Mostrar mensagens com a etiqueta Fossa das Mariana. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Fossa das Mariana. Mostrar todas as mensagens
sábado, janeiro 23, 2021
O batiscafo Trieste desceu ao ponto mais fundo do oceano há 61 anos
O Trieste foi um batiscafo de investigação oceanográfica, de desenho suíço, tripulado por dois ocupantes.
(...)
Em 23 de janeiro de 1960 o Trieste desceu a Fossa das Marianas, na costa das Filipinas, no local chamado Challenger Deep,
até à profundidade de 10.911 metros, recorde até hoje não superado. Nesta
ocasião, eram seus tripulantes o engenheiro e oceanógrafo suíço,
Jacques Piccard, e o Tenente da Marinha americana, Don Walsh.
O Challenger Deep, fica a cerca de 360 quilómetros ao sul das Ilhas Guam, no Oceano Pacífico.
O batiscafo Trieste foi desenhado por Auguste Piccard e foi posto em atividade a 26 de agosto de 1953 no Mediterrâneo, na Ilha de Capri, próximo de Nápoles, Itália.
A esfera de pressão, composta de duas secções, foi construída pela
empresa Acciaierie Terni, e a parte superior foi fabricada pela Cantieri Riuniti dell 'Adriatico, na cidade livre de Trieste, na fronteira entre a Itália e a Iugoslávia. A instalação da pressão foi feita na Esfera Cantiere Navale di Castellammare di Stabia, perto de Nápoles.
O projeto foi baseado em experiências anteriores com o batiscafo
FNRS-2, também projetado por Piccard. Foi construído na Bélgica e
operado pela Marinha Francesa, permanecendo em operação no Mediterrâneo.
Em 1958, foi comprado pela marinha dos Estados Unidos da América, por 250.000 dólares americanos e transportado para San Diego, Califórnia.
Em outubro de 1959,
depois de ser reequipado para uma pressão mais elevada, o Trieste foi
transportado para o meio do Pacífico, para participar no Projecto
"Nekton", no qual realizou uma série de mergulhos muito profundos, na
Fossa das Marianas.
Em 23 de janeiro de 1960, alcançou o recorde de profundidade de 35.800 pés, 10.911 metros, no Challenger Deep, o mergulho mais profundo em qualquer dos oceanos do mundo.
Em abril de 1963, foi transportado para o Atlântico, mais precisamente para o largo de New London, Connecticut, para procurar o então perdido submarino USS Thresher (SSN-593), que encontrou em agosto de 1963, perto de New London, a 1.400 braças abaixo da superfície.
O Trieste foi retirado de serviço logo após a realização dessa missão e alguns de seus componentes foram utilizados no
recém-construído Trieste II. Está em exposição permanente no Museu
da Marinha, no Washington Navy Yard, em Washington, DC.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 06:10 0 bocas
Marcadores: batiscafo, Don Walsh, Fossa das Mariana, Jacques Piccard, Oceanografia, Trieste
quinta-feira, janeiro 23, 2020
O batiscafo Trieste desceu ao ponto mais fundo dos oceanos terrestres há sessenta anos
Trieste foi um batiscafo de investigação oceanográfica, de desenho suíço, com uma tripulação de dois ocupantes.
Em 23 de janeiro de 1960 o Trieste desceu na Fossa das Marianas, na costa das Filipinas, no local chamado Challenger Deep,
a 10.911 metros de profundidade, recorde até hoje não superado. Nesta
ocasião, eram seus tripulantes o engenheiro e oceanógrafo suíço,
Jacques Piccard, e o Tenente da Marinha americana, Don Walsh.
O Challenger Deep, fica a cerca de 360 quilómetros ao sul das Ilhas Guam, no Oceano Pacífico.
O batiscafo Trieste foi desenhado por Auguste Piccard e foi posto em atividade a 26 de agosto de 1953 no Mediterrâneo, na Ilha de Capri, próximo a Nápoles, Itália.
A esfera de pressão, composta de duas secções, foi construída pela
empresa Acciaierie Terni, e a parte superior foi fabricada pela Cantieri Riuniti dell 'Adriatico, na cidade livre de Trieste, na fronteira entre a Itália e a Iugoslávia. A instalação da pressão foi feita na Esfera Cantiere Navale di Castellammare di Stabia, perto de Nápoles.
