terça-feira, novembro 28, 2006
Encontro dos Geopedrados
Embora com atraso, aqui fica a descrição oficial do evento:
1. Almoço
2. Saída de Campo
3. Fantoches
Uma boa sala, um bom espectáculo (pena o espanhol que às vezes era difícil para algumas crianças...) e, já com o Jorge, esposa e filhas, estivemos dezasseis a ver as Marionetes.
4. Merenda
Com umas coisitas do Fernando, mais os bolos e vinho da Téu, mais uma vista de olhos ao computador (para trocar experiências...) aqui estivemos vinte e seis pessoas, na casa do Fernando e Lai, pois, entretanto, chegou o João Paulo, Fátima e filhos, o Manel Caveira (e filhos) e a Florbela (e filha ) - pena o Jorge e família terem ido embora mais cedo...
5. Jantar
Fomos 22 pessoas ao Jantar, no Restaurante A Grelha, em Leiria. Eu acho que não estava mau (havia lá uns petiscos interessantes...). Pontos menos bons - o fumo que ocorreu numa certa altura e o facto de muitos não saberem cantar a música oficial do evento, bem como o facto de ter havido um pequeno toque num carro no final, que estaa mal estacionado...
6. Despedidas
Foram feitas na casa da Lai e Fernando (já sem o Carlos, Micá e André...), tendo-se discutido novas datas e novas actividades...!
Quer tiver fotos e/ou descrições pode postar no Blogue ou enviar para mim.
domingo, novembro 26, 2006
Morreu Mário Cesariny ...
Para conhecerem este grande homem, sugere-se o artigo na Wikipédia - clicar aqui. Aqui fica um seu poema, para quem desconhece o autor...
lembra-te
Lembra-te
que todos os momentos
que nos coroaram
todas as estradas
radiosas que abrimos
irão achando sem fim
seu ansioso lugar
seu botão de florir
o horizonte
e que dessa procura
extenuante e precisa
não teremos sinal
senão o de saber
que irá por onde fomos
um para o outro
vividos
sábado, novembro 25, 2006
Adiamento da ida à Gesseira
Os interessados devem contactar-me para marcar nova data....
sexta-feira, novembro 24, 2006
Novos Mapas
Indo pela Avenida daComunidade Europeia - Circular interna de Leiria chega-se à Rotunda do MacDonalds e Hotel Ibis (Praça Rotária). Desta vez ir em frente (Variante Sul).
Na Rotunda Santo André (junto ao Hospital) virar em direcção ao centro (passar ao lado InterMarché) e ir até à Travessa da Rua das Olhalvas.
Adiamento de Conferência NEL
Recebemos do NEL a seguinte informação:
A não faltar...
NOTA: Adiada, novamente, para 22.12.2006 (6ª-feira)...
Encontro dos Geopedrados em Leiria
Comemoração da SCT - VIII
Homem
Inútil definir este animal aflito.
Nem palavras,
nem cinzéis,
nem acordes,
nem pincéis
são gargantas deste grito.
Universo em expansão.
Pincelada de zarcão
desde mais infinito a menos infinito.
in Movimento Perpétuo (1956)
Impressão digital
Os meus olhos são uns olhos,
E é com esses olhos uns
que eu vejo no mundo escolhos
onde outros, com outros olhos,
não vêem escolhos nenhuns.
Quem diz escolhos diz flores.
De tudo o mesmo se diz.
Onde uns vêem luto e dores
uns outros descobrem cores
do mais formoso matiz.
Nas ruas ou nas estradas
onde passa tanta gente,
uns vêem pedras pisadas,
mas outros, gnomos e fadas
num halo resplandecente.
Inutíl seguir vizinhos,
querer ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos.
Onde Sancho vê moinhos
D. Quixote vê gigantes.
Vê moinhos? São moinhos.
