Prece
Senhor, a noite veio e a alma é vil.
Tanta foi a tormenta e a vontade!
Restam-nos hoje, no silêncio hostil,
O mar universal e a saudade.
Mas a chama, que a vida em nós criou,
Se ainda há vida ainda não é finda.
O frio morto em cinzas a ocultou:
A mão do vento pode erguê-la ainda.
Dá o sopro, a aragem - ou desgraça ou ânsia -
Com que a chama do esforço se remoça,
E outra vez conquistemos a Distância -
Do mar ou outra, mas que seja nossa!
Fernando Pessoa, Mensagem
quinta-feira, março 06, 2008
8 de Março de 2008
Antes que a noite escura caia sobre as Escolas
Irei, como uma esmagadora maioria dos docentes portugueses, estar presente, pela primeira vez em corpo e alma, na Manifestação de Professores de Lisboa, no sábado, dia 8 de Março de 2008. Muitos estarão só em espírito connosco - há a família, os testes, a nova legislação para ler, os comprimidos que nunca mais fazem efeito, a lida da casa, os compromissos familiares, o medo, mas mesmo assim, no sábado, seremos todos um só.
Porque é a longa noite que nos querem impor e em que querem mergulhar a Escola Pública, há que recordar que a Escola actual, com todas as suas falhas e insuficiências, é um local democrático em que se ensina democracia ao vivo. E fartos de prepotências, de ditadorzecos, de aldrabices e de mentiras, estamos todos nós.
Assim, antes que a noite caia e nos cale a todos, permitamos que a música mostre a minha e nossa revolta...
Porque é a longa noite que nos querem impor e em que querem mergulhar a Escola Pública, há que recordar que a Escola actual, com todas as suas falhas e insuficiências, é um local democrático em que se ensina democracia ao vivo. E fartos de prepotências, de ditadorzecos, de aldrabices e de mentiras, estamos todos nós.
Assim, antes que a noite caia e nos cale a todos, permitamos que a música mostre a minha e nossa revolta...
Sun Goes Down (David Jordan)
Open your eyes coz another day is dawning,
Children of the night , can you hear them all calling.
Stars open up and an angel starts falling,
Listen to their beats, can you hear them hollering
Start in the morning, through to the evening
Dance like you’re the only one around
Move like you want it
Grove like you need it,
Dancing it up till the sun goes down
Free your mind coz tonight we’re gonna break it down
Shake make it funky down
Get so high as the toxins in your body
Are the bass and the drums and the ra, ra, ra
We’re right on time, & all is fine
If you’ve lost your senses here have mine and..
Lose yourself in the time you awake wait till the evening time
‘till the sunshine breaks.
Ahh Common
Open your eyes coz another day is dawning,
Children of the night , can you hear them all calling.
Skies open up and an angel starts falling,
Listen to the beats, can you hear them hollering
Stop in the morning, through to the evening
Dance like you’re the only one around
Move like you want it
Grove like you need it,
Dancing it up til the sun goes down.
Till the sun goes down…
Go Come on for this makes for hysteria
You feelin what we bring to y’all..
Peace and love find yourself gettin down tonight, tonight tonight, tonight
Fire is burning on and theres children in the forest playing
Just come forget this to forget the beats hunting for its prey
Yeaaah… noo noooo ..yeaaaah eeyy..
Till the sun goes down
Till the sun goes
Sun goes down
Sun goes down sun goes down
Sun goes dooooowwn!
Open your eyes coz another day is dawning,
Children of the night , can you hear them all calling.
Skies open up and an angel starts falling,
Listen to the beats, can you hear them hollering
Stop in the morning, through to the evening
Dance like you’re the only one around
Move like you want it
Grove like you need it,
Dancing it up till the sun goes down
quarta-feira, março 05, 2008
Jornadas em Leiria - Pedra, Barro e Areia: Estratégias de Conservação e Exploração Sustentável
A Oikos – Associação de Defesa do Ambiente e do Património da Região de Leiria, vai levar a cabo, nos dias 14 e 15 de Março (Sexta e Sábado) de 2008, no auditório da ESTG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria, as XIV Jornadas Sobre Ambiente e Desenvolvimento, subordinadas ao tema “Pedra, Barro e Areia: Estratégias de Conservação e Exploração Sustentável”.
Programa das XIV Jornadas: AQUI (documento pdf com 1Mb)
Programa das XIV Jornadas: AQUI (documento pdf com 1Mb)
OIKOS - Associação de Defesa do Ambiente e do Património da Região de Leiria
Av. Cidade Maringá - Centro Associativo Municipal - sala 9
Apartado 2840 - 2401 - 901 Leiria
Telefone e Fax: (+351) 244 828 555
oikosambiente@mail.telepac.pt
www.oikosambiente.com
Av. Cidade Maringá - Centro Associativo Municipal - sala 9
Apartado 2840 - 2401 - 901 Leiria
Telefone e Fax: (+351) 244 828 555
oikosambiente@mail.telepac.pt
www.oikosambiente.com
domingo, março 02, 2008
A origem dos anos bissextos
Post de Palmira F. da Silva publicado no Blog De Rerum Natura em 29.02.2008:
O dia de hoje, 29 de Fevereiro, ocorre apenas nos anos bissextos, denominação que alguns pensam reflectir o facto de os anos assim chamados terem 366 dias (com dois seis), o que não é verdade, como iremos ver. Este dia «extra» é uma correcção introduzida para acertar o que resulta de as nossas unidades de tempo dia e ano serem referidas aos movimentos da Terra: um dia (um dia solar tem 24 horas, há uma excelente explicação no Bad Astronomy sobre a diferença entre dia solar e dia sideral) é o período de rotação da Terra e um ano, o tempo que a Terra demora na translacção em torno do Sol, não é um número inteiro de dias.
