nos pais do aluno. Claro que a ideia não iria dar bons resultados, porque também é absurda. A escola é a instituição na qual a sociedade e as famílias decidiram delegar parte da sua autoridade na educação das crianças e dos jovens. É bom que a escolham. mas têm de confiar na escola, o que significa em primeira linha confiar nos professores. Os pais não têm a capacidade nem a independência para julgar os professores. A ameaça da avaliação dos professores pelos pais não passa de uma forma de populismo que, apesar de instrumentalmente útil na luta do poder político contra os sindicatos, pode ter graves consequências a prazo. Com as agressões de pais a professores, essas consequências podem estar à vista...

Curiosamente, os sindicatos dos professores têm estado irmanados com o sistema educativo vigente há décadas, ao falarem "eduquês" e ao defenderem a centralidade do aluno. Já que os sindicatos o não fazem, não haverá ninguém que defenda os professores?


Texto do Doutor Carlos Fiolhais, retirado do Blog De Rerum Natura (publicado inicialmente no Público de 16.03.2007)

Professor Coordenador de Educação para a Saúde

Os agrupamentos e as escolas com projectos na área da Educação para a Saúde deverão designar um professor do 2.º ou do 3.º ciclo para exercer as funções de coordenador da Educação para a Saúde.

Esta é uma das novas linhas orientadoras estabelecida pelo Ministério da Educação, que pretende, desta forma, proporcionar ao docente coordenador da Educação para a Saúde as condições necessárias para o desempenho das suas funções.

De acordo com estas linhas orientadoras, cabe ao conselho executivo designar o professor coordenador da Educação para a Saúde, tendo em conta a sua formação e a sua experiência nesta área.

A direcção executiva poderá conceder ao professor coordenador designado para as funções um crédito de três horas de redução da componente lectiva, desde que, no decorrer do presente ano lectivo, tal não implique mudanças de professores nem pressuponha a contratação de novos docentes.

Ainda segundo estas linhas orientadoras, as acções de formação realizadas pelos professores que dinamizam projectos no âmbito da Educação para a Saúde deverão ser consideradas como efectuadas na área correspondente ao grupo de recrutamento dos docentes envolvidos.

Para mais informações:

  • Despacho n.º 2506/2007 - Adopção de medidas que visam a promoção da saúde da população escolar - nomeação em cada Agrupamento/Escola do Coordenador de Educação para a Saúde [PDF]


  • Notícia retirada do site do Ministério da Educação - mais informação aqui

    Plano de Ordenamento do PNSAC

    Plano de Ordenamento do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros - Discussão Pública

    O Instituto da Conservação da Natureza, em cumprimento do preceituado no n.º 3 do Artigo 48º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, com a alteração introduzida pelo Decreto-Lei n.º 310/ 2003 de 10 de Dezembro, faz saber que o período de Discussão Pública do Plano de Ordenamento do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros decorrerá entre 20 de Março e 03 de Maio de 2007.

    Os interessados podem, durante o período de Discussão Pública, apresentar as observações e sugestões que julgarem pertinentes acerca da proposta de Plano de Ordenamento do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, por escrito e durante as horas normais de expediente, nos locais referido no Aviso 3787/2007, de 28 de Fevereiro, da 2ª Série do Diário da Republica.

    Durante o período da discussão pública realizar-se-ão sete sessões públicas de esclarecimento nas seguintes datas:
    • 20 de Março - 18.00 horas - Sede do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, Rio Maior
    • 22 de Março - 18.00 horas - Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire, Ourém
    • 26 de Março - 18.00 horas - ECOTECA das Serras de Aire e Candeeiros, Porto de Mós
    • 02 de Abril - 18.00 horas - Centro de Interpretação dos Olhos de Água do Alviela, Alcanena
    • 12 de Abril - 18.00 horas - Sala de Sessões da Câmara Municipal de Torres Novas, Torres Novas
    • 16 de Abril - 18.00 horas - Auditório da Casa do Brasil, Santarém
    • 23 de Abril - 18.00 horas - Auditório da Biblioteca Municipal de Alcobaça, Alcobaça

    Mais informação no Portal do ICN

    Exposição "As regiões polares e o equilíbrio ambiental na Terra"


    O Comité Português para o Ano Polar Internacional e a Mundicenter associaram-se na preparação de uma grande exposição que decorrerá em vários centros comerciais do país.

    Visite-nos no Centro Comercial das Amoreiras até 8 de Abril e venha conhecer as actividades portuguesas nas regiões polares. A exposição inclui cartazes, fotografias, materiais polares, cenários de ambientes polares, filmes, teatro e um espaço com actividades para crianças. Há também visitas guiadas para escolas.

    Ao longo de 2007 a exposição irá ainda a:
    • Odivelas Parque (1 a 22 de Junho);
    • Braga Parque (28 de Julho a 19 de Agosto);
    • Oeiras Parque (21 de Setembro a 19 de Outubro);
    • Arena Shopping Torres Vedras (15 de Novembro a 9 de Dezembro).
    Veja mais informações e horários em:
    http://www.mundicenter.pt/ano_polar_internacional

    Curso no Brasil - Gestão de Cidades Litorâneas




    GESTÃO DE CIDADES LITORÂNEAS: ÊNFASE EM GERENCIAMENTO COSTEIRO INTEGRADO

    Coordenador do Curso:
    Prof. Marcus Polette, Dr.

    Objetivo Geral
    Promover a formação (capacitação) de especialistas para atuação interdisciplinar no gerenciamento de cidades litorâneas, enfatizando as principais políticas públicas incidentes na zona a costeira por meio da utilização de instrumentos de natureza legal, institucional, técnica e de natureza administrativa.

    Público-Alvo
    Profissionais graduados que atuam ou pretendam atuar na área de gestão de cidades litorâneas, com ênfase ao Gerenciamento Costeiro Integrado - GCI, bem como no envolvimento com o planejamento de cidades litorâneas.


    Horário do Curso:

    Aulas preferencialmente a cada quinze dias, nos seguintes horários:
    Sextas-feiras
    • Vespertino: 13h30min às 17h30min
    • Noturno: 19h às 22h30min

    Sábados
    • Matutino: 08h às 12h

    Local do Curso
    Universidade do Vale do Itajaí
    Rua Uruguai, 458 - Bairro Centro - Itajaí/SC
    CEP 88302-202
    Fone: (47) 3341-7534 / (47) 3341-7652

    Local para Inscrições:
    Departamento de Pós-Graduação
    da UNIVALI - Bloco 5 sala 105
    Rua Uruguai, 458 - Bairro Centro
    Itajaí/SC CEP 88302-202
    Fone: (47) 3341-7534 / (47) 3341-7652

