segunda-feira, julho 24, 2006

Geologia no Verão 2006...!

Muito a medo, a coisa acabou por sair...! Ainda não está clara no site, mas já dá para pescar umas coisa...

Milhentas actividades, muito entusiasmo por parte de quem faz e de quem, eis a Ciência Viva no Verão e a Geologia no Verão...

Por nós, recomendamos as seguintes (opção nossa, passível de crítica, visto que todas são excelentes...) começando pelas de Coimbra:

Título:

Baixo Sabor. Geologia, Ambiente e Geomorfologia
(Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra)

Data:

16 de Setembro às 08:00

Ponto de encontro:

Largo D. Dinis, Coimbra

Localidade:

Póvoa / MONCORVO / BRAGANÇA

Itinerário:

Coimbra -Vila Nova de Foz Côa - Póvoa -Vila Nova de Foz Côa -Coimbra

Número de participantes:

8

Duração:

10 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:239860500 ( das 9h-12h_ 14h-17h)

Responsável pela acção:

António Luís de Almeida Saraiva

Descrição:

Observar e analisar o trecho final do rio Sabor numa perspectiva múltipla que contemple a geologia, os recursos hídricos, o ambiente, a geomorfologia, a qualidade de vida e a engenharia.

Título:

As Nascentes - Fontanários da Natureza
(Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra)

Data:

9 de Setembro às 09:00

Ponto de encontro:

Departamento de Ciências da Terra
FCTUC
Largo Marquês de Pombal
Coimbra

Localidade:

Coimbra -Montemor-o-Velho - Cantanhede CANTANHEDE / COIMBRA

Itinerário:

Coimbra - Montemor-o-Velho - Cantanhede - Coimbra

Número de participantes:

15

Duração:

8 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:239860500 ( das 9:15-17:00)

Responsável pela acção:

José Manuel Martins de Azevedo

Descrição:

1. Observação in situ de nascentes
2. Caracterização de:
- Enquadramento topográfico e geomorfológico
- Enquadramento geológico e estrutural
- Enquadramento faunístico e antrópico
- Parâmetros fisico-químicos e usos da água
- Comparação hidroquímica com outros corpos hídricos
3. Discussão sobre a origem da água e sobre os processos hidrogeológicos

Notas:

Os participantes deverão trazer vestuário e equipamento apropriados para deslocações no campo

Título:

Geologia de Caiaque
(Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra)

Data:

9 de Setembro às 10:00

Ponto de encontro:

Torres do Mondego, à saída de Coimbra nos Pioneiros do Mondego

Localidade:

Penacova-Coimbra / PENACOVA / COIMBRA

Itinerário:

Penacova-Coimbra pelo rio Mondego em caiaque

Número de participantes:

30

Duração:

8 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:239860500 ( das 9-12 e das 14-17)

Responsável pela acção:

Maria Manuela da Vinha Guerreiro da Silva

Descrição:

Observação das rochas e suas estruturas e interpretação da geologia da região entre Penacova e Coimbra ao longo do leito do rio Mondego. O trajecto será feito em caiaque e terá várias paragens. No final do trajecto execução de bateias na aluvião do Mondego para obtenção de minerais densos e observação de fotografias aéreas da região visitada.

Notas:

Levar almoço em recipiente hermético. Levar todos os pertemçes em recipiente hermético

Título:

Diálogos entre a terra e o mar
(Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra)

Data:

4 de Setembro às 09:00
5 de Setembro às 09:00
7 de Setembro às 09:00

Ponto de encontro:

Entrada da marina da Figueira da Foz.

Localidade:

Figueira da Foz / FIGUEIRA DA FOZ / COIMBRA

Itinerário:

Figueira da Foz - Estuário do Mondego - Santa Catarina - Litoral de Buarcos - Cabo Mondego - Murtinheira - retorno à Figueira da Foz

Número de participantes:

6

Duração:

5 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:239860500 ( das 10 às 17)

Responsável pela acção:

Pedro Callapez

Descrição:

A representação da morfologia e da geologia do litoral de Portugal através de esboços e de painéis panorâmicos, remonta ao século XIX e a trabalhos pioneiros desenvolvidos sob a égide de Carlos Ribeiro, então Director da Comissão Geológica do Reino. Numa recriação desta época dourada das Ciências Naturais no nosso país e aproveitando o magnífico cenário da Figueira da Foz e do Cabo Mondego, é efectuado um passeio de embarcação à vela e motor com vista a apreciar a estrutura geológica da serra da Boa Viagem e os afloramentos do Jurássico, Cretácico e Quaternário expostos nas arribas litorais.

Notas:

Maiores de 12 anos. Participantes que saibam nadar. A organização fornece coletes e outros meios de segurança. Trazer chapéu e agasalho.

