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quinta-feira, junho 20, 2024

Nigel John Taylor, baixista dos Duran Duran, nasceu há 64 anos

        
Nigel John Taylor (Birmingham, 20 de junho de 1960) é um músico inglês, baixista e co-fundador da banda pop rock britânica Duran Duran. A banda foi uma das mais famosas do mundo nos anos 80 e 90 graças aos seus videoclipes transmitidos em sequência nos primeiros tempos da MTV.
   

 


quarta-feira, junho 19, 2024

William Golding morreu há trinta e um anos...

  
Sir William Gerald Golding  (Newquay, 19 de setembro de 1911Perranarworthal, 19 de junho de 1993) foi um escritor, novelista, dramaturgo e poeta inglês, autor do best-seller O Deus das Moscas, de 1954, membro da Royal Society of Literature e vencedor do Prémio Nobel de Literatura em 1983. Em 2008, foi eleito pela revista The Times o terceiro entre os "cem maiores escritores britânicos desde 1945".
 

terça-feira, junho 18, 2024

Música adequada à data...

Alison Moyet celebra hoje sessenta e três anos


Geneviève Alison Jane Moyet (Billericay, 18 de junho de 1961) é uma cantora britânica, bastante conhecida pelo seu trabalho na dupla de synthpop Yazoo, formada no início da década de 80

 

 in Wikipédia

 

A última guerra entre Estados Unidos e Reino Unido começou há 212 anos

O Capitólio dos Estados Unidos após Washington, DC ter sido queimada pelo exército britânico
  
A Guerra de 1812, ou a Guerra Anglo-Americana, foi a guerra entre os Estados Unidos da América, e o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda e as suas colónias, incluindo o Canada Superior (Ontario), o Canadá Inferior (Quebec), Nova Escócia, Bermuda e a ilha da Terra Nova.
A Guerra decorreu entre 18 de junho de 1812 e 23 de março de 1815, embora o seu tratado de paz tenha sido assinado em 1814. O Massacre do Fort Dearborn, Indiana, em 15 de agosto de 1812, foi a "gota de água" que levou os americanos à guerra contra os britânicos ao que é, hoje, reconhecida nos EUA como War of 1812 ("A Guerra de 1812," em português). A guerra terminou em status quo.
A Revolução Francesa trouxe problemas para os Estados Unidos, devido às diferenças entre as fações federalistas (admiradores da Inglaterra) e os republicanos (admiradores da França revolucionária), e a acentuação da rivalidade da França com a Inglaterra, que não tolerava a independência da ex-colónia. Além disso, os britânicos ainda tinham ligações comerciais com os sulistas.
Eles tentaram de todas as maneiras impedir os acordos entre franceses e nortistas, utilizando-se da força: apresamento de navios da ex-colónia, desafiando a soberania nacional e prejudicando as indústrias; recrutamento forçado de norte-americanos por ingleses; problemas com índios no oeste, instigados por britânicos do Canadá; e, em relação aos Estados Unidos, a tentativa de conquista da mesma, facto esse almejado por eles.
Entre 1812 e 1814 ocorreu o conflito, durante o governo do presidente James Madison. Apesar dos desastres sofridos, o Tratado de Gand, que acabou com a guerra, não promoveu modificações no mapa dos Estados Unidos. Mais, reforçou o sentimento nacionalista da população e consolidou a União.

