Meu nome é Cristopher e estou montando um site relacionado à Paleontologia chamado Paleontology WEB. 98% do site já se encontra on-line. Gostaria de tornar o site mais conhecido pois acredito que o conteúdo seja de boa qualidade. Uma vez cadastrando no site, o usuário poderá editar matérias e cadastrar dinossauros, ambos com galeria de imagens aumentando assim a gama de informação do site.
O endereço do site é http://esqueletus.com e peço somente uma visita e, quem sabe, uma futura parceria ou troca de banners, etc.Espero poder tornar o site mais conhecido e assim peço ajuda, no início do site seria um óptimo início.
terça-feira, agosto 19, 2008
Paleontology WEB - site brasileiro
Recebemos o seguinte e-mail, com referência a um novo site ao qual já demos uma vista de olhos e que parece promissor:
Cumpleaños feliz....
Para a Lai...
Me intriga que sería lo que te gustó de mí....
Me intriga que sería lo que te gustó de mí.
Tal vez un alma de ojos tristes.
Y un sabor no probado por nadie todavía.
in El telescopio en la noche oscura, Ernesto Cardenal
segunda-feira, agosto 18, 2008
Quem faz anos amanhã...?!?
Para o meu amor, que amanhã vai ser outra vez bebé...
Vaza-me os olhos...
Vaza-me os olhos: continuarei a ver-te,
Tapa-me os ouvidos: continuarei a ouvir-te,
Mesmo sem pés chegarei a ti,
Mesmo sem boca poderei invocar-te.
Decepa-me os braços: poderei abraçar-te
Com o coração como se fosse a mão.
Arranca-me o coração: palpitarás no meu cérebro.
E se me incendiares o cérebro,
levar-te-ei ainda no meu sangue.
Rainer Maria Rilke
domingo, agosto 17, 2008
Ossos da História: Post do Blog De Rerum Natura
Do Blog De Rerum Natura publicamos, com o nosso aplauso, o seguinte post:
Paul Sereno é um dos paleontólogos e divulgadores desta ciência mais famosos da actualidade. Sereno é responsável por descobertas que contribuíram de forma determinante para a elucidação da evolução dos dinossáurios, que resumiu de forma fabulosa no «The Evolution of Dinosaurs», um dos cinco artigos de um número especial da Science sobre evolução.
A descoberta mais mediática do cientista da Universidade de Chicago e explorador residente da National Geographic foi sem dúvida o Sarcosuchus imperator (mais conhecido como SuperCroc), mas é igualmente fascinante o Nigersaurus Taqueti, descrito em Novembro do ano passado na PLoS ONE no artigo «Structural Extremes in a Cretaceous Dinosaur» e apresentado ao público na mesma data no Museu da National Geographic.
O dinossáurio, nomeado por Sereno em 1999 em honra do paleontólogo francês Philippe Taquet, que na década de 1950 encontrou os primeiros ossos, revelou-se anatomicamente muito bizarro. A característica mais inesperada do Nigersaurus reside no seu crânio, inspeccionado com o auxílio de tomografia computadorizada. Com um comprimento de apenas 9 metros, este primo mais novo e mais pequeno do conhecido Diplodocus apresenta um um crânio quase translúcido em que a característica mais inesperada é um focinho com narinas externas não retrácteis que lembram um aspirador. Mas são igualmente inéditas as mandíbulas quadradas que funcionam como tesouras de 30 centímetros, dotadas de muitas centenas de dentes, muitos deles para substituir a dentição perdida ou gasta que, como referiu na altura Sereno, permite ao Nigersaurus bater «sem dúvidas, o recorde do Guinness pelo número de dentes de substituição».
O Nigersaurus tinha também um pescoço estranhamente curto, ossos delicados e uma cabeça que apontava sempre na direcção do chão. Ao contrário das espécies que celebrizaram os dinossáurios no léxico do nosso imaginário, pastava ao nível do chão, tal e qual as vacas modernas. Segundo Sereno, «Nunca tínhamos visto nada parecido. É um quebra-cabeças, uma versão radical do Diplodocus, com o mínimo necessário de estrutura corporal».
Mas este dinossáurio bovino não é a descoberta mais bizarra de Sereno na Nigéria. Em 2000, numa expedição que procurava mais ossos de dinossário no deserto do Sahara, o paleontólogo deparou nas margens de um lago há muito seco com uma descoberta totalmente inesperada: as sepulturas de cerca de 200 esqueletos que representam duas culturas completamente distintas, os Kiffian, que viveram entre 7700 e 6200 a.C., e os Tenerian, uma cultura que viveu entre 5200 e 2500 a.C.. Estes nossos antepassados habitaram o então verdejante deserto no Holocénico, o período Recente ou «Idade do Homem» que se iniciou há 11 000 anos após a última grande glaciação.
A descoberta foi revelada há uns dias num artigo muito interessante na PLoS ONE, «Lakeside Cemeteries in the Sahara: 5000 Years of Holocene Population and Environmental Change». Para além do artigo científico, vale a pena ler os dois artigos que a descoberta mereceu na National Geographic, especialmente o artigo «Green Sahara» que nos conduz por uma viagem ao passado simplesmente a não perder. Os dois artigos permitem a visualização de fotos fantásticas sobre a escavação, como a que se reproduz em seguida.
A descoberta mais mediática do cientista da Universidade de Chicago e explorador residente da National Geographic foi sem dúvida o Sarcosuchus imperator (mais conhecido como SuperCroc), mas é igualmente fascinante o Nigersaurus Taqueti, descrito em Novembro do ano passado na PLoS ONE no artigo «Structural Extremes in a Cretaceous Dinosaur» e apresentado ao público na mesma data no Museu da National Geographic.
O dinossáurio, nomeado por Sereno em 1999 em honra do paleontólogo francês Philippe Taquet, que na década de 1950 encontrou os primeiros ossos, revelou-se anatomicamente muito bizarro. A característica mais inesperada do Nigersaurus reside no seu crânio, inspeccionado com o auxílio de tomografia computadorizada. Com um comprimento de apenas 9 metros, este primo mais novo e mais pequeno do conhecido Diplodocus apresenta um um crânio quase translúcido em que a característica mais inesperada é um focinho com narinas externas não retrácteis que lembram um aspirador. Mas são igualmente inéditas as mandíbulas quadradas que funcionam como tesouras de 30 centímetros, dotadas de muitas centenas de dentes, muitos deles para substituir a dentição perdida ou gasta que, como referiu na altura Sereno, permite ao Nigersaurus bater «sem dúvidas, o recorde do Guinness pelo número de dentes de substituição».
O Nigersaurus tinha também um pescoço estranhamente curto, ossos delicados e uma cabeça que apontava sempre na direcção do chão. Ao contrário das espécies que celebrizaram os dinossáurios no léxico do nosso imaginário, pastava ao nível do chão, tal e qual as vacas modernas. Segundo Sereno, «Nunca tínhamos visto nada parecido. É um quebra-cabeças, uma versão radical do Diplodocus, com o mínimo necessário de estrutura corporal».
Mas este dinossáurio bovino não é a descoberta mais bizarra de Sereno na Nigéria. Em 2000, numa expedição que procurava mais ossos de dinossário no deserto do Sahara, o paleontólogo deparou nas margens de um lago há muito seco com uma descoberta totalmente inesperada: as sepulturas de cerca de 200 esqueletos que representam duas culturas completamente distintas, os Kiffian, que viveram entre 7700 e 6200 a.C., e os Tenerian, uma cultura que viveu entre 5200 e 2500 a.C.. Estes nossos antepassados habitaram o então verdejante deserto no Holocénico, o período Recente ou «Idade do Homem» que se iniciou há 11 000 anos após a última grande glaciação.
A descoberta foi revelada há uns dias num artigo muito interessante na PLoS ONE, «Lakeside Cemeteries in the Sahara: 5000 Years of Holocene Population and Environmental Change». Para além do artigo científico, vale a pena ler os dois artigos que a descoberta mereceu na National Geographic, especialmente o artigo «Green Sahara» que nos conduz por uma viagem ao passado simplesmente a não perder. Os dois artigos permitem a visualização de fotos fantásticas sobre a escavação, como a que se reproduz em seguida.
A imagem «Stone Age Embrace» é a mais espectacular do conjunto e mostra uma mulher e duas crianças de mãos dadas enterradas numa cama de flores, como indica o polén encontrado na sepultura.
Para quem acredita que a Terra tem uns escassos 6 000 anos, as descobertas de Sereno e em especial os ossos de dinossáurios são muito difíceis de roer. Não admira que as efabulações mais mirabolantes e cretinas sejam fabricadas por estes criacionistas da Terra jovem para justificar a coexistência temporal do Homem e dos dinossáurios e negar o suporte que os dinossauros e a sua história fóssil dão à teoria da evolução. Também não espanta que a paleontologia e as suas descobertas fabulosas estejam sobre a mira constante destoutros dinossáurios em nome da religião.
Numa entrevista à Veja, Sereno, que fez algumas das suas descobertas no Brasil, o Jobaria, um herbívoro com 22 metros de comprimento entre elas, referiu-se à onda de criacionismo que varre os Estados Unidos e realçou o papel fundamental da divulgação científica para a debelar. «É triste que nos Estados Unidos de hoje, um país tão aberto, muita gente ainda veja a ciência com desconfiança», disse Sereno. Mas, como refere a Veja, a paleontologia encontra em Sereno um porta-voz capaz de perpetuar o legado de Stephen Jay Gould, e se existissem dúvidas este vídeo onde Paul Sereno descreve a sua descoberta dissipá-las-iam.
Para quem acredita que a Terra tem uns escassos 6 000 anos, as descobertas de Sereno e em especial os ossos de dinossáurios são muito difíceis de roer. Não admira que as efabulações mais mirabolantes e cretinas sejam fabricadas por estes criacionistas da Terra jovem para justificar a coexistência temporal do Homem e dos dinossáurios e negar o suporte que os dinossauros e a sua história fóssil dão à teoria da evolução. Também não espanta que a paleontologia e as suas descobertas fabulosas estejam sobre a mira constante destoutros dinossáurios em nome da religião.
Numa entrevista à Veja, Sereno, que fez algumas das suas descobertas no Brasil, o Jobaria, um herbívoro com 22 metros de comprimento entre elas, referiu-se à onda de criacionismo que varre os Estados Unidos e realçou o papel fundamental da divulgação científica para a debelar. «É triste que nos Estados Unidos de hoje, um país tão aberto, muita gente ainda veja a ciência com desconfiança», disse Sereno. Mas, como refere a Veja, a paleontologia encontra em Sereno um porta-voz capaz de perpetuar o legado de Stephen Jay Gould, e se existissem dúvidas este vídeo onde Paul Sereno descreve a sua descoberta dissipá-las-iam.
Visita à Mina de Sal-Gema de Loulé - relato de um amigo
O amigo João Nelson Ferreira foi, no âmbito da Geologia no Verão 2008, à Mina de Loulé e mandou-nos (o que muito agradecemos...) o seguinte texto e fotos:
E agora aqui ficam as fotos:
Visita à Mina de Sal-Gema de Loulé
Se há actividade que este Verão não se pode perder é a visita à mina de Sal-Gema de Loulé. Esta actividade no âmbito da Geologia no Verão é ideal para quem está a passar férias no Algarve. Em plena cidade de Loulé existe uma mina que, a 230 metros de profundidade, tem galerias em todas as direcções, onde se extrai sal-gema. Esta mina não tem escombreira porque o material é sal, e também porque o armazém é feito dentro da mina nas galerias já abertas!
Toda a actividade está bem planeada, dois monitores, que são professores na área da Biologia – Geologia, são os monitores de serviço. Descemos por um poço (num elevador) por onde desce tudo o que vai lá para dentro, incluindo camiões e pás carregadoras!
Uma vez chegados lá em baixo, a pergunta é: onde está o sal? Em todo lado. Espectacular, paredes, tectos, chão, tudo é sal. Não sal branco como o do saleiro, mas com um aspecto rosado devido a impurezas, mas que é salgado é, basta lamber …
Curioso é que não há a sensação de claustrofobia, pois as dimensões das galerias não o permitem, elas vão de 5 a 9 m de largura e têm 4,5 m de altura, pois lá em baixo há camiões … a circular! Por outro lado, os ventiladores providenciam ar para tudo isto – na boa.
Interessante ir à frente de trabalho, onde a máquina a que chamam roçadora extrai o sal, ou seja cava o sal. Experimentei a dureza do material e nem a picareta vai.
As poeiras de sal são enviadas para as galerias onde não se trabalha, e aí é magnífico, 40 a 50 cm de neve, perdão, de sal finíssimo, estão sobre o solo que se pisa e, claro, se quisermos, provamos.
Para quem já se inscreveu e teve vaga aqui vai a dica: levem mochila para trazer pedras de sal, elas são do tamanho que quisermos, levem também sacos para trazer sal já em grão como recordação.
E agora aqui ficam as fotos:
sábado, agosto 16, 2008
Eclipse parcial da Lua de hoje
Publicamos o seguinte post, retirado do Blog AstroLeiria:
Hoje, logo a seguir ao pôr-do-sol, haverá um interessantíssimo Eclipse parcial da Lua (ocultando-se 81,3% da Lua atrás da sombra da Terra) e desta vez a horas decentes (a fase umbral começa logo a seguir ao nascer da Lua...).
Dados importantes para observar o eclipse:
1. Escolher um local sem obstruções para Este (o local onde nasce o Sol e onde irá nascer a Lua).
2. Se possível usar binóculos ou telescópio (há outras coisas para ver, nomeadamente Júpiter, Marte e Saturno, embora este fique abaixo do horizonte muito cedo...).
3. Ter atenção os horários (aproximados e em hora oficial de Portugal continental):
Mais dados e curiosidades, consultar o site da NASA (de onde veio a seguinte figura) de Fred Espenak sobre ECLIPSES...
Hoje, logo a seguir ao pôr-do-sol, haverá um interessantíssimo Eclipse parcial da Lua (ocultando-se 81,3% da Lua atrás da sombra da Terra) e desta vez a horas decentes (a fase umbral começa logo a seguir ao nascer da Lua...).
Dados importantes para observar o eclipse:
1. Escolher um local sem obstruções para Este (o local onde nasce o Sol e onde irá nascer a Lua).
2. Se possível usar binóculos ou telescópio (há outras coisas para ver, nomeadamente Júpiter, Marte e Saturno, embora este fique abaixo do horizonte muito cedo...).
3. Ter atenção os horários (aproximados e em hora oficial de Portugal continental):
- a Lua nasce (já na fase penumbral do eclipse) às 20.21;
- o Sol põe-se às 20.29;
- a fase umbral do Eclipse começa às 20.35;
- o ponto máximo do eclipse é às 22.10;
- a fase umbral do Eclipse termina às 23.44;
- a fase penumbral do Eclipse termina às 00.57.
Mais dados e curiosidades, consultar o site da NASA (de onde veio a seguinte figura) de Fred Espenak sobre ECLIPSES...
Actividades da Intercultura - AFS Portugal
Recebemos o pedido de divulgação das seguintes actividades da Intercultura-AFS Portugal, associação que nos merece todo o respeito e admiração...
Olá a Tod@s!!
A Intercultura-AFS Portugal é uma Associação de voluntariado, sem fins lucrativos e com Estatuto de Instituição de Utilidade Pública. Tem como objectivos contribuir para a Paz e Compreensão entre os Povos promovendo intercâmbios entre jovens e famílias com vista a uma educação intercultural e global.
O Programa AFS – Famílias de Acolhimento é o mais antigo e um dos mais bem sucedidos da Intercultura-AFS. É uma oportunidade única que permite aos jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos obter uma visão mais completa e profunda sobre a cultura e vida noutro país, ao viverem com uma família portuguesa e experimentarem uma cultura diferente. Assim, gostaríamos de vos convidar a participar na promoção da Educação Intercultural.
Em Setembro, chegam a Portugal mais de 70 jovens estrangeiros de todos os cantos do Mundo, para viver a sua aventura AFS.
Mesmo que não possam acolher neste próximo ano, contamos com a vossa colaboração na divulgação deste programa:
- reencaminhando esta mensagem para os vossos contactos
- colocando este apelo nos vossos sites ou blogs
- pedindo materiais de divulgação à Sede
Procuramos Famílias Portuguesas que gostassem de participar neste projecto, acolhendo voluntariamente um jovem durante o próximo ano lectivo.
Para a Intercultura-AFS uma família de acolhimento é alguém com motivação e interesse em receber um jovem estrangeiro como um membro da sua família e não como um convidado ou hóspede. Uma família AFS pode ser constituída por apenas um membro (mãe ou pai), não é necessário ter filhos (da mesma idade), nem é necessário ter um quarto só para o estudante (pode ser partilhado com os irmãos de acolhimento).
Uma família de uma zona rural tem tanto para oferecer como uma família da cidade, pois cultura é a forma como vivemos o nosso dia a dia.
Uma família AFS não tem de falar Inglês ou nenhuma outra língua estrangeira, a experiência até nos mostra que os estudantes acolhidos por famílias que só falam português aprendem a nossa língua muito mais rapidamente!
Sendo um programa académico (que implica a participação activa na escola) não é necessário que a família de acolhimento viaje pelo país com o estudante. É mais importante que o integre no seu dia a dia e na vida familiar.
Em anexo encontram mais informações sobre os estudantes AFS (os processos podem ser pedidos via e-mail ou telefone).
Contamos com o vosso apoio!!!
Saudações Interculturais!
Carina Rino
Assistente de Desenvolvimento Organizacional
Intercultura-AFS Portugal
Rua de Sta. Justa, 38 – 4º
1100-485 - Lisboa
Tel: 213 247 070
Fax: 213 247 079Mais informações em: http://www.intercultura-afs.pt
quinta-feira, agosto 14, 2008
João e Filipa
D. JOÃO O PRIMEIRO
O homem e a hora são um só
Quando Deus faz e a história é feita.
O mais é carne, cujo pó
A terra espreita.
Mestre, sem o saber, do Templo
Que Portugal foi feito ser,
Que houveste a glória e deste o exemplo
De o defender.
Teu nome, eleito em sua fama,
É, na ara da nossa alma interna,
A que repele, eterna chama,
A sombra eterna.
D. FILIPA DE LENCASTRE
Que enigma havia em teu seio
Que só génios concebia?
Que arcanjo teus sonhos veio
Velar, maternos, um dia?
Volve a nós teu rosto sério,
Princesa do Santo Graal,
Humano ventre do Império,
Madrinha de Portugal!
in Mensagem - Fernando Pessoa
Dia histórico para o nosso país...
Faz hoje 575 anos que faleceu El-Rei D. João I, o fundador da II Dinastia, dita de Avis, e o pai, com a memorável Rainha D.ª Filipa de Lencastre, da ínclita geração...
Foi também nesta data, há 623 anos, que Portugal conseguiu manter a sua independência, na Batalha de Aljubarrota, sobretudo por acção do Condestável Nuno Álvares Pereira (o Beato Nuno de Santa Maria - hoje quase santo, numa decisão recente da Igreja Católica) e que derrotou as numerosas tropas castelhanas e francesas nas cercanias da vila da Batalha, com ajuda de tropas inglesas, dando origem à mais antiga aliança entre países e que hoje ainda perdura.
De salientar, já que se falou do Mestre de Avis e no Beato Nuno, que D.ª Beatriz, a filha (legítima) de D. Nuno Álvares Pereira, se casou com D. Afonso, o filho (ilegítimo) de D. João I, vindo a ser eles os fundadores da Casa Ducal de Bragança, também tão importante na nossa história...
Foi também nesta data, há 623 anos, que Portugal conseguiu manter a sua independência, na Batalha de Aljubarrota, sobretudo por acção do Condestável Nuno Álvares Pereira (o Beato Nuno de Santa Maria - hoje quase santo, numa decisão recente da Igreja Católica) e que derrotou as numerosas tropas castelhanas e francesas nas cercanias da vila da Batalha, com ajuda de tropas inglesas, dando origem à mais antiga aliança entre países e que hoje ainda perdura.
De salientar, já que se falou do Mestre de Avis e no Beato Nuno, que D.ª Beatriz, a filha (legítima) de D. Nuno Álvares Pereira, se casou com D. Afonso, o filho (ilegítimo) de D. João I, vindo a ser eles os fundadores da Casa Ducal de Bragança, também tão importante na nossa história...
quarta-feira, agosto 13, 2008
segunda-feira, agosto 11, 2008
Golpe de propaganda desmascarado... pela blogosfera
Do Blog lisboalisboa2 publicamos o seguinte post:
Acabado de receber por mail:
O computador "Magalhães"- uma aldrabice que a Televisão não descobriu
Condensei alguma informação interessante sobre este engano ao povo português...
Magalhães - o mais escandaloso golpe de propaganda do ano
Os noticiários abriram há dias, com pompa e circunstância, anunciando o lançamento do "Primeiro computador portátil português", o "Magalhães". A RTP refere que é "um projecto português produzido em Portugal". A SIC refere que "um produto desenvolvido por empresas nacionais e pela Intel" e que a "concepção é portuguesa e foi desenvolvida no âmbito do Plano Tecnologico". Na realidade, só com muito boa vontade é que o que foi dito e escrito é verdadeiro. O projecto não teve origem em Portugal, já existe desde 2006 e é da responsabilidade da Intel. Chama-se Classmate PC e é um laptop de baixo custo destinado ao terceiro mundo e já é vendido há muito tempo através da Amazon.
As notícias foram cuidadosamente feitas de forma a dar ideia que o "Magalhães" é algo de completamente novo e com origem em Portugal. Não é verdade. Felizmente, existem alguns blogues atentos. Na imprensa escrita salvou-se, que se tenha dado conta, a notícia do Portugal Diário: "Tirando o nome, o logótipo e a capa exterior, tudo o resto é idêntico ao produto que a Intel tem estado a vender em várias partes do mundo desde 2006. Aliás, esta é já a segunda versão do produto". Pelos vistos, o jornalista Filipe Caetano foi o único a fazer um trabalhinho de investigação em vez de reproduzir o comunicado de imprensa do Governo.
A ideia é destruir os esforços de Negroponte para o OLPC. O criador do MIT Media Lab criou esta inovação, o portátil de 100 dólares... A Intel foi um dos parceiros até ver o seu concorrente AND ser escolhida como fornecedor. Saiu do consórcio e criou o Classmate, que está a tentar impor aos países em desenvolvimento. Sócrates acaba de aliar-se, SEM CONCURSO, à Intel, para destruir o projecto de Negroponte. A JP Sá Couto, que já fazia os Tsunamis, tem assim, SEM CONCURSO, todo o mercado nacional do primeiro ciclo.Tudo se justifica em nome de um número de propaganda política terceiro-mundista.
Para os pivots (ex-jornalistas?) Rodrigues dos Santos ou José Alberto Carvalho, o importante é debitar chavões propagandísticos em vez de fazer perguntas. Se não fosse a blogosfera - que o ministro Santos Silva ainda não controla - esta propaganda não seria desmascarada. Os jornalistas da imprensa tradicional têm vindo a revelar-se de uma ignorância, seguidismo e preguiça atroz.
Condensei alguma informação interessante sobre este engano ao povo português...
Magalhães - o mais escandaloso golpe de propaganda do ano
Os noticiários abriram há dias, com pompa e circunstância, anunciando o lançamento do "Primeiro computador portátil português", o "Magalhães". A RTP refere que é "um projecto português produzido em Portugal". A SIC refere que "um produto desenvolvido por empresas nacionais e pela Intel" e que a "concepção é portuguesa e foi desenvolvida no âmbito do Plano Tecnologico". Na realidade, só com muito boa vontade é que o que foi dito e escrito é verdadeiro. O projecto não teve origem em Portugal, já existe desde 2006 e é da responsabilidade da Intel. Chama-se Classmate PC e é um laptop de baixo custo destinado ao terceiro mundo e já é vendido há muito tempo através da Amazon.
As notícias foram cuidadosamente feitas de forma a dar ideia que o "Magalhães" é algo de completamente novo e com origem em Portugal. Não é verdade. Felizmente, existem alguns blogues atentos. Na imprensa escrita salvou-se, que se tenha dado conta, a notícia do Portugal Diário: "Tirando o nome, o logótipo e a capa exterior, tudo o resto é idêntico ao produto que a Intel tem estado a vender em várias partes do mundo desde 2006. Aliás, esta é já a segunda versão do produto". Pelos vistos, o jornalista Filipe Caetano foi o único a fazer um trabalhinho de investigação em vez de reproduzir o comunicado de imprensa do Governo.
A ideia é destruir os esforços de Negroponte para o OLPC. O criador do MIT Media Lab criou esta inovação, o portátil de 100 dólares... A Intel foi um dos parceiros até ver o seu concorrente AND ser escolhida como fornecedor. Saiu do consórcio e criou o Classmate, que está a tentar impor aos países em desenvolvimento. Sócrates acaba de aliar-se, SEM CONCURSO, à Intel, para destruir o projecto de Negroponte. A JP Sá Couto, que já fazia os Tsunamis, tem assim, SEM CONCURSO, todo o mercado nacional do primeiro ciclo.Tudo se justifica em nome de um número de propaganda política terceiro-mundista.
Para os pivots (ex-jornalistas?) Rodrigues dos Santos ou José Alberto Carvalho, o importante é debitar chavões propagandísticos em vez de fazer perguntas. Se não fosse a blogosfera - que o ministro Santos Silva ainda não controla - esta propaganda não seria desmascarada. Os jornalistas da imprensa tradicional têm vindo a revelar-se de uma ignorância, seguidismo e preguiça atroz.
Música de 1985 para Geopedrados...!
The Cure - Close To Me
I've waited hours for this
I've made myself so sick
I wish i'd stayed
asleep today
I never thought this day would end
I never thought tonight could ever be
this close to me
just try to see in the dark
just try to make it work
to feel the fear before you're here
I make the shapes come much too close
I pull my eyes out
hold my breath
and wait until I shake...
but if I had your faith
then I could make it safe and clean
if only I was sure
that my head on the door was a dream
I've waited hours for this
I've made myself so sick
I wish i'd stayed asleep today
I never thought this day would end
I never thought tonight could ever be
this close to me
but if I had your face
then I could make it safe and clean
if only I was sure
that my head on the door was a dream
I've made myself so sick
I wish i'd stayed
asleep today
I never thought this day would end
I never thought tonight could ever be
this close to me
just try to see in the dark
just try to make it work
to feel the fear before you're here
I make the shapes come much too close
I pull my eyes out
hold my breath
and wait until I shake...
but if I had your faith
then I could make it safe and clean
if only I was sure
that my head on the door was a dream
I've waited hours for this
I've made myself so sick
I wish i'd stayed asleep today
I never thought this day would end
I never thought tonight could ever be
this close to me
but if I had your face
then I could make it safe and clean
if only I was sure
that my head on the door was a dream
E agora em versão acústica...
domingo, agosto 10, 2008
Geologia no Jamboree 08 dos Escuteiros de Leiria
Do Blog GeoLeiria publicamos o seguinte post:
Na passada 3ª-feira (05.08.2008) fui ao Jamboree 08 (XIX ACAREG LEIRIA) da Junta Regional de Leiria do Corpo Nacional de Escutas, para servir de guia a dois grupos na visita à Pedreira do Galinha.
Na passada 3ª-feira (05.08.2008) fui ao Jamboree 08 (XIX ACAREG LEIRIA) da Junta Regional de Leiria do Corpo Nacional de Escutas, para servir de guia a dois grupos na visita à Pedreira do Galinha.
Foi com muito orgulho que, como ex-escuteiro, em Coimbra, no Agrupamento 347 - S. Jorge, pude ajudar os escuteiros católicos de Leiria (isto para além do facto de assim levar o meu filho a conhecer mais uma possibilidade de actividade para o futuro).
Deste modo, às 09.45 horas, antes de abrir o Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios da Serra de Aires nós lá estávamos à porta, levados pelo meu carrinho, esperando pacientemente pelo momento de fazer a visita.
O autocarro com 30 escuteiros também já lá estava e assim, pouco depois, vimos o filme, conversámos sobre Dinossáurios, fizemos o percurso pedestre (tendo explicado ao pormenor os painéis informativos), vimos as pegadas, aspectos da geomorfologia local (as falhas, as zonas distintas visíveis, o exo- e o endocarso, etc.), visitámos o Jardim Jurássico e o Painel da História da Terra, fomos ver o Aramossáurio, falámos acerca das potencialidades e possibilidades do local, brincámos nos parques infantis e ainda fizemos uma compritas...
Em seguida fomos até ao Acampamento, entre Milagres e Souto da Carpalhosa, no Autocarro da organização, para almoçar (e estava excelente: Canja de Galinha e Bacalhau à Brás) e visitar o local (fantástico...!). Gostamos imenso de saber que estava tão bem organizado o local, com muitas construções, espaços bem delineados e pensados e 1.400 escuteiros de todas as idades juntos numa pequena cidade temporária...
Depois de almoço repetimos a dose de visita, indo com mais 30 escuteiros novamente até ao Bairro.
Foi muito enriquecedor o interesse dos escuteiros presentes (vi muitas caras conhecidas...) e gostámos imenso da Acampamento (o meu filhote para o ano quer ser Lobito...).
Para documentar a actividade, aqui ficam algumas fotos:
sábado, agosto 09, 2008
Texto no DN sobre o fantástico PC português Magalhães
Embora raramente aprecie as opiniões deste senhor, desta vez parece que acertou, com poucos exageros, na mouche:
O 'MAGALHÃES'
João Miranda
investigador em biotecnologia
jmirandadn@gmail.com
O choque tecnológico está a chegar às escolas portuguesas. Os alunos portugueses vão ter direito ao Magalhães, um computador produzido pela Intel e subsidiado pelo Governo português. Os governantes acreditam que se juntarmos boa tecnologia (concebida nos Estados Unidos, produzida no Extremo Oriente e embalada em Portugal) a maus alunos, más escolas e maus professores vamos obter génios da física e da matemática.
Alguém anda a confundir as causas com as consequências. A tecnologia não produz físicos e matemáticos. Os físicos e os matemáticos é que produzem tecnologia. Os alunos portugueses têm hoje acesso a computadores baratos porque alguns dos melhores alunos americanos andaram durante décadas a estudar Física e Matemática. A tecnologia é o resultado de bons alunos. Não são os bons alunos que resultam da tecnologia.
E, de qualquer das formas, é um pouco tarde. Bill Gates e Paul Allen (fundadores da Microsoft) começaram a fazer experiências com computadores (inventados por engenheiros, físicos e matemáticos americanos) em 1968, quando um computador era uma raridade. Ao fazê-lo adquiriram uma vantagem comparativa e conseguiram 40 anos de avanço sobre os actuais alunos portugueses. Bill Gates e Paul Allen aprenderam a programar computadores quando eles não tinham programas pré-instalados nem interfaces gráficas. Para usar computadores foram forçados a programá-los. Quarenta anos depois, os alunos portugueses vão ter a oportunidade de utilizar os programas e as interfaces gráficas entretanto criadas por Bill Gates e Paul Allen. Não vão aprender a programar. Vão aprender a usar o rato para clicar em "janelas" e menus.
O Plano Tecnológico aplicado à educação não passa de pensamento mágico. A história de Bill Gates e Paul Allen sugere que a inovação não resulta da massificação de um produto de consumo. No caso da Microsoft, a inovação (essencialmente comercial) resultou do trabalho de um número reduzido de indivíduos dedicados e com acesso a uma tecnologia rara mas com grande potencial de crescimento.
in DN on-line - ler texto de opinião
O 'MAGALHÃES'
João Miranda
investigador em biotecnologia
jmirandadn@gmail.com
O choque tecnológico está a chegar às escolas portuguesas. Os alunos portugueses vão ter direito ao Magalhães, um computador produzido pela Intel e subsidiado pelo Governo português. Os governantes acreditam que se juntarmos boa tecnologia (concebida nos Estados Unidos, produzida no Extremo Oriente e embalada em Portugal) a maus alunos, más escolas e maus professores vamos obter génios da física e da matemática.
Alguém anda a confundir as causas com as consequências. A tecnologia não produz físicos e matemáticos. Os físicos e os matemáticos é que produzem tecnologia. Os alunos portugueses têm hoje acesso a computadores baratos porque alguns dos melhores alunos americanos andaram durante décadas a estudar Física e Matemática. A tecnologia é o resultado de bons alunos. Não são os bons alunos que resultam da tecnologia.
E, de qualquer das formas, é um pouco tarde. Bill Gates e Paul Allen (fundadores da Microsoft) começaram a fazer experiências com computadores (inventados por engenheiros, físicos e matemáticos americanos) em 1968, quando um computador era uma raridade. Ao fazê-lo adquiriram uma vantagem comparativa e conseguiram 40 anos de avanço sobre os actuais alunos portugueses. Bill Gates e Paul Allen aprenderam a programar computadores quando eles não tinham programas pré-instalados nem interfaces gráficas. Para usar computadores foram forçados a programá-los. Quarenta anos depois, os alunos portugueses vão ter a oportunidade de utilizar os programas e as interfaces gráficas entretanto criadas por Bill Gates e Paul Allen. Não vão aprender a programar. Vão aprender a usar o rato para clicar em "janelas" e menus.
O Plano Tecnológico aplicado à educação não passa de pensamento mágico. A história de Bill Gates e Paul Allen sugere que a inovação não resulta da massificação de um produto de consumo. No caso da Microsoft, a inovação (essencialmente comercial) resultou do trabalho de um número reduzido de indivíduos dedicados e com acesso a uma tecnologia rara mas com grande potencial de crescimento.
in DN on-line - ler texto de opinião
Geologia no Verão em Moncorvo
O nosso Blog divulga e recomenda as seguintes actividades da Ciência Viva no Verão:
Entre os dias 26 de Agosto e 4 de Setembro de 2008, estão previstas várias acções em redor da geologia do concelho de Torre de Moncorvo, promovidas pela associação do Projecto Arqueológico da Região de Moncorvo, em colaboração com o Museu do Ferro, e no âmbito do programa Ciência Viva/Geologia de Verão 2008.
Aqui fica o Cartaz:
NOTA: Recebemos o seguinte comentário, que agradecemos (é bom saber que a comunidade geológica portuguesa lê este Blog...):
O nosso agradecimento a Adelaide Martins e aos Geopedrados, pela divulgação das actividades do PARM e do Museu do Ferro, de Torre de Moncorvo.
A Exposição sobre Minas Transmontanas, já inaugurada, com numeroso público, estará patente até ao dia 21 de Setembro.
O encontro dos antigos mineiros da Ferrominas esteve também muito concorrida, com cerca de uma centena de antigos trabalhadores, que além de verem o Museu e a Exposição, visionaram um apresentação com centenas de fotografias antigas, dos anos 50 e 60 do séc. XX, recordando velhos tempos.
Apelamos a todos os interessados para que se inscrevam nas acções previstas para o concelho de Torre de Moncorvo, no âmbito do Ciência Viva, assim como gostávamos que não perdessem a conferência do Professor Fernando Noronha, no dia 23 de Agosto.
Contamos convosco, pois esta é uma bela ocasião para uma viagenzita até Trás-os-Montes, em fim de férias, pois as praias nessa altura já estão a ficar frias.
Abraço a todos e Obrigado!
A Direcção do PARM.
Palestra - Jazigos de Ferro Portugueses
Recebemos a informação e pedido de divulgação, via GEOPOR, que, no dia 23 de Agosto de 2008, está agendada uma Palestra, no Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, sobre Jazigos de Ferro Portugueses, pelo Prof. Doutor Fernando Noronha (da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto).
É de louvar a realização destas actividades fora do círculo habitual das grandes cidades, até porque o sector mineiro português começa a estar em ebulição...
É de louvar a realização destas actividades fora do círculo habitual das grandes cidades, até porque o sector mineiro português começa a estar em ebulição...
sexta-feira, agosto 08, 2008
Exposição "Escombros - Minas transmontanas"
Via mailing-list da GEOPOR:
É já amanhã, Sábado, dia 9 de Agosto, pelas 16.00 horas, que será inaugurada a Exposição de fotografia (a P&b), intitulada "Escombros – Minas transmontanas", de autoria de José Luís Gonçalves, e que terá lugar no auditório do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo.
No dia seguinte, dia 10 de Agosto (domingo), o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, promove ainda um Encontro dos antigos trabalhadores da ex-Ferrominas, a empresa mineira de explorou as minas de ferro de Moncorvo, entre 1951 e 1986. Por volta de 1992 esta empresa foi extinta e integrada na EDM (Empresa de Desenvolvimento Mineiro), a actual proprietária do depósito mineral de Moncorvo. O Museu do Ferro elaborou uma base de dados dos trabalhadores da Ferrominas, com cerca de 1300 registos, a qual será igualmente apresentada no dia deste Encontro.
Estes eventos revestem-se de especial interesse num momento em que o sector mineiro parece começar a agitar-se, com a retoma de prospecções em algumas minas trasmontanas, e quando sabemos que desde final do ano passado se encontram autorizadas novas prospecções nas minas de Moncorvo.
pectativa de uma nova “febre do ouro”, Portelo e Coelhoso no concelho de Bragança, e as famosas minas de Ferro de Torre de Moncorvo. Aí se exploraram diversos minerais, desde o volfrâmio, ouro, chumbo, chelite ou ferro.
Perante os problemas ambientais e sanitários de algumas dessas minas, a EDM (Empresa de Desenvolvimento Mineiro), uma das patrocinadoras desta iniciativa, encetou trabalhos de recuperação ambiental em várias minas transmontanas, entre as quais, algumas das que figuram nesta mostra. Assim, tendo, inclusivamente, já mudado a paisagem de algumas destas minas, podemos considerar que o olhar fotográfico de José Luís Gonçalves, como trabalho datado, se reveste também de alguma historicidade.
José Luís Gonçalves, o autor desta exposição, nasceu no Porto, em 1985, tendo passado a maior parte da sua vida em Bragança, onde concluiu o ensino secundário. Em 2003 ingressou na Universidade da Beira Interior, na Covilhã, onde se licenciou em Design e Multimédia. Trabalha presentemente em Coimbra, na área de comunicação e multimédia.
Para saber mais sobre o autor, ver: http://imaginart.blogspot.com/
Aproveitando o contexto desta Exposição, o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, apresentará uma base de dados sobre Minas de Trás-os-Montes e Alto Douro, disponível no Centro de Documentação do Museu. Esta base foi elaborada pelo Museu do Ferro, com base em informação recolhida em diversas fontes, sobretudo do ex-IGM.
Já no dia seguinte, dia 10 de Agosto (domingo), o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, promove ainda um Encontro dos Antigos Trabalhadores da ex-Ferrominas, a empresa mineira de explorou as minas de ferro de Moncorvo, entre 1951 e 1986. Por volta de 1992 esta empresa foi extinta e integrada na EDM (Empresa de Desenvolvimento Mineiro), a actual proprietária do depósito mineral de Moncorvo. O Museu do Ferro elaborou uma base de dados dos trabalhadores da Ferrominas, com cerca de 1.300 registos, a qual será igualmente apresentada no dia deste Encontro.
Estes eventos revestem-se de especial interesse num momento em que o sector mineiro parece começar a agitar-se, com a retoma de prospecções em algumas minas trasmontanas, e quando sabemos que desde final do ano passado se encontram autorizadas novas prospecções nas minas de Moncorvo.
No dia seguinte, dia 10 de Agosto (domingo), o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, promove ainda um Encontro dos antigos trabalhadores da ex-Ferrominas, a empresa mineira de explorou as minas de ferro de Moncorvo, entre 1951 e 1986. Por volta de 1992 esta empresa foi extinta e integrada na EDM (Empresa de Desenvolvimento Mineiro), a actual proprietária do depósito mineral de Moncorvo. O Museu do Ferro elaborou uma base de dados dos trabalhadores da Ferrominas, com cerca de 1300 registos, a qual será igualmente apresentada no dia deste Encontro.
Estes eventos revestem-se de especial interesse num momento em que o sector mineiro parece começar a agitar-se, com a retoma de prospecções em algumas minas trasmontanas, e quando sabemos que desde final do ano passado se encontram autorizadas novas prospecções nas minas de Moncorvo.
pectativa de uma nova “febre do ouro”, Portelo e Coelhoso no concelho de Bragança, e as famosas minas de Ferro de Torre de Moncorvo. Aí se exploraram diversos minerais, desde o volfrâmio, ouro, chumbo, chelite ou ferro.
Perante os problemas ambientais e sanitários de algumas dessas minas, a EDM (Empresa de Desenvolvimento Mineiro), uma das patrocinadoras desta iniciativa, encetou trabalhos de recuperação ambiental em várias minas transmontanas, entre as quais, algumas das que figuram nesta mostra. Assim, tendo, inclusivamente, já mudado a paisagem de algumas destas minas, podemos considerar que o olhar fotográfico de José Luís Gonçalves, como trabalho datado, se reveste também de alguma historicidade.
José Luís Gonçalves, o autor desta exposição, nasceu no Porto, em 1985, tendo passado a maior parte da sua vida em Bragança, onde concluiu o ensino secundário. Em 2003 ingressou na Universidade da Beira Interior, na Covilhã, onde se licenciou em Design e Multimédia. Trabalha presentemente em Coimbra, na área de comunicação e multimédia.
Para saber mais sobre o autor, ver: http://imaginart.blogspot.com/
Aproveitando o contexto desta Exposição, o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, apresentará uma base de dados sobre Minas de Trás-os-Montes e Alto Douro, disponível no Centro de Documentação do Museu. Esta base foi elaborada pelo Museu do Ferro, com base em informação recolhida em diversas fontes, sobretudo do ex-IGM.
Já no dia seguinte, dia 10 de Agosto (domingo), o Museu do Ferro & da Região de Moncorvo, promove ainda um Encontro dos Antigos Trabalhadores da ex-Ferrominas, a empresa mineira de explorou as minas de ferro de Moncorvo, entre 1951 e 1986. Por volta de 1992 esta empresa foi extinta e integrada na EDM (Empresa de Desenvolvimento Mineiro), a actual proprietária do depósito mineral de Moncorvo. O Museu do Ferro elaborou uma base de dados dos trabalhadores da Ferrominas, com cerca de 1.300 registos, a qual será igualmente apresentada no dia deste Encontro.
Estes eventos revestem-se de especial interesse num momento em que o sector mineiro parece começar a agitar-se, com a retoma de prospecções em algumas minas trasmontanas, e quando sabemos que desde final do ano passado se encontram autorizadas novas prospecções nas minas de Moncorvo.
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