Título:

Riscos de desertificação e de inundacão: impactos na geologia figueirense
(Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra)

Data:

11 de Setembro às 08:30
12 de Setembro às 08:30
14 de Setembro às 08:30
15 de Setembro às 08:30

Ponto de encontro:

Entrada do Museu municipal Dr. Santos Rocha, na Figueira da Foz

Localidade:

Figueira da Foz - Cabo Mondego / FIGUEIRA DA FOZ / COIMBRA

Itinerário:

Figueira da Foz - Buarcos - Serra da Boa Viagem (mirantes e áreas afectadas pelos incêndios de 2005) - Teimoso - Cabo Mondego - Figueira da Foz

Número de participantes:

16

Duração:

5 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:239860500 ( das 10h às 17 h)

Responsável pela acção:

Pedro Callapez

Descrição:

Nos dias que correm a incidência de catástrofes ambientais é cada vez maior. O crescimento populacional e a maior quantidade de infra-estruturas edificadas em áreas sensíveis, muitas delas situadas junto ao litoral, são factores que contribuem em muito para o risco de ocorrência destes fenómenos.
De entre os vários tipos de riscos ambientais destacam-se, nesta acção, dois que são, de certo modo, antagónicos: a desertificação e as inundações. Todavia, existe uma estreita relação entre alterações climáticas e situações extremas de desertificação/inundação.
Com base em exemplos recentes da região litoral da Figueira da Foz, procede-se à observação e interpretação de casos concretos, a que a acção humana não é estranha.
Por outro lado, a ocorrência de episódios de desertificação e de inundação não é exclusiva dos tempos modernos. No registo sedimentar das rochas que compõem a ossatura geológica da Figueira da Foz, Serra da Boa Viagem e Cabo Mondego, encontram-se muitos exemplos de antigos ambientes afectados por fenómenos desta natureza.
Convidamos o visitante da Geologia no Verão a uma viagem alucinante ao presente e ao passado, para que este tome consciência da fragilidade do Sistema Terra em que vivemos.

Título:

Geologia e Movimentos de Vertentes nos Concelhos de Coimbra e Penacova
(Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra)

Data:

23 de Setembro às 08:30

Ponto de encontro:

Praça de Dom Dinis, Coimbra

Localidade:

Coimbra / COIMBRA / COIMBRA

Itinerário:

Coimbra-Penacova-Lousã-Coimbra

Número de participantes:

7

Duração:

8 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:239860500 ( das 9h-12h30 14h-17h30)

Responsável pela acção:

Pedro Gomes Cabral Santarém Andrade

Descrição:

Observação da Geologia e de situações de movimentos de vertentes nas áreas de Coimbra, Penacova e Lousã. Aspectos da Geologia e das paisagens das zonas afectadas pelos movimentos de vertentes, perigos associados aos fenómenos de instabilidade e soluções encontradas para diminuir ou evitar situações de instabilidade.

Título:

Os cinco e os minerais
(Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra)

Data:

20 de Setembro às 14:30

Ponto de encontro:

Departameneto de Ciências da Terra
Largo Marquês de Pombal
3000-272 Coimbra

Localidade:

Coimbra / COIMBRA / COIMBRA

Itinerário:

Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra e Museu Mineralógico e Geológico

Número de participantes:

20

Duração:

2 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:239860500 ( das 10 às 17)

Responsável pela acção:

Elsa Maria Carvalho Gomes

URL:

http://www.dct.uc.pt

Descrição:

Os cinco sentidos e os minerais. A visão, o tacto, a audição o olfacto e o sabor na descoberta do mundo dos minerais. Experiências sensoriais associadas a formas lúdicas envolvendo minerais, com recurso a métodos pedagógicos adequados a crianças em idade escolar.

Notas:

Acção direccionada especificamente para crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 9 anos, desenvolvida com o acompanhamento de técnicos de educação de infância. Aceitam-se inscrições individuais ou de grupos escolares

Título:

Um dia nos tempos da pedra lascada
(Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra)

Data:

16 de Setembro às 09:00

Ponto de encontro:

Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra
Largo Marquês de Pombal

Localidade:

Casmilo / CONDEIXA-A-NOVA / COIMBRA

Itinerário:

Coimbra-Arrifana-Casmilo-Coimbra

Número de participantes:

20

Duração:

6 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:239860500 ( das 10 às 17)

Responsável pela acção:

Pedro Dinis

URL:

http://www.dct.uc.pt

Descrição:

Os grupos humanos que ocuparam a região da Serra de Sicó durante a Pré-história confrontavam-se quotidianamente com o espaço físico no qual viviam e, tal como para nós, viam-se obrigados a estruturar esse espaço como um território no qual os diferentes recursos bióticos e abióticos se localizam em pontos específicos.
Nesta actividade discute-se a génese das paisagens dos maciços calcários de Condeixa. _Colonizam-se_ as Buracas do Casmilo, atendendendo às necessidades e recursos para os ocupantes paleolíticos e neolíticos.

Notas:

Usar roupas frescas e calçado para caminhada. Trazer água.