    Disciplinas:
    • Teoria em Gerenciamento Costeiro Integrado
    • Teoria do Ecodesenvolvimento
    • Teoria do Planejamento Regional e Urbano
    • Planejamento da Paisagem Urbana Litorânea
    • Administração Pública em Gerenciamento Costeiro com ênfase ao Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro
    • Administração Pública em Gerenciamento Costeiro com ênfase ao Estado de Santa Catarina
    • Legislação Ambiental e Urbanística
    • Cidades Sustentáveis I: Estudos de caso europeu
    • Cidades Sustentáveis II: Políticas Públicas Municipais
    • Coastal Learn em Gestão Costeira
    • Cidades Sustentáveis III: Saneamento Ambiental
    • Cidades Sustentáveis IV Resíduos Sólidos
    • Gestão de Áreas Protegidas
    • Planejamento Turístico
    • Dinâmica e Gestão da Orla e Obras Costeiras
    • Sistema de Informações Geográficas aplicada às Áreas Urbanas Litorâneas
    • Interfaces do Estudo de Impacto Ambiental e Estabelecimento de Parâmetros para o Impacto de Vizinhança – Estatuto da Cidade
    • Instrumentos para Aplicação do Estatuto da Cidade em um Município Costeiro
    • Projeto Especial de Pesquisa e Estruturação de Projetos

    Documentos necessários para matrícula
    * Formulário para Inscrição totalmente preenchido;
    * Diploma de conclusão de graduação (cópia autenticada);
    * Histórico escolar de graduação (original ou cópia autenticada);
    * "Curriculum Vitae" resumido (atualizado);
    * Carteira de Identidade e CPF (cópia);
    * Duas fotos 3x4 recentes.

    Estrutura Organizacional do Curso
    Modalidade = 360 h/a = 24 créditos
    (Mercado de Trabalho)

    Informações
    www.univali.br

    Concurso de Ilustração de Dinossauros 2007

    Ainda do Blog Lusodinos publicamos outro post, também de autoria de Octávio Mateus:

    REGULATION of the INTERNATIONAL CONTEST OF DINOSAUR ILLUSTRATION 2007
    (ICDI 2007)
    http://www.museulourinha.org/


    1. Theme: Dinosaurs and other Mesozoic life. Drawings of bones or life-like representation are accepted.2. Participants: Any participant, national or foreign, over the age of 15 is accepted.

    3. Size and techniques: no smaller than 148 x 210 mm. The frame is optional although encouraged. All illustration techniques and materials are accepted, including digital (minimum 300 dpi with no compression, and digital canvas no smaller than 148 x 210 mm).

    4. Identification: The illustrations must be accompanied by the identification of the author (name, age, Email, phone number, address and other useful contacts). Each illustration should be titled (the name of the dinosaur is preferred).

    5. Illustration selection: The drawings will be selected by their scientific precision and technical quality. Drawings of Portuguese species are preferred. Bone illustration is encouraged. In the case of life-reconstitution, the depiction within the environment is preferred.

    6. Important dates: Participation deadline: 31st of July 2007;Exposition and prize announcement: October 2007
    Devolution of the art-works to authors: From November 2007

    7. The prizes will be paid in Euro.
    1st prize 1000 Euros
    2nd prize 500 Euros
    3rd prize 250 Euros
    5 honourable mentions 50 Euros each
    Depending on quality, two prizes will be granted for fossil illustrations.

    8. Shipping and submission: The illustrations can be sent by post mail or delivery to the Museum of Lourinhã.
    Address: Museu da Lourinhã,Rua João Luis de Moura,2530-157 Lourinhã, PORTUGAL.
    The Museum is not responsible for any damages or loss of the material in competition. The organization will not pay any customs fees or taxes. In order to avoid high fees and customs taxes, we advise US participants to declare the package as “no commercial value”. FedEx charges high customs fees upon delivery, thus the regular mail is preferred. Participants are advised to provide good packing to avoid damages during posting. Email submissions are not valid.

    9. Digital images should be printed in paper but a copy in CD-Rom must be also submitted with a minimum definition of 300 dpi, not compressed and in natural size (digital canvas no smaller than 148 x 210 mm). Those will not be returned. Non-digital artwork is encouraged to come along with a scanned version in CR-Rom.

    10. The artwork will be returned to the authors and devolution costs will be supported by the Museu of Lourinhã except those above 50 Euros, which should be support by the participant. Digital artwork will not be returned.

    11. The Jury is composed by Miguel Telles Antunes (paleontologist), Fernando Correia (biologist e scientific illustrator), Nuno Farinha (biologist e scientific illustrator), Octávio Mateus (paleontologist, organization) e José Projecto (painter). The jury’s final decisions are incontestable and the jury has the right to not attribute any prize, if the lack of the quality justifies it. The competition will only take place if there are, at least, ten competitors.

    12. Reproduction rights: By participating, the author agrees that the Museum of Lourinhã can use the illustrations for divulgation, books, Internet, merchandizing, editions, publications and scientific studies. The author will be always quoted and acknowledged.


    Museu da Lourinhã
    Rua João Luis de Moura
    2530-157 Lourinhã, PORTUGAL
    Tel: +351. 261 413 995
    E-mail: omateus@museulourinha.org and geral@museulourinha.org.

    Exposição de Dinossáurios no Entroncamento

    Do Blog Lusodinos publicamos o seguinte post, de autoria de

    O Museu da Lourinhã e a Câmara Municipal do Entroncamento têm patente, desde hoje, dia 10 de Março de 2007, a exposição “No Tempo d…Os Dinossauros” no Centro Cultural do Entroncamento.

    Nesta exposição de dinossauros o visitante pode observar réplicas do crânio de do dinossauro herbívoro Triceratops, um esqueleto do dinossauro carnívoro Deinonychus, crânio do novo dinossauro anão Europasaurus, um modelo do herbívoro de espinhos Dacentrurus, entre outros itens paleontológicos.

    A exposição pode ser visitada nos dias úteis entre as 15h30m e as 17h30m ou aos fim-de-semanas das 15h às 18h, até dia 25 de Março. Abrirá ainda em horário de expediente para as Escolas, mediante marcação prévia. A entrada é gratuita.
    Ao trazer à cidade esta exposição itinerante do Museu da Lourinhã, a Autarquia procura proporcionar a divulgação da ciência e dos dinossauros, dentro de portas, mantendo a proposta do projecto DEVIR, na dinamização do Centro Cultural. Por outro lado, faz parte da estratégia de divulgação da paleontologia pelo Museu da Lourinhã.

    Mais informações:
    www.cm-entroncamento.pt/
    http://www.museulourinha.org/
    http://omateus.googlepages.com/entroncamento

    segunda-feira, março 19, 2007

    Congresso - Geologia e Mineração no Ordenamento do Território e no Desenvolvimento

    I Congresso Internacional sobre Geologia e Mineração no Ordenamento do Território e no Desenvolvimento

    UTRILLAS (Teruel, Aragão, Espanha)
    4, 5 e 6 de Maio de 2007


    ORGANIZAÇÃO:
    • CÂMARA MUNICIPAL DE UTRILLAS
    • COMARCA DE LAS CUENCAS MINERAS
    • SEDPGYM - SOCIEDADE ESPANHOLA PARA A DEFESA DO PATRIMÓNIO GEOLÓGICO E MINEIRO
    • FISDPGYM - FEDERAÇÃO DE SOCIEDADES IBEROAMERICANAS PARA A DEFESA DO PATRIMÓNIO GEOLÓGICO E MINEIRO
    • SIGMADOT - SOCIEDADE IBÉRICA DE GEOLOGIA E MINERAÇÃO AMBIENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO E O ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

    PREÂMBULO
    A SOCIEDADE IBÉRICA DE GEOLOGIA E MINERAÇÃO AMBIENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO E O ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO (SIGMADOT), a SEDPGYM, a FISDPGYM, a Câmara Municipal de Utrillas e a Comarca de Cuencas Mineras, vão organizar o I CONGRESSO INTERNACIONAL SOBRE GEOLOGIA E MINERAÇÃO NO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E NO DESENVOLVIMENTO.


    LÍNGUAS
    As línguas a usar no Congresso serão as da área da SIGMADOT, isto é, o espanhol e o português.
    Ocasionalmente poderão utilizar-se outras línguas latinas, ainda que a língua principal será o espanhol.


    ESTRUTURA DO EVENTO: TEMAS

    O Congresso estruturar-se-á de acordo com as seguintes áreas temáticas:

    1. RESTAURAÇÃO DE ESPAÇOS DEGRADADOS PELA MINERAÇÃO, AS OBRAS PÚBLICAS E AS ACTIVIDADES AGROFLORESTAIS
    2. RECUPERAÇÃO DE ESPAÇOS MINEIROS PARA OUTRAS ACTIVIDADES
    3. RISCOS GEOLÓGICOS NA EXTRACÇÃO MINEIRA E NAS OBRAS PÚBLICAS
    4. SEGURANÇA DA POPULAÇÃO NA MINERAÇÃO E NAS OBRAS PÚBLICAS
    5. MINERAÇÃO, GEOLOGIA E COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO
    6. O ORDENAMENTO TERRITORIAL
    7. O URBANISMO E A GEOLOGIA AMBIENTAL

    COMUNICAÇÕES
    Os resumos terão no máximo duas páginas (A4), espaço duplo, letra Times New Roman, tamanho 12. Deverão ser enviados à Secretaria do Congresso antes do dia 1 de Maio de 2007. O envio pode ser realizado por correio electrónico.
    Os textos definitivos das comunicações deverão ser entregues na recepção do Congresso. Não devem passar as 10 páginas, em formato digital. Os gráficos, mapas, esquemas fotos…, em conjunto, podem ocupar, no máximo, mais duas páginas.


    INSCRIÇÃO

    Custo de inscrição:
    Membros da SIGMADOT, SEDPGYM, FISDPGYM:20 €
    Estudantes: 0 €
    Desempregados (com comprovativo): 0 €
    Habitantes de Utrillas e Comarca das Cuencas Mineras: 0 €
    Restantes participantes: 150 €

    O pagamento deve ser feito por transferência (indicando quem faz a inscrição). Deve enviar-se o comprovativo à Secretaria do Congresso. Sem este, a inscrição não será tida em conta). Só excepcionalmente o pagamento pode ser feito com cheque.

    A entidade bancária em Espanha é “LA CAIXA”, conta 2100-1155-08-0100452040. Deve ser feita em nome de Josep M. Mata-Perelló (SIGMADOT). A entidade bancária em Portugal é a CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS (de Vila do Conde), NIB 0035086400056519730. Deve ser feita em nome da SEDPGYM.

    A inscrição deve ser enviada à Secretaria do Congresso antes de 1 de Maio de 2007. Dará direito a receber a documentação do Congresso (tanto as pré-actas como as Actas) a assistir às sessões e a participar nas excursões.


    SECRETARIA DO CONGRESSO:
    MUSEU DE GEOLOGIA DA UPC
    Josep M. Mata-Perelló
    Av. Bases de Manresa 61 – 73 / 08242 – MANRESA
    E-mail: mata@emrn.upc.edu ou rocpetrus@hotmail.com
    Fax: 00 34 93 877 72 02

    Link para Folheto de Inscrição - AQUI

    Protocolo de Quioto e o mercado de Carbono

    Seminários do Centro de Geofísica de Évora/Universidade de Évora (CGE/UE)


    Protocolo de Quioto e o mercado de Carbono

    Dr. Ricardo Moita

    Presidente do Conselho de Administração da Ecoprogresso




    Hora: 14:30

    Data: 23 de Março de 2007 (6ª)

    Local: Anfiteatro 1 – Colégio Luís Verney

    Promove: CGE/UE


    Resumo

    A apresentação irá incidir sobre a temática das alterações climáticas, tema que tem vindo a ganhar grande peso na agenda política global, devido ao aumento da percepção da sociedade civil das consequências deste fenómeno cuja origem é atribuída à actividade humana. A primeira resposta política para o combate às alterações climáticas foi a criação do Protocolo de Quioto, um tratado de direito internacional, bastante peculiar e inovador, que impôs metas de redução de emissões a nível mundial, criando vários mecanismos de mercado para o cumprimento dessas metas de uma forma eficiente (comércio de emissões, mecanismo de desenvolvimento limpo e implementação conjunta) que originaram a designada Economia do Carbono. O Protocolo de Quioto tem o limite temporal de 2012, mas a percepção de que as acções de combate não podem terminar é já unânime e prova disso é a atitude pró-activa da União Europeia que se propôs a reduzir as suas emissões em 20% até 2020, ou a vontade política de vários estados norte americanos de desenvolverem mecanismos de mercado para reduzirem as suas emissões de uma forma custo-eficaz e acompanharem a União Europeia nas suas acções (independentemente da vinculação do seu país a um tratado internacional). A Economia do Carbono é uma realidade, movimenta milhares de milhões de euros e procura atingir uma economia cada vez mais eficiente e minimizar o impacte económico, social e ambiental das alterações climáticas.

    Conferência ASTRONOMIA E CIÊNCIAS ESPACIAIS


    Conferência ASTRONOMIA E CIÊNCIAS ESPACIAIS: Comunicação e Educação


    19 e 20 de Maio de 2007


    Centro Multimeios de Espinho



    A Fundação Navegar tem orgulho de apresentar a 2ª edição da conferência Astronomia e Ciências Espaciais: Comunicação e Educação, que decorrerá nos dias 18 e 19 de Maio de 2007, nas instalações do Centro Multimeios de Espinho.


    Trata-se de uma conferência dedicada a astrónomos, profissionais e amadores, professores do ensino básico, secundário e superior, jornalistas, comunicadores de ciência, museus de ciência, estudantes universitários de astronomia, matemática e física, onde se pretende abordar e discutir aspectos associados à comunicação e educação, sobretudo não formal.


    Para além de a astronomia ser um tema que desperta grande interesse no público em geral, esta conferência surge como consequência de uma progressiva presença da Astronomia quer nos currículos escolares, quer nas notícias e reportagens transmitidas pelos meios de comunicação social.


    O tema central da edição deste ano será "2009 - Ano Internacional da Astronomia". Sendo uma iniciativa promovida ao mais alto nível pela União Astronómica Internacional, trata-se de uma oportunidade única para promover a Astronomia e as Ciências Espaciais, junto da comunidade e em particular junto dos mais novos.


    Quais as abordagens, de que forma cada um pode contribuir, qual o grau de envolvimento que se espera da comunidade, quais as iniciativas nacionais e internacionais que estão ou deverão ser preparadas, que tipo de cooperação deverá haver entre os diversos agentes, etc., são alguns dos temas a ser tratados.


    Reunir os principais agentes nacionais, quer da educação quer da divulgação da ciência em Portugal, escolas, museus de ciência, instituições e entidades do sector privado, etc, é outro dos objectivos desta conferência, não esquecendo a presença da comunicação social que tem um papel de destaque como veículo transmissor do saber e da cultura científica.


    A comissão organizadora do ACE2007 convida também a comunidade a submeter trabalhos para serem apresentados durante a conferência, enquadrados na temática do encontro, quer sob a forma de apresentação oral quer sob a forma de Poster.


    Para mais informações:
    http://ace2007.multimeios.pt

    Bolsa de Pós-Doutoramento - Projecto Carta Geológica Ibérica

    EDITAL N.º 27/2007 - INETI


    Anúncio para atribuição de Bolsa de Pós-Doutoramento no âmbito do Projecto "Carta Geológica da Península Ibérica à escala 1:1 000 000"

    Encontra-se aberto concurso para atribuição de uma Bolsa de Pós-Doutoramento no âmbito do Projecto "Carta Geológica da Península Ibérica à escala 1:1.000.000", nas seguintes condições:

    1. Duração e Regime de Actividade: Duração de 8,5 meses com início previsto para 15 de Abril de 2007, em regime de exclusividade, A contratação será regida pelo estipulado na legislação em vigor relativa ao Estatuto de Bolseiro de Investigação Científica, aprovado pela lei 40/2004, de 18 de Agosto, bem como pelo Regulamento de Bolsas do INETI, aprovado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia em 07-09-2005. A Bolsa poderá, eventualmente, ser prorrogada por um período adicional de 12 meses.

    2. Objecto de Actividade: Compilação e interpretação de dados de sísmica de reflexão, sondagens, sonar lateral e batimetria para produção da parte imersa da carta geológica à escala 1/1.000.000 de Portugal e Espanha.

    3. Orientação Científica: Doutor Pedro Terrinha.

    4. Formação Académica: Doutoramento em Geologia ou ciências afins.

    5. Factores de Preferência: Experiência na área de actividade a desenvolver nomeadamente: interpretação de sísmica de reflexão, SIGS, digitalização de perfis sísmicos.

    6. Remuneração: De acordo com a tabela de valores das Bolsas de Investigação no país atribuídas pela FCT.

    7. Documentos de Candidatura:
    • Ficha de Candidatura;
    • Carta de Apresentação (com indicação do nome do Projecto a que se candidata);
    • Certificado(s) de Habilitações e Curriculum Vitae;
    • Duas cartas de recomendação;
    • Cópias dos trabalhos publicados em revistas da especialidade.

    8. Indicar data de início e de conclusão do prazo do Concurso: 15 a 30 de Março de 2007.

    9. Critérios de Avaliação: A selecção dos Bolseiros basear-se-á nos seguintes critérios, por ordem decrescente de importância:
    a) Curriculum académico relevante para a área de abertura de concurso
    b) Proximidade dos domínios científicos de especialização em relação à área de actuação do INETI, na qual os bolseiros irão exercer a sua actividade
    c) Experiência anterior
    d) O processo de selecção dos candidatos poderá envolver a realização de entrevista.

    A candidatura deverá ser dirigida a:
    INETI – Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação I.P.
    Edif. L - Núcleo de Gestão de Estágios
    Estrada do Paço do Lumiar
    1649-038 Lisboa
    (ou por e-mail: helena.cunha@ineti.pt ou Fax: 21 716 40 19)

    domingo, março 18, 2007

    Já se pode construir em áreas ardidas

    É com profunda mágoa e muita preocupação que citamos esta notícia do Correio da Manhã. E ainda dizem que o Engenheiro Sócrates foi Ministro do Ambiente...


    Floresta: Produtores e ambientalistas preocupados
    Já se pode construir em áreas ardidas

    2007-03-18 - Raquel Oliveira


    O Governo alterou a lei que impunha a proibição de construir, num prazo de dez anos, em áreas florestais atingidas por incêndios. A partir de agora vai ser possível construir alegando interesse público ou empreendimentos com relevante interesse geral. Proprietários florestais e ambientalistas estão preocupados.

    O Decreto-lei n.º 55/2007, publicado em Diário da República no passado dia 12, veio criar excepções à restrição de construção em povoamentos florestais, permitindo projectos de “interesse público” ou “empreendimentos com relevante interesse geral”. Um reconhecimento que pode ser pedido, e concedido, a qualquer momento através de um despacho conjunto dos governantes do Ambiente, da Agricultura e eventualmente do membro do Governo envolvido no projecto.

    O pedido de reconhecimento é entregue no Ministério do Ambiente e implica um documento comprovativo de que os interessados são alheios ao incêndio “emitido pelo responsável máximo do posto da GNR da área territorialmente competente”.

    Uma “exigência estranha”, de acordo com vários especialistas ouvidos pelo Correio da Manhã, uma vez que quem tem competência para investigar fogos postos é a Polícia Judiciária. Por isso, a GNR nem sequer tem preparação técnica para concluir sobre a origem criminosa de um fogo.

    Por outro lado, alertam os especialistas, trata-se de um reconhecimento de interesse que não implica a realização de “qualquer estudo ambiental mas apenas a declaração de uma autoridade, a GNR”.

    Questionado pelo CM quanto às razões desta alteração, o Ministério do Ambiente deu uma resposta lacónica, sugerindo que a antiga lei dificultava alguns projectos, nomeadamente os Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos (CIRVER). De acordo com o Ministério do Ambiente, os CIRVER, por exemplo, só poderiam arrancar em 2013, apesar de serem “peças fundamentais para a política de resíduos industriais perigosos”.

    No entanto, a associação ambientalista Quercus manifesta-se “preocupada” com estas alterações, vendo nelas uma forma de “abrir excepções para contornar a lei”, explicou ao CM Domingos Patacho.

    Aparentemente, trata-se de uma lei feita “para favorecer alguns empreendimentos”.

    Também a Federação dos Produtores Florestais de Portugal manifestou preocupação com a redacção deste decreto-lei, temendo a “delapidação da floresta nacional”. “Preocupa-nos que um assunto tão sério seja tratado de forma tão leviana, com esta ligeireza”, afirmou o secretário-geral da federação, Ricardo Machado.

    Esta iniciativa “contraria o que o Governo tem dito acerca da prioridade dada à floresta”, concluiu aquele dirigente.

    INVESTIGAÇÃO PROLONGADA

    A investigação de um fogo posto na floresta pode demorar uma semana, meses e mesmo vários anos, nomeadamente nos casos em que não forem identificados quaisquer suspeitos. A primeira intervenção na investigação de um fogo é frequentemente realizada pelas brigadas especializadas da GNR. É feita a recolha da prova, isto é, verifica-se onde começou o fogo, o que lhe deu origem, etc. Mas mal surja a desconfiança de que se poderá tratar de fogo posto entram em campo os agentes da Polícia Judiciária. São eles que têm, actualmente, a competência para investigar estes crimes. Caso estejam reunidas as condições necessárias, os suspeitos seguem para julgamento.

    FOGO POSTO AUMENTOU EM 2005

    Os últimos dados disponíveis relativamente a incêndios de origem criminosa do Ministério da Administração Interna dizem respeito a 2005 e revelaram que o fogo posto na floresta, mata, arvoredo ou seara aumentou 42,2 por cento face a 2004. De resto, também aumentou no que se refere a incêndios em edifícios, que cresceu 10,8 por cento, de acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna.

    Já no que diz respeito aos incêndios em geral, os dados mais recentes já cobrem o ano de 2006 e revelam que o número de ocorrências foi bastante inferior, quando comparado com o valor médio apurado para o período 2001/2005.

    Também a área ardida apresentou um decréscimo bastante significativo face à média dos últimos cinco anos, segundo a Direcção-Geral de Recursos Florestais.

    CRONOLOGIA

    CAVACO

    O primeiro decreto lei a limitar a construção durante um período de dez anos nas áreas atingidas por fogos florestais foi publicada em 1990. Na sua redacção, o Governo liderado por Cavaco Silva admitia que “as motivações subjacentes a alguns desses incêndios podem ter por finalidade a destruição das manchas florestais, com vista à posterior ocupação dos solos para outros fins, designadamente urbanísticos e de construção”.

    GUTERRES

    Nove anos depois, ou seja, em Fevereiro de 1999, já com António Guterres como primeiro-ministro, persistiam “boas razões para manter medidas cautelares neste domínio, com actualização e reforço das que têm vigorado”. Nesse sentido, foram esclarecidos alguns pontos mas no essencial as restrições mantiveram-se, nomeadamente porque a grande maioria dos municípios já “dispõe de planos directores municipais”.

    EVOLUÇÃO DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

    2001: 6041 (incêndios florestais) / 24 036 (total de ocorrências) / 43 312 ha (área ardida povoamentos) / 107 057 ha (total área ardida)

    2002: 6484 (incêndios florestais) / 26 414 (total de ocorrências) / 65 136 ha (área ardida povoamentos) / 124 365 ha (total área ardida)

    2003: 5290 (incêndios florestais) / 26 059 (total de ocorrências) / 286 030 ha (área ardida povoamentos) / 425 658 ha (total área ardida)

    2004: 4805 (incêndios florestais) / 20 884 (total de ocorrências) / 56 050 ha (área ardida povoamentos) / 128 937 ha (total área ardida)

    2005: 8098 (incêndios florestais) / 35 1995 (total de ocorrências) / 213 345 ha (área ardida povoamentos) / 337 766 ha (total área ardida)

    2006: 3410 (incêndios florestais) / 21 681 (total de ocorrências) / 36 521 ha (área ardida povoamentos) / 75 052 ha (total área ardida)

    Média 2001-05: 6144 (incêndios florestais) / 26 518 (total de ocorrências) / 132 775 ha (área ardida povoamentos) / 224 756 ha (total área ardida)

    Seminários - Geologia Marinha (INETI)


    Os seminários do Departamento de Geologia Marinha(DGM/INETI) realizam-se às 4ª às 13.30 horas, na Sala de Reuniões do 3º andar, no campus de Alfragide.

    Excepcionalmente alguns seminários poderão ter lugar no Auditório Carlos Ribeiro em Alfragide, caso o número de pessoas o justifique.

    Contactos:
    Sílvia Nave
    E-mail: silvia.nave@ineti.pt
    Telefone: 214 705 531

    Teresa Rodrigues
    E-mail: teresa.rodrigues@ineti.pt
    Telefone: 214 705 551


    Próximos Seminários:

    14 MARÇO 2007 ÀS 13H30M
    SALA DE REUNIÕES DO 3º ANDAR - ALFRAGIDE

    DR.ª MARYLINE MOULIN - Universidade Lisboa, Dep. Geologia and LATTEX-IDL

    TITLE: Importance of the initial kinematic reconstruction for the question of the transitional domain

    ABSTRACT: The thinning of continental passive margins is usually explained by models using stretching or simple shear. Nevertheless, those models imply large horizontal movements between the two homologous margins (more than 250 km for the Brazilian and Angolan Margins). Moreover, understanding the formation of a margin cannot be approached without studying the homolog margin. So, working on the closest pre-opening fit is therefore essential in order to test those models and to understand the nature and the genesis of the large, thinned transitional zone. We present here the closest pre-opening fit for the entire South Atlantic Ocean and discuss its consequences on margin processes.

    In order to assess the relative position of the plates at the ocean closure (prior to crustal thinning), a global study was thus performed, integrating all geophysical and geological constraints, in the ocean and on land. The role of African and South American intra-plate deformation and its limits and their consequences have been thoroughly studied. To juxtapose the margins of the central segment of the Southern Atlantic, it is all the margins bordering the Equatorial Atlantic that need to be adjusted precisely. The kinematic study of this last region shows that the reconstruction obtained is reliable, unambiguous with a quantifiable precision The best fitting poles (obtained using the PLACA software) show in the pre-opening position a 330 km wide basin with thin (< 12 km) crust was present at the time of the fit. This basin cannot result from horizontal movement related to pure stretching or simple shear, or any model implying conservative volume. This conclusion is consistent with the existence of pre-salt reflectors parallel to the salt layer which extends to the platform: the formation of the pre-salt basin must be related to vertical motions.


    21 MARÇO 2007 ÀS 13H30M
    SALA DE REUNIÕES DO 3º ANDAR - ALFRAGIDE

    DR. PEDRO J. M. COSTA - Department of Geography and Earth Sciences, Brunel University, West London, United Kingdom; Earthquake Engineering and Seismology Division, ICIST, Instituto Superior Técnico, Technical University of Lisbon, Portugal (pedrojmcosta@ist.utl.pt)

    TÍTULO: O estudo sedimentológico de paleotsunamis - Riscos de inundação por tsunamis na costa portuguesa

    RESUMO: As invasões marinhas abruptas, tais como tsunamis e tempestades, são particularmente devastadoras para zonas costeiras, especialmente as densamente povoadas. Este tipo de eventos deixa um registo permanente nos depósitos sedimentares. O estudo da estratigrafia costeira permite a identificação de paleotsunamis, numa escala temporal superior à fornecida pelos dados instrumentais e\ou históricos. Estes dados sedimentológicos poderão ser usados para o estabelecimento de riscos de inundação por tsunamis e tempestades em zonas costeiras. A definição e utilização de critérios sedimentológicos, rigorosos e precisos, para identificar invasões marinhas abruptas é um dos objectivos deste trabalho. As causas, a propagação e o
    comportamento dos tsunamis são, também, objecto desta investigação. Este estudo procura contribuir para uma melhor compreensão das assinaturas sedimentares de invasões marinhas abruptas na estratigrafia costeira e do seu uso para previsão de riscos de inundação. Uma abordagem pluridisciplinar foi usada para detectar depósitos de tsunami e de tempestade em 2 áreas litorais de Portugal. As técnicas usadas incluem: descrição estratigráfica, análise granulométrica, fotografia digital e de raio X, susceptibilidade magnética, análise de macrofósseis, análise geoquímica e datação (210Pb e OSL). As áreas investigadas (Lagoa de Óbidos e Martinhal) foram afectadas pelo tsunami de 1755. Ambas as localizações têm características geomorfológicas similares e são ambas, particularmente, susceptíveis a invasões marinhas abruptas. Os resultados mostram que um evento abrupto depositou unidades sedimentares singulares em ambas as localizações. Uma idade similar para o evento foi estabelecida. Um número considerável de características sedimentares de tsunami foi detectado em ambas as áreas de estudo. Um resultado importante desta pesquisa é a demonstração da dificuldade em distinguir entre depósitos sedimentares de tsunamis e depósitos resultantes da ação de tempestades. Em conclusão, poderemos afirmar que risco de inundação por tsunamis em zonas costeiras portuguesas estará, claramente, subestimado.