Como Phil Plait explica, há algumas nuances na definição de ano e no cálculo do tempo que a Terra demora a orbitar o Sol. Na Antiguidade, os astrónomos calcularam que a Terra dava a volta ao Sol em 365.25 dias (365 dias mais 6 horas) mas a adição de um dia extra de 4 em 4 anos tentada em Alexandria por Ptolomeu III em 238 a.C. não teve sucesso. Anos de 365 dias transformavam o calendário numa dor de cabeça, agravada no tempo de Júlio César pelo corrupto pontifex maximus, o sacerdote encarregue do calendário para quem a duração do ano reflectia as compensações monetárias dos que queriam manter um determinado cargo mais tempo ou pretendiam abreviar o mandato de um inimigo.
César, com o auxílio do astrónomo grego Sosígenes, reformou o calendário no ano que corresponde ao actual 45 a.C., na altura ano 709 AUC - ab urbe conditia, desde a fundação da Cidade (de Roma). Este calendário, que instituia entre outras coisas um ano bissexto de quatro em quatro anos, passou a ser conhecido por calendário juliano, adoptado pela generalidade da Cristandade em 325 d.C. e ainda usado pela Igreja Ortodoxa.
O problema não terminou aqui já que um ano não é exactamente 365 dias e 6 horas mas sim 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. Embora a diferença possa parecer insignificante, no ano 1582, data em que o Papa Gregório XIII fez outra reforma no calendário, a diferença entre o ano astronómico e o ano sazonal já era suficiente para o pontífice ordenar o «buraco» de dez dias necessário para a corrigir. Assim, ao dia 4 de Outubro desse ano sucedeu o dia 15 de Outubro. Para evitar correcções análogas no futuro, o novo calendário gregoriano, que usamos até hoje, prevê serem bissextos os anos que sejam divisíveis por 400 e os divisíveis por 4 mas não por 100.
O mês que toma o nome do festival de purificação e limpeza denominado Februa (de Februarius que significa purificar) - ou do deus etrusco Februs mais tarde identificado com o deus romano Plutão - foi tornado ainda mais curto pelas manias de grandeza do imperador Augusto que não admitiu que o mês oitavo que tomou o seu nome fosse «inferior» ao mês sétimo que honra o seu tio-avô Júlio César.
Ao dia 29 de Fevereiro estão associadas inúmeras superstições e tradições, algumas delas bastante curiosas, o que não é de espantar dada a forma como o dia extra de Fevereiro foi introduzido. Ao adicionar o dia suplementar, Júlio César escolheu o mês de Fevereiro, o então último mês do ano considerado mês nefasto entre os romanos. Para dar a volta aos seus concidadãos mais supersticiosos, para além de decretar que o primeiro mês do ano passava a ser Janeiro e não Março, em vez de aumentar de 1 dia de quatro em quatro anos a duração do mês, César congeminou um sistema complicado: duplicou o vigésimo quarto dia de Fevereiro, que recebia na época o nome de «dia sexto antes das calendas de Março». Deste modo, o dia suplementar era o bis sextum ante diem calendas martii, que deu origem à actual designação de dia bissexto, designação que se estendeu ao ano.
Como Phil Plait explica, há algumas nuances na definição de ano e no cálculo do tempo que a Terra demora a orbitar o Sol. Na Antiguidade, os astrónomos calcularam que a Terra dava a volta ao Sol em 365.25 dias (365 dias mais 6 horas) mas a adição de um dia extra de 4 em 4 anos tentada em Alexandria por Ptolomeu III em 238 a.C. não teve sucesso. Anos de 365 dias transformavam o calendário numa dor de cabeça, agravada no tempo de Júlio César pelo corrupto pontifex maximus, o sacerdote encarregue do calendário para quem a duração do ano reflectia as compensações monetárias dos que queriam manter um determinado cargo mais tempo ou pretendiam abreviar o mandato de um inimigo.
César, com o auxílio do astrónomo grego Sosígenes, reformou o calendário no ano que corresponde ao actual 45 a.C., na altura ano 709 AUC - ab urbe conditia, desde a fundação da Cidade (de Roma). Este calendário, que instituia entre outras coisas um ano bissexto de quatro em quatro anos, passou a ser conhecido por calendário juliano, adoptado pela generalidade da Cristandade em 325 d.C. e ainda usado pela Igreja Ortodoxa.
O problema não terminou aqui já que um ano não é exactamente 365 dias e 6 horas mas sim 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. Embora a diferença possa parecer insignificante, no ano 1582, data em que o Papa Gregório XIII fez outra reforma no calendário, a diferença entre o ano astronómico e o ano sazonal já era suficiente para o pontífice ordenar o «buraco» de dez dias necessário para a corrigir. Assim, ao dia 4 de Outubro desse ano sucedeu o dia 15 de Outubro. Para evitar correcções análogas no futuro, o novo calendário gregoriano, que usamos até hoje, prevê serem bissextos os anos que sejam divisíveis por 400 e os divisíveis por 4 mas não por 100.