Título:

BLÁ-BLÁ-BLÁ com os minerais
(Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra)

Data:

20 de Setembro às 10:00

Ponto de encontro:

Departamento de Ciêncas da Terra
Largo Marquês de Pombal
3000-272 COIMBRA

Localidade:

Coimbra / COIMBRA / COIMBRA

Itinerário:

Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e Museu Mineralógico e Geológico

Número de participantes:

20

Duração:

2 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:239860500 ( das 10 às 17)

Responsável pela acção:

Ana Maria de Aguiar Castilho Ramos Lopes

URL:

http://www.dct.uc.pt

Descrição:

O ABC dos minerais: ver, ouvir, cheirar, provar e sentir.
Experiências sensoriais associadas a brincadeiras, jogos, expressão plástica e outras formas lúdicas que envolvem minerais, utilizando uma pedagogia e métodos adequados a crianças em idade pré escolar.

Notas:

Acção direccionada especificamente a crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos, desenvolvida com o acompanhamento de técnicos de educação de infância. Aceitam-se inscrições individuais ou de grupos escolares.

Título:

Entender a paisagem da região de Mira: interacções homem-meio natural
(Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra)

Data:

23 de Setembro às 09:00

Ponto de encontro:

Praia de Mira

Localidade:

Praia de Mira / MIRA / COIMBRA

Itinerário:

Praia de Mira-Lagoa-Azenhas da Areia-Praia de Mira.

Número de participantes:

15

Duração:

6 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:239860500 ( das 10 às 17)

Responsável pela acção:

pedro dinis

URL:

http://www.dct.uc.pt

Descrição:

Num percurso de bicicleta analisam-se os aspectos fundamentais da paisagens. Descreve-se a génese e evolução da Lagoa de Mira e da Barrinha de Mira. Relaciona-se estas formas com a Ria de Aveiro (estuário do Vouga). Apresenta-se o termo Gândara e relaciona-se com a invasão de areias dunares. Visitam-se os palhais e discute-se a sua génese. Mostram-se exemplos do papel do homem na evolução do meio natural. Discutem-se as causas da erosão costeira. Visitam-se moinhos e outros valores patrimoniais da região.

Título:

Geologia à beira-mar: histórias geológicas de Peniche
(Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra)

Data:

23 de Agosto às 10:00

Ponto de encontro:

Concentração junto ao Museu Municipal de Peniche

Localidade:

Peniche / PENICHE / LEIRIA

Itinerário:

Percurso pela Península de Peniche. Papôa - Praia do Abalo - Remédios - Cabo Carvoeiro.

Número de participantes:

20

Duração:

4 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:239860500 ( das 10 às 17h)

Responsável pela acção:

Luis Vitor Duarte

URL:

http://www.dct.uc.pt

Descrição:

Através da observação de vários afloramentos, propomos contar uma série de histórias geológicas que remontam ao início do Período Jurássico. Histórias impressas em rochas sedimentares de origem marinha, contemporâneas de uma fase onde não existia aquilo que é hoje o Atlântico, que nos permitem discutir aspectos tão diversos como era a geografia e o ambiente de então em Peniche e na Península Ibérica.

Notas:

Aconselha-se o uso de calçado apropriado.

Título:

Geologia à beira-mar: o Jurássico de S. Pedro de Moel
(Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra)

Data:

24 de Agosto às 10:00

Ponto de encontro:

Praia de Água de Madeiros, junto ao café Gato Preto.

Localidade:

Água de Madeiros / ALCOBAÇA / LEIRIA

Itinerário:

Precurso pela praia entre Água de Madeiros e S. Pedro de Moel.

Número de participantes:

25

Duração:

4 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:239860500 ( das 10 às 17h)

Responsável pela acção:

Luis Vitor Duarte

URL:

http://www.dct.uc.pt

Descrição:

O Jurássico de S. Pedro de Moel constitui um dos lugares emblemáticos de Portugal em termos de património geológico. Enquadrado num espaço de elevado valor paisagístico, o registo geológico sedimentar aqui observado tem grande importância científica e enorme potencial em termos educativos. Através da observação _in situ_ de vários afloramentos, abordaremos temas tão diversos como: o valor dos fósseis, a origem do petróleo, a origem da vida, entre muitos outros.

Notas:

Aconselha-se o uso de calçado apropriado.

Título:

O Rio Douro de Cinfães a S. João da Pesqueira
(Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra)

Data:

26 de Agosto às 08:00

Ponto de encontro:

Largo D. Dinis, Coimbra

Localidade:

Peso da Régua / PESO DA RÉGUA / VILA REAL

Itinerário:

Coimbra-Cinfães-Peso da Régua-S. João da Pesqueira-Coimbra

Número de participantes:

8

Duração:

10 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:239860500 ( das 9h-12h 14h-17h)

Responsável pela acção:

António Luís de Almeida Saraiva

Descrição:

Observar e analisar a paisagem envolvente do Rio Douro entre Cinfães e S. João da Pesqueira numa perspectiva múltipla que envolva a geologia, o ambiente, os recursos hídricos, a engenharia, a qualidade de vida e a produção do designado vinho do Porto.

Título:

A Geologia e a Alteração em Monumentos
(Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra)

Data:

9 de Setembro às 08:00

Ponto de encontro:

Largo D. Dinis, Coimbra

Localidade:

Lamego / LAMEGO / VISEU

Itinerário:

Coimbra-Lamego-Moimenta da Beira-Tarouca-Tabuaço-Coimbra

Número de participantes:

8

Duração:

10 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:239860500 ( das 9h-12h / 14-16h)

Responsável pela acção:

António Luís de Almeida Saraiva

Descrição:

Observar e analisar a alteração em monumentos com características e materiais constituintes diferenciados, as suas causas e possíveis metodologias de tratamento.

