sexta-feira, março 30, 2007
O paradigma da estupidez
Não somos, neste Blog, contra o debate de ideias, por mais absurdas que algumas pareçam. Mas, parece-nos, que tudo deve ter limites e quando alguém os ultrapassa, em Ciência ou noutra área qualquer, há que tentar clarificar o que é razoável.
Tudo isto tem a ver com a polémica recente acerca do Criacionismo (incluindo neste a versão moderna auto-intitulada de Design Inteligente) e do seu avanço em Portugal, a pretexto de que o Criacionismo deve ser ensinado, na Biologia e Geologia, como contraponto às Teorias Evolucionistas. Recentemente divulgámos neste Blog um Colóquio, organizado pelo Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa, no dia 21.03.2007, em Lisboa. Houve muita gente (vide Blog De Rerum Natura) que achou que não se devia, sequer, dialogar com criacionistas (coisa que nós achamos excessiva, no contexto em causa, mas que entendemos...).
Agora o jornal científico on-line Ciência Hoje (que sugerimos que se passe a chamar Quase Sempre Ciência Hoje) publica uma pérola da sabedoria, intitulada O paradigma naturalista, de autoria de um obscuro professor universitário de Coimbra (...de Direito...!) e um dos mais reputados criacionistas portugueses, de seu nome Jónatas Machado. O senhor em causa tem o direito de escrever o que lhe apetece ou de acreditar no que lhe dá na real gana (o meu filho, pouco antes de fazer 5 anos, ainda acreditava no Pai Natal...). Agora parece-me abusivo que aldrabices não-científicas sejam escarrapachadas em jornais científicos, seja com qualquer pretexto que invoquem os responsáveis da revista, seja porque lhes apeteceu...
Aliás, pergunte-se ao tal senhor se um qualquer cientista português pode escrever textos nas revistas da sua faculdade (FDUC) atacando princípios constitucionais (ou defendendo o racismo, xenofobia ou o fim da liberdade religiosa...). Ou se o pastor da sua Igreja (ou lá o que é...) aceita que, quando prega aos fiéis, os cientistas o interrompam e expliquem as Teorias Evolucionistas... Ou, ainda, se nas revistas religiosas que publicam, ou mesmo nos seus sites que agora começam a ver-se por aí, em contraponto às patranhas criacionistas, pedem a geólogos ou biólogos que expliquem o Neo-Darwinismo... É claro que a resposta é um rotundo NÃO...
Então o porquê de uma revista, até agora respeitável, se meter nestas confusões...? Não cabe a nós descobrir o porquê deste embaraço (e da forma como se irão livrar dele...) mas estamos curiosos no desenvolvimento da polémica. Até porque no Conselho Científico da revista estão pessoas que não deverão deixar o caso tal como ficou...
Nota/Adenda: o artigo de opinião foi, hoje, dia 01.04.2007, retirado do Ciência Hoje...!
Tudo isto tem a ver com a polémica recente acerca do Criacionismo (incluindo neste a versão moderna auto-intitulada de Design Inteligente) e do seu avanço em Portugal, a pretexto de que o Criacionismo deve ser ensinado, na Biologia e Geologia, como contraponto às Teorias Evolucionistas. Recentemente divulgámos neste Blog um Colóquio, organizado pelo Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa, no dia 21.03.2007, em Lisboa. Houve muita gente (vide Blog De Rerum Natura) que achou que não se devia, sequer, dialogar com criacionistas (coisa que nós achamos excessiva, no contexto em causa, mas que entendemos...).
Agora o jornal científico on-line Ciência Hoje (que sugerimos que se passe a chamar Quase Sempre Ciência Hoje) publica uma pérola da sabedoria, intitulada O paradigma naturalista, de autoria de um obscuro professor universitário de Coimbra (...de Direito...!) e um dos mais reputados criacionistas portugueses, de seu nome Jónatas Machado. O senhor em causa tem o direito de escrever o que lhe apetece ou de acreditar no que lhe dá na real gana (o meu filho, pouco antes de fazer 5 anos, ainda acreditava no Pai Natal...). Agora parece-me abusivo que aldrabices não-científicas sejam escarrapachadas em jornais científicos, seja com qualquer pretexto que invoquem os responsáveis da revista, seja porque lhes apeteceu...
Aliás, pergunte-se ao tal senhor se um qualquer cientista português pode escrever textos nas revistas da sua faculdade (FDUC) atacando princípios constitucionais (ou defendendo o racismo, xenofobia ou o fim da liberdade religiosa...). Ou se o pastor da sua Igreja (ou lá o que é...) aceita que, quando prega aos fiéis, os cientistas o interrompam e expliquem as Teorias Evolucionistas... Ou, ainda, se nas revistas religiosas que publicam, ou mesmo nos seus sites que agora começam a ver-se por aí, em contraponto às patranhas criacionistas, pedem a geólogos ou biólogos que expliquem o Neo-Darwinismo... É claro que a resposta é um rotundo NÃO...
Então o porquê de uma revista, até agora respeitável, se meter nestas confusões...? Não cabe a nós descobrir o porquê deste embaraço (e da forma como se irão livrar dele...) mas estamos curiosos no desenvolvimento da polémica. Até porque no Conselho Científico da revista estão pessoas que não deverão deixar o caso tal como ficou...
Nota/Adenda: o artigo de opinião foi, hoje, dia 01.04.2007, retirado do Ciência Hoje...!
quinta-feira, março 29, 2007
Trabalho para Geólogo(a)
A APFRA (Associação dos Produtores Florestais da Região de Alcobaça) está a liderar uma equipa de campo para contactar proprietários a fim de os informar que vão decorrer testes sísmicos.
A equipa será multidisciplinar e gostaria de poder contratar um(a) geólogo/a para que as questões mais técnicas que os proprietários tenham possam ser respondidas.
Para tal oferece um estágio profissional do IEFP.
Procuram alguém que tenha conhecimentos sólidos em geologia, facilidade em comunicar e em fazer-se entender, facilidade no manuseamento de software, na lógica do utilizador, capaz de trabalhar em equipa e disposto(a) a alguma flexibilidade de horários.
Mais informações em:
A equipa será multidisciplinar e gostaria de poder contratar um(a) geólogo/a para que as questões mais técnicas que os proprietários tenham possam ser respondidas.
Para tal oferece um estágio profissional do IEFP.
Procuram alguém que tenha conhecimentos sólidos em geologia, facilidade em comunicar e em fazer-se entender, facilidade no manuseamento de software, na lógica do utilizador, capaz de trabalhar em equipa e disposto(a) a alguma flexibilidade de horários.
Mais informações em:
Planetários on-line
Post em estereofonia com o Blog AstroLeiria...
Ao ler, ontem, o Blog Rastos de Luz, do Paulo Heleno (também membro deste blog...) apercebi-me da criação de dois novos Planetários (Mapas do Céu) on-line, que parecem bastante interessantes e promissores...
International Lithosphere Program - Congresso
O III Congresso da Equipa de Trabalho das Bacias Sedimentares da International Lithosphere Program (sob o tema The geology of vertical movements: uplift and subsidence, mountains and basins) terá lugar em Marraqueche- Marrocos, em Outubro de 2007.
quarta-feira, março 28, 2007
Alentejo inaugura maior central solar do Mundo
Serpa: Dobro da potência da actual número um
Alentejo inaugura maior central solar do Mundo
A produzir energia desde Janeiro, em modo experimental, entra hoje em total funcionamento a Central Solar Fotovoltaica de Serpa (CSFS), a maior unidade do género do Mundo. Situada na freguesia de Brinches, no Alentejo, tem capacidade para abastecer cerca de oito mil habitações. Está pensada para produzir energia durante um período de 15 anos para a rede eléctrica nacional ao preço de 31 cêntimos por kilowatt/hora.
No total o complexo tem cerca de 60 hectares, dos quais 32 estão cobertos por painéis solares, 52 mil ao todo. São 11 Megawatts (MW) de pico de capacidade – quase o dobro dos 6,3 MW da actual maior fotovoltaica do Mundo, situada na Alemanha.
O projecto é de investimento nacional e estrangeiro. A Catavento, empresa portuguesa de energias renováveis, a GE - Energy Financial Services e a Powerlight, empresas americanas do mesmo ramo, suportam um investimento e gerem um projecto na ordem dos 61 milhões de euros. “A inauguração da central representa o culminar de anos de esforços na nossa estratégia de implementar um grande projecto solar em Portugal”, disse Piero Dal Maso, da Catavento.
É uma central totalmente ‘limpa’, sem recurso a combustíveis fósseis, que, segundo estimativas, permite poupar 30 mil toneladas de emissões de gases poluentes. Na fase de construção, que ocorreu durante o segundo semestre de 2006, estiveram envolvidos 200 trabalhadores. Criará, em permanência, apenas cinco postos de trabalho.
CURTO REINADO
A central poderá não ter um reinado muito longo como a maior central do Mundo, é que projectada e em fase de construção está outra com cerca de seis vezes a capacidade de produção da que é hoje inaugurada. Também ficará no Alentejo, na Amareleja, concelho de Moura, uma das regiões da Europa com maior número de horas de sol por ano.
AS MAIORES UNIDADES SOLARES
MW: Megawatts
MWh: Megawatts por hora
MS: módulos solares
Capacidade / Localização / Descrição / produção anual
6.3 MW / Mühlhausen (Alemanha) / 57 600 ms / 6 750 MWh
5 MW / Bürstadt (Alemanha) / 30 000 ms BP / 4 200 MWh
5 MW / Espenhain (Alemanha) / 33 500 ms Shell / 5 000 MWh
4.59 MW / Springerville, AZ (EUA) / 34 980 ms BP / 7 750 MWh
4 MW / Geiseltalsee, Merseburg (Alemanha) / 25 000 ms BP3 / 3 400 MWh
4 MW / Gottelborn (Alemanha) / 50 000 ms / 8 200 MWh
4 MW / Hemau (Alemanha) / 32 740 ms / 3 900 MWh
3.9 MW / Rancho Seco, CA (EUA) / n.a. / n.a.
3.3 MW / Dingolfing (Alemanha) / Módulos solares Solara, Sharp e Kyocera / 3 050 MWh
3.3 MW / Serre (Itália) / 60 000 ms / n.a.
Nota: A central de Brinches, Serpa, tem capacidade para produzir 11 MW – pico de produção – o que significa um volume de 20 000 MW por ano, o suficiente para abastecer aproximadamente 8000 casas. Ficará em primeiro neste ranking.
in Correio da Manhã - notícia de Pedro Galego (27.03.2007)
O projecto é de investimento nacional e estrangeiro. A Catavento, empresa portuguesa de energias renováveis, a GE - Energy Financial Services e a Powerlight, empresas americanas do mesmo ramo, suportam um investimento e gerem um projecto na ordem dos 61 milhões de euros. “A inauguração da central representa o culminar de anos de esforços na nossa estratégia de implementar um grande projecto solar em Portugal”, disse Piero Dal Maso, da Catavento.
É uma central totalmente ‘limpa’, sem recurso a combustíveis fósseis, que, segundo estimativas, permite poupar 30 mil toneladas de emissões de gases poluentes. Na fase de construção, que ocorreu durante o segundo semestre de 2006, estiveram envolvidos 200 trabalhadores. Criará, em permanência, apenas cinco postos de trabalho.
CURTO REINADO
A central poderá não ter um reinado muito longo como a maior central do Mundo, é que projectada e em fase de construção está outra com cerca de seis vezes a capacidade de produção da que é hoje inaugurada. Também ficará no Alentejo, na Amareleja, concelho de Moura, uma das regiões da Europa com maior número de horas de sol por ano.
AS MAIORES UNIDADES SOLARES
MW: Megawatts
MWh: Megawatts por hora
MS: módulos solares
Capacidade / Localização / Descrição / produção anual
6.3 MW / Mühlhausen (Alemanha) / 57 600 ms / 6 750 MWh
5 MW / Bürstadt (Alemanha) / 30 000 ms BP / 4 200 MWh
5 MW / Espenhain (Alemanha) / 33 500 ms Shell / 5 000 MWh
4.59 MW / Springerville, AZ (EUA) / 34 980 ms BP / 7 750 MWh
4 MW / Geiseltalsee, Merseburg (Alemanha) / 25 000 ms BP3 / 3 400 MWh
4 MW / Gottelborn (Alemanha) / 50 000 ms / 8 200 MWh
4 MW / Hemau (Alemanha) / 32 740 ms / 3 900 MWh
3.9 MW / Rancho Seco, CA (EUA) / n.a. / n.a.
3.3 MW / Dingolfing (Alemanha) / Módulos solares Solara, Sharp e Kyocera / 3 050 MWh
3.3 MW / Serre (Itália) / 60 000 ms / n.a.
Nota: A central de Brinches, Serpa, tem capacidade para produzir 11 MW – pico de produção – o que significa um volume de 20 000 MW por ano, o suficiente para abastecer aproximadamente 8000 casas. Ficará em primeiro neste ranking.
in Correio da Manhã - notícia de Pedro Galego (27.03.2007)
terça-feira, março 27, 2007
Alterações Climáticas Naturais e Antropogénicas
Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa
PALESTRA PÚBLICA - 30 de Março
Alterações Climáticas Naturais e Antropogénicas
Alterações Climáticas Naturais e Antropogénicas
O OAL retomou as suas Palestras públicas mensais, que como habitualmente têm lugar no Edifício Central, pelas 21h30 da última sexta-feira de cada mês.
A próxima palestra terá lugar no dia 30 de Março e abordará o seguinte tema:
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS NATURAIS E ANTROPOGÉNICAS
Filipe Duarte Santos
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Filipe Duarte Santos
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Componentes do sistema climático. Causas da variabilidade climática. Causas das eras glaciares e dos períodos glaciares e interglaciares. Variabilidade solar. Evolução do Sol e consequências para a vida na Terra. Balanço radiativo na atmosfera terrestre. Efeito de estufa e intensificação antropogénica do efeito de estufa. Perturbação do ciclo do carbono. Alterações climáticas antropogénicas. Cenários climáticos futuros para Portugal.
A palestra terá videodifusão ao vivo na internet no endereço:
http://live.fccn.pt/oal/
A entrada na Tapada da Ajuda faz-se pelo portão da Calçada da Tapada, em frente ao Instituto Superior de Agronomia.
No final de cada palestra, e caso o estado do tempo o permita, fazem-se observações dos corpos celestes com telescópio. Nesta noite os corpos celestes alvo serão o planeta Saturno e a Lua.
Convida-se o público a trazer os seus binóculos ou mesmo pequenos telescópios caso queiram realizar as suas próprias observações ou ser ajudados com o seu funcionamento.
Para mais informações use o telefone 213616730.
NOTA: informação recebida através da mailing-list ASTRONOVAS, uma das mais interessantes do país em termos de Astronomia. Deixamos aqui os seus contactos completos:
Observatório Astronómico de Lisboa
Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa
Tapada da Ajuda, 1349-018 Lisboa
Portugal
Tel.: 21 361 67 39
Fax: 21 361 67 52
1) Sugestões de notícias poderão ser enviadas para o endereço: astronov@oal.ul.pt
2) Inscrição: envie uma mensagem vazia para o endereço: astronovas-subscribe@oal.ul.pt
A palestra terá videodifusão ao vivo na internet no endereço:
http://live.fccn.pt/oal/
A entrada na Tapada da Ajuda faz-se pelo portão da Calçada da Tapada, em frente ao Instituto Superior de Agronomia.
No final de cada palestra, e caso o estado do tempo o permita, fazem-se observações dos corpos celestes com telescópio. Nesta noite os corpos celestes alvo serão o planeta Saturno e a Lua.
Convida-se o público a trazer os seus binóculos ou mesmo pequenos telescópios caso queiram realizar as suas próprias observações ou ser ajudados com o seu funcionamento.
Para mais informações use o telefone 213616730.
NOTA: informação recebida através da mailing-list ASTRONOVAS, uma das mais interessantes do país em termos de Astronomia. Deixamos aqui os seus contactos completos:
**** ASTRONOVAS ****
Lista de distribuição de notícias de Astronomia em Português
Lista de distribuição de notícias de Astronomia em Português
Observatório Astronómico de Lisboa
Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa
Tapada da Ajuda, 1349-018 Lisboa
Portugal
Tel.: 21 361 67 39
Fax: 21 361 67 52
1) Sugestões de notícias poderão ser enviadas para o endereço: astronov@oal.ul.pt
2) Inscrição: envie uma mensagem vazia para o endereço: astronovas-subscribe@oal.ul.pt
Blogues com Geologia...!
De vez em quando, quando o tempo nos permite, vamos pondo novos links na barra lateral direita deste Blog. Às vezes, esses links, merecem uma especial atenção, até porque quando aparecem blogues com muita Geologia e muita qualidade, merecerem uma visita regular dos nossos leitores.
1. Blog De Rerum Natura
Embora sem a presença de nenhum geólogo (nós já falámos com eles sobre o assunto, mas até agora nada...) fala de muita coisa da nossa área. Tem publicado uns textos excelentes sobre Criacionismo (com umas pequenas falhas, por falta de revisão científica de um geólogo...) que merecem uma visita diária. São seus autores os Doutores Carlos Fiolhais (físico), Desidério Murcho (filósofo), Helena Damião (pedagoga), Jorge Buescu (matemático), Palmira F. Silva (química), Paulo Gama Mota (biólogo) e Sofia Araújo (bióloga) e é um Blog de referência do Jornal Público...
2. Blog Ciência Ao Natural
O geólogo (e quase Doutor, penso eu...) Luís Azevedo Rodrigues, especialista em Paleontologia de Vertebrados (Dinossáurios...!) criou recentemente este Blog. Com muitos filmes, textos sobre Geologia, Taxonomia, reflexões sobre História Natural, relatos de trabalho de campo e muitas outras coisas interessantíssimas, o que faz valer a pena vir a este site muitas vezes...!
1. Blog De Rerum Natura
Embora sem a presença de nenhum geólogo (nós já falámos com eles sobre o assunto, mas até agora nada...) fala de muita coisa da nossa área. Tem publicado uns textos excelentes sobre Criacionismo (com umas pequenas falhas, por falta de revisão científica de um geólogo...) que merecem uma visita diária. São seus autores os Doutores Carlos Fiolhais (físico), Desidério Murcho (filósofo), Helena Damião (pedagoga), Jorge Buescu (matemático), Palmira F. Silva (química), Paulo Gama Mota (biólogo) e Sofia Araújo (bióloga) e é um Blog de referência do Jornal Público...
2. Blog Ciência Ao Natural
O geólogo (e quase Doutor, penso eu...) Luís Azevedo Rodrigues, especialista em Paleontologia de Vertebrados (Dinossáurios...!) criou recentemente este Blog. Com muitos filmes, textos sobre Geologia, Taxonomia, reflexões sobre História Natural, relatos de trabalho de campo e muitas outras coisas interessantíssimas, o que faz valer a pena vir a este site muitas vezes...!
Congresso Ibérico da International Permafrost Association
I CONGRESSO IBÉRICO DA INTERNATIONAL PERMAFROST ASSOCIATION
Ambientes periglaciários e variações climáticas: das montanhas às altas latitudes
Guarda, Portugal
25-27 de Junho de 2007
Ambientes periglaciários e variações climáticas: das montanhas às altas latitudes
Guarda, Portugal
25-27 de Junho de 2007
O I Congresso Ibérico da International Permafrost Association reunirá na Guarda os principais especialistas ibéricos em temáticas periglaciárias, que apresentarão os resultados das mais recentes investigações em curso. No congresso serão também discutidas as prioridades futuras na investigação sobre periglaciarismo, e delineada a estratégia de colaboração dos grupos português e espanhol da International Permafrost Association. Esta será a primeira reunião ibérica do IPA, surgindo na sequência da adesão de Portugal como membro associado do IPA em 2005, e na continuidade das reuniões bienais do grupo IPA-España, que contaram quase sempre com a presença de investigadores portugueses.
O I Congresso Ibérico da International Permafrost Association está enquadrado nas actividades ibéricas do Ano Polar Internacional 2007-08, e nele será discutida a participação ibérica nos projectos internacionais ANTPAS - Antarctic and Sub-Antarctic Permafrost, Soils and Periglacial Environments e TSP - Permafrost Observatory Project: A Contribution to the Thermal State of Permafrost
Após o congresso será efectuada uma visita de estudo à Serra da Estrela que dará a conhecer aos participantes os conhecimentos mais recentes acerca da morfogénese glaciária e periglaciária da mais alta montanha de Portugal.
Pretende-se ainda que o I Congresso Ibérico da IPA seja uma oportunidade para os jovens estudantes de Ciências da Terra e áreas afins, contactarem com especialistas em periglaciarismo, e para desenvolverem os seus conhecimentos nesta temática.
Temas chave:
a) A dinâmica actual em ambientes periglaciários de montanha
b) Ambientes periglaciários quaternários. Testemunhos e cronologia
c) Ambientes periglaciários das regiões polares e variações climáticas
Inscrições
Não-estudantes:
Até 30 de Abril de 2007: 100 euros
Depois de 30 de Abril de 2007: 130 euros
Estudantes (com apresentação de prova documental):
Até 30 de Abril de 2007: 50 euros
Depois de 30 de Abril de 2007: 75 euros
Visita de Estudo à Serra da Estrela (27 de Junho):
A visita terá um número limitado de participantes e será preenchida por ordem de inscrição.
Preço: 25 euros (inclui almoço)
Apresentação de trabalhos
Os trabalhos serão apresentados oralmente ou em poster, sendo que o primeiro autor de cada trabalho pode submeter no máximo uma apresentação oral e dois posters.
Os trabalhos poderão ser apresentados em português, espanhol ou inglês.
Os resumos devem ser preenchidos no formulário on-line de inscrição definitiva até ao dia 18 de Abril de 2007. O texto deve incluir uma breve descrição dos objectivos, trabalho desenvolvido e as principais conclusões. Devem ser fornecidas 5 palavras-chave. O texto não poderá exceder os 3000 caractéres, incluindo espaços. O autor deve indicar se pretende apresentar o trabalho oralmente, ou em poster.
Todos os resumos enviados serão apreciados por três membros da comissão científica, que decidirão a sua aceitação.
As apresentações orais terão uma duração máxima de 15 minutos.
Os posters não deverão exceder os 80x120 cm.
Publicação dos trabalhos
Os autores poderão enviar artigos referentes aos trabalhos apresentados para publicação em número especial da Finisterra - Revista Portuguesa da Geografia.
De forma a assegurar um elevado nível qualitativo, os trabalhos serão sujeitos a um processo de avaliação por parte do Conselho Científico do congresso. As normas de envio são as da revista Finisterra.
Os trabalhos deverão ser enviados à Comissão Organizadora até 30 de Setembro de 2007. Todo o processo editorial deverá estar concluído até 30 de Novembro de 2007.
Organização
International Permafrost Association - Portugal
Centro de Estudos Geográficos - Universidade de Lisboa
Apoios:
Comité Português para o Ano Polar Internacional
Departamento de Geografia - FLUL
Parque Natural da Serra da Estrela
Página do Congresso - LINK
O I Congresso Ibérico da International Permafrost Association está enquadrado nas actividades ibéricas do Ano Polar Internacional 2007-08, e nele será discutida a participação ibérica nos projectos internacionais ANTPAS - Antarctic and Sub-Antarctic Permafrost, Soils and Periglacial Environments e TSP - Permafrost Observatory Project: A Contribution to the Thermal State of Permafrost
Após o congresso será efectuada uma visita de estudo à Serra da Estrela que dará a conhecer aos participantes os conhecimentos mais recentes acerca da morfogénese glaciária e periglaciária da mais alta montanha de Portugal.
Pretende-se ainda que o I Congresso Ibérico da IPA seja uma oportunidade para os jovens estudantes de Ciências da Terra e áreas afins, contactarem com especialistas em periglaciarismo, e para desenvolverem os seus conhecimentos nesta temática.
Temas chave:
a) A dinâmica actual em ambientes periglaciários de montanha
b) Ambientes periglaciários quaternários. Testemunhos e cronologia
c) Ambientes periglaciários das regiões polares e variações climáticas
Inscrições
Não-estudantes:
Até 30 de Abril de 2007: 100 euros
Depois de 30 de Abril de 2007: 130 euros
Estudantes (com apresentação de prova documental):
Até 30 de Abril de 2007: 50 euros
Depois de 30 de Abril de 2007: 75 euros
Visita de Estudo à Serra da Estrela (27 de Junho):
A visita terá um número limitado de participantes e será preenchida por ordem de inscrição.
Preço: 25 euros (inclui almoço)
Inscrição e Submissão de Resumos on-line
Apresentação de trabalhos
Os trabalhos serão apresentados oralmente ou em poster, sendo que o primeiro autor de cada trabalho pode submeter no máximo uma apresentação oral e dois posters.
Os trabalhos poderão ser apresentados em português, espanhol ou inglês.
Os resumos devem ser preenchidos no formulário on-line de inscrição definitiva até ao dia 18 de Abril de 2007. O texto deve incluir uma breve descrição dos objectivos, trabalho desenvolvido e as principais conclusões. Devem ser fornecidas 5 palavras-chave. O texto não poderá exceder os 3000 caractéres, incluindo espaços. O autor deve indicar se pretende apresentar o trabalho oralmente, ou em poster.
Todos os resumos enviados serão apreciados por três membros da comissão científica, que decidirão a sua aceitação.
As apresentações orais terão uma duração máxima de 15 minutos.
Os posters não deverão exceder os 80x120 cm.
Publicação dos trabalhos
Os autores poderão enviar artigos referentes aos trabalhos apresentados para publicação em número especial da Finisterra - Revista Portuguesa da Geografia.
De forma a assegurar um elevado nível qualitativo, os trabalhos serão sujeitos a um processo de avaliação por parte do Conselho Científico do congresso. As normas de envio são as da revista Finisterra.
Os trabalhos deverão ser enviados à Comissão Organizadora até 30 de Setembro de 2007. Todo o processo editorial deverá estar concluído até 30 de Novembro de 2007.
Organização
International Permafrost Association - Portugal
Centro de Estudos Geográficos - Universidade de Lisboa
Apoios:
Comité Português para o Ano Polar Internacional
Departamento de Geografia - FLUL
Parque Natural da Serra da Estrela
Página do Congresso - LINK
segunda-feira, março 26, 2007
Adriano - a memória
Adriano Correia de Oliveira
Neste ano em que se comemora os 65 anos do seu nascimento (9 de Abril de 1942) e se recordam os 25 anos da sua precoce morte (16 de Outubro de 1982) o Blog Geopedrados associa-se a este evento, recordando o grande cantor da música de Coimbra e de Portugal, o ex-estudante, o homem boémio que, aos 40 anos, quando ainda era um jovem, morreu nos braços de sua mãe...
Para já, informamos que, no dia em faria 65 anos, na Marinha Grande será lançarado um CD, intitulado Cantaremos Adriano, com versões novas de canções do Adriano (e duas novas canções, de homenagem) realizando-se, também na mesma cidade, um Espectáculo, no dia 21 de Abril, de apresentação desse mesmo CD.
A não perder...
Entretanto, sugerimos a consulta aos seguintes sites:
Para já, informamos que, no dia em faria 65 anos, na Marinha Grande será lançarado um CD, intitulado Cantaremos Adriano, com versões novas de canções do Adriano (e duas novas canções, de homenagem) realizando-se, também na mesma cidade, um Espectáculo, no dia 21 de Abril, de apresentação desse mesmo CD.
A não perder...
Março de 1974, Coliseu dos Recreios, Lisboa: da esquerda para a direita: José Barata Moura, Vitorino, José Jorge Letria, Fausto, Manuel Freire, Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira (foto proveniente do livro de Manuel Reis, "Adriano Presente!")
Entretanto, sugerimos a consulta aos seguintes sites:
- Adriano Correia de Oliveira (Wikipédia)
- Página do Adriano (E. S. Emídio Navarro - Viseu)
- Adriano Sempre
- Blog Cantaremos Adriano
Fotos retirados do Blog Cantaremos Adriano
sábado, março 24, 2007
Jornadas Internacionales sobre Paleontología de Dinosaurios
CONGRESO
IV Jornadas Internacionales Sobre Paleontología De Dinosaurios Y SU ENTORNO
Burgos, 13-15 de Septiembre de 2007
IV Jornadas Internacionales Sobre Paleontología De Dinosaurios Y SU ENTORNO
Burgos, 13-15 de Septiembre de 2007
Presentación
El Colectivo Arqueológico-Paleontológico de Salas, CAS, con la colaboración de diferentes entidades públicas y privadas, organiza desde 1999 reuniones científicas que tratan monográficamente sobre los dinosaurios y su medio. Con una periodicidad de 2-3 años, las Jornadas de Salas de los Infantes se han consolidado, y permiten conocer aportaciones de la investigación sobre dinosaurios en España y otros países. Esta actividad científica es creciente en nuestro país, y se estima que pueda disfrutar de un impulso mayor con la solución favorable a la candidatura “Icnitas de Dinosaurios de la Península Ibérica” para su declaración como Patrimonio de la Humanidad, así como con la apertura de nuevas instalaciones museísticas. En este marco se convocan las IV Jornadas Internacionales sobre Paleontología de Dinosaurios y su Entorno que pretenden de nuevo ser un motivo de reunión para los grupos investigadores.
Las IV Jornadas están impulsadas por el Colectivo Arqueológico y Paleontológico de Salas (CAS) y cuentan con la colaboración del Museo de Dinosaurios de Salas de los Infantes.
Lugar y fecha de celebración
El Congreso IV Jornadas Internacionales sobre Paleontología de dinosaurios y su entorno tendrá lugar en Salas de los Infantes (Burgos, España). La sede oficial será el Palacio Municipal de Cultura de dicha ciudad.
Las fechas comprenden desde el jueves 13 hasta el sábado 15 de septiembre de 2007.
Para ser considerado participante en las Jornadas, es necesario, en caso de no ser invitado ex profeso, remitir la solicitud de matrícula a la Secretaría de las Jornadas. La cuota de inscripción se fija en 75 euros para aquellas solicitudes que se cursen antes del 10 de julio de 2007, y de 90 euros para las que se realicen con posterioridad a esa fecha; en ambos casos se aplicará 40% de descuento para aquellos que acrediten su condición de estudiantes. El importe se hará efectivo a través de un ingreso o transferencia a un número de Cuenta Corriente.
ESQUEMA DEL PROGRAMA:
El programa provisional de las Jornadas presenta Conferencias científicas, Mesas Redondas, y Lectura de Comunicaciones, Excursión de campo, así como actividades paralelas. Las Conferencias científicas serán desarrolladas por (en orden alfabético):
- Luis CHIAPPE, Natural History Museum Ciudad de Los Ángeles (USA): "Desarrollo y comportamiento reproductivo de los dinosaurios saurópodos. El yacimiento de Auca Mahuevo"
- Julio COMPANY, Universidad de Valencia (España): "Los dinosaurios del cretácico terminal de Valencia en el contexto paleogeográfico europeo"
- Fabio M. DALLA VECCHIA, Museo Paleontológico de Monfalcone (Italia): “European hadrosauroids”
- Martin LOCKLEY, University of Colorado at Denver, (U.S.A.): “Some Comparisons dinosaur-dominated footprint assemblages in North America and Europe”
- Octávio MATEUS, Universidade Nova de Lisboa (Portugal): "Ornithischian Dinosaurs from Portugal"
- Rafael ROYO, Fundación Conjunto Paleontológico de Teruel (España): "La evolución de los dinosaurios saurópodos en la Península Ibérica"
- José Luis SANZ, Universidad Autónoma de Madrid (España): "Historia conceptual del estudio de los dinosaurios" (título provisional)
- Un conferenciante por confirmar
COMUNICACIONES
Las personas que deseen presentar comunicaciones en las IV Jornadas deberán enviar un resumen a la Secretaría de las Jornadas, antes del 30 de julio de 2007 como última fecha. El texto tendrá una extensión máxima de 2 páginas en las que se pueden incluir imágenes (formato jpg, tiff, pdf), e incluirá una versión en español y otra en inglés. Las normas de publicación de los resúmenes se facilitarán a los interesados y se podrán consultar en www.fundaciondinosaurioscyl.com . Éstos serán analizados y, en su caso, admitidos por el Comité Científico de las Jornadas.
La lectura o exposición oral, durante el tiempo programado a tal efecto en las IV Jornadas, no sobrepasará los 10 minutos. Podrán tratar sobre los siguientes temas:
- Restos de huellas, huesos, huevos fósiles de dinosaurios.
- Flora del Mesozoico.
- Animales coetáneos de los dinosaurios, vertebrados e invertebrados.
- Ecosistemas del Mesozoico: desarrollo y crisis.
- Conservación y restauración de yacimientos y piezas fósiles.
- Investigaciones paleontológicas y aplicaciones didácticas.
- Gestión y puesta en valor del patrimonio paleontológico relacionado con el entorno de los dinosaurios.
Los autores enviarán su comunicación completa a la Secretaría de las Jornadas para su publicación en un libro de Actas, de acuerdo con los plazos de entrega y las normas de publicación que se comunicarán.
SECRETARÍA Y CORRESPONDENCIA
Colectivo Arqueológico y Paleontológico de Salas
Plaza de Jesús Aparicio, 9 - 09600 Salas de los Infantes (Burgos, España).
Tfno y fax: 947 39 70 01 (Museo de Dinosaurios de Salas)
947 39 7013 (Fundación para el Estudio de los Dinosaurios en Castilla y León)
Web: www.fundaciondinosaurioscyl.com
E-mail: secretaria@colectivosalas.com
Aplicações dos SIG à Hidrogeologia
A Universidade de Almería (Espanha) organiza, em conjunto com a Associação Internacional de Hidrogeólogos, o Curso "Aplicações dos SIG à Hidrogeologia". Este irá decorrer de 10 a 14 de Setembro de 2007.
Para mais informações, consultar o folheto (pdf).
Para mais informações, consultar o folheto (pdf).
Expedição Geológica a Marrocos
A saída de campo a Marrocos, realizado sob égide do GEOUE (Núcleo de Geologia da Universidade de Évora) e pelo LIRIO (Laboratório de Investigação de Rochas Industriais e Ornamentais, da Universidade de Évora) e decorrerá de 28 de Abril a 3 de Maio de 2007.
A par das temáticas tradicionais em eventos desta natureza, a saída de campo mostrará a região de Imouzzer do Kandar no médio Atlas, perto de Fez.
Datas de Interesse:
Data limite para inscrição sem agravamento de preço - 15 de Abril de 2007.
Saída de Campo
A coordenação geral da saída de campo é do Prof. Dr. Rui Dias, Departamento de Geociências da Universidade de Évora / CGE, em conjunto com o GGET - Grupo de Geologia Estrutural e Tectónica da Sociedade Geológica de Portugal.
Preços de Inscrição:
A par das temáticas tradicionais em eventos desta natureza, a saída de campo mostrará a região de Imouzzer do Kandar no médio Atlas, perto de Fez.
Datas de Interesse:
Data limite para inscrição sem agravamento de preço - 15 de Abril de 2007.
Saída de Campo
A coordenação geral da saída de campo é do Prof. Dr. Rui Dias, Departamento de Geociências da Universidade de Évora / CGE, em conjunto com o GGET - Grupo de Geologia Estrutural e Tectónica da Sociedade Geológica de Portugal.
Preços de Inscrição:
- Inscrição como Sócio do GEOUE (com cota de 2007 paga) - 150 €
- Outros Participantes (Não Sócios) - 160 €
Campanha Oceanográfica - Geologia, Geofísica e Geoquímica na Plataforma Continental a Sul dos Açores
A EMEPC - Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental, vai realizar no 2º trimestre de 2007, um conjunto de operações no domínio oceânico profundo a sul do Arquipélago dos Açores, que compreendem a realização de levantamentos de geofísica e recolha de amostras geológicas. Os materiais geológicos recolhidos também serão inspeccionados para recolha de amostras biológicas.
A campanha oceanográfica EMEPC/Açores/G3/2007, realizada no âmbito da missão da EMEPC, tem como objectivo principal a recolha de dados para constituição do processo de extensão da plataforma continental de Portugal no âmbito do Art. 76º da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, de 1982. Esta campanha representa também uma oportunidade importante de recolha de dados para o desenvolvimento, ou reforço, de trabalhos de investigação científica nacional no domínio oceânico. Desta forma, na medida das limitações inerentes ao objectivo principal da campanha, a EMEPC convida a comunidade científica nacional e os estudantes do ensino superior, preferencialmente das áreas científicas das Ciências do Mar, da Geologia, da Geofísica, da Geoquímica e da Biologia, a participar nesta campanha oceanográfica.
Os termos de uma eventual participação poderão ser consultados na página de Internet da EMEPC, onde está disponível um formulário de candidatura e informação adicional sobre a campanha a realizar. Prevê-se que o embarque tenha uma duração de 30 dias.
A data limite para manifestação de interesse de participação na campanha é 31 de Março de 2007.
Os seleccionados para participar na campanha serão informados até ao dia 5 de Abril de 2007.
Anúncio (pdf)
Formulário de Candidatura
A campanha oceanográfica EMEPC/Açores/G3/2007, realizada no âmbito da missão da EMEPC, tem como objectivo principal a recolha de dados para constituição do processo de extensão da plataforma continental de Portugal no âmbito do Art. 76º da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, de 1982. Esta campanha representa também uma oportunidade importante de recolha de dados para o desenvolvimento, ou reforço, de trabalhos de investigação científica nacional no domínio oceânico. Desta forma, na medida das limitações inerentes ao objectivo principal da campanha, a EMEPC convida a comunidade científica nacional e os estudantes do ensino superior, preferencialmente das áreas científicas das Ciências do Mar, da Geologia, da Geofísica, da Geoquímica e da Biologia, a participar nesta campanha oceanográfica.
Os termos de uma eventual participação poderão ser consultados na página de Internet da EMEPC, onde está disponível um formulário de candidatura e informação adicional sobre a campanha a realizar. Prevê-se que o embarque tenha uma duração de 30 dias.
A data limite para manifestação de interesse de participação na campanha é 31 de Março de 2007.
Os seleccionados para participar na campanha serão informados até ao dia 5 de Abril de 2007.
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Formulário de Candidatura
Curso de Iniciação à Espeleologia
O CISED – Centro de Interpretação do Sistema Espeleológico do Dueça e o NEC -Núcleo de Espeleologia de Condeixa, organizam no Maciço de Sicó (nos dias 21, 22, 28 e 29 de Abril e 12, 13 e 19 de Maio) um Curso de Iniciação à Espeleologia.
Este curso, homologado pela Federação Portuguesa de Espeleologia com o Nível II, habilita o participante a progredir autonomamente em cavidades horizontais e verticais, possibilitando a sua participação em trabalhos espeleológicos quando integrado numa equipa.
www.cm-penela.pt
Este curso, homologado pela Federação Portuguesa de Espeleologia com o Nível II, habilita o participante a progredir autonomamente em cavidades horizontais e verticais, possibilitando a sua participação em trabalhos espeleológicos quando integrado numa equipa.
CISED – Centro de Interpretação do Sistema Espeleológico do Dueça:
cised@cm-penela.ptwww.cm-penela.pt
Curso de Espeleo (Nível II) (PDF)
quinta-feira, março 22, 2007
Jornadas de Conservação da Natureza
VIII Jornadas sobre Conservação da Natureza
Auditório do Centro de Interpretação da Serra da Estrela
Seia
21 e 22 de Abril 2007
Auditório do Centro de Interpretação da Serra da Estrela
Seia
21 e 22 de Abril 2007
O FAPAS organiza esta conferência anual de dois dias, onde são abordadas temáticas relacionadas com a Conservação da Natureza e a Educação Ambiental. A próxima edição será realizada em Seia, Serra da estrela, com o apoio da autarquia, bem como do Instituto do Ambiente.
DIA 21 de Abril
9.15H. Recepção aos participantes
9.45H- Sessão de abertura:
- Secretário de Estado do Ambiente
- Presidente da CCDR - Centro
- Presidente do ICN
- Presidente da DREC
- Presidente da Câmara Municipal de Seia
- Presidente do FAPAS
PAINEL I- Perspectiva Político-Científica na gestão das Áreas Protegidas
10.00H. Estratégia Mundial, Europeia e Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade - Dr Fernando Queiroz, I.P.C.B.
10.45 H . Gestão de Áreas Protegidas: Parque Nacional da Peneda do Gerês - Henrique Miguel Pereira (Director do Parque Nacional da Peneda do Gerês)
11.15H. Coffee Break
11.45 H. Gestão de Áreas Protegidas: Parque Natural da Serra da Estrela - Fernando Manuel Gomes de Matos (Director do Parque Natural da Serra da Estrela)
12.15 H.
12.45H. Debate
13.00 H. Almoço Livre
PAINEL II - Turismo, Ambiente, Ordenamento e Desenvolvimento Sustentável
14.30 H. Turismo sustentável em áreas protegidas : novos desafios, novas abordagens - Maria João Burnay (Reserva Natural do Estuário do Tejo)
15.15 H . Património biológico e geomorfológico no Parque Natural da Serra da Estrela-Paulo Célio Alves ( CIBIO-Universidade do Porto)/Narciso Ferreira (INETI)
16.15 H. A Conservação dos cervunais no desenvolvimento local - Fátima Sales/ Augusto Dinis/Marisa Azul (Universidade de Coimbra)
17.00 H. Coffee Break
17.45 H. O uso e a gestão das plantas aromáticas e medicinais - Helena Freitas (Universidade de Coimbra)
18.00 H. Projecto de conservação "Gestão de Habitats Prioritários" no Parque Natural da Serra da Estrela - Rafael Neiva (Centro de Interpretação da Serra da Estrela)
18.45 H. Debate
20.30H. Jantar convívio
DIA 22 de Abril
PAINEL III -Educação para o Desenvolvimento Sustentável
9.00 H. Balanço, oportunidades e perspectivas da Educação Ambiental em Portugal: Resultados do inquérito Observa - Luísa Schmidt / João Guerra (Instituto de Ciências Sociais-Universidade de Lisboa)
9.45 H. O Educador como dinamizador da Educação para o Desenvolvimento Sustentável - Gentil de Sousa Duarte (Escola Superior de Educação de Santarém)
10.30 H. Metodologia para avaliar as atitudes face ao ambiente - Emiliana Leonilde Diniz Silva (Universidade dos Açores)
10.30 H. Coffee Break
10.45 H. O projecto "Escola na Natureza" - Filomena Morgado ( Instituto da Conservação da Natureza)
11.30 H. Ensino experimental no Bosque de Casal do Rei - regeneração da biodiversidade após o fogo - José Conde e Alexandre Silva (Centro de Interpretação da Serra da Estrela)
12.30H. Debate
12.45H . Sessão de encerramento
- Presidente da Câmara Municipal de Seia
- Presidente do FAPAS
13.00H. Almoço livre
14.30H. Visitas de estudo
- Visita ao Parque Natural da Serra da Estrela
- Visita ao Museu do Pão
quarta-feira, março 21, 2007
Dia Mundial da Água
Neste dia tão especial é de sugerir a visita a dois sites:
Depois da visita, até porque foi ontem o Dia Mundial da Poesia, alguns poemas sobre a água, Miguel Torga, para recordar que se irá, este ano, comemorar o centenário do nascimento deste grande poeta, seguido de poesia de António Gedeão, intitulada Lição sobre a Água:
Súplica
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
Mar
Mar!
E é um aberto poema que ressoa
No búzio do areal...
Ah, quem pudesse ouvi-lo sem mais versos!
Assim puro,
Assim azul,
Assim salgado...
Milagre horizontal
Universal,
Numa palavra só realizado.
Este líquido é água.
Quando pura
é inodora, insípida e incolor.
Reduzida a vapor,
sob tensão e a alta temperatura,
move os êmbolos das máquinas que, por isso,
se denominam máquinas de vapor.
É um bom dissolvente.
Embora com excepções mas de um modo geral,
dissolve tudo bem, bases e sais.
Congela a zero graus centesimais
e ferve a 100, quando à pressão normal.
Foi neste líquido que numa noite cálida de Verão,
sob um luar gomoso e branco de camélia,
apareceu a boiar o cadáver de Ofélia
com um nenúfar na mão.
Acção de Formação em Lisboa
Ensino da Paleontologia no Campo e na Cidade: Novas Abordagens
Responsável: Prof. Doutor Carlos Marques da Silva
Ficha de Candidatura on-line - Candidaturas abertas de 7 a 25 de Março de 2007
Data de Realização:
2 a 30 de Maio de 2007
Horário de Funcionamento:
- 4ª feira: 17h30 - 20h00
- Sábado: 10h00 - 13h00
No final da acção os participantes deverão estar aptos a:
- Conhecer os conceitos basilares actualizados da Paleontologia, em particular das disciplinas
- paleontológicas da Paleobiologia e da Tafonomia.
- Saber identificar os principais grupos de fósseis existentes em território nacional e os processos tafonómicos fundamentais que os afectam.
- Desenvolver competências na interpretação paleobiológica e tafonómica dos fósseis em afloramento e na leitura das ocorrências de fósseis em contexto urbano.
- Desenvolver competências que lhes permitam delinear e experimentar novos meios, processuais e/ou técnicos, de utilizar os fósseis - na sala de aula, em afloramento ou em contexto urbano - quer como indicadores paleoambientais, cronológicos, etc., quer como elementos patrimoniais naturais a preservar e a valorizar.
CONTEÚDOS DA ACÇÃO
A oficina de formação será estruturada de modo a repartir as horas destinadas às sessões presenciais conjuntas entre sessões de gabinete e extra-gabinete (de campo e em cidade).
Decorrerá alternando momentos de discussão conceptual e de trabalho cooperativo autónomo de formulação de propostas de processos e de materiais didácticos a utilizar posteriormente pelos formandos nas suas próprias aulas.
Conteúdos a abordar nas sessões presencias conjuntas do ponto de vista conceptual e a aplicar na delineação de novos meios de utilizar os fósseis, na sala de aula, em afloramento ou em contexto urbano:
1ª Sessão (3h00 - gabinete): 1) Apresentação e discussão dos conceitos básicos da Paleontologia que irão nortear a abordagem dos fósseis e dos temas paleontológicos nas sessões seguintes. Conceito de fóssil e de fossilização, de somatofóssil e de icnofóssil. O Património Paleontológico no âmbito do Património Natural, definição e potencial educativo. 2) Observação de fósseis dos grupos de somato e de icnofósseis e de exemplos de processos tafonómicos do registo geológico nacional.
2ª Sessão (3h00 - saída de campo): Saída de campo a afloramento da região de Lisboa (Praia de Carcavelos ou outro, a definir com os participantes na oficina). Identificação e interpretação de fósseis em afloramento. Interpretação de aspectos tafonómicos. Enquadramento patrimonial.
3ª Sessão (1h30 - gabinete): Apresentação e discussão de novos meios de utilizar as saídas de campo na prática lectiva dos participantes na oficina. Os fósseis como portadores de informação paleobiológica e tafonómica.
4ª Sessão (3h00 - saída de campo): Saída em percurso urbano (na Baixa de Lisboa ou noutro local, a definir com os participantes na oficina) de observação e de interpretação de fósseis.
5ª Sessão (1h30 - gabinete): Apresentação e discussão de novos meios de utilizar as visitas urbanas na prática lectiva dos participantes na oficina. Os fósseis na cidade como materiais educativos e como elos de ligação com o património natural.
Trabalho autónomo (10h00): Entre sessões presenciais, nas horas extra-aula previstas, os participantes na oficina irão definir e planificar os novos meios, processuais e/ou técnicos de utilizar os fósseis a produzir, construí-los e testá-los.
6ª Sessão (3h00 - gabinete): Apresentação e discussão dos projectos e dos materiais produzidos. Avaliação da acção.
Total: 15 horas presenciais + 10 horas de trabalho autónomo
Acreditação da acção (PDF)
Site da Acção
Site do Formador
Oficinas de Formação:
Navegando pelas paisagens do mundo com o Google Earth – 21 Mar./ 23 Abr. 2007
Resp.: Prof. Dr. Nuno Pimentel
Ensino da Paleontologia no Campo e na Cidade. Novas abordagens – 2/30 Mai. 2007
Resp.: Prof. Dr. Carlos Marques da Silva
Oficina de Formação em Geologia de Campo – 2/23 Jun. 2007.
Resp.: Prof. Dr. José Brandão Silva
Património Geológico como valor educativo – 2/18 Jul. 2007
Resp.: Profª Drª Ana Azerêdo
Módulo de formação
Viagem ao Centro da Terra: Magmatismo e Metamorfismo como expressões
da dinâmica interna do nosso planeta – 22 Out./ 23 Nov. 2007
Resp.: Profª Drª Teresa Palácios
A oficina de formação será estruturada de modo a repartir as horas destinadas às sessões presenciais conjuntas entre sessões de gabinete e extra-gabinete (de campo e em cidade).
Decorrerá alternando momentos de discussão conceptual e de trabalho cooperativo autónomo de formulação de propostas de processos e de materiais didácticos a utilizar posteriormente pelos formandos nas suas próprias aulas.
Conteúdos a abordar nas sessões presencias conjuntas do ponto de vista conceptual e a aplicar na delineação de novos meios de utilizar os fósseis, na sala de aula, em afloramento ou em contexto urbano:
1ª Sessão (3h00 - gabinete): 1) Apresentação e discussão dos conceitos básicos da Paleontologia que irão nortear a abordagem dos fósseis e dos temas paleontológicos nas sessões seguintes. Conceito de fóssil e de fossilização, de somatofóssil e de icnofóssil. O Património Paleontológico no âmbito do Património Natural, definição e potencial educativo. 2) Observação de fósseis dos grupos de somato e de icnofósseis e de exemplos de processos tafonómicos do registo geológico nacional.
2ª Sessão (3h00 - saída de campo): Saída de campo a afloramento da região de Lisboa (Praia de Carcavelos ou outro, a definir com os participantes na oficina). Identificação e interpretação de fósseis em afloramento. Interpretação de aspectos tafonómicos. Enquadramento patrimonial.
3ª Sessão (1h30 - gabinete): Apresentação e discussão de novos meios de utilizar as saídas de campo na prática lectiva dos participantes na oficina. Os fósseis como portadores de informação paleobiológica e tafonómica.
4ª Sessão (3h00 - saída de campo): Saída em percurso urbano (na Baixa de Lisboa ou noutro local, a definir com os participantes na oficina) de observação e de interpretação de fósseis.
5ª Sessão (1h30 - gabinete): Apresentação e discussão de novos meios de utilizar as visitas urbanas na prática lectiva dos participantes na oficina. Os fósseis na cidade como materiais educativos e como elos de ligação com o património natural.
Trabalho autónomo (10h00): Entre sessões presenciais, nas horas extra-aula previstas, os participantes na oficina irão definir e planificar os novos meios, processuais e/ou técnicos de utilizar os fósseis a produzir, construí-los e testá-los.
6ª Sessão (3h00 - gabinete): Apresentação e discussão dos projectos e dos materiais produzidos. Avaliação da acção.
Total: 15 horas presenciais + 10 horas de trabalho autónomo
Acreditação da acção (PDF)
Site da Acção
Site do Formador
Outras Acçõesde Formação do Departamento de Geologia da Universidade de Lisboa, em 2007:
Oficinas de Formação:
Navegando pelas paisagens do mundo com o Google Earth – 21 Mar./ 23 Abr. 2007
Resp.: Prof. Dr. Nuno Pimentel
Ensino da Paleontologia no Campo e na Cidade. Novas abordagens – 2/30 Mai. 2007
Resp.: Prof. Dr. Carlos Marques da Silva
Oficina de Formação em Geologia de Campo – 2/23 Jun. 2007.
Resp.: Prof. Dr. José Brandão Silva
Património Geológico como valor educativo – 2/18 Jul. 2007
Resp.: Profª Drª Ana Azerêdo
Módulo de formação
Viagem ao Centro da Terra: Magmatismo e Metamorfismo como expressões
da dinâmica interna do nosso planeta – 22 Out./ 23 Nov. 2007
Resp.: Profª Drª Teresa Palácios
Dia da Árvore e da Poesia
terça-feira, março 20, 2007
Relógios de Sol
É lançado amanhã, 21 de Março, dia do equinócio da Primavera (quando o dia tem o mesmo tamanho que a noite), pelas 19 horas, portanto já depois do pôr-do-Sol, um dos mais belos livros deste ano de 2007. São seus autores o matemático e divulgador de ciência Nuno Crato (especialista em séries temporais), a matemática Susana Nápoles (que coordena um projecto sobre relógios solares) e Fernando Correia de Oliveira (um jornalista que se tem especializado em questões do tempo e da sua medição). Os Correios de Portugal, que nos têm proporcionados outros livros tão belos como este, são o editor. O lançamento é na Fundação Medeiros e Almeida, Rua Mouzinho da Silveira, nº 6, em Lisboa.
É sabido que o Sol comanda o nosso tempo. O dia tem a ver com a rotação da Terra em torno do seu eixo, que implica para nós o nascer e o pôr do Sol. E o ano tem a ver com a translação da Terra em torno do Sol (a definição original do segundo, a unidade de tempo fundamental, é mesmo uma fracção desse tempo). Durante muitos anos e na ausência de relógios mecânicos o homem regulou-se pelo Sol. Os gregos foram os autores do gnómon, o “ponteiro do sol”, que permite saber a hora solar pela posição de uma sombra. Os romanos introduziram os relógios de sol em Portugal no século II e só no século XIX, com a chegada cá da Revolução Industrial, é que esses instrumentos perderam a popularidade. Mas quase não há povoação em Portugal que não tenha um relógio de Sol, na torre de uma igreja ou mesmo numa casa particular. Em Coimbra há até um relógio de Sol gigante, no Portugal dos Pequeninos (funciona mal, mas a culpa não é seguramente do Sol, mas sim da posição do ponteiro!).
Os autores correram o país de lés-a-lés à procura desses relógios e o seu livro mostra alguns - mais de 700 - dos mais interessantes instrumentos gnomónicos. As fotografias exibem uma mistura única de ciência, técnica e arte. Era um rico património nacional que estava semi-esquecido... Os autores ficarão contentes se os leitores lhes indicarem relógios de sol desconhecidos, preferencialmente por via da Sociedade Portuguesa de Matemática (www.spm.pt), que desenvolverá, para o efeito, o Projecto Relógios de Sol. Mas, para isso, os leitores têm de ver no livro que acaba de sair e que se encontra em qualquer estação dos correios se os relógios de sol seus conhecidos lá estão.
Texto do Doutor Carlos Fiolhais, retirado do Blog De Rerum Natura
É sabido que o Sol comanda o nosso tempo. O dia tem a ver com a rotação da Terra em torno do seu eixo, que implica para nós o nascer e o pôr do Sol. E o ano tem a ver com a translação da Terra em torno do Sol (a definição original do segundo, a unidade de tempo fundamental, é mesmo uma fracção desse tempo). Durante muitos anos e na ausência de relógios mecânicos o homem regulou-se pelo Sol. Os gregos foram os autores do gnómon, o “ponteiro do sol”, que permite saber a hora solar pela posição de uma sombra. Os romanos introduziram os relógios de sol em Portugal no século II e só no século XIX, com a chegada cá da Revolução Industrial, é que esses instrumentos perderam a popularidade. Mas quase não há povoação em Portugal que não tenha um relógio de Sol, na torre de uma igreja ou mesmo numa casa particular. Em Coimbra há até um relógio de Sol gigante, no Portugal dos Pequeninos (funciona mal, mas a culpa não é seguramente do Sol, mas sim da posição do ponteiro!).
Os autores correram o país de lés-a-lés à procura desses relógios e o seu livro mostra alguns - mais de 700 - dos mais interessantes instrumentos gnomónicos. As fotografias exibem uma mistura única de ciência, técnica e arte. Era um rico património nacional que estava semi-esquecido... Os autores ficarão contentes se os leitores lhes indicarem relógios de sol desconhecidos, preferencialmente por via da Sociedade Portuguesa de Matemática (www.spm.pt), que desenvolverá, para o efeito, o Projecto Relógios de Sol. Mas, para isso, os leitores têm de ver no livro que acaba de sair e que se encontra em qualquer estação dos correios se os relógios de sol seus conhecidos lá estão.
Texto do Doutor Carlos Fiolhais, retirado do Blog De Rerum Natura
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