O mês que toma o nome do festival de purificação e limpeza denominado Februa (de Februarius que significa purificar) - ou do deus etrusco Februs mais tarde identificado com o deus romano Plutão - foi tornado ainda mais curto pelas manias de grandeza do imperador Augusto que não admitiu que o mês oitavo que tomou o seu nome fosse «inferior» ao mês sétimo que honra o seu tio-avô Júlio César.
Ao dia 29 de Fevereiro estão associadas inúmeras superstições e tradições, algumas delas bastante curiosas, o que não é de espantar dada a forma como o dia extra de Fevereiro foi introduzido. Ao adicionar o dia suplementar, Júlio César escolheu o mês de Fevereiro, o então último mês do ano considerado mês nefasto entre os romanos. Para dar a volta aos seus concidadãos mais supersticiosos, para além de decretar que o primeiro mês do ano passava a ser Janeiro e não Março, em vez de aumentar de 1 dia de quatro em quatro anos a duração do mês, César congeminou um sistema complicado: duplicou o vigésimo quarto dia de Fevereiro, que recebia na época o nome de «dia sexto antes das calendas de Março». Deste modo, o dia suplementar era o bis sextum ante diem calendas martii, que deu origem à actual designação de dia bissexto, designação que se estendeu ao ano.
sábado, março 01, 2008
A revolta dos Professores - II (Reunião em Leiria)
Algumas considerações sobre a nossa Reunião
Ontem foi um dia memorável para quem participou e preparou a Reunião de Leiria. Muitos venceram o medo e desânimo e atreveram-se a falar. Muitos deitaram para fora a revolta que lhes roi o interior há muito tempo. Foi uma festa, triste embora, mas uma festa. Teve momentos divertidos (a catarse começa por vezes pelo riso) como aquele momento em que a colega Carmelinda Pereira, animada com o momento, quase usava a expressão "camaradas" quando queria dizer colegas. Foi engraçado ver os professores rirem das maldades que querem fazer à sua profissão e ao seu local trabalho. Foi giro ver caras conhecidas numa Televisão que ainda não foi vergada pelo Poder. Foi interessante ver que as pessoas estão sedentas de luta, de verdade e unidade, mesmo que isso implique sacrifício. Foi apenas um começo, mas até os adamastores da floresta foram um dia pequenos polegarzinhos, enfezados e indefesos.
Roubemos o poema e grito do poeta Gedeão, nosso irmão e mestre nestas coisas de ensinar, para aprender para onde ir com o nosso movimento cívico...
Roubemos o poema e grito do poeta Gedeão, nosso irmão e mestre nestas coisas de ensinar, para aprender para onde ir com o nosso movimento cívico...
Poema das árvores
As árvores crescem sós. E a sós florescem.
Começam por ser nada. Pouco a pouco
se levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.
Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos,
e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se.
Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores,
e então crescem as flores, e as flores produzem frutos,
e os frutos dão sementes,
e as sementes preparam novas árvores.
E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas.
Sem verem, sem ouvirem, sem falarem.
Sós.
De dia e de noite.
Sempre sós.
Os animais são outra coisa.
Contactam-se, penetram-se, trespassam-se,
fazem amor e ódio, e vão à vida
como se nada fosse.
As árvores, não.
Solitárias, as árvores,
exauram terra e sol silenciosamente.
Não pensam, não suspiram, não se queixam.
Estendem os braços como se implorassem;
com o vento soltam ais como se suspirassem;
e gemem, mas a queixa não é sua.
Sós, sempre sós.
Nas planícies, nos montes, nas florestas,
a crescer e a florir sem consciência.
Virtude vegetal viver a sós
E entretanto dar flores.
in Novos Poemas Póstumos, António Gedeão
A revolta dos Professores
Faz hoje uma semana começou uma revolta dentro do meu grupo profissional, motivado pelo triste estado a que está a chegar a Escola Pública. Recordemos a data com alguns posts (este e os seguintes) do Blog Em defesa da Escola Pública:
Na baixa do Porto, a manifestação na Avenida dos Aliados chegou a reunir perto de um milhar de professores, convocados por sms, mas a chuva que caiu durante a tarde levou muitos deles a desmobilizarem pouco depois.
Empunhando lenços brancos, os professores voltaram a exigir a demissão da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues. “Chega de humilhação, com esta ministra não”, era uma das palavras de ordem gritada pelos manifestantes, numa altura em que a tutela avança com o polémico processo de avaliação dos docentes.
Já perto do final da concentração, agentes da PSP pediram a identificação de várias pessoas, alegando que estavam a tomar parte de uma concentração ilegal que não foi autorizada pelo governo civil. A iniciativa dos agentes gerou protestos dos presentes, que denunciaram o clima de intimidação promovido pelo actual executivo. “Vamos ficar na lista negra. Estão a querer queimar pessoas”, dizia uma docente a PSP pediu os documentos, enquanto um colega lamentava que a polícia não actuasse da mesma forma quando se realizam manifestações de apoio ao Governo.