Título:

O Parque Natural da Serra da Estrela
(Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra)

Data:

30 de Setembro às 08:00

Ponto de encontro:

Largo D. Dinis, Coimbra

Localidade:

Manteigas / MANTEIGAS / GUARDA

Itinerário:

Coimbra-Manteigas-Serra da Estrela-Coimbra

Número de participantes:

8

Duração:

10 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:239860500 ( das 9h-12h e 14h-16h)

Responsável pela acção:

António Luís de Almeida Saraiva

Descrição:

Observar e analisar a paisagem envolvente do Parque Natural da Serra da Estrela numa perspectiva múltipla que envolva a geologia, o ambiente, os recursos hídricos, a engenharia e a produção de hidroelectricidade.

Título:

O Douro Vinhateiro na região de Foz Côa
(Departamento de Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade de Coimbra)

Data:

2 de Setembro às 08:00

Ponto de encontro:

Largo D. Dinis, Coimbra

Localidade:

Vila Nova de Foz Côa / VILA NOVA DE FOZ CÔA / GUARDA

Itinerário:

Coimbra-Vila Nova de Foz Côa-Coimbra

Número de participantes:

8

Duração:

10 h

Inscrição prévia:

SIM - Contacto:239860500 ( das 9h-12h / 14h-17h)

Responsável pela acção:

António Luís de Almeida Saraiva

Descrição:

Observar e analisar a paisagem na região envolvente de Vila Nova de Foz Côa-Castelo Melhor numa perspective múltipla que envolva a geologia, o ambiente, os recursos hídricos, a engenharia, a qualidade de vida e a produção do designado vinho do Porto.

quarta-feira, julho 19, 2006

Matar saudades...

Hoje foi um dia diferente para mim - passei o dia no Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra...! Foi excelente: poder trabalhar um pouco (e, sobretudo, ver como trabalham...) no Laboratório de Radioactividade Natural, estar com o Catedrático Doutor Luís Neves (muitos parabéns...!), com o Doutor Alcides Pereira, com o Luís Costa e com com mais malta do Radão, tudo foi - passe o pleonasmo - excelente!



Depois, o almoço, no Bar do Departamento, não estava mau (não desfazendo do senhor Raúl, que será sempre o nosso barman...) e a companhia dos Doutores Alexandre Tavares, Fernando Figueiredo e Manuela Vinha, entre outros, a possibilidade de pôr a conversa em dia, de saber os últimos mentideros, de falar dos exames do Secundário, das minas que irão (poderão) abrir, da variação dos preços de alguns recursos geológicos, da problemática da radiactividade natural portuguesa, tudo foi bom e interessante.

A única coisa de que não gostei de saber foi o facto de o Governo ter deixado contribuir directamente para o Orçamento do Departamento e este encargo ser assumido directamente pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. É pena que daqui a uns anos, o estado português pague bem caro por ter ficado somente com a Geologia na Universidade de Lisboa - nem parece que foi o mesmo Ministro que lançou a Geologia no Verão o que decretou a lenta agonia da Geologia em Coimbra...

Também me custou saber que muitos dos Laboratórios da Geologia estão agora às moscas e a degradarem-se ou, simplesmente, desapareceram, bem como aperceber-me do reduzido número de alunos a frequentarem os cursos daGeologia e dos numerus clausus de este ano (só 10 caloiros na Licenciatura em Geologia de Coimbra, se houver candidatos...).

Mas algumas coisas não acabaram hoje - vamos ver se a malta da Radiactividade Natural quer dar uma Acção de Formação sobre o assunto (porque, certamente, há clientes...) e se o Doutor Fernando Figueiredo cumpre com a promessa de descer com os espeleólogos de Leiria (o NEL - Núcleo de Espeleologia de Leiria) à Mina da Guimarota (que já estudou à superfície, em conjunto com a Doutora Lídia Catarino).


E, como se diz na minha terra, morra quem se negue...

terça-feira, julho 18, 2006

Sismo e Tsunami na Indonésia

Ocorreu, em 17 de Julho de 2006, pelas 08:19:25 (UTC), um sismo de magnitude 7,7 (IUGS) ou 7,2 (IM), que terá gerado um pequeno tsunami e que terá provocado mais de 100 mortos na ilha indonésia de Java.

Segundo o Público, em 18.07.2006, já estavam referenciados mais de de 300 mortos:

"Tsunami faz mais de 300 mortos na Indonésia
18.07.2006 - 08h22 Agências


Pelo menos 304 pessoas morreram e outras 430 ficaram feridas no tsunami provocado por um sismo de 7.7 na escala de Richter ocorrido ontem no Oceano Índico que atingiu a ilha indonésia de Java. De acordo com um balanço do chefe da célula de crise do Ministério da Saúde indonésio, um total de 150 pessoas são ainda dadas como desaparecidas e mais de 52 mil estão desalojadas.