O projeto foi baseado em experiências anteriores com o batiscafo
FNRS-2, também projetado por Piccard. Foi construído na Bélgica e
operado pela Marinha Francesa, permanecendo em operação no Mediterrâneo.
Em 1958, foi comprado pela marinha dos Estados Unidos da América, por 250.000 dólares americanos e transportado para San Diego, Califórnia.
Em outubro de 1959,
depois de ser reequipado para uma pressão mais elevada, o Trieste foi
transportado para o meio do Pacífico, para participar no Projecto
"Nekton", no qual realizou uma série de mergulhos muito profundos, na
Fossa das Marianas.
Em 23 de janeiro de 1960, alcançou o recorde de profundidade de 35.800 pés, 10.911 metros, no Challenger Deep, o mergulho mais profundo em qualquer dos oceanos do mundo.
Em abril de 1963, foi transportado para o Atlântico, mais precisamente para o largo de New London, Connecticut, para procurar o então perdido submarino USS Thresher (SSN-593), que encontrou em agosto de 1963, perto de New London, a 1.400 braças abaixo da superfície.
O Trieste foi retirado de serviço logo após a realização dessa missão,
sendo reformado, e alguns de seus componentes foram utilizados no
recém-construído Trieste II. Ele está em exposição permanente no Museu
da Marinha, no Washington Navy Yard, em Washington, DC.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 06:00 0 bocas
Marcadores: batiscafo, Don Walsh, Fossa das Mariana, Jacques Piccard, Oceanografia, Trieste
sexta-feira, janeiro 23, 2015
Há 55 anos o batiscafo Trieste desceu ao ponto mais fundo dos oceanos terrestres
O Trieste foi um batiscafo de investigação oceanográfica de desenho suíço com uma tripulação de dois ocupantes.
Em 23 de janeiro de 1960 o Trieste desceu na Fossa das Marianas, na costa da Filipinas, no local chamado Challenger Deep, a 10.911 metros de profundidade, recorde até hoje não superado. Nesta ocasião, eram seus tripulantes o engenheiro e oceanógrafo suíço, Jacques Piccard, e o Tenente da Marinha americana, Don Walsh.
A Challenger Deep, fica a cerca de 360 quilómetros ao sul das Ilhas Guam, no Oceano Pacífico.
O batiscafo Trieste foi desenhado por Auguste Piccard e foi posto em atividade a 26 de agosto de 1953 no Mediterrâneo, na Ilha de Capri, próximo de Nápoles, Itália. A esfera de pressão, composta de duas secções, foi construída pela empresa Acciaierie Terni, e a parte superior foi fabricada pela Cantieri Riuniti dell 'Adriatico, na então cidade livre de Trieste, na fronteira entre a Itália e a Jugoslávia. A instalação da pressão foi feita na Cantiere Navale di Castellammare di Stabia, perto de Nápoles.
O projeto foi baseado em experiências anteriores com o batiscafo FNRS-2, também projetado por Piccard. Foi construído na Bélgica e operado pela Marinha Francesa, permanecendo em operação no Mediterrâneo.
Em 1958, foi comprado pela marinha dos Estados Unidos da América, por 250.000 dólares americanos e transportado para San Diego, Califórnia.
Em outubro de 1959, depois de ser reequipado para uma pressão mais forte, o Trieste foi transportado para o meio do Pacífic,o para participar no Projecto "Nekton", no qual realizou uma série de mergulhos muito profundos na Fossa das Marianas.
Em 23 de janeiro de 1960, alcançou o recorde de profundidade de 10.911 metros, no Challenger Deep, o mergulho mais profundo em qualquer dos oceanos do mundo.
Em abril de 1963, foi transportado para o Atlântico, mais precisamente para New London, Connecticut, para procurar o então perdido submarino USS Thresher (SSN-593), o qual o encontrou em agosto de 1963, perto de New London, a 1.400 braças da superfície.
O Trieste foi retirado de serviço logo após a realização dessa missão, sendo reformado, e alguns de seus componentes foram utilizados no recém-construído Trieste II. Ele está agora, em exposição permanente, no Museu da Marinha, no Washington Navy Yard, em Washington, DC.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 05:50 0 bocas
Marcadores: batiscafo, Don Walsh, Fossa das Mariana, Jacques Piccard, Oceanografia, Trieste
Subscrever:
Mensagens (Atom)