Vê gigantes? São gigantes.
in Movimento Perpétuo (1956)
Comemoração da SCT - VII
(Lisboa, 24.11.1906 - Lisboa, 17.02.1997)
Criança precoce, aos 5 anos escreve os primeiros poemas e aos 10 decide completar "Os Lusíadas" de Camões. No entanto, a par desta inclinação flagrante para as letras, quando, ao entrar para o liceu Gil Vicente, toma pela primeira vez contacto com as ciências, desperta nele um novo interesse, que se vai intensificando com o passar dos anos e se torna predominante no seu último ano de liceu.
Este factor será decisivo para a escolha do caminho a tomar no ano seguinte, aquando da entrada na Universidade, pois, embora a literatura o tenha acompanhado durante toda a sua vida, não se mostrava a melhor escolha para quem, além de procurar estabilidade, era extremamente pragmático e se sentia atraído pelas ciências justamente pelo seu lado experimental. Desta forma, a escolha da área das ciências, apesar de não ter sido fácil, dá-se.
E assim, enquanto Rómulo de Carvalho estuda Ciências Fisico-Químicas na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, as palavras ficam guardadas para quando, mais tarde, surgir alguém que dará pelo nome de António Gedeão.
Em 1932, um ano depois de se ter licenciado, forma-se em ciências pedagógicas na faculdade de letras da cidade invicta, prenunciando assim qual será a sua actividade principal daí para a frente e durante 40 anos - professor e pedagogo.
Começando por estagiar no liceu Pedro Nunes e ensinar durante 14 anos no liceu Camões, Rómulo de Carvalho é, depois, convidado a ir leccionar para o liceu D. João III, em Coimbra, permanecendo aí até, passados oito anos, regressar a Lisboa, convidado para professor metodólogo do grupo de Físico-Químicas do liceu Pedro Nunes.
Exigente, comunicador por excelência, para Rómulo de Carvalho ensinar era uma paixão. Tal como afirmava sem hesitar, ser Professor tem de ser uma paixão - pode ser uma paixão fria mas tem de ser uma paixão. Uma dedicação. E assim, além da colaboração como co-director da "Gazeta de Física" a partir de 1946, concentra, durante muitos anos, os seus esforços no ensino, dedicando-se, inclusivé, à elaboração de compêndios escolares, inovadores pelo grafismo e forma de abordar matérias tão complexas como a física e a química. Dedicação estendida, a partir de 1952, à difusão científica a um nível mais amplo através da colecção Ciência Para Gente Nova e muitos outros títulos, entre os quais Física para o Povo, cujas edições acompanham os leigos interessados pela ciência até meados da década de 1970. A divulgação científica surge como puro prazer - agrada-lhe comunicar, por escrito e com um carácter mais amplo, aquilo que, enquanto professor, comunicava pela palavra.
A dedicação à ciência e à sua divulgação e história não fica por aqui, sendo uma constante durante toda a sua a vida. De facto, Rómulo de Carvalho não parou de trabalhar até ao fim dos seus dias, deixando, inclusive trabalhos concluídos, mas por publicar, que por certo vêm engrandecer, ainda mais, a sua extensa obra científica.
Apesar da intensa actividade científica, Rómulo de Carvalho não esquece a arte das palavras e continua, sempre, a escrever poesia. Porém, não a considerando de qualidade e pensando que nunca será útil a ninguém, nunca tenta publicá-la, preferindo destruí-la.
Só em 1956, após ter participado num concurso de poesia de que tomou conhecimento no jornal, publica, aos 50 anos, o primeiro livro de poemas Movimento Perpétuo. No entanto, o livro surge como tendo sido escrito por outro, António Gedeão, e o professor de física e química, Rómulo de Carvalho, permanece no anonimato a que se votou.
O livro é bem recebido pela crítica e António Gedeão continua a publicar poesia, aventurando-se, anos mais tarde, no teatro e,depois, no ensaio e na ficção.
A obra de Gedeão é um enigma para os críticos, pois além de surgir, estranhamente, só quando o seu autor tem 50 anos de idade, não se enquadra claramente em qualquer movimento literário. Contudo o seu enquadramento geracional leva-o a preocupar-se com os problemas comuns da sociedade portuguesa, da época.