O epicentro do sismo localizou-se no Oceano Índico, ao largo da costa de Pangandaran (na província de Java Ocidental), e ocorreu às 15h24 locais (9h24 de Lisboa), indicou a agência de sismologia de Jacarta, a Fauzi.

Um oficial do Exército indonésio, Asep Kurniadi, avançou que as ondas atingiram os três metros de altura, enquanto Nasyirudin Al Mansyur, um responsável da região de Kebumen, indicou que o tsunami terá destruído 440 barcos de pesca ao longo da costa.

De acordo com testemunhos recolhidos pela rádio indonésia Elshinta, as ondas provocadas pelo tsunami fizeram com que vários barcos fossem projectados contra pequenos hotéis espalhados pela ilha e causaram fortes danos noutros edifícios.

No dia 26 de Dezembro de 2004, um sismo de 9,3 na escala de Richter, ao norte de Sumatra, provocou um maremoto gigantesco que se espalhou pelo Índico matando mais de 220 mil pessoas, 170 mil das quais na Indonésia."

Novo livro sobre o Pico

NOVO LIVRO – MÍSTICA DO PICO



Tendo como autores Victor Hugo Forjaz, Lurdes Oliveira, Zilda Melo França, João Fernandes e Urbano Bettencourt, no próximo dia 28 de Julho vai ser lançado no Centro Multimédia de S. Roque do Pico um dos mais originais livros açorianos intitulado MÍSTICA DAS NUVENS DO VULCÃO DO PICO, editado pelo OVGA Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores.

Constituído por 72 páginas, revestido a capa dura com um Pico rubro e estilizado, o novo livro reuniu vulcanólogos e meteorologistas à volta duma montanha vulcânica que esconde segredos duma Natureza tão resfolegante que até chega a produzir nuvens só ali existentes.

O novo livro é uma peça de ciência, de arte e de pedagogia, resultou de objectivos do projecto Vulcmac.2 Interreg.IIIB, e vai servir de modelo para outros lançamentos como As Lavas do Pico, Na Rota dos Vulcões do Faial, Vulcanismo Submarino Açoriano, etc., textos já preparados pelo OVGA com a colaboração de diversos especialistas.

A obra foi impressa na Nova Gráfica e será vendida a custo muito acessível (12 euros) quer no dia do lançamento, quer aos sócios do OVGA, Governo e Municípios. Além de fotografias de grande expressão estética, o livro insere mapas e esquemas de grande utilidade para o conhecimento daquela parcela açoriana.

sábado, julho 15, 2006

Adenda à Adivinha da Semana

O mineral da última adivinha era PIROMORFITE... da Mina da Preguiça.


A paragénese inclui minerais muito interessantes como a raríssima minrecordite, smithsonite, aragonite, cerussite, willemite e descloizite, só para citar os que eu gosto mais :)
Junto três pequenas fotos de willemite, cerussite e descloizite. Mais uma vez as fotos são do Rui.

Cerussite

Willemite

Descloizite

terça-feira, julho 11, 2006

Sismo no Algarve

Ocorreu, em 9 de Julho de 2006, um pequeno sismo, no Algarve, ou, mais exactamente na fronteira, com os seguintes parâmetros (fonte IM):

Data (TU)

Lat.

Lon.

Mag.

Ref.

Grau

Local

2006-07-09 20:21

37.29

-7.47

2.9

NW Castro Marim

III

Castro Marim



Já, segundo IGN (Espanha), teve os seguintes parâmetros:

FECHA HORA GMT

LAT

LONG

MAG

LOCALIZACIÓN

2006/07/09 20:21:49

37.23N

7.41W

2.8

NW AYAMONTE.H



Foi ainda emitida a seguinte informação pelas autoridades espanholas:

"SEGÚN LA INFORMACIÓN DE LA QUE DISPONEMOS HASTA EL MOMENTO, ESTE TERREMOTO HA SIDO SENTIDO CON INTENSIDAD II-III (E.M.S.) EN AYAMONTE (HUELVA)."

sexta-feira, julho 07, 2006

Blog Geopedrados faz um ano...!

Num belo sábado, sete de Julho de 2005, estava eu, Fernando João, a pensar o que havia de fazer para pôr on-line todos os colegas de curso e, simultaneamente, divulgar a Geologia, quando uma inspiração (divina - ou a minha musa...?) me lembrou que um Blog servia perfeitamente para o que eu precisava - e cá vai disto!

Hoje, passado um ano, o balanço é positivo - os nossos leitores, as actividades feitas, a divulgação científica, os diversos e-mails referidos, as referência na imprensa e na blogosfera, tudo nos mostra que foi um bom caminho e uma boa escolha.

Foi tudo bom? Não... e quero desde já, apresentar um veemente protesto.

Em primeiro lugar, ao anónimo colega de curso que propôs o nome Geopedrados, para figurar no carro de curso da Queima das Fitas de 1989 e no Livro de Curso (bela capa, Doutor Fernando Carlos Lopes...!). Mas que raio de nome escolhemos - eu queria que fosse Geo-dino logo-saurius - e penso que não é preciso explicar porquê... Mas pior ficaram os colegas do ano seguinte (escolheram Geobezanas, vá-se lá saber porquê...).