James Madison venceu as eleições presidenciais americanas de 1808, primariamente por causa de suas habilidades em relações internacionais, em uma época onde tanto a França quanto o Reino Unido estavam à beira da declaração de guerra contra os Estados Unidos. Madison, uma vez na presidência do país, rapidamente removeu o Ato do Embargo de 1807. A França logo se propôs a terminar todos seus ataques contra navios mercantes americanos e não interferir com o comércio internacional americano. Porém, o Reino Unido continuou ativamente os ataques contra a frota mercante americana. Além disso, os britânicos passaram a fornecer grandes quantidades de suprimentos militares a nativos indígenas do sul dos Grandes Lagos, e incentivavam estes indígenas a atacarem comunidades americanas e grupos de colonos americanos que viajavam em direção ao oeste.
Em resposta a estes problemas, os Estados Unidos da América declararam guerra ao Reino Unido em 1812. Os habitantes do sul e do oeste do país eram em sua grande maioria a favor da guerra, uma vez que se preocupavam em defender o direito da expansão americana em direção ao oeste e o direito de ter acesso a mercados internacionais para seus produtos de exportação. Já os federalistas da Nova Inglaterra opuseram-se à guerra, e sua reputação sofreria muito ao final do conflito, causando a desintegração do partido político.
No início da guerra, os Estados Unidos rapidamente invadiram o Canadá, então colónia britânica, e capturaram diversas cidades daquele país. Os americanos incentivaram os canadianos a rebelar-se contra o Reino Unido e a juntar-se aos Estados Unidos. Porém, devido ao pouco apoio da população canadense aos ideais americanos e à mobilização de grandes quantidades de tropas britânicas no Canadá, os americanos foram obrigados a recuar. Os britânicos invadiram então os Estados Unidos, tendo ocupado diversas cidades do nordeste americano, entre elas, Washington, DC, a capital americana.
A invasão britânica da capital americana fez com que, subitamente, um grande número de pessoas passassem a querer se alistar nas forças armadas. A soberania do país estava em risco e a independência deveria ser mantida a todo custo, o governo proclamou. O avanço britânico foi parado em Baltimore, em 1814. As cenas da batalha de defesa da cidade por parte dos americanos fizeram com que Francis Scott Key, que testemunhara a batalha, escrevesse The Star-Spangled Banner, que acabaria por se tornar o hino oficial dos Estados Unidos.
A guerra terminou oficialmente em 8 de janeiro de 1815, sob os termos do Tratado de Ghent. A Batalha de Nova Orleães, porém, ocorreu após a assinatura do tratado. Esta batalha resultou em vitória para os Estados Unidos. Um dos principais comandantes americanos durante a guerra, Andrew Jackson, o general das forças americanas durante a Batalha de Nova Orleães, tornou-se imensamente popular nos Estados Unidos.
A Guerra de 1812 causou um drástico crescimento do nacionalismo e do orgulho americano. O país então acabara de resistir militarmente contra a segunda maior potência militar do mundo à época (a maior era a França napoleónica). A guerra causou um súbito aumento da moral americana - especialmente na Batalha de Nova Orleães. Os britânicos, segundo o tratado de paz, comprometeram-se a parar com seus ataques contra navios mercantes americanos, e um período de paz, de expansão territorial, de isolacionismo e do fortalecimento da economia do país, seguiu-se-lhe. Este período ficaria conhecido como Era do Bem Sentir.
  

Paul McCartney faz hoje oitenta e dois anos...!

    
James Paul McCartney (Liverpool, 18 de junho de 1942) é um cantor, compositor, baixista, guitarrista, pianista, multi-instrumentista, empresário, produtor musical, cinematográfico e ativista dos direitos dos animais britânico. McCartney alcançou fama mundial como membro da banda de rock britânica The Beatles, com John Lennon, George Harrison e Ringo Starr. Lennon e McCartney foram uma das mais influentes e bem sucedidas parcerias musicais de todos os tempos, "escrevendo as canções mais populares da história do rock". Após a dissolução dos Beatles, em 1970, McCartney lançou-se numa carreira a solo de sucessos, formou uma banda com a sua primeira mulher, Linda McCartney, os Wings. Ele também trabalhou com música clássica, eletrónica e bandas sonoras.
Em 1979, o Livro Guinness dos Recordes declarou-o como o compositor musical de maior sucesso da história da música pop mundial de todos os tempos. McCartney teve 29 composições de sua autoria no primeiro lugar das paradas de sucesso dos EUA, vinte das quais com os Beatles e as restantes na sua carreira a solo ou com o seu grupo Wings.
Paul McCartney é o canhoto e baixista mais famoso da história do rock, embora também toque outros instrumentos, como bateria, piano, guitarra, teclados, etc. É considerado como um dos mais ricos músicos de todos os tempos. Foi eleito, em 2008, o 11º melhor cantor de todos os tempos pela revista Rolling Stone. Fora seu trabalho musical, McCartney trabalha a favor dos direitos dos animais, contra o uso de minas terrestres, a favor da comida vegetariana e a favor da educação musical. Em 1997 foi publicada a biografia intitulada Many Years From Now, autorizada pelo músico e escrita pelo britânico Barry Miles. A sua empresa MPL Communications detém os direitos de autor de mais de três mil canções, incluindo todas as canções escritas por Buddy Holly.
Como os outros três membros da banda, McCartney foi agraciado, em 1966, com o título de membro da Ordem do Império Britânico. Porém, é o único membro dos Beatles a ostentar o título de "Sir", honraria que lhe foi concedida pela Rainha em 1997. 
     