Nos seus poemas dá-se uma simbiose perfeita entre a ciência e a poesia, a vida e o sonho, a lucidez e a esperança. Aí reside a sua originalidade, difícil de catalogar, originada por uma vida em que sempre coexistiram dois interesses totalmente distintos, mas que, para Rómulo de Carvalho e para o seu "amigo" Gedeão, provinham da mesma fonte e completavam-se mutuamente.
A poesia de Gedeão é, realmente, comunicativa e marca toda uma geração que, reprimida por um regime ditatorial e atormentada por uma guerra, cujo fim não se adivinhava, se sentia profundamente tocada pelos valores expressos pelo poeta e assim se atrevia a acreditar que, através do sonho, era possível encontrar o caminho para a liberdade. É deste modo que "Pedra Filosofal", musicada por Manuel Freire, se torna num hino à liberdade e ao sonho.E, mais tarde, em 1972, José Nisa compõe doze músicas com base em poemas de Gedeão e produz o álbum "Fala do Homem Nascido".
O professor Rómulo de Carvalho, entretanto,após 40 anos de ensino,em 1974, motivado em parte pela desorganização e falta de autoridade que depois do 25 de Abril tomou conta do ensino em Portugal decide reformar-se. Exigente e rigoroso, não se conforma com a situação. Nessa altura é convidado para leccionar na Universidade mas declina o convite.
Incapaz de ficar parado, nos anos seguintes dedica-se por inteiro à investigação publicando numerosos livros, tanto de divulgação científica, como de história da ciência. Gedeão também continua a sonhar, mas o fim aproxima-se e o desejo da morrer determina, em 1984, a publicação de Poemas Póstumos.
Em 1990, já com 83 anos, Rómulo de Carvalho assume a direcção do Museu Maynense da Academia das Ciências de Lisboa, sete anos depois de se ter tornado sócio correspondente da Academia de Ciências, função que desempenhará até ao fim dos seus dias.
Quando completa 90 anos de idade, a sua vida é alvo de uma homenagem a nível nacional. O professor, investigador, pedagogo e historiador da ciência, bem como o poeta, é reconhecido publicamente por personalidades da política, da ciência, das letras e da música.
Infelizmente, a 19 de Fevereiro de 1997 a morte leva-nos Rómulo de Carvalho. Gedeão, esse já tinha morrido alguns anos antes, aquando da publicação de Poemas Póstumos e Novos Poemas Póstumos.
Avesso a mostrar-se, recolhido, discreto, muito calmo, mas ao mesmo tempo algo distante, homem de saberes múltiplos e de humor subtil, Rómulo de Carvalho que nunca teve pressa, mas em vida tanto fez, deixa, em morte, uma saudade imensa da parte de todos quantos o conheceram e à sua obra.
Caricatura in Blog Desenhos do Rui
Tributo a Freddie Mercury
Faz hoje 15 anos que Freddie nos deixou... Filho de pais indianos de etnia parsi (eram basicamente persas/iranianos da antiga religião monoteísta do Zoroastrismo) era portanto um cidadão do mundo, ansioso por viver e dar e receber tudo o que pudesse ao Mundo. Bissexual, acabou por contrair SIDA e morrer desta doença, tendo no dia anterior à sua morte admitido a sua situação terminal.
Animal de palco, único e raro, a sua actuação no Live Aid 85 foi para mim um dos melhores momentos de sempre de música ao vivo...
Aqui fica um vídeo, da YouTube, para recordar aquele que nunca morrerá enquanto for recordado...
quinta-feira, novembro 23, 2006
Artigo publicado na revista e.Ciência
Ainda na mesma revista, na página 35, é feita uma pequena súmula das actividades do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus, em que eu estou envolvido, nomeadamente as Comemorações on-line da Semana da Ciência e Tecnologia, a Formação sobre Blogues (feita ontem) e a ida à Gesseira de Souto da Carpalhosa, no sábado.
Leiam, que vão gostar...
Para ler, clicar aqui neste LINK.