Em segundo lugar, pelo facto de as pessoas torcerem sempre o nariz quando se dizia o nome do Blog e ser sempre necessário explicar a origem do termo e o que não significava...

Fique o nome, fique o Blog - e venham mais cinco...!



Só para matar saudades - fotos dos verdadeiros Geopedrados...!



PS - In memoria do Funcionário do Departamento, José do Cenáculo Vilela (o Senhor Vilela - que nos dava uns bons palpites sobre as amostras macroscópicas de rochas das frequências e exames e que antecedeu o Senhor Raul no Bar...) e que está na foto anterior.

quarta-feira, julho 05, 2006

Congresso - Planejamento e Manejo de Trilhas

Irá realizar-se, no Brasil, em Novembro de 2006, o I Congresso Nacional de Planejamento e Manejo de Trilhas, no Rio de Janeiro.

"Segundo o Instituto de Ecoturismo do Brasil (IEB), é estimado um crescimento do Ecoturismo para 2005 na ordem de 10,8 bilhões de dólares no Brasil. Esta tendência do Ecoturismo e das atividades na natureza de se massificarem, têm como conseqüência o aumento do impacto e a descaracterização de muitos atrativos, tanto pelo aumento das infra-estruturas de suporte, quanto da perda da biodiversidade e das características responsáveis pela vocação ecoturística local.

Neste cenário, apesar do tema ecoturismo sustentável ser amplamente divulgado e objeto de vários encontros, seminários e congressos; a trilha e seu manejo de modo geral é relegada a um segundo plano, nem sempre reconhecida como infra-estrutura ou equipamento que deve ter atenção diferenciada, não só por gestores de unidades de conservação, mas também pelos agentes turísticos que se utilizam destes meios para gerar e manter negócios.

Assim o I Congresso Nacional de Planejamento e Manejo de Trilhas vem trazer mais relevância para a questão do planejamento e manejo de trilhas como ferramentas essenciais para o desenvolvimento das atividades recreativas e esportivas na natureza dentro dos modernos parâmetros de sustentabilidade e proteção à biodiversidade. "

Mais informações em:
http://www.infotrilhas.com/congresso/index.htm

segunda-feira, julho 03, 2006

Projecto Curricular de Turma

Vamos aqui, no Blog do Curso de Geologia de 85/89 de Coimbra, fazer novamente um pouco de serviço público...

Assim iremos disponibilizar um documento de trabalho, mais exactamente a proposta da colega Amélia do Vale, do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus - Leiria, com os diversos pontos que deverá ter o Projecto Curricular de Turma, de acordo com as orientações do Ministério de Educação para o próximo ano lectivo.

Para obter o documento original da Amélia, clicar aqui.

Para obter a versão modificada do Zé-Tó, clicar aqui.

Reportagem sobre Espeleologia no CM

O Correio da Manhã, na sua revista Domingo, publicou uma reportagem, com belíssimas fotos e razoável texto, sobre Espeleologia e as grutas das Serras Calcárias Condeixa-Sicó-Alvaiázere. Aqui fica um pequeno excerto:


"Caminhando pelo centro do mundo

Rastejando por cima de mantos rugosos de estalagmites rosadas, a Domingo desceu, na companhia dos recordistas nacionais de profundidade, a uma gruta onde poucos se haviam aventurado antes. Mas esse mundo oculto onde termina a luz também tem as suas perigosas e obscuras sinuosidades.


Entramos na gruta e somos logo invadidos pela sensação de desconcertante mistério. O mundo subterrâneo encerra perigos, mas é fértil e atraente. As descobertas de quem enfrentou o reino onde termina a luz relatadas ao ritmo do fascínio provocado por esse mundo maravilhoso a que chamam centro da Terra.

Descemos à gruta do nascente do Algueirinho, concelho de Penela, maciço calcário de entre Condeixa e Alvaiázere, região onde existem centenas de cavidades, muitas delas ligadas entre si, nem todas exploradas ou descobertas. “A génese das cavidades calcárias está ligada à água que, por processos físicos de erosão e químicos de dissolução, forma grutas e algares”, explica o engenheiro químico Miguel Pessoa.

Enquanto nos equipávamos, Samuel Ribeiro, militar, explicava que a gruta a descobrir era horizontal e tinha mais de 2500 metros de galerias estudadas. E deixa aum alerta: “lá dentro, qualquer erro pode ser fatal”.

No ar, paira um odor a gruta, impossível de definir. O silêncio é tão absoluto que chega a ser ruído. Chegamos à primeira sala. Enquanto esperamos que os restantes elementos do grupo passem o primeiro teste, admiramos as cataratas de calcite e as suas formações, ora em estalactite ora em escorrência acidentada. Brilham no negrume, criando imagens fantásticas. Enormes pedras afiadas projectam sombras infernais. Está frio e escuro, mas o espectáculo da riqueza de espeleotemas é deslumbrante.

A sensação é de paz, de sossego. Diz Samuel Ribeiro: “Aqui, estamos totalmente abstraídos do mundo exterior. É claro que não trocava uma descida por uma ida ao ‘shopping’ ou à praia. Provavelmente sinto o mesmo que um descobridor sentiu quando chegou aos Açores ou ao Brasil”.

Estamos preparados para continuar até à próxima sala. A tarefa parece, desta vez, mais complicada, pois os primeiros espeleólogos a avançar têm que se arrastar obstinadamente sob rochas que quase molestam o corpo.

Ao ver o buraco a ultrapassar, temos a sensação de que não vamos caber. Mas, rastejando sobre as superfícies calcárias, laminadas e húmidas, por cima de mantos rugosos de estalagmites rosadas que cintilam à passagem do ténue clarão de luz projectada pelos capacetes dos espeleólogos, conseguimos prosseguir a aventura.

Ana Quinta é a única jovem do grupo de descida. “Gosto de visitar as grutas mas não sou propriamente uma adepta da espeleologia ou da exploração”. Parece-nos que está ali porque gosta de acompanhar o namorado, o recordista português de descida, Fernando Pinto, um dos mais hábeis a ultrapassar os obstáculos. Ela nega: “Não é isso. É pelo espírito, possível, de aventura”.

Depois de algumas horas de sacrifício, chegam finalmente os grandes momentos da contemplação. No silêncio da grande galeria, 20 metros de diâmetro, observam-se fantásticas cascatas de calcite. A beleza é mais rude, fora do imaginável, e a penumbra parece fantasmagórica. (...)"

Clicar no link para ler toda a reportagem...

domingo, julho 02, 2006

Fotos de uma Observação Astronómica

No âmbito de uma Acção de Formação que estou actualmente a dar - "Introdução ao Ensino Experimental de Astronomia nos Ensinos Básico e Secundário", realizei uma Observação em Vale de Ventos - Serra dos Candeeiros, em 30.06.2006, para a qual convidei os Geopedrados e os leitores deste Blog...


Apesar das más condições meteorológicas, lá se fez o que se pode. O meu amigo João Nelson Ferreira, Mestre em Ensino de Astronomia, explicou como são e funcionam os telescópios, os seus tipos e montagens, como se usam e algumas técnicas de observação. Depois, por estar nublado, jantámos - os nossos parabéns ao cozinheiros...!


A seguir, por insistência, o céu lá abriu e deu para ver muita coisa. Quando a malta começou a debandar e o céu ficou um pouco pior, guradámos o material (5 telescópios e 3 binóculos...) e, uns, foram para casa, outros, dormiram na casa.


Esta Casa Abrigo é, de facto excelente, e merece todos os nossos elogios... A sua lareira e lenha, os quartos, a cozinha, a sala, o alpendre, as casas de banho a água (proveniente da cisterna e dá para tomar banho quente) e o local, tudo vale a pena. Para a alugarem, basta irem à Ecoteca de Porto de Mós (no Jardim, junto ao Rio Lena, no centro da Vila) ou ligar para o seu número de telefone (244 491 904) ou fax (244 403 555).

Qualquer dia há mais...!

sábado, julho 01, 2006

Adivinha da Semana






Mais uma adivinha…
São fotografias de amostras de um mineral proveniente de uma mina alentejana… trata-se de uma antiga mina de Zn…
Tenho exemplares idênticos mas as fotos são do meu amigo Rui Nunes.
De que mineral se trata?


sexta-feira, junho 30, 2006

Eureka 2006 - o balanço...

Decorreu hoje na Batalha o Eureka 2006 - Jornada sobre a aprendizagem de Matemática e Ciências, organizado pelo Centro de Competência "Entre Mar e Serra". Como participante pude estar com bastantes conhecidos (os Directores dos Centros de Formação da Batalha, Marinha Grande e Leiria, alguns ex-formandos meus e diversos colegas, amigos e formadores).

Este foi óptimo, com muita assistência e nele aprenderam-se umas coisas muito promissoras (isto para além do conbíbio...).

Conforme foi aqui dito, esteve presente o nosso ex-colega (e legítimo Geopedrado...) Ricardo Pimentel, professor do Agrupamento de Escolas do Avelar, que apresentou uma comunicação intitulada "Ensino das Ciências na Web". Esta foi excelente, pois mostrou como, tendo uma Escola bem apetrechada do ponto de vista de TIC's, se pode fazer coisas muito interessantes no eLearning de Geociências... É sempre bom aprender coisas novas com os amigos...!

Algumas fotos do evento:



quinta-feira, junho 29, 2006

As Trilobites gigantes portuguesas


Inauguração do Centro de Interpretação Geológica de Canelas

Vai ser inaugurado no próximo sábado (1 de Julho), pelas 10.00 horas, o Centro de Interpretação Geológica de Canelas, em Arouca.

Localizado na exploração de ardósias da empresa Valério & Figueiredo, L.da, esta infra-estrutura alberga um raro e valioso Património Geológico, resgatado durante os últimos 15 anos e formado por fósseis de invertebrados do Ordovícico Médio (cerca de 465 milhões de anos). Entre estes destacam-se algumas das maiores, mais raras e até únicas espécies de trilobites do mundo, razão pela qual esta jazida fossilífera é referenciada internacionalmente.