Fátima Inácio, que durante a manhã estivera num protesto semelhante nas Caldas da Rainha garantia que “vai haver mais manifestações como estas” nos próximos tempos. “Está-se a criar um sentimento de desmotivação tão grande que os grupos de pessoas estão a organizar-se espontaneamente”, sublinhava.
Porto, Caldas e Leiria: Mais de dois mil professores em protestos organizados por sms e email
Mais de dois mil professores concentraram-se hoje no Porto, Leiria e Caldas da Rainha, em protestos convocados por sms, correio electrónico e blogs, numa iniciativa à margem das estruturas sindicais destinada a contestar a actual política educativa do Governo.
Na baixa do Porto, a manifestação na Avenida dos Aliados chegou a reunir perto de um milhar de professores, convocados por sms, mas a chuva que caiu durante a tarde levou muitos deles a desmobilizarem pouco depois.
Empunhando lenços brancos, os professores voltaram a exigir a demissão da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues. “Chega de humilhação, com esta ministra não”, era uma das palavras de ordem gritada pelos manifestantes, numa altura em que a tutela avança com o polémico processo de avaliação dos docentes.
Já perto do final da concentração, agentes da PSP pediram a identificação de várias pessoas, alegando que estavam a tomar parte de uma concentração ilegal que não foi autorizada pelo governo civil. A iniciativa dos agentes gerou protestos dos presentes, que denunciaram o clima de intimidação promovido pelo actual executivo. “Vamos ficar na lista negra. Estão a querer queimar pessoas”, dizia uma docente a PSP pediu os documentos, enquanto um colega lamentava que a polícia não actuasse da mesma forma quando se realizam manifestações de apoio ao Governo.
Fátima Inácio, que durante a manhã estivera num protesto semelhante nas Caldas da Rainha garantia que “vai haver mais manifestações como estas” nos próximos tempos. “Está-se a criar um sentimento de desmotivação tão grande que os grupos de pessoas estão a organizar-se espontaneamente”, sublinhava.
Quatrocentos manifestantes nas Caldas
Cerca de 400 professores do ensino básico e secundário, oriundos na sua maioria das regiões Norte e Centro, reuniram-se durante a manhã num protesto idêntico na escola secundário Raul Proença, nas Caldas da Rainha.
Na reunião, convocada por meio de emails e de blogues, foi decidido avançar com a constituição de uma associação, que terá entre as suas prioridades a “contestação judicial” de medidas previstas no modelo de avaliação dos professores, nomeadamente as disposições que penalizam, em termos de progressão de carreiras, os professores que faltaram por motivos de doença, adiantou ao Público Mário Machaqueira, professor de Filosofia e um dos organizadores da reunião.
Machaqueira insistiu que a decisão de avançar para a constituição de uma associação não constitui um gesto contra os sindicatos: “Não estamos aqui para dividir, mas sim para acrescentar, para ser um complemento do trabalho dos sindicatos”, disse, embora reconhecendo que existem críticas em relação aos que estes “deviam ter feito e não fizeram”.
Em declarações ao Público, Mário Nogueira, presidente da Federação Nacional dos Professores, saudou estas últimas movimentações de professores. Segundo o dirigente sindical, estas manifestações espontâneas são demonstrativas da insatisfação que reina entre os docentes: “O importante é combater esta política educativa”, friso.
Na reunião, convocada por meio de emails e de blogues, foi decidido avançar com a constituição de uma associação, que terá entre as suas prioridades a “contestação judicial” de medidas previstas no modelo de avaliação dos professores, nomeadamente as disposições que penalizam, em termos de progressão de carreiras, os professores que faltaram por motivos de doença, adiantou ao Público Mário Machaqueira, professor de Filosofia e um dos organizadores da reunião.
Machaqueira insistiu que a decisão de avançar para a constituição de uma associação não constitui um gesto contra os sindicatos: “Não estamos aqui para dividir, mas sim para acrescentar, para ser um complemento do trabalho dos sindicatos”, disse, embora reconhecendo que existem críticas em relação aos que estes “deviam ter feito e não fizeram”.
Em declarações ao Público, Mário Nogueira, presidente da Federação Nacional dos Professores, saudou estas últimas movimentações de professores. Segundo o dirigente sindical, estas manifestações espontâneas são demonstrativas da insatisfação que reina entre os docentes: “O importante é combater esta política educativa”, friso.
Movimento em Defesa da Escola Pública condena excessos de zelo
Em Leiria, seriam cerca de 800 os professores que esta tarde responderam à convocatória e que, à semelhança do que aconteceu na cidade vizinha, decidiram avançar para a criação de um movimento cívico.
Face às informações de que haveria escolas a prepararem grelhas para avaliar os professores em relação à política educativa do Governo, o Movimento em Defesa da Escola Pública (MDEP) comprometeu-se a denunciar estes casos ao procurador-geral da República, por violarem princípios constitucionais.
“Não posso acreditar que alguém pretenda avaliar os professores a partir das suas convicções em relação à política educativa. Isto é aviltante para quem pensa”, afirmou José Vitorino Guerra, um dos elementos que constituiu o movimento cívico. Para tal, ficou acordado constituir um fundo de maneio para criar um departamento jurídico para dar apoio aos professores e para pedir pareceres sobre a constitucionalidade da legislação promulgada.
