(imagem daqui)
Mostrar mensagens com a etiqueta José. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta José. Mostrar todas as mensagens
domingo, janeiro 16, 2011
A ler - post na portadaloja
Postado por Fernando Martins às 11:38 0 bocas
Marcadores: fim de regime, José, portadaloja
segunda-feira, maio 31, 2010
largo dos ratos
Com a devida vénia publicamos, ipsis verbis, um post do Blog portadaloja, do Magistrado do Ministério Público que assina simplesmente José:
Ratos por todo o lado
Um dos fenómenos constantes e preocupantes ligados a este governo de José S. é a quantidade inusitada de coisas que desaparecem, sempre que poderiam esclarecer acontecimentos noticiados. Devido ao relativamente elevado número desses fenómenos, sem autor conhecido, poderão ser atribuídos a ratos metafóricos que os retiram da atenção pública sempre a favor dos mesmos.
Quanto a documentos desaparecidos é uma catástrofe a sucessão de azares que foram acontecendo a este primeiro-ministro, cuja credibilidade, devida à erosão decorrente, se assemelha a uma metáfora da mentira.
Tudo começou mediaticamente com os problemas da licenciatura na Independente, denunciados publicamente por um blog e depois os jornais, a reboque.
Os documentos nunca fizeram bater a bota com a perdigota e tudo por causa de infelizes desaparecimentos de originais que deveriam estar arquivados e nunca estiveram. Em vez dos devidos originais apareceram apócrifos justificativos e alguns notoriamente falseados. Pouca gente se importou a sério e ninguém com responsabilidades políticas de pôr cobro a tal situação ( Parlamento e Presidente da República).
Depois, surgiram casos isolados que atestam um ambiente deletério de ocultação. O processo registral do prédio onde habita uma familiar directa, desapareceu do notário que fez a escritura e o processo camarário do anterior prédio, desapareceu igualmente.
Quando se procurava a ficha biográfica do visado, como deputado na A.R. apenas se encontraram dois exemplares fotocopiados e apócrifos. A original desaparecera misteriosamente e sem deixar rasto sequencial. Pouca gente se importou verdadeiramente e nem o MP investigou devidamente tal fenómeno grave, cujo rato ficou por descobrir.
No caso Freeport os desaparecidos em combate foram as testemunhas de factos contraditórios. Fugidos ou ausentes, desapareceram da ribalta durante o tempo precioso das notícias da TVI.
Mais recentemente, os desaparecimentos foram alargando a outros indivíduos da mesma área de fenómenos estranhos. O deputado Ricardo Rodrigues não encontrou melhor maneira de evitar perguntas incómodas de jornalistas, do que fazer desaparecer os corpos de delito, ou seja, os gravadores que registavam a conversa inoportuna. E os gravadores, eles mesmos, desapareceram depois.
As escutas do Face Oculta, depois de desaparecerem por ordem discutível do poder judicial, desapareceram em forma de resumo, da atenção pública, no Parlamento, por ordem do presidente de uma comissão de inquérito.
Mais recentemente, foi notícia o desaparecimento de documentos de contrapartidas importantes no negócios dos submarinos. Desapareceram, pelos vistos, de uma firma de advogados ligada a estes governos e já na altura em que o presente governo sabia onde estavam.
Quantos mais desaparecimentos vão ainda ser precisos para se restabelecer a normalidade democrática da transparência governativa e política?
Postado por Fernando Martins às 21:32 0 bocas
Marcadores: José, José Sócrates, portadaloja, ratos
Subscrever:
Mensagens (Atom)