    28 MARÇO 2007 ÀS 13H30M
    SALA DE REUNIÕES DO 3º ANDAR - ALFRAGIDE

    Dr. VASCO VALADARES - DGM/INETI

    TÍTULO: O Canhão Submarino de S. Vicente


    RESUMO: O canhão submarino de S. Vicente situa-se no Sudoeste português, na zona de transição entre a margem Sul e a margem Oeste e apresenta uma extensão superior a 100 km. O seu estudo reveste-se de elevado interesse, do ponto de vista estrutural e sedimentológico, uma vez que se situa numa zona geologicamente complexa devido à proximidade da fronteira entre a placa Africana e a Ibéria. Pretende-se assim, compreender como e quando se formou este canhão, como evoluiu, e que controlo exerce sobre a sedimentação da área, nomeadamente através do transporte de sedimentos. Para cumprir tais objectivos será efectuada a análise de dados de batimetria multifeixe, dados de retrodispersão da sonda multifeixe, sísmica multicanal e sonar lateral TOBI. Fisiograficamente, a uma grande escala, o canhão apresenta um traçado ligeiramente encurvado, verificando-se em maior detalhe que é composto por cerca de 6 troços rectilíneos que no seu conjunto dão a aparência encurvada. Com base na análise dos dados de batimetria multifeixe é ainda possível identificar a presença de vários vales tributários, bem como as diferenças entre os dois flancos do canhão, principalmente ao nível da erosão. Através da análise sismostratigráfica preliminar dos perfis sísmicos de multicanal efectuados nesta área, foram reconhecidas e calibradas estratigraficamente as principais sequências sísmicas, e identificadas as estruturas tectónicas mais relevantes.

    Bolsa de Investigação em Geociências - INETI

    Anúncio para atribuição de Bolsa de Investigação

    No âmbito do projecto “Investigação da Infraestrutura Geológica e da Base de Recursos Geológicos (Cartas Geológicas de Portugal)”

    Encontra-se aberto concurso para atribuição de uma Bolsa de Investigação no âmbito do Projecto Investigação da Infraestrutura Geológica e da Base de Recursos Geológicos (Cartas Geológicas de Portugal), no Departamento de Geologia, nas seguintes condições:

    1. Duração e Regime de Actividade: Duração de 9 meses, eventualmente prorrogáveis, com início previsto para 1 de Abril, em regime de exclusividade, A contratação será regida pelo estipulado na legislação em vigor relativa ao Estatuto de Bolseiro de Investigação Científica, aprovado pela lei 40/2004, de 18 de Agosto, bem como pelo Regulamento de Bolsas do INETI, aprovado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia em 07-09-2005. A Bolsa poderá, eventualmente, ser prorrogada por um período adicional de 12 meses.

    2. Objecto de Actividade: Realizar cartografia geológica à escala 1/25.000 e estudos complementares.

    3. Orientação Científica: Doutores José Romão e Ruben Dias.

    4. Formação Académica: Mestrado em Ciências Geológicas ou equivalente.

    5. Requisitos mínimos: Licenciatura e Mestrado em Ciências Geológicas ou equivalente na área geocientífica.

    6. Requisito indispensável: Compromisso de poder realizar trabalho de campo no mínimo 15 dias por mês durante o período da bolsa.

    7, Factores de Preferência: Experiência em cartografia geológica.

    8. Remuneração: De acordo com a tabela de valores das Bolsas de Investigação no país atribuídas pela FCT.

    9. Documentos de Candidatura:
    • Ficha de Candidatura;
    • Carta de Apresentação (com indicação do nome do Projecto a que se candidata) e Certificado(s) de Habilitações;
    • Curriculum Vitae.

    10. Indicar data de início e de conclusão do prazo do Concurso:14 a 21 de Março de 2007.

    11. Critérios de Avaliação: A selecção dos Bolseiros basear-se-á nos seguintes critérios, por ordem decrescente de importância:

    a) Curriculum académico relevante para a área de abertura de concurso;
    b) Proximidade dos domínios científicos de especialização em relação à área de actuação do INETI, na qual os bolseiros irão exercer a sua actividade;
    c) Experiência anterior.

    A candidatura deverá ser dirigida a:
    INETI – Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, I.P.
    Edif. L - Núcleo de Gestão de Estágios
    Estrada do Paço do Lumiar
    1649-038 Lisboa
    ou por e-mail: helena.cunha@ineti.pt
    Fax: 21 716 40 19

    sexta-feira, março 16, 2007

    Encontro Ibérico - Atapuerca e Lapedo

    Encontro Ibérico “Atapuerca e Lapedo: Estudos sobre as Primeiras Ocupações Humanas na Europa”

    Fernando Real, João Zilhão, José Maria Castro, João Pedro Ribeiro, Diego Angelucci e Gema Chacón

    22 Mar: 16h30

    A descoberta dos jazigos geológicos na Serra da Atapuerca, em Espanha, alteraram as teorias sobre o povoamento na Europa e trouxeram à luz uma nova espécie na cadeia da evolução: o Homo antecessor.

    Em 1998, um estudante da Universidade de Évora, ao procurar exemplares de arte rupestre no Vale do Lapedo, em Leiria, encontrou fontes que levaram à descoberta de restos de uma criança que foi identificada como portadora de características do Homo sapiens e H. neanderthal.

    Instituição
    Instituto Cervantes
    Endereço: Rua de Santa Marta, 43 F
    1169-119 Lisboa
    Telefone: 213 105 020
    Fax: 213 152 299
    E-Mail: cultlis2@cervantes.es
    Acessos: Autocarro: 6 | Metro: Avenida, Marquês de Pombal

    Novo Plano de Ordenamento para o PNSAC

    Duas décadas depois, o Parque Natural das Serras d’Aire e Candeeiros (PNSAC) tem um novo Plano de Ordenamento (PO). Terça-feira, o documento é colocado à discussão pública. Uma forma de esclarecer dúvidas e tentar adequar às necessidades da população o novo instrumento de gestão da área protegida, que no distrito de Leiria abrange os concelhos de Porto de Mós e Alcobaça, e ainda Alcanena, Ourém, Torres Novas, Rio Maior e Santarém.

    O director do PNSAC, José Alho, sublinha a importância do novo PO, porque “o que está em vigor foi aprovado em 1988 e, até hoje, houve dinâmicas sociais e de utilização do território e sociais que alteraram profundamente e deram com um plano estático”.

    O documento agora em discussão propõe uma adequação das expectativas às capacidades do parque. Um exemplo: “A população vai-se expandindo e é necessário construir habitações. Mas é preciso adequa-las às infra-estruturas. Este PO resulta de uma concertação de interesses muito diversificados. Cabe agora ouvir todos os cidadãos”, frisa José Alho.

    Até 3 de Maio de 2007, o novo PO do PNSAC estará disponível para consulta e sugestões em Lisboa, no Instituto da Conservação da Natureza, em Rio Maior, na sede do PNSAC, e nas câmaras municipais e juntas de freguesia abrangidas pelo parque.

    Simultaneamente, neste período, serão realizadas diversas sessões públicas de esclarecimento. As primeiras têm lugar na sede do PNSAC, terça-feira, no Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurio, em Ourém, dia 22, e na Ecoteca de Porto de Mós, a 26 de Março, sempre às 18 horas. A última está agendada para 23 de Abril, no auditório da Biblioteca Municipal de Alcobaça.

    in Região de Leiria

    A Pia do Urso e o seu Ecoparque Sensorial


    A Pia do Urso é um pequeno lugar da freguesia de S. Mamede, concelho da Batalha, distrito de Leiria, integrado dentro do Maciço Calcário Estremenho (o MCE de Fernandes Martins) e, infelizmente, fora do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC).

    Citando o site da Câmara Municipal da Batalha, podemos ainda dizer o seguinte: "Local carregado de história, Pia do Urso oferece aos visitantes uma paisagem natural verdadeiramente deslumbrante, onde poderá apreciar também o magnífico trabalho de restauro das habitações típicas desta região serrana, em que a pedra e a madeira se constituem como os principais materiais utilizados.

    Nesta aldeia recuperada, está também instalado o primeiro ECOPARQUE SENSORIAL destinado a Invisuais de Portugal. Um conceito inovador, que pretende levar até estes cidadãos a possibilidade da apreensão do meio envolvente que os rodeia utilizando, para o efeito, os restantes sentidos, particularmente o tacto e o olfacto."


    Quanto ao local, diz este site ainda:

    Breves considerações históricas sobre a Pia do Urso

    "Já no tempo dos Romanos, o lugar de Pia do Urso era utilizado como ponto de passagem, restando ainda na localidade de Alqueidão da Serra (Porto de Mós), um troço da via então existente e que servia os grandes povoados, nomeadamente Olissipo (Lisboa), Collipo (Batalha/Leiria) vindo a cruzar-se depois na direcção de Bracara Augusta (Braga) a Mérida, então capital da Lusitânia.

    Dada a morfologia do terreno existente – assente num maciço rochoso calcário esventrado por dezenas de reentrâncias nas rochas designadas por pias – este local constituía-se como o único de Porto de Mós a Ourém com grandes quantidades de água.

    Já na Idade Média, mais precisamente em 1385, a Pia do Urso foi local de passagem das tropas comandadas por D. Nuno Álvares Pereira, na caminhada efectuada de Ourém a Porto de Mós com destino a Aljubarrota onde, nesse local, decorreu uma das batalhas mais decisivas para a afirmação da independência de Portugal.

    O Condestável, de acordo com os relatos de então, terá aproveitado este local paradisíaco para efectuar uma paragem e, assim, descansar. As tropas lusas terão aqui recolhido algumas pedras lascadas utilizadas na Batalha de Aljubarrota.

    Cerca de 500 anos mais tarde, o Concelho da Batalha, a Freguesia de São Mamede, e em particular o lugar da Pia do Urso, foi também ponto de passagem dos militares das invasões francesas, que por entre pilhagens e massacres efectuados, dizimaram populações e património.

    Dada a singularidade do espaço natural onde está inserido, o lugar de Pia do Urso carrega em si um misto de fábula e magia, prevalecendo duas lendas em redor deste lugar, que a seguir se dão conta de forma sumária.

    Começando pela provável origem do nome desta localidade, dizem os mais antigos que a designação se ficou a dever ao facto de um urso (provavelmente um Urso Ibérico) aproveitar uma das pias existentes no maciço rochoso e aí beber água com frequência.

    A pia em questão, devidamente assinalada no local, apresenta um declive natural que facilitaria a este e a outros animais a ingestão do líquido, numa zona, recorde-se, densamente arborizada.

    Outra lenda em redor da Pia do Urso aborda a existência, há alguns anos, de uma oliveira diferente das demais, em virtude desta apresentar a rama preta e ao longo da sua vida nunca ter produzido azeitona. A explicação para estes factos bizarros, apontavam os mais idosos, relacionava-se com a hipótese de, aquando da permanência naquele local dos exércitos franceses, a oliveira ter servido de esconderijo de armas, munições e pólvora."

    Da visita que fiz ao local, ressalvo o seguinte:
    1. É um local excelente para ir com crianças ou invisuais, em grupo familiar ou, simplesmente, para fazer um pic-nic...
    2. As reconstruções das casas tradicionais são interessantes (pese o pormenor de algumas terem umas chaminés que fazem lembrar as das casas algarvias, mas isto deve ser impressão minha...).
    3. Há ainda pouca informação sobre aluguer de casas e falta ainda animação comercial ao lugar (neste momento há só um café...) e o posto de informações ainda funciona intermitentemente...
    4. O Percurso precisa de algumas afinações e de muita manutenção (há muita coisa que está estragada ou em vias de...).
    5. As placas de entrada (gigantescas...) estão paralelas ao eixo da estrada entre S. Mamede e Mira d'Aire, pelo que se pode passar sem as ver...
    Poderão ver mais Fotografias e Vídeo, em diversos posts, que fizemos na nossa ida a este magnífico local, em 10.03.2007 (sábado), no Blog GeoLeiria...

    quinta-feira, março 15, 2007

    8º Concurso "Ciencia en Acción"

    Post (em estereofonia com o blog AstroLeiria...) sobre um concurso escolar espanhol, aberto à participação lusa...

    Os nuestros hermanos têm um concurso aberto a TODAS as Línguas Oficiais da Ibéria (Castelhano, Português, Catalão, Galego e Basco, entre outras...), pelo isto nos interessa...!

    BASES DEL 8º CONCURSO "CIENCIA EN ACCIÓN"
    Objetivos
    • Encontrar ideas innovadoras que hagan la ciencia más atractiva para la ciudadanía.
    • Subrayar el carácter internacional de la ciencia.Contribuir a extender los contactos científicos y en materias divulgativas en el marco europeo.
    • Realizar materiales pedagógicos útiles y de calidad (textos, imágenes, videos, etcétera) que sirvan de ayuda para complementar los contenidos curriculares para los diversos niveles educativos.
    • Fomentar en los educadores el interés por la ciencia de manera activa para llegar a los estudiantes en las aulas.
    • Involucrar a investigadores en actividades de divulgación científica.
    • Incrementar la cultura científica de los ciudadanos europeos.
    • Mostrar la importancia de la ciencia para el progreso de la sociedad y el bienestar de los ciudadanos.

    Participantes
    El concurso está dirigido principalmente a profesores de enseñanza primaria, secundaria y de universidad; a investigadores, divulgadores científicos de los medios de comunicación o pertenecientes a museos y organismos relacionados con la ciencia, así como a cualquier persona interesada en la enseñanza de la ciencia en España o en cualquier país de habla hispana o portuguesa. Los interesados deberán presentarse de forma individual al concurso.


    Inscripción y plazo de presentación

    Es preciso para todas las modalidades realizar la inscripción a través de la página de Internet (http://www.cienciaenaccion.org/) a la que se enviará un resumen o breve descripción detallando las características de la propuesta (objetivos, estructura, metodología, contenidos, público al que se dirige…). El resumen tendrá una extensión de 15 líneas, deberá estar redactado en inglés y en uno de los idiomas oficiales del estado español. En el caso de que el idioma escogido sea distinto al castellano, se adjuntará además una traducción a este idioma. El plazo de presentación de cualquiera de los premios y modalidades finaliza el 5 de julio del 2007.