Workshop "Gestão Integrada das Zonas Costeiras"
“Gestão Integrada das Zonas Costeiras - Temos Realmente Escolha”
Coimbra - 18 de Dezembro - Auditório da CCDR Centro
Destina-se a todos os interessados no desenvolvimento sustentável da zona costeira, nomeadamente, eleitos e técnicos da administração local, regional e central, investigadores, estudantes, consultores e técnicos com interesse na Gestão Integrada de Zonas Costeiras.
Inscrição:
O Workshop CoPraNet é gratuito contudo, por motivos de organização, deverá enviar a Ficha de Inscrição até 11 de Dezembro via correio ou fax.
Poderá também enviar um e-mail indicando a informação dos seguintes campos:
Nome:
Entidade:
Endereço:
Código Postal:
E-mail:
Contactos:
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro – DSLCNI
Morada | Rua Bernardim Ribeiro, nº 80 3000-069 Coimbra
Telefone | 239 850 200
Fax | 239 823 745
E-mail | edmea.silva@ccdrc.pt
Formação sobre Blogues - Comemoração da SCT VI
Utilização de Blogues como ferramenta de trabalho
Com a presença de 24 pessoas (um bocadinho exagerado o número, mas o interesse da malta era tanto que...) decorreu com alguns sobressaltos iniciais (o videoprojector dava uma imagem pequena e o portátil de substituição crashou...).
No entanto toda a gente saiu dali a saber fazer um blogue e a modificá-lo, embora precisasse de mais uma hora para os pormenores que qualquer blogger gosta de aprender (os pormenores que podem tornar único um determinado Blogue...).
Agradecemos à Organização (Equipa TIC e Departamento de Ciências Físicas e Naturais da da Escola Correia Mateus e ainda o Blog Geopedrados), bem como aos professores Alfredo Alves, à Benilde Santos (professora de TIC da Escola), ao António do Directivo (e a toda a Comissão Executiva), ao José Pinto, ao Jorge Ventura, ao Júlio Redondo, à Madalena Gouveia, ao Gil Campos, ao ZéTó, ao Paulo Kellerman da Secretaria e ainda aos colegas participantes, por me aturarem duas horas...
Se houver interessados, a Formação será novamente feita, em moldes similiares a este ou, com número mais reduzido de professores, num eventual Nível II, mais complicado...
http://blogues.correiamateus.googlepages.com/home
E agora, aqui ficam as fotos do evento, feitas por António Oliveira - da Comissão Executiva da Escola:
quarta-feira, novembro 22, 2006
4º Conferência NEL
A não faltar...
PS - Espero que a organização não se esqueça de pedir que traga, para venda, os CD, DVD e livros excelentes que o NECA tem...
Comemoração da SCT - V
Dez réis de esperança
Se não fosse esta certeza
que nem sei de onde me vem,
não comia, nem bebia,
nem falava com ninguém.
Acocorava-me a um canto,
no mais escuro que houvesse,
punha os joelhos á boca
e viesse o que viesse.
Não fossem os olhos grandes
do ingénuo adolescente,
a chuva das penas brancas
a cair impertinente,
aquele incógnito rosto,
pintado em tons de aguarela,
que sonha no frio encosto
da vidraça da janela,
não fosse a imensa piedade
dos homens que não cresceram,
que ouviram, viram, ouviram,
viram, e não perceberam,
essas máscaras selectas,
antologia do espanto,
flores sem caule, flutuando
no pranto do desencanto,
se não fosse a fome e a sede
dessa humanidade exangue,
roía as unhas e os dedos
até os fazer em sangue.
terça-feira, novembro 21, 2006
Encontro dos Geopedrados
1. Treinos para a Canção Oficial do Encontro
Para quem está mais esquecido, ir a:
http://geopedrados.blogspot.com/2006/11/faltam-6-dias.html
e ir treinando e ensinando à descendência e conjuges (os meus já sabem a letra toda...).
2. Programa das festas
Pré-Encontro:
12.00 -13.00: Almoço no Café-Restaurante Olhalvas (cerca de 6 euros/cabeça).
13.00 - 15.30: Visita à Gesseira de Souto da Carpalhosa (ou, em alternativa, ao Castelo de Leiria).
16.00 - 17.00: Ida das crianças (e acompanhantes) a um espectáculo de Marionetas (entrada a 3 euros, crianças e adultos, precisando de marcar pelo menos de véspera...).
Encontro:
16.00 - 19.00: Encontro dos participantes (casa do Fernando).
19.00 - 22.00: Jantar-convívio no Restaurante O Carloto, no Telheiro - Leiria (cerca de 10 euros por cabeça).
Aceitam-se sugestões e críticas...
NOTA: Quem pode vir deve informar-me (960 081 251, fjfom@hotmail.com ou 244 834 505) de quando chega, quantas pessoas traz, se pretende almoçar, jantar ou participar em alguma das actividades (Marionetas, Gesseira ou Castelo, para comprar bilhetes ou pedir autorização).
Comemoração da SCT - IV
Rómulo Vasco da Gama de Carvalho
Tem seu pseudónimo
António Gedeão
Nome engraçado
Pois termina em ão!
Poesia escreveu
Com palavras rimou
Algumas profissões escolheu
Um rumo tomou.
Pedra Filosofal
Lágrima de Preta
Seus mais conhecidos poemas
Bonitos de encantar
Muitos o leram
Como ele quiseram rimar.
Investigações fez
Deu-as a Portugal
Nobre país
Sua terra natal.
Importante foi
Rómulo de Carvalho
Em sua honra vamos ler
Estes versos
Em seu centenário.
Comemoração da SCT - III
Poema da Pedra Lioz
Álvaro Gois,
Rui Mamede,
filhos de António Brandão,
naturais de Cantanhede,
pedreiros de profissão,
de sombrias cataduras
como bisontes lendários,
modelam ternas figuras
na lentidão dos calcários.
Ali, no esconso recanto,
só o túmulo, e mais nada,
suspenso no roxo pranto
de uma fresta geminada.
Mas no silêncio da nave,
como um cinzel que batuca,
soa sempre um truca…truca…
lento, pausado, suave,
truca, truca, truca, truca,
sob a abóbada romântica,
como um cinzel que batuca
numa insistência satânica:
truca, truca, truca, truca,
truca, truca, truca, truca.
Álvaro Gois,
Rui Mamede,
filhos de António Brandão,
naturais de Cantanhede,
ambos vivos ali estão,
truca, truca, truca, truca,
vestidos de sunobeco
e acocorados no chão,
truca, truca, truca, truca.
No friso, largo de um palmo,
que dá volta a toda a arca,
um cristo, de gesto calmo,
assiste ao chegar da barca.
Homens de vária feição,
barrigudos e contentes,
mostram, no riso dos dentes
o gozo da salvação.
Anjinhos de longas vestes,
e cabelo aos caracóis,
tocam pífaro celestes,
entre cometas e sóis.
Mulheres e homens, sem paz,
esgaseados de remorsos,
desistem de fazer esforços,
entregam-se a Satanás.
Fixando a pedra, mirando-a,
quanto mais o olhar se educa,
mais se estende o truca…truca…
que enche a nave, transbordando-a,
truca, truca, truca, truca
truca, truca, truca, truca.
No desmedido caixão,
grande senhor ali jaz.
Pupilo de Satanás?
Alma pura, de eleição?
Dom Afonso ou Dom João?
Para o caso tanto faz.
segunda-feira, novembro 20, 2006
Algumas fotos e considerações sobre a Conferência do NEL
Foi ainda com alguma mágua que percebi que os moços da conferência não iam mostrar as medalhas que tinham ganho em Sevilha - então nós aqui a gabar-mos a façanha (até a publicámos, com foto e tudo...) e depois, nada... Francamente...!
Só fiquei com dúvidas sobre as próximas sessões - eu quero mesmo assistir à conferência do NECA - o Rasteiro deve trazer uma apresentação interessante e espero que traga material para vender, pois os livros e CD's deles são de cair para o lado...
E agora mais fotos: