segunda-feira, março 31, 2025

Herb Alpert celebra hoje noventa anos...!

    

Herb Alpert (Los Angeles, March 31, 1935) is an American trumpeter who led the band Herb Alpert & the Tijuana Brass in the 1960s. During the same decade, he co-founded A&M Records with Jerry Moss. Alpert has recorded 28 albums that have landed on the Billboard 200 chart, five of which became No. 1 albums; he has had 14 platinum albums and 15 gold albums. Alpert is the only musician to hit No. 1 on the U.S. Billboard Hot 100 as both a vocalist ("This Guy's in Love with You", 1968) and an instrumentalist ("Rise", 1979).

Alpert has reportedly sold 72 million records worldwide. He has received many accolades, including a Tony Award and eight Grammy Awards, as well as the Grammy Lifetime Achievement Award. In 2006, he was inducted into the Rock and Roll Hall of Fame. Alpert was awarded the National Medal of Arts by Barack Obama in 2013. 

 


 

Anne Frank morreu, provavelmente, há oitenta anos...

Cenotáfio de Margot e Anne Frank, vítimas dos nazis no campo de concentração de Bergen-Belsen
   
Annelisse Maria Frank, mais conhecida como Anne Frank (Frankfurt am Main, 12 de junho de 1929 - Bergen-Belsen, 31 de março de 1945), foi uma adolescente alemã de origem judaica, vítima do holocausto, que morreu aos quinze anos de idade num campo de concentração. Ela tornou-se famosa mundialmente com a publicação póstuma do seu diário, no qual escrevia as experiências do período em que a sua família se escondeu da perseguição aos judeus dos Países Baixos. O conjunto de relatos, que recebeu o nome de Diário de Anne Frank, foi publicado pela primeira vez em 1947 e é considerado um dos livros mais importantes do século XX.
  
 
Embora tenha nascido na cidade alemã de Frankfurt am Main, Anne passou a maior parte da vida em Amesterdão, nos Países Baixos. A sua família mudou-se para lá em 1933, ano da ascensão dos nazis ao poder. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, o território neerlandês foi ocupado e a política de perseguição do Reich foi estendida à população judaica residente no país. A família de Anne escondeu-se em julho de 1942, abrigando-se num sótão secreto de um edifício comercial.
Durante o período no chamado "anexo secreto", Anne escrevia no diário a sua intimidade e também o quotidiano das pessoas ao seu redor. E lá permaneceu por dois anos até que, em 1944, um delator desconhecido, revelou o esconderijo às autoridades nazis. O grupo foi, então, levado para campos de concentração. Anne Frank e sua irmã Margot foram transferidas para o campo de Bergen-Belsen, onde morreram de tifo em março de 1945.
Otto Frank, pai de Anne e único sobrevivente da família, retornou a Amesterdão depois da guerra e teve acesso ao diário da filha. Os seus esforços levaram à publicação do material em 1947. O diário, que foi dado a Anne no seu aniversário de 13 anos, narra a sua vida de 12 de junho de 1942 até 1 de agosto de 1944. É, atualmente, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo.
  
  

Angus Young, guitarrista e líder dos AC/DC, faz hoje setenta anos...!

       
Angus McKinnon Young (Glasgow, Escócia, 31 de março de 1955) é um músico e compositor, conhecido por ser o guitarrista, principal compositor, líder e fundador da banda de hard rock AC/DC. Apesar de ser escocês, passou a ser australiano, possuindo dupla nacionalidade. No ano de 2003, foi introduzido, juntamente com Malcolm Young, Brian Johnson e outros membros do AC/DC, no Hall da Fama do Rock n'Roll. É conhecido no mundo inteiro pelas suas performances nos palcos durante shows, o seu tradicional uniforme escolar britânico, que acabou por se tornar um símbolo da banda e por realizar a popular 'Duckwalk', dança inventada pela lenda musical, Chuck Berry. Foi considerado o 12º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone. A sua guitarra elétrica predileta é a Gibson SG, que conseguiu na Austrália e usa há mais de quarenta anos na sua carreira. Um dos maiores guitarristas da história do Rock and Roll e considerado pela grande maioria o maior riffer de todos os tempos. É autor de célebres riffs de guitarra, como : "Highway to Hell", "Shoot to Thrill", "Riff Raff", "Black Ice", "T.N.T.", "Let There Be Rock", "Hells Bells", "Rock 'N Roll Train", "Thunderstruck", entre outros.
   
 

Hoje é dia de ouvir música Tex Mex...

domingo, março 30, 2025

A Rainha-Mãe e avó de Carlos III morreu há vinte e três anos...

     
Isabel Ângela Margarida Bowes-Lyon (Londres, Inglaterra, 4 de agosto de 1900Chalé Real, Windsor, Berkshire, Inglaterra, 30 de março de 2002) foi a esposa do Rei Jorge VI e Rainha consorte do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte de 1936 até 1952, a partir de então passou a ser conhecida como Rainha Isabel, a Rainha Mãe. Ela era a mãe da Rainha Isabel II do Reino Unido e de Margarida, Condessa de Snowdon e foi a última Imperatriz da Índia.
Nascida na nobreza britânica como "A Honorável Isabel Bowes-Lyon", ela se tornou "Lady Isabel Bowes-Lyon" quando o seu pai herdou, em 1904, o título de conde de Strathmore e Kinghorne. Ganhou proeminência em 1923 quando se casou com Alberto, duque de Iorque, o segundo filho do rei Jorge V e da rainha Maria. O casal e as suas duas filhas representavam os ideais de família e serviço público. Isabel participou de uma grande variedade de eventos públicos e ficou conhecida como a "Sorridente Duquesa" entre o povo.
Em 1936, o seu marido, inesperadamente, tornou-se Rei quando o seu irmão, Eduardo VIII, abdicou para se casar com Wallis Simpson. Como Rainha consorte, Isabel acompanhou Jorge em viagens diplomáticas pela França e América do Norte antes do início da Segunda Guerra Mundial. O seu espírito indómito foi uma fonte de apoio moral ao povo britânico durante o conflito. Em reconhecimento pelo seu papel de trunfo para os interesses britânicos, Adolf Hitler descreveu-a como "a mulher mais perigosa na Europa". Após a guerra, a saúde do rei piorou e ele morreu em 1952.
Com a morte da rainha Maria em 1953, o seu filho, o ex-rei Eduardo VIII a morar no exterior e a sua filha sendo a Rainha, Isabel tornou-se o membro mais velho da família real britânica e assumiu uma posição matriarcal. Nos anos posteriores teve sempre uma enorme popularidade junto do povo, mesmo comparativamente com os outros membros da família real, que passou por períodos de impopularidade. Ela continuou a ter uma ativa vida pública até alguns meses antes de morrer, aos 101 anos, sete semanas depois da morte da sua filha Margarida.
   
(...)
   
    
Morte
A rainha-mãe morreu aos 101 anos de idade enquanto dormia no Castelo de Windsor, próximo de Londres, a 30 de março de 2002. Segundo a nota oficial divulgada pelo Palácio de Buckingham, ela morreu às 15.15 horas, com a sua filha, a rainha Isabel II, ao seu lado.
A saúde da rainha-mãe começou a piorar, até que morreu no Castelo de Windsor, devido a uma pneumonia e infeção pulmonar. O funeral foi realizado na Abadia de Westminster, de onde o caixão foi levado para o Castelo de Windsor, nos arredores de Londres, e enterrada junto ao marido, na Capela de São Jorge. Morreu tão popular quanto o era meio século antes, depois da II Guerra Mundial.
Foi a primeira pessoa da família real britânica a chegar a centenária, completando 100 anos de idade, com vigor físico e lucidez. Os britânicos chamavam-lhe a avó mais querida do país.
A rainha Isabel II disse que a sua mãe precisava descansar quando saiu do hospital onde esteve internada para tratar uma pneumonia, em 2000. A rainha-mãe foi enterrada na Capela de São Jorge (Castelo de Windsor), ao lado do marido, o Rei Jorge VI do Reino Unido e da sua filha, a princesa Margarida do Reino Unido.
   

Brasão da Rainha Isabel Bowes-Lyon
     

A primeira cirurgia com anestesia foi feita há 183 anos

  
Crawford Williamson Long (Danielsville, 1 de novembro de 181516 de junho de 1878) foi um médicofarmacêutico norte-americano,  que fez a primeira cirurgia (1842) com anestesia, tendo utilizado como anestésico o éter.
    
(...)  
     
Após um estágio de 18 meses em Nova York, Long voltou para a Geórgia. Ele assumiu uma prática médica rural em Jefferson, Condado de Jackson, em 1841. Depois de observar os mesmos efeitos fisiológicos com o éter dietílico ("éter") que Humphry Davy descreveu para o óxido nitroso em 1800, Long usou o éter pela primeira vez em 30 de março de 1842, para remover um tumor do pescoço de um paciente, James M. Venable. Ele administrou éter sulfúrico em uma toalha e simplesmente fez o paciente inalar. Ele realizou muitas outras cirurgias usando essa técnica durante os anos seguintes, introduzindo a técnica também na sua prática obstétrica. Long posteriormente removeu um segundo tumor de Venable e usou éter como anestésico em amputações e partos. Apesar de seu uso contínuo do anestésico com éter, Long não publicou imediatamente suas descobertas. Os resultados desses ensaios foram publicados em 1849 no The Southern Medical and Surgical Journal. Uma cópia original desta publicação está mantida na U.S. National Library of Medicine.
    

Música adequada à data...

 

 

Vincent (Starry Starry Night) - Don McLean

 

Starry, starry night
Paint your palette blue and gray
Look out on a summer's day
With eyes that know the darkness in my soul

Shadows on the hills
Sketch the trees and the daffodils
Catch the breeze and the winter chills
In colors on the snowy linen land

Now I understand
What you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
And how you tried to set them free

They would not listen, they did not know how
Perhaps they'll listen now

Starry, starry night
Flaming flowers that brightly blaze
Swirling clouds in violet haze
Reflect in Vincent's eyes of china blue

Colors changing hue
Morning fields of amber grain
Weathered faces lined in pain
Are soothed beneath the artist's loving hand

Now I understand
What you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
And how you tried to set them free

They would not listen, they did not know how
Perhaps they'll listen now

For they could not love you
But still your love was true
And when no hope was left in sight
On that starry, starry night

You took your life, as lovers often do
But I could've told you Vincent
This world was never meant for
One as beautiful as you

Starry, starry night
Portraits hung in empty halls
Frame-less heads on nameless walls
With eyes that watch the world and can't forget

Like the strangers that you've met
The ragged men in ragged clothes
The silver thorn of bloody rose
Lie crushed and broken on the virgin snow

Now I think I know
What you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
And how you tried to set them free

They would not listen, they're not listening still
Perhaps they never will

 

A Rússia livrou-se do Alasca há 158 anos...

  
Em 1867, os Estados Unidos da América compraram à Rússia o território do Alasca. A operação foi conduzida pelo Secretário de Estado norte-americano William Henry Seward.
À época, a transação foi considerada absurda e era referida como "a loucura de Seward" (William H. Seward's folly). O território comprado, com área aproximada de 1.600.000 km², constitui o atual estado americano do Alasca.
        
  
Situação prévia
O Império Russo estava em dificuldades financeiras e em vias de perder o território do Alasca sem compensação nalgum futuro conflito, sobretudo para o rival da época, o Império Britânico, que detinha o vizinho Canadá e cuja possante Royal Navy poderia facilmente tomar o controlo das costas, de difícil defesa para a Rússia. O Czar Alexandre II decidiu então vender o território aos Estados Unidos e encarregou o seu embaixador, o barão Edouard de Stoeckl, de abrir negociações com o Secretário de Estado William Seward, de quem era amigo, no início de março de 1867.
As negociações concluíram-se após discussões que duraram uma noite inteira e a assinatura do tratado foi feita às 04.00 horas da manhã de 30 de março com um preço de compra de 7.200.000 dólares americanos (equivalente a cerca de 1.670 milhões de dólares, a preços de 2006). A opinião pública americana foi muitíssimo desfavorável a esta compra, como indica um historiador, e as críticas foram numerosas [Oberholtzer, p: 541]:
"Already, so it was said, we were burdened with territory which we had no population to fill. The Indians within the present boundaries of the republic strained our power to govern aboriginal peoples. Could it be that we would now, with open eyes, seek to add to our difficulties by increasing the number of such peoples under our national care? The purchase price was large; the annual charges for administration, civil and military, would be yet greater, and continuing. The territory included in the proposed cession was not contiguous to the national domain. It lay away at an inconvenient and a dangerous distance. The treaty had been secretly prepared, and signed and foisted upon the country at four o'clock in the morning. It was a dark deed done in the night.... The New York World said that it was a "sucked orange." It contained nothing of value but furbearing animals, and these had been hunted until they were nearly extinct. Except for the Aleutian Islands and a narrow strip of land extending along the southern coast the country would be not worth taking as a gift.... Unless gold were found in the country much time would elapse before it would be blessed with Hoe printing presses, Methodist chapels and a metropolitan police. It was "a frozen wilderness".

Ponto de vista do governo federal
A compra foi à época vista como ridícula, considerada como "a loucura de Seward" (William H. Seward's folly), o "Frigorífico de Seward" (William H. Seward's icebox) e "o jardim de ursos-polares de Andrew Johnson" (Andrew Johnson's polar bear garden), pois considerava-se temerário gastar uma tal quantia por uma região remota.
O tratado foi apoiado pelo Secretário de Estado William Seward, partidário de longa data da expansão, e pelo presidente do comité do Senado, Charles Sumner. Os seus argumentos eram que os interesses estratégicos da nação obrigavam à assinatura deste tratado. A Rússia tinha sido um aliado de valor durante a Guerra da Secessão, enquanto o Reino Unido tinha sido quase um inimigo. Pareceria então normal ajudar a Rússia e "desconcertar" os britânicos. Havia ainda a questão de o território adjacente ser ainda colónia britânica (atual Canadá). Poderia então haver aí um valor estratégico para os britânicos de um dia adquirirem o Alasca. A compra, disse o editor do New York Herald, era um modo do Czar fazer entender ao Reino Unido e à França que não tinham "atividades no continente norte-americano." "Em resumo, era uma manobra de flanco" sobre o Canadá como disse o New York Tribune. Em breve o mundo veria no noroeste "um cockney hostil ladeado por dois Yankees atentos, um de cada lado" e "John Bull seria levado a compreender que a única coisa que poderia fazer era vender os seus interesses ao Brother Jonathan".
Em 9 de abril, Sumner fez um importante discurso para apoiar o tratado, cobrindo de modo exaustivo a história, o clima, a configuração natural, a população, os recursos - florestas, minas, prados, pescas - do Alasca. De modo erudito citou testemunhos de geógrafos e navegadores: Alexander von Humboldt, Joseph Billings, Yuri Lisiansky, Fyodor Petrovich Litke, Otto von Kotzebue, Portlock, James Cook, Meares, Ferdinand von Wrangel. Quando terminou, viu que "tinha feito um pouco mais que manter o equilíbrio da balança". Continuou com "uma vez que a razão e testemunhos deste lado eram os mais fortes". "Em breve", disse Sumner, "uma raça pragmática de intrépidos navegadores virão às suas costas, em todas as espécies de empresas, para negócios ou patriotismo. O comércio terá novos braços, o país novos defensores, a bandeira nacional novas mãos para a elevar bem alto." Recordando o republicanismo americano de todo o território, indicou que "reconhecereis que é melhor que tudo o que podereis receber, melhor que pilhas de peixes, areias de ouro, as melhores pastagens ou esplêndidos marfins." "A nossa cidade," exclamou Sumner, "não pode ser menos que o continente norte-americano com portas sobre todos os mares que o circundam." [Oberholtzer 1: 544-5]
O Dia de Seward, dia de celebração da compra do Alasca pelos Estados Unidos, é o dia de homenagem a William Henry Seward e feriado no Alasca (última segunda-feira de março).

Cheque utilizado, pelo governo dos Estados Unidos, para a compra do Alasca
   
Ratificação da compra
O Senado dos Estados Unidos da América ratificou o tratado em 9 de abril de 1867, com 37 votos a favor e 2 contra.
Estima-se que o Alasca contava na altura com 2.500 russos ou mestiços e 8.000 aborígenes, num total de 10.000 habitantes, sob o comando direto da companhia russa das peles, e cerca de 50.000 esquimós viviam sob esta jurisdição.
Os europeus viviam em 23 povoações situadas nas ilhas ou na costa. Em pequenos postos havia quatro ou cinco russos que se encarregavam do recebimento e armazenagem de peles trazidas pelos nativos e do reabastecimento de navios que vinham buscar a mercadoria. Havia duas cidades principais. A primeira, New Archangel, atualmente Sitka, foi fundada em 1804, como base de apoio ao rentável negócio de peles de leão marinho. Tinha cerca de 116 barracões que abrigavam 968 habitantes. A segunda era Saint-Paul, na ilha Kodiak, que, com 100 barracões e 283 habitantes, era o centro da indústria de peles de foca.
O nome aleúte Alasca foi escolhido pelos americanos. A cerimónia de transferência teve lugar em Sitka, em 18 de outubro de 1867. Soldados russos e americanos desfilaram junto à casa do governador; a bandeira russa foi arriada e a americana hasteada e saudada por salvas de artilharia. O capitão Alexis Pestchouroff disse "General Rousseau, pela autoridade de sua Majestade, o Imperador da Rússia, transfiro para os Estados Unidos da América o território do Alasca." Em retribuição, o general Lovell Rousseau aceitou o território. Numerosos fortes e fortins, construções de madeira, foram cedidos aos americanos. As tropas ocuparam as casernas e o general Jefferson C. Davis estabeleceu a sua residência na casa do governador. A maior parte dos russos voltaram para o seu país, salvo alguns comerciantes e homens do clero ortodoxo.
O Alaska Day celebra a transferência formal do Alasca, que ocorreu a 18 de outubro de 1867. Hoje em dia, o Alasca celebra o dia da compra, o Seward's Day, na última segunda-feira de março.
A data de 18 de outubro de 1867 é referente ao nosso atual calendário gregoriano, sendo feito às 9:01:20 horas (hora de Greenwich, atual UTC) teve efeito no dia seguinte no Alasca para substituir o calendário juliano e às 14.58.40 horas. Para os russos, que ainda usavam o calendário juliano, a transferência teve lugar a 7 de outubro de 1867.
   

Frankie Laine nasceu há 112 anos...

  
Frankie Laine (born Francesco Paolo LoVecchio; Chicago, Illinois, March 30, 1913 – San Diego, California, February 6, 2007) was an American singer, songwriter, and actor whose career spanned nearly 75 years, from his first concerts in 1930 with a marathon dance company to his final performance of "That's My Desire" in 2005. Often billed as "America's Number One Song Stylist", his other nicknames include "Mr. Rhythm", "Old Leather Lungs", and "Mr. Steel Tonsils". His hits included "That's My Desire", "That Lucky Old Sun", "Mule Train", "Jezebel", "High Noon", "Save Your Sorrow", "I Believe", "Hey Joe!", "The Kid's Last Fight", "Cool Water", "Rawhide", and "Lord, You Gave Me a Mountain".

 
 
 

Porque hoje é dia de celebrar um grande artista...

Autorretrato com Orelha Enfaixada e Cachimbo, 1889

 

A CABEÇA LIGADA
 

La pintura è una poesia che si vede
Leonardo


 
Van Gogh, queria algo
tão consolador como a música.
 
Os campos de trigo e centeio
com ciprestes, os seus obeliscos,
e lírios e grandes nuvens,
a sesta dos camponeses,
a natureza morta
de girassóis e anémonas,
o sereno bivaque de ciganos,
as árvores com o azul tisnado do céu,
loendros, paveias,roçadores
de pastagens limão ouro pálido,
o semeador ferruginoso de ocre,
enxofre e do tamanho de uma catedral,
o voo de corvos sobre ramos
luminosos e ternos
de amendoeiras em flor.
 
Depois de cortar a orelha
retratou-se com os lábios
pintados de sangue.
Se o sofrimento fosse mensurável,
naquela cara de símio
louco de ser homem
haveria dores
de um inteiro campo de concentração.

  
 
 
in
A Ignorância da Morte (1978) - António Osório

Sonny Boy Williamson I, um pioneiro dos blues, nasceu há cento e onze anos...

(imagem daqui)
 
John Lee Curtis Williamson (Jackson, Tennessee, 30 de março de 1914 - Chicago, Illinois, 1 de junho de 1948), mais conhecido como Sonny Boy Williamson I, foi um tocador de harmónica de blues nascido em Jackson, Tennessee, cuja primeira gravação, "Good Morning, School Girl", foi um sucesso em 1937. Williamson foi bastante popular no sudeste dos Estados Unidos e tornou-se um sinónimo da harmónica nos blues nas décadas seguintes, fazendo do seu cognome um nome artístico comum na época do seu assassinato, em 1948.
     
 

Napoleão Amorim nasceu há cento e um anos...

Jornal Campeão: Faleceu Napoleão Amorim, o decano dos cantores de Coimbra

 

Falecimento de Napoleão Amorim

 

Chega-nos a notícia do falecimento do Eng. Napoleão Ferreira Amorim (30.03.1924 - 30.10.2023), cantor, que teve passagens pelas Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra e da Universidade do Porto, tendo feito na última a sua formatura. O tenor Napoleão Amorim, natural de Espinho, era o mais antigo cantor da escola clássica em atividade. Deixou alguns registos fonográficos, gravados no outono da vida. 

 

in Guitarra de Coimbra V (Cithara Conimbrigensis)

 

Tears In Heaven...

MC Hammer faz hoje sessenta e três anos

     
MC Hammer, nome artístico de Stanley Kirk Burrell, (Oakland, 30 de março de 1962) é um rapper norte-americano. Teve o seu auge musical durante a década de 80 e início da de 90. Foi conhecido pelas suas calças largas e calçado excêntrico, com as quais aparecia vestido no clip de seu maior hit: U Can't Touch This (um videoclipe famoso pelas estranhas roupas usadas pelos seus bailarinos).
    
 

Tracy Chapman celebra hoje sessenta e um anos

      
Tracy Chapman (Cleveland, Ohio, 30 de março de 1964) é uma cantora de folk, blues e soul norte-americana, vencedora por diversas vezes do Grammy Awards, tornada mundialmente famosa pelas suas canções como "Fast Car", "Baby Can I Hold You" e "Give Me One Reason".
 
Biografia

Tracy Chapman toca guitarra e escreve canções desde criança. Ingressou no programa "A Better Chance", voltado para identificar nacionalmente crianças negras talentosas para o desenvolvimento académico, o que lhe permitiu frequentar a Wooster School, em Connecticut e posteriormente a Tufts University, em Medford (Massachussets).
Em maio de 2004, a Tufts University concedeu-lhe o título de doutora honoris causa em Belas-artes, por sua contribuição como uma artista socialmente engajada e por suas realizações artísticas. A sua voz, por ser bastante grave, é por vezes confundida com uma voz masculina. Chapman apresenta-se em público desde 1988.
 
Carreira
Ainda durante a faculdade, Chapman começou a apresentar-se nas ruas, tocando a sua viola em cafés de Cambridge, Massachussets. Enquanto esperava a sua formatura, assinou contrato com a SBK Records, em 1988, lançando o seu primeiro álbum, intitulado "Tracy Chapman", foi logo aclamado pela crítica e ela passou a realizar tournês e conquistar o público. Após a sua aparição num programa de TV, em homenagem dos setenta anos de Nelson Mandela, em junho, a sua música "Fast Car" alcançou o topo das paradas nos Estados Unidos, ficando entre as 10 mais executadas da lista da Billboard Hot 100, enquanto outras faixas também ficavam entre as mais ouvidas, com "Baby Can I Hold You" entre estas.
O disco vendeu bem, alcançando vários certificados de vendagem da RIAA (discos de platina), e fazendo-a vencer no ano seguinte (1989) quatro Grammy Awards, inclusive a de artista revelação.
Chapman tornou-se, depois disto, uma artista ligada à Amnistia Internacional, participando da tour "Human Rights Now!". Segundo algumas fontes, Chapman tornou-se uma das mais influentes artistas no meio universitário norte-americano, nos anos 80.
O seu álbum seguinte, Crossroads (1989), não teve o mesmo sucesso comercial. Em 1992, quando lançou seu trabalho seguinte - Matters of the Heart - o seu público era restrito a fãs dedicados. Apesar de todos acreditarem ter encerrado a sua carreira, surpreendeu os analistas em 1995, com New Beginning, que vendeu mais de 3 milhões de cópias apenas nos EUA, e rendeu-lhe um Grammy, em 1997, de melhor canção de rock.
Em 2000 Telling Stories foi um álbum com músicas mais voltadas para o rock que para o estilo pop, que até ali seguia. A música-título do disco foi bastante executada nas rádios europeias, e em alguns segmentos norte-americanos. Em 2001 veio uma coletânea, batizada de Collection.
O sexto álbum de inéditas foi Let It Rain, de 2002, que Chapman divulgou em tournê pela Europa e EUA em 2003.
Where You Live, sétimo álbum da cantora, foi lançado em setembro de 2005, com o qual realizou excursões pelos Estados Unidos e Europa.
Em 11 de novembro de 2008, na comemoração dos vinte anos do lançamento do seu primeiro disco, Tracy Chapman lançou o seu oitavo álbum, Our Bright Future ("Nosso futuro brilhante"), dando início no dia seguinte, em Bruxelas, a uma turnê europeia. Deste novo álbum destaca-se a música "Thinking of you", já considerada uma das mais belas e sensíveis composições de Chapman.
 
Vida pessoal
Embora Chapman nunca fale publicamente acerca da sua sexualidade, a autora ganhadora do Prémio Pulitzer, Alice Walker, falou da sua relação amorosa com Chapman durante uma entrevista para o The Guardian, a 15 de dezembro de 2006. Ela explicou porque elas não deram publicidade ao relacionamento à época, dizendo que este "era delicioso e adorável, maravilhoso, gostei intensamente. Eu estava completamente apaixonada por ela, mas isso não dizia respeito a mais ninguém além de nós."
Chapman é notoriamente privada quanto à sua vida particular, sendo considerada inclusive reclusa. A despeito disso, em julho de 2010 assumiu um relacionamento com a atriz Guinevere Turner.
      
 

Saudades de Bill Withers...

 

Lean On Me - Bill Withers

Hmm
Hmm hmm hmm hmm
Hmm hmm hmm hmm
Hmm hmm hmm hmm hmm

Sometimes in our lives, we all have pain
We all have sorrow
But if we are wise
We know that there's always tomorrow


Lean on me when you're not strong
And I'll be your friend
I'll help you carry on

For it won't be long
'Til I'm gonna need
Somebody to lean on


Please swallow your pride
If I have things you need to borrow
For no one can fill
Those of your needs
That you won't let show


You just call on me, brother, when you need a hand
We all need somebody to lean on
I just might have a problem that you'll understand
We all need somebody to lean on


Lean on me when you're not strong
And I'll be your friend
I'll help you carry on

For it won't be long
'Til I'm gonna need
Somebody to lean on


You just call on me, brother, when you need a hand
We all need somebody to lean on
I just might have a problem that you'll understand
We all need somebody to lean on


If there is a load you have to bear
That you can't carry

I'm right up the road
I'll share your load
If you just call me


(Call me) If you need a friend
(Call me) Call me, uhuh uhuh
(Call me) If you need a friend
(Call me) If you ever need a friend
(Call me) Call me
(Call me) Call me
(Call me) Call me
(Call me) Call me
(Call me) If you need a friend
(Call me) Call me
(Call me) Call me
(Call me) Call me
(Call me) Call me
(Call me)

Música adequada à data...

 

Come away with me - Norah Jones

Come away with me in the night
Come away with me
And I will write you a song

Come away with me on a bus
Come away where they can't tempt us
With their lies

I want to walk with you
On a cloudy day
In fields where the yellow grass grows
knee-high
So won't you try to come

Come away with me and we'll kiss
On a mountaintop
Come away with me
And I'll never stop loving you

And I want to wake up with the rain
Falling on a tin roof
While I'm safe there in your arms
So all I ask is for you
To come away with me in the night
Come away with me

Céline Dion - 57 anos

     

Céline Marie Claudette Dion (Charlemagne, Quebec, Canadá, 30 de março de 1968) é uma cantora, compositora e empresária canadiana.

 

in Wikipédia

Música para recordar um Músico...

Norah Jones faz hoje 46 anos

    

Norah Jones (Brooklyn, 30 de março de 1979) é uma pianista, cantora e compositora dos Estados Unidos. Nascida Geetali Norah Jones Shankar, mudou oficialmente o seu nome aos dezasseis anos. 

Norah nasceu na cidade de Nova Iorque, filha do influente sitarista indiano Ravi Shankar, tendo vivido a sua infância com a sua mãe, Sue Jones, que se mudou para Dallas, Texas, quando Norah tinha quatro anos. É meia-irmã, pela parte do pai, de Anoushka Shankar, sitarista e compositora. Jones estudou no Booker T. Washington High School for the Performing and Visual Arts e na University of North Texas, onde se formou em jazz piano. Em 1999, após dois anos no programa, Norah voltou para Nova Iorque, onde toca com sua banda, Wax Poetic.

Norah é uma artista premiada cuja carreira foi impulsionada em 2002 com seu álbum de estreia Come Away With Me, um álbum jazz piano com um toque de soul/folk, que obteve um grande êxito vendendo vinte e três milhões de cópias mundialmente. Norah Jones obteve oito premiações nos Prémios Grammy de 2003, incluindo o de "Best New Artist". Seu álbum Feels Like Home lançado em 9 de fevereiro de 2004, foi mais influenciado pela música country ao invés de repetir o estilo suave de Come Away With Me. Com uma semana de lançamento, Feels Like Home havia vendido um milhão de cópias. No mesmo ano, a revista TIME listou Jones entre as "pessoas mais influentes de 2004". Jones recebeu três prêmios nos Grammy de 2005, dois na categoria Disco do Ano pela sua colaboração com Ray Charles na música Here We Go Again.

O álbum Not Too Late de 2007, conta 13 canções originais de autoria ou co-autoria de Norah com produção de Lee Alexander, há muito tempo seu parceiro de composição e baixista. Destaques para "Sinkin' Soon", com os vocais do cantor-compositor M. Ward, e Thinking About You, que Norah compôs com o líder da Wax Poetic, Ilhan Ersahin, em 1999.

Em 2007, Norah teve sua estreia como atriz e protagonista em "My Blueberry Nights" - Um Beijo Roubado, filme de Wong Kar-wai. O filme abriu o festival de Cannes. Norah já havia participado em especiais como na Vila Sésamo, cantando "Don't Know Why".

Em 2009 lança o álbum The Fall e em 2010 uma coletânea ...Featuring com colaborações e parcerias de vários cantores famosos incluindo Ray Charles.

O seu mais recente trabalho, lançado em 1 de maio de 2012, é ...Little Broken Hearts, produzido por Danger Mouse. Neste trabalho, a cantora mostra um novo estilo musical, com um som bem diferente de seus outros álbuns. Segundo o Guia de CD da Rolling Stone, "todas as canções têm um clima tristonho e contemplativo, algo meio suspenso em algum lugar enevoado da década de 70, entre o campo e a cidade".

  

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