    Modalidades de participación y premios

    Para los premios CIENCIA EN ACCIÓN el tema tratado debe ajustarse a la modalidad elegida.

    El trabajo ha de ser de reciente elaboración, no publicado o publicado después de enero de 2005, y no presentado en anteriores ediciones del concurso.

    En la valoración de los trabajos se tendrá en cuenta su interés, utilidad, originalidad y presentación. Por primera vez, todas las modalidades están abiertas a participantes de países de habla hispana y portuguesa.

    Los premios CIENCIA EN ACCIÓN se distribuyen en diversas modalidades, según sea el tipo de trabajo presentado:

    • Demostraciones de Física (Premio Sidilab): actividades prácticas para realizar in situ de experiencias que ofrezcan una cara más atractiva de la física y que faciliten a los estudiantes su comprensión.

    • Laboratorio de Matemáticas (Premio UCM): actividades prácticas para realizar in situ dirigidas a hacer las matemáticas más manipulativas, facilitar su comprensión y que, en algún caso, permita llevarlas a la calle para el gran público.

    • Demostraciones de Química (Premio Pasco-Prodel): actividades prácticas a realizar in situ relacionadas con el mundo de la experimentación dentro del campo de la química.

    • Laboratorio de Biología y Geología (Premio 3bScientific): actividades prácticas a realizar in situ dentro del campo de la geología y la biología.

    • Ciencia y Tecnología (Premio UPC): actividades prácticas para realizar in situ que estén basadas en aplicaciones de la ciencia al ámbito tecnológico y que puedan desarrollarse dentro y fuera de las aulas.

    • Sostenibilidad (Premio Antares): Iniciativas dirigidas hacia la sensibilización y concienciación de la población en temas medioambientales (contaminación, desarrollo sostenible y conservación del entorno), valorando preferentemente la amplitud de la difusión y alcance de los trabajos.

    • Materiales didácticos de Ciencia: pueden presentarse en forma de cuadernillos de trabajo, libros, u otros en soporte papel (Premio UGR) y CD-ROM, páginas web, programas de simulación o auto-aprendizaje, u otros formatos en soporte informático (Premio IBM).

    • Trabajos de divulgación científica : libros, artículos de prensa escrita, folletos o catálogos de exposiciones (Premio Mètode) y emisiones de radio, vídeos o programas de televisión (Premio FZCC).

    • Ciencia, ingeniería y valores (Premio VMO): trabajos relacionados con la promoción de los valores humanos en la ciencia y la ingeniería, en cualquier tipo de formato (textos de ensayo, proyectos, obras ejecutadas, etcétera).

    • Puesta en escena (Premio UZ): presentaciones teatrales de contenidos científicos dirigidas a la divulgación.

    • Cortos científicos (Premio UV): películas de contenido científico cuyo objetivo sea la divulgación y con una duración no superior a 20 minutos.

    Asimismo, se concederá el Premio Especial del Jurado (Premio CIENCIA EN ACCIÓN), fuera de concurso, a personas o instituciones por las actividades realizadas en favor de una mayor y mejor apreciación pública de la ciencia. Los candidatos serán propuestos por los miembros del jurado y las instituciones que patrocinen el programa.Los ganadores recibirán los correspondientes diplomas y una ayuda de viaje para poder asistir personalmente a la gran reunión final o bien participarán via webcam. Cada premio esta dotado con 1.500 euros en metálico, así como el correspondiente diploma. En total se entregarán 12 premios en metálico con la dotación económica mencionada. Los premios quedarán sometidos al IRPF conforme a la legislación fiscal vigente.


    Presentación y documentación

    La presentación de los trabajos se realizará según las normas que figuran a continuación:

    i) La presentación de las Demostraciones de Física, Laboratorio de Matemáticas, Demostraciones de Química, Laboratorio de Biología y Geología y Trabajos de Ciencia y Tecnología y Sostenibilidad se hará en dos fases.
    • En primer lugar se enviará una copia de la ficha de inscripción y el resumen, junto con un video de la actividad práctica, a la dirección de la RSEF (resumen y video por triplicado).

    • En segundo lugar, las propuestas ganadoras deberán presentarse públicamente en la fase final del certamen nacional.

    ii) La presentación de los Materiales Didácticos, los trabajos de Divulgación Científica, los de Ciencia, Ingeniería y valores y los de Cortos Científicos se hará en dos fases:
    • En primer lugar, se enviará una copia de la ficha de inscripción y el resumen, junto con el trabajo sobre papel, o soporte informático, o videos de los programas de TV o cintas de las emisiones de radio, a la dirección de la RSEF (siempre incluyendo resumen y todos los materiales por triplicado).

    • En segundo lugar, si el trabajo es uno de los ganadores, deberá mostrarse en la fase final del certamen participando el concursante en la presentación conjunta correspondiente, in situ o bien via webcam.


    iii) La presentación de las representaciones teatrales que opten al premio de Puesta en escena se hará en dos fases:
    • En primer lugar, se enviará una copia de la ficha de inscripción y el resumen, junto con un video en formato VHS o un CD-ROM de la representación teatral, a la dirección de la RSEF (resumen y video o CD-ROM por triplicado). El video/CD-ROM y la representación teatral tendrán una duración máxima de 30 minutos.

    • En segundo lugar, si el trabajo es uno de los ganadores, deberá escenificarse, o en su defecto visionarse en la fase final del certamen nacional. Las imágenes del video/CD-ROM deberán ser de buena calidad.

    Los materiales enviados por los concursantes quedarán como depósito en la organización, y podrán ser utilizados por la RSEF, la RSME, la FECYT y el CSIC como recursos didácticos que quedarán a disposición de la comunidad educativa española, pudiendo ser reproducidos identificando en cada caso su autoría.

    El 16 de julio se publicará en la web la lista de ganadores que serán invitados a participar en el Certamen nacional del 19 al 21 de octubre de 2007 en la Plaza del Pilar de Zaragoza. La organización sufragará los gastos de alojamiento y traslado de los ganadores.

    El programa "Ciencia en Acción" se coordina con el proyecto internacional "Science on Stage" organizado por EIROforum*, que celebrará su final internacional en algunas de las sedes de las instituciones que lo forman. Los mejores trabajos españoles presentados en el certamen de Zaragoza y que respondan al tema europeo de "Science on Stage" serán seleccionados por el jurado para participar en el evento europeo que se organice.

    Jurado

    El jurado estará constituido por profesores y por profesionales de la divulgación científica designados por el Comité Científico de CIENCIA EN ACCIÓN. El fallo no será recurrible. La participación en el concurso supone la plena aceptación de estas bases. El jurado podrá declarar desierto el premio en cualquiera de las modalidades del certamen.


    Autoría

    El autor garantiza que la obra es original y que es el legítimo titular de todos los derechos inherentes a la misma y que la obra (o el trabajo) no vulnera derechos de terceros. En el caso de que esta garantía se demostrara incierta, contra la misma se iniciarán acciones para la defensa de derechos de terceros sobre la obra, imágenes o composición. El autor será responsable de esta vulneración quedando los convocantes exonerados de toda responsabilidad.


    Mais informações em: http://www.cienciaenaccion.org/indice.html