Face às informações de que haveria escolas a prepararem grelhas para avaliar os professores em relação à política educativa do Governo, o Movimento em Defesa da Escola Pública (MDEP) comprometeu-se a denunciar estes casos ao procurador-geral da República, por violarem princípios constitucionais.
“Não posso acreditar que alguém pretenda avaliar os professores a partir das suas convicções em relação à política educativa. Isto é aviltante para quem pensa”, afirmou José Vitorino Guerra, um dos elementos que constituiu o movimento cívico. Para tal, ficou acordado constituir um fundo de maneio para criar um departamento jurídico para dar apoio aos professores e para pedir pareceres sobre a constitucionalidade da legislação promulgada.
in Publico online, 23.2.08
quarta-feira, fevereiro 27, 2008
Código de Ética Espeleológica
CÓDIGO DE ÉTICA ESPELEOLÓGICA
Aprovado pela Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Espeleologia em 13 de Fevereiro de 2005
Preâmbulo
A ética é a pedra de toque da prática da espeleologia. A ética espeleológica pode condensar-se em duas ideias muito simples: o respeito pela equipa e o respeito pelo Ambiente. Sem isso, tudo o resto – o gosto pela exploração, a vocação científica, a proficiência técnica ou desportiva, os interesses económicos ou outros – nada vale. Quem não for capaz de respeitar a ética espeleológica, não é um espeleólogo.
1. Os espeleólogos devem promover a protecção das grutas e do Ambiente. Os grupos de espeleologia devem assumir-se também como organizações de defesa do ambiente, protegendo e valorizando o meio cavernícola e as regiões envolventes, por todos os meios ao seu alcance.
2. Os espeleólogos devem valorizar a segurança, a confiança e o respeito mútuo. Os espeleólogos devem cumprir rigorosamente as regras de segurança e assumir permanentemente uma postura de cooperação e entreajuda. A segurança de um implica a segurança de todos, bem como de terceiros que possam ser chamados a intervir em caso de acidente.
3. Os espeleólogos devem reconhecer reciprocamente o trabalho uns dos outros. O intercâmbio é essencial, seja através de publicações ou de contactos inter-grupos. Um grupo de espeleologia nunca pode considerar como “sua” uma qualquer gruta, pois o meio cavernícola é domínio público e património comum de todos nós, espeleólogos e não só.
4. O acesso às grutas deve em regra ser aberto e natural. O acesso ao meio cavernícola apenas deve ser condicionado por exigências de segurança e protecção ambiental. Os espeleólogos devem abster-se de facilitar ou dificultar artificialmente o acesso às grutas. Devem defender o uso sustentável do meio cavernícola; entre outros aspectos, só devem prestar colaboração à actividade turística em grutas se for assegurada a devida protecção da cavidade e do ambiente envolvente.
5. A progressão nas grutas deve ser feita com o mínimo de intrusão. A equipagem de pontos de fixação deve limitar ao mínimo a artificialização da cavidade. Deve usar-se por sistema apenas o percurso de menor impacto e maior segurança. Deve haver cuidado para não danificar o meio, designadamente formações geológicas, água represada ou corrente, seres vivos, guano, vestígios paleontológicos ou arqueológicos e outros aspectos notáveis.
6. Os habitantes das grutas não devem ser molestados. Apenas para fins de análise científica poderão ser realizadas colheitas, de forma a não afectar o habitat e a comunidade biótica. Devem tomar-se sempre as devidas precauções para minimizar o impacto da visita. Em particular, no caso de cavidades com colónias de morcegos, devem ser evitadas as visitas em períodos críticos (hibernação, criação e período diurno).
7. Não se devem danificar concreções e outras formações. A destruição de formações só é admissível se não houver outra alternativa para atingir uma passagem, ou se for imperativo para evacuar de emergência um acidentado. As desobstruções devem ser sempre efectuadas com bom senso, minimizando o impacto no património.
8. Deve minimizar-se a alteração do clima e da ecologia das grutas. Visitas a zonas remotas ou pouco ventiladas devem ser breves, tanto por motivos de segurança como ambientais. Deve procurar usar-se iluminação de impacto mínimo. Nunca deve ser deixada iluminação permanente durante períodos longos, mesmo para a realização de trabalhos científicos. Os utilizadores do meio cavernícola devem abster-se de fumar no interior das grutas, tanto por respeito para com os outros, como por motivos ecológicos.
9. Os resíduos produzidos nas grutas devem ser removidos. Embalagens, restos de comida, pilhas e óxido de cálcio dos gasómetros devem ser transportados para o exterior e depositados de forma adequada, deixando as cavidades e o terreno limpos. Deve ser evitada a produção de excrementos e, sempre que possível, deve ser prevista a sua evacuação. Lixo encontrado nas cavidades deve ser evacuado sempre que possível.
10. A criação de inscrições ou objectos nas grutas deve ser evitada. Vestígios como graffiti a gasómetro ou esculturas de argila poderão conservar-se durante séculos: pensemos no que queremos legar às próximas gerações de espeleólogos.
in Blog Profundezas... - ler post
Trabalho para geólogos e afins
I - Anúncio de concurso para atribuição de Bolsa de Investigação Científica no âmbito de Protocolo estabelecido entre o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil e o Instituto de Ciências da Terra e do Espaço
Encontra-se aberto o concurso para atribuição de uma Bolsa de Investigação para Licenciado no âmbito do projecto designado por "Estudo do Risco Sísmico e de Tsunami do Algarve”, correspondente a protocolo estabelecido entre o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil e o Instituto de Ciências da Terra e do Espaço, especificamente para o bloco de trabalhos correspondentes ao estudo de "Instabilidades de arribas".
As condições da Bolsa são as seguintes:
1. Duração e Regime de Actividade: duração de oito meses, com início previsto para 17 de Março de 2008, em regime de tempo integral, conforme regulamento de bolsas da Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
2. Objecto de Actividade: Estudo da perigosidade associada à ocorrência de instabilidades desencadeadas por sismos em arribas do litoral do Algarve, incluindo o completamento de um inventário sistemático de instabilidades em arribas, com a finalidade de estabelecer, calibrar e aplicar modelos de previsão de perigosidade induzida por sismos.
3. Local de trabalho: Centro de Geologia da Universidade de Lisboa.
4. Orientação Científica: Doutor Fernando Manuel Silva da Fonseca Marques
5. Formação Académica: Licenciatura (mínima habilitação) em Geologia e áreas afins.
6. Remuneração: 745 Euro mensais.
7. Documentos de Candidatura: Currículo (até 4 páginas) e carta expondo a motivação do candidato.
8. Data de início e de conclusão do prazo do Concurso: 27 de Fevereiro a 10 de Março de 2008. As candidaturas devem ser entregues na secretaria do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, ao cuidado do Prof. Doutor Fernando M.S.F. Marques, ou enviadas por correio electrónico para fsmarques@fc.ul.pt com a palavra “candidatura” no “assunto”.
9. Critérios de Avaliação: currículo relevante para a área de abertura de concurso (prioritário), designadamente experiência prévia em caracterização de instabilidades de vertente, conhecimentos de Mecânica dos Solos e Mecânica das Rochas, Sistemas de Informação Geográfica - programa ArcGIS e AutoCAD.
10. Contacto: – Prof. Doutor Fernando M.S.F. Marques, exclusivamente pelo email fsmarques@fc.ul.pt
Encontra-se aberto o concurso para atribuição de uma Bolsa de Investigação para Licenciado no âmbito do projecto designado por "Estudo do Risco Sísmico e de Tsunami do Algarve”, correspondente a protocolo estabelecido entre o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil e o Instituto de Ciências da Terra e do Espaço, especificamente para o bloco de trabalhos correspondentes ao estudo de "Instabilidades de arribas".
As condições da Bolsa são as seguintes:
1. Duração e Regime de Actividade: duração de oito meses, com início previsto para 17 de Março de 2008, em regime de tempo integral, conforme regulamento de bolsas da Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
2. Objecto de Actividade: Estudo da perigosidade associada à ocorrência de instabilidades desencadeadas por sismos em arribas do litoral do Algarve, incluindo o completamento de um inventário sistemático de instabilidades em arribas, com a finalidade de estabelecer, calibrar e aplicar modelos de previsão de perigosidade induzida por sismos.
3. Local de trabalho: Centro de Geologia da Universidade de Lisboa.
4. Orientação Científica: Doutor Fernando Manuel Silva da Fonseca Marques
5. Formação Académica: Licenciatura (mínima habilitação) em Geologia e áreas afins.
6. Remuneração: 745 Euro mensais.
7. Documentos de Candidatura: Currículo (até 4 páginas) e carta expondo a motivação do candidato.
8. Data de início e de conclusão do prazo do Concurso: 27 de Fevereiro a 10 de Março de 2008. As candidaturas devem ser entregues na secretaria do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, ao cuidado do Prof. Doutor Fernando M.S.F. Marques, ou enviadas por correio electrónico para fsmarques@fc.ul.pt com a palavra “candidatura” no “assunto”.
9. Critérios de Avaliação: currículo relevante para a área de abertura de concurso (prioritário), designadamente experiência prévia em caracterização de instabilidades de vertente, conhecimentos de Mecânica dos Solos e Mecânica das Rochas, Sistemas de Informação Geográfica - programa ArcGIS e AutoCAD.
10. Contacto: – Prof. Doutor Fernando M.S.F. Marques, exclusivamente pelo email fsmarques@fc.ul.pt
II - A empresa GEOSFERA Lda procura de momento seis delegados comerciais comissionistas para a venda de software e produtos associados.
Requisitos essenciais: formação em Sistemas de Informação Geográfica.
Requisitos preferenciais (não eliminatórios):
- formação em ciências relacionadas com a utilização de SIG;
- experiência em software IDRISI;
- experiência de vendas ou gosto pela área comercial;
- facilidade de comunicação e iniciativa.
Para todas as informações acerca destas vagas os interessados deverão consultar a área de oferta de emprego em www.geosfera.pt.
terça-feira, fevereiro 26, 2008
Seminário Recursos Geológicos, Ambiente e Ordenamento do Território
O Departamento de Geologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, vai realizar nos próximos dias 16 a 18 de Outubro de 2008 o V Seminário Recursos Geológicos, Ambiente e Ordenamento do Território. Com este evento pretendemos, uma vez mais, reunir os interessados nas temáticas dos Recursos Geológicos, Ambiente e Ordenamento do Território, trocar ideias e saberes, através da realização de conferências, apresentações de trabalhos e debates.
Estão abertas as Pré-Inscrições.
Oportunamente toda a informação relativa a este evento estará disponível na Web http://www.utad.pt/~geologia/recgeo/
Estão abertas as Pré-Inscrições.
Oportunamente toda a informação relativa a este evento estará disponível na Web http://www.utad.pt/~geologia/recgeo/
Palestra no Porto
Foi-nos solicitada a divulgação da seguinte palestra a decorrer a 13 de Março de 2008, pelas 14.00 horas, no Departamento de Geologia da FCUP.
Palestras importantes em Coimbra
Via mailing-list da GEOPOR:
Colegas,
Na próxima semana terão lugar duas importantes conferências no Centro de Estudos Geográficos:
Dia 26 de Fevereiro, à 11.00 horas, no Anfiteatro III:
- Jorge Olcina Cantos (Universidade de Alicante) - "Riegos Naturales e Ordenación del Territorio en Europa"
Dia 29 de Fevereiro, às 14.30 horas, na Sala de Seminários do Colégio de S. Jerónimo (no âmbito de mestrado em Geografia Física):
- A. Ferreira Soares (e colaboradores): Apresentação da Geologia da folha 19-D (Coimbra-Lousã) da Carta Geológica de Portugal.
Estão todos convidados a comparecer.
Lúcio Cunha
Fórum sobre Geologia na Internet
Via mailing-list da GEOPOR:
Caros geoporianos,
Quem desejar trocar algumas informações (fórum) sobre variados temas dos domínios da Geologia, Minas, Engenharia Geológica e afins ... existe um sítio renovado na Internet onde o pode fazer.
A página inicial é em: http://www.geo-contacto.com/
E o fórum em: http://lusoflop.com/geo-contacto/index.php
Melhores cumprimentos
Eduardo Ferraz
Caros geoporianos,
Quem desejar trocar algumas informações (fórum) sobre variados temas dos domínios da Geologia, Minas, Engenharia Geológica e afins ... existe um sítio renovado na Internet onde o pode fazer.
A página inicial é em: http://www.geo-contacto.com/
E o fórum em: http://lusoflop.com/geo-contacto/index.php
Melhores cumprimentos
Eduardo Ferraz
Software geologicamente interessante
Sugestões interessantes, via mailing-list da GEOPOR:
1.Software gratuito para a construção de logs, desenvolvido pelo departamento de Geologia do Royal Holloway College.
Reports de bugs encontrados no programa são bem vindos!
http://thames.cs.rhul.ac.uk/sedlog/
2. Está disponível através do site www.stratigraphy.org da International Commision on Stratigraphy um programa que cria tabelas estratigráficas com uma panóplia de acessórios como biozonas de vários organismos, variações eustáticas, magnéticas, etc.
http://www.tscreator.com/download.php
1.Software gratuito para a construção de logs, desenvolvido pelo departamento de Geologia do Royal Holloway College.
Reports de bugs encontrados no programa são bem vindos!
http://thames.cs.rhul.ac.uk/sedlog/
2. Está disponível através do site www.stratigraphy.org da International Commision on Stratigraphy um programa que cria tabelas estratigráficas com uma panóplia de acessórios como biozonas de vários organismos, variações eustáticas, magnéticas, etc.
http://www.tscreator.com/download.php
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
Conferência: Água no Mundo
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Departamento de Geologia
Ano Internacional do Planeta Terra - AIPT 2008
Conferência:
Água no Mundo
A importância das águas subterrâneas na gestão
dos recursos hídricos à escala planetária
por
Manuel Oliveira da Silva
GeoFCUL: 27 de Fevereiro, 17h00, anfiteatro 6.2.56
Departamento de Geologia
Ano Internacional do Planeta Terra - AIPT 2008
Conferência:
Água no Mundo
A importância das águas subterrâneas na gestão
dos recursos hídricos à escala planetária
por
Manuel Oliveira da Silva
GeoFCUL: 27 de Fevereiro, 17h00, anfiteatro 6.2.56
Mais informações, resumo das conferências e programa das comemorações em:
http://geologia.fc.ul.pt/
Para mais informações e divulgação da iniciativa, ver documento em pdf disponível em:
http://geologia.fc.ul.pt/documents/78.pdf
Monitorização da deformação do solo com interferometria de difusores permanentes (PSInSAR)
29 de Fevereiro de 2008
Centro de Congressos do Instituto Superior Técnico
Av. Rovisco Pais, Lisboa
Centro de Congressos do Instituto Superior Técnico
Av. Rovisco Pais, Lisboa
Potenciais aplicações:
• Subsidência em áreas urbanas
• Monitorização geotécnica
• Deslizamentos de terras
• Águas subterrâneas
• Microzonagem sísmica
COMISSÃO ORGANIZADORA:
Sandra Heleno ICIST
João Matos IST
Pedro Serrano Certitecna
Ana Paula Falcão IST
Carlos Sousa Oliveira IST
João Fonseca IST
PATROCÍNIO: NPA Satellite Mapping (GMES TERRAFIRMA)
O PSInSAR (“Permanent Scatterers SAR Interferometry”) é uma técnica inovadora de processamento de imagens de satélite que permite a detecção e mapeamento, com alta resolução espacial, de movimentos milimétricos do solo. Estes movimentos podem estar relacionados com fenómenos tão diversos como compactação dos terrenos, deslizamentos de vertente, tectónica activa, variações do nível freático, ou instabilidade de edifícios, estruturas e túneis.
Pretende-se com esta iniciativa apresentar os fundamentos e as potenciais aplicações da técnica PSInSAR.
O seminário é parte das actividades de disseminação do Projecto GMES TERRAFIRMA, coordenado pela NPA Satellite Mapping, no qual o ICIST participa através de um Service Level Agreement.
PROGRAMA
09.00 - Inscrições
09.45 - Abertura
10.00 - O radar na Detecção Remota(Ana Fonseca, LNEC)
10.40 - Interferometria de radar de abertura sintética - InSAR(Paulo Marques, ISEL, IT/IST)
11.20 - Pausa para café
11.40 - PSInSAR – fundamentos e validação(Michele Crosetto, Inst. Geomatica, Barcelona)
12.20 - Análise espacial de resultados PSInSAR(Jorge de Sousa, CERENA/IST)
13.30 - Almoço (Hotel Holiday Inn)
15.00 - O PSInSAR vs. técnicas geodésicas convencionais(João Matos, ICIST/IST)
15.40 - Terrafirma Project – Some case studies(Nigel Press, NPA, Reino Unido)
16.20 - Pausa para café
16.40 - Resultados do projecto TERRAFIRMA em Lisboa(Sandra Heleno, ICIST/IST)
17.20 - Discussão
18.00 - Encerramento
PARA MAIS INFORMAÇÕES, CONTACTAR:
Sónia Martins, tel. 218418349, soniam@civil.ist.utl.pt
Sandra Heleno, sandra.heleno@ist.utl.pt
Sobre o Projecto TERRAFIRMA: www.terrafirma.eu.com
Sónia Martins, tel. 218418349, soniam@civil.ist.utl.pt
Sandra Heleno, sandra.heleno@ist.utl.pt
Sobre o Projecto TERRAFIRMA: www.terrafirma.eu.com
Call for participation to session GHZ-09
Call for participation to session GHZ-09
Dark Nature Project: Natural hazards and Environmental Catastrophes in the
late Holocene
Dark Nature Project: Natural hazards and Environmental Catastrophes in the
late Holocene
The International Geological Congress, known as 33IGC, is scheduled for Oslo, Norway, from August 6-14, 2008.
Scientists worldwide are encouraged to submit abstracts for the Dark Nature symposium and participate in oral and poster sessions.Abstracts should be submitted through the IGC 33 web site by Feb. 29, 2008, at 24:00. Please specify that your abstract is for Dark Nature, code GHZ-09
The conveners are:
- suzanne leroy
- alessandro michetti
- leonello serva
For information about abstract submission, meeting registration, and the IGC
33 science program, please visit http://www.33igc.org
domingo, fevereiro 24, 2008
Jornadas Científicas de Espeleologia
A Federação Portuguesa de Espeleologia, tem a honra e o prazer de o convidar, a participar nas "Jornadas Científicas de Espeleologia - Maciço Calcário Estremenho 2008", a realizar em na cidade de Leiria, de 1 a 4 de Maio.
Um evento da Comissão Científica da FPE, com a co-organização do Núcleo de Espeleologia de Leiria e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria.
Durante 4 dias, o participante terá a oportunidade de assistir, experimentar e aprender sobre as mais variadas Ciências das Grutas.
Inscrições:
Sócios de associadas da FPE: GRÁTIS
Estudantes: 15 €
Outros: 20 €
Inscrições e dúvidas: ciencia@fpe-espeleo.orgWeb: http://www.fpe-espeleo.org/
in Blog GeoLeiria
LPN: Avaliação de Impactes Ambientais: uma verdade difícil!
25 Fevereiro de 2008
Museu República e Resistência
Rua Alberto de Sousa, n.º 10 A, Lisboa
Museu República e Resistência
Rua Alberto de Sousa, n.º 10 A, Lisboa
O processo de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) tem falhas cada vez mais evidentes e contestadas. Exemplo disso são, por vezes, a duvidosa isenção e competência de quem elabora os estudos, a qualidade técnica destes, os critérios de avaliação (das comissões), o processo de consulta pública, a pós-avaliação, a aprovação de projectos contra pareceres técnicos claramente contra, ou a sua aprovação atropelando espaços e espécies supostamente protegidas pelo direito nacional e comunitário, em particular quanto há pressão da tutela nos projectos ditos de interesse público.
Museu República e Resistência - Lisboa
O processo de AIA é mesmo considerado por alguns simplesmente burocrático, teórico e inútil. Um mero pró-forma legal que retarda a aprovação de projectos, sem credibilidade aos olhos dos promotores e da sociedade civil.
Porque não funciona na prática o processo de AIA, cumprindo realmente os objectivos para os quais foi definido? Será possível solucionar as falhas existentes? O que fazer?
Entrada Gratuita
17.00-19.30 horas
Mediante inscrição prévia
Telefone:21 778 00 97
Correio electrónico: anasofia.ribeiro@lpn.pt
Oradores convidados
António Gonçalves Henriques
APA
João Joanaz de Mello
FCT-UNL
Manuel Duarte
Inovação e Projectos em Ambiente
Moderador
Henrique Cabral
LPN
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