A recuperação e protecção deste património geológico de inegável valor, são hoje consideradas unanimemente pela comunidade científica um novo paradigma de cooperação entre a indústria extractiva e a ciência, sendo a informação cientifica entretanto obtida disponibilizada agora à população estudantil e ao grande público, através do novo Centro de Interpretação Geológica de Canelas (CIGC).

Na cerimónia de abertura será apresentado o livro “Trilobites gigantes das ardósias de Canelas (Arouca)”, coordenado pelos professores Artur Abreu Sá (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) e Juan Carlos Gutiérrez Marco (CSIC – Universidade Complutense de Madrid), que constitui um catálogo descritivo dos fósseis recolhidos na pedreira. Em continuidade, será apresentada a página web do CIGC, da autoria da Dra. Daniela Rocha (aluna do Mestrado em Património Geológico e Geoconservação da Universidade do Minho) e o percurso pedestre interpretativo “Rota do Paleozóico”, que permitirá ao caminheiro fazer uma “viagem no tempo”, através de rochas com idades compreendidas entre os 520 e os 300 milhões de anos, em pouco mais de uma hora.

Estão todos os interessados convidados a participar nesta inauguração e a conhecerem este novo centro de divulgação do conhecimento e património geológicos.


Exposição sobre Trilobites de Arouca

Irá decorrer, entre 28 de Julho e 28 Novembro de 2006, no Museu Geológico de Lisboa uma Exposição sobre Trilobites de Arouca (Canelas).

A partir de dia 1 de Julho de 2006 o Museu Geológico passará a estar aberto ao público de Terça Feira a Sábado entre as 10.00 e as 17.00 horas.

CONTACTOS
Museu Geológico
Rua Academia das Ciências, Nº 19
1200-003 Lisboa
Tel: 21 346 39 15
Fax: 21 342 46 09
museugeol@ineti.pt

HORÁRIO
Aberto de Terça feira a Sábado, das 10.00 h às 17.00 h.
Encerra Domingos, Segundas feiras e feriados oficiais.

ENTRADAS
Adultos - 2,50 €
Estudantes e Reformados - 1,25 €
Crianças (menores de 10 anos) - grátis

Nota: Foto pessoal, tirada no Museu Mineralógico e Geológico (Secção do Museu de História Natural da F.C.T.U.C.) numa visita minha com alunos de Engenharia da Energia e do Ambiente do ISLA de Leiria, em 2001.

sexta-feira, junho 23, 2006

Poesia

"Moo grão e lamentos”


Minhas velas vão acenando,
De vez em quando, lenços de despedida
E vou gritando à gente sofrida
O triste chegar ou a partida.

Que o vento trás consigo lamentos
E vou moendo sentimentos
No grão suado de tormentos,
Que de pão se tornará vida.

E o moleiro lentamente deixará
Nas mós cair grãos como lágrimas de nós,
Tristezas que aos pobres levará
Na farinha, cheia de fome escondida.

E o corpo me chorará, rangendo
Enquanto o vento quiser;
E, assim, irei sempre dizendo:
- Adeus de novo e até já!

Poesia e Pintura de João Carlos Silva Ribeiro

O Meu EcoPonto

O Meu Ecoponto é um projecto desenvolvido pelo GEOTA e pela Sociedade Ponto Verde.

É apoiado por diversas entidades. Conta com a parceria especial dos sistemas multi-municipais de gestão de RSU Amarsul, Tratolixo e Associação de Municípios da Ilha de S. Miguel.

Sabemos que, actualmente, em Portugal, existem cerca de 25 000 Ecopontos e que esse número está constantemente a aumentar. Trata-se do sistema mais generalizado para a deposição selectiva de resíduos de embalagens, colocado à disposição do público.

Dadas as metas que o nosso país tem que cumprir para a reciclagem e valorização dos resíduos de embalagens, verifica-se a permanente necessidade de um aumento de eficácia dos processos de recolha que lhes estão associados.

Como a eficácia da recolha selectiva através dos ecopontos depende de vários factores, sendo o principal a participação do público, nasceu a ideia de aliar as novas tecnologias de informação, como a Internet, à participação e à avaliação, por parte dos utilizadores dos ecopontos, do funcionamento desses equipamentos.

A avaliação pelo público, utilizando as ferramentas disponibilizadas na página O Meu Ecoponto e noutros suportes, permitirá auxiliar os Sistemas Municipais/Autarquias a detectarem eventuais problemas e a melhorarem os processos de recolha, contribuindo assim para a eficácia global do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens - SIGRE.


Resumindo:

- Se acha que falta um Ecoponto na sua Zona, pode agora sugerir onde deve ficar.

- Se tem alguma observação a fazer sobre colocação de um ecoponto na sua rua, a sua eficácia, ou estado de conservação, pode agora fazê-lo através d'O Meu Ecoponto!

Registre-se, participe e deixe a sua opinião!

Texto retirado do Blog Os Ambientalistas.