Em suas análises, a Cruz Vermelha e o Departamento de Segurança Pública do Texas contabilizaram 405 mortos identificados e outros 63 que não puderam ser identificados. Outras 113 pessoas foram classificadas como "desaparecidas", uma vez que inúmeros fragmentos de órgãos humanos não puderam ser identificados, com as técnicas da época. Outras foram reduzidas a cinzas e nenhum traço identificável de seus restos mortais jamais foi encontrado.
À exceção de um homem, toda a corporação de bombeiros da cidade desapareceu na explosão (27 homens), assim como os três membros da brigada anti-incêndio da refinaria Republic. O único sobrevivente da guarnição, Fred Dowdy, havia permanecido na central, para coordenar e organizar a chegada dos bombeiros de outras cidades. No Grandcamp, apesar de a tripulação ter abandonado o navio durante o incêndio, a grande maioria permaneceu nas redondezas quando sobreveio a explosão, causando a morte de quase todos. Sabe-se que somente sete homens da tripulação sobreviveram.
A mortalidade também foi alta dentre os espectadores no cais, assim como na fábrica da Monsanto, onde houve 234 vítimas fatais, dentre 574 pessoas que lá se encontravam. No entanto, houve sobreviventes que se encontravam bem perto, cerca de 20 metros, do local da explosão.
As estimativas dos feridos são ainda menos precisas, mas estima-se que tenham sido feridas entre 2.000 e 3.500 pessoas. Sabe-se que 1.784 pessoas deram entrada em 21 hospitais da região, com ferimentos nos mais variados graus, dentre as quais, muitas crianças de escola, feridas por fragmentos de vidros e por escombros de prédios escolares situados a quase dois quilómetros de distância. É possível que outro tanto de pessoas tenha se ferido em menor grau, sem necessidade de atendimento especializado em hospitais.
Os corpos das vítimas rapidamente lotaram o necrotério local, tendo os demais corpos sido levados para o ginásio da escola secundária, para identificação por parentes. Dos corpos recuperados, grande parte estava irreconhecível, tendo sido necessária a ajuda de um sem número de agentes funerários, bem como de estudantes de odontologia, para ajudar na identificação dos mortos através de exames de arcada dentária. O trabalho de identificação continuou até meados de junho, sob coordenação do Gabinete de Identificação de Houston, da Secretaria de Segurança Pública, e do poder judiciário local.
As 63 vítimas não identificadas foram sepultadas a 22 de junho num parque memorial na parte norte da cidade, perto do Lago Moses, em uma pomposa cerimónia que foi assistida por quase cinco mil pessoas.
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