 


domingo, junho 16, 2024

O médico inglês John Snow morreu há 166 anos

  
John Snow (York15 de março de 1813 – Londres16 de junho de 1858) foi um médico inglês, considerado pai da epidemiologia moderna. Em 1853 receberia o título de sir, após ter anestesiado a rainha Vitória no parto, sem dor, do seu oitavo filho, Leopoldo de Albany, facto que ajudou a divulgar a técnica entre os médicos da época.
Demonstrou que o cólera era causado pelo consumo de águas contaminadas com matérias fecais, ao comprovar que os casos dessa doença se agrupavam nas zonas onde a água consumida estava contaminada com fezes, na cidade de Londres, no ano de 1854. Nesse ano cartografou num mapa do distrito do Soho os poços de água, localizando como culpado o poço existente em Broad Street, em pleno coração da epidemia. Snow recomendou à comunidade fecha-lo, com o que foram diminuindo os casos da doença. Este episódio é considerado como um dos exemplos mais precoces no uso do método geográfico para a descrição de casos de uma epidemia.

O trabalho realizado por John Snow na Inglaterra ajudou a romper com os paradigmas existentes em uma época em que ainda predominava uma forte crença na teoria miasmática da doença, também denominada "teoria anti-contagionista". Mais ainda, Snow sentou as bases teórico-metodológicas do "método epidemiológico", o qual tem sido utilizado através da história tanto para a investigação das causas, como para a solução das fontes de todas as doenças transmissíveis. Mais recentemente, usa-se esse método para a investigação de todos os problemas de saúde e doença que afetem às comunidades humanas.


A Aliança Luso-Britânica faz hoje 641 anos

(imagem daqui)
         
A Aliança Luso-Britânica, em Portugal conhecida vulgarmente como Aliança Inglesa, entre Inglaterra (sucedida pelo Reino Unido) e o Reino de Portugal é a mais antiga aliança diplomática do mundo ainda em vigor. Foi assinada em 1373 - em plena Idade Média, portanto. Os portugueses, em geral, queixam-se de que tal aliança foi sempre mais proveitosa para os ingleses, enquanto potência internacional de maior força económica e política. Contudo, há que não esquecer o período, após os Descobrimentos, em que Portugal era assumidamente uma potência internacional de maior influência. Hoje em dia, a aliança já não é, praticamente, invocada, embora ainda que se mantenha. Ao longo da história de Portugal, contudo, teve importantes consequências, ao colocar o país frente às tropas napoleónicas, devido à rejeição lusa do Bloqueio Continental, incompatível com os termos desta aliança. No período pós-guerra, a Inglaterra manteve um largo contingente militar e determinados privilégios em território português.
     
Idade Média
A ajuda inglesa à Casa de Avis foi o primeiro patamar de um conjunto de ações de cooperação com Inglaterra que viriam a ser de extrema importância na política externa portuguesa por mais de 500 anos. Em 12 de maio de 1386, o Tratado de Windsor afirmava uma aliança que já tivera o seu gérmen em 1294, e que fora confirmada em Aljubarrota com um pacto de amizade perpétua entre os dois países. João de Gant duque de Lencastre, filho de Eduardo III de Inglaterra, e teve o apoio português nas suas tentativas de ascender ao trono de Castela, apesar de D. Fernando I também o reclamar para si. Pelo Tratado de Tagilde, de 10 de julho de 1372, os dois pretendentes decidem unir esforços contra o mesmo rival, deixando para depois qualquer decisão quanto às pretensões ao trono. Contudo, desta união resultou apenas uma derrota, que se viria a repetir em 1385, com compensação financeira para João de Gante por parte do seu rival, Henrique da Trastâmara. Portugal tinha reafirmado a aliança pelo Tratado de Londres, de 16 de junho de 1373, considerado por alguns autores como o seu fundamento jurídico, mas ratificado em Windsor.
João de Gante deu, entretanto, a mão de sua filha, Filipa de Lencastre, a D. João I - ato que selou a aliança política. A influência de Filipa de Lencastre foi notável, tanto no ponto de vista da sua descendência (a Ínclita Geração) bem como pela sua intervenção no que diz respeito às relações comerciais entre Portugal e Inglaterra, incentivando as importações de bacalhau e vestuário de Inglaterra e a exportação de cortiça, sal, vinho e azeite, a partir dos armazéns do Porto.
    
Entre os séculos XVII e XIX 
Após a Restauração, o tratado de 1642 reafirmou a amizade recíproca entre os dois reinos, e concedeu liberdade de comércio aos ingleses nos domínios de Portugal. Em 1661, foi assinado o tratado de Paz e Aliança entre Portugal e a Grã-Bretanha, marcando o início da predominância económica inglesa sobre Portugal e suas colónias. Ficou acordado o casamento de Carlos II de Inglaterra com D. Catarina de Bragança, entregando-se aos ingleses as cidades de Tânger em Marrocos e Bombaim na Índia e Colombo em Ceilão.
O Tratado de Methuen, em 1703, deu livre entrada aos lanifícios ingleses em Portugal e redução das tarifas impostas à importação de vinhos portugueses em Inglaterra.
Outros episódios que marcaram a aliança foram, por exemplo, a Guerra da Sucessão Espanhola, em que Portugal começou por estar ao lado de França, em conjunto com o Duque de Saboia, mas voltando a reunir-se ao seu aliado depois da Batalha de Blenheim. Para Portugal, contudo, teve maior importância as implicações da aliança para o desencadear das Invasões francesas e para a resposta militar que permitiria recuperar a independência com a ajuda militar inglesa, cuja frota acompanhou a família real para o Brasil.
Em consequência da divisão de África pelas potências europeias, as relações entre Portugal e o Reino Unido entraram em crise, agravada pelo Ultimato, que gerou uma forte reação patriótica contra os britânicos.
    
Século XX
Durante o século XX, o tratado voltou a ser invocado por diversas vezes:
  • As tropas portuguesas participaram na Campanha de França, na Primeira Guerra Mundial, depois da solicitação, por parte da Grã-Bretanha, da requisição de todos os navios alemães em portos portugueses - o que motivou a declaração de Guerra da Alemanha a Portugal, em 9 de março de 1916.
  • Durante a Segunda Guerra Mundial, apesar da neutralidade portuguesa, a aliança foi invocada para o estabelecimento de bases militares nos Açores.
  • Em 1961, durante a ocupação da Índia Portuguesa (Goa, Damão e Diu) pela União Indiana, o Reino Unido limitou-se a mediar o conflito, o que levou Salazar a considerar a aliança numa crise insanável.
     
Atualidade
Hoje em dia, como os dois países são membros da NATO, sendo as suas relações mais coordenadas por essa instituição do que pelos pontos previstos nos diversos tratados que formam a totalidade da Aliança.
     

sexta-feira, junho 14, 2024

A Guerra das Malvinas terminou há 42 anos...


Guerra das Malvinas

Data 2 de abril a 14 de junho de 1982
(2 meses e 5 dias)
Local Ilhas Malvinas e Sandwich do Sul
Resultado O Reino Unido manteve a posse das ilhas.
Combatentes
Argentina Argentina Reino Unido Reino Unido
Ilhas Malvinas Ilhas Malvinas
Comandantes
Mario Benjamín Menéndez Jeremy Moore
Forças
Proximidade geográfica Superioridade tecnológica
Baixas
649 soldados mortos
1.068 feridos
11.313 prisioneiros
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1 cruzador
1 submarino
4 cargueiros
2 barcos patrulha
1 traineira para espionagem
---------
25 helicópteros
35 caças
2 bombardeiros
4 aviões de carga
25 aviões de ataque ligeiro
9 traineiras armadas
255 soldados mortos e 3 civis mortos
777 feridos
115 prisioneiros
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2 destróieres
2 fragatas
2 navios logísticos de desembarque
1 navio porta-contentores ---------
24 helicópteros
10 caças

 

A Guerra das Malvinas (em inglês: Falklands War; em espanhol: Guerra de las Malvinas) ou Guerra do Atlântico Sul foi um conflito armado entre a Argentina e o Reino Unido ocorrido nas Ilhas Malvinas (em inglês Falklands), Geórgia do Sul e Sandwich do Sul entre os dias 2 de abril e 14 de junho de 1982, pela soberania sobre estes arquipélagos austrais reivindicados em 1833 e dominados a partir de então pelo Reino Unido. Porém, a Argentina reclamou como parte integral e indivisível de seu território, considerando que elas encontram "ocupadas ilegalmente por uma potência invasora" e as incluem como partes da província da Terra do Fogo, Antártica e Ilhas do Atlântico Sul.
O saldo final da guerra foi a recuperação do arquipélago pelo Reino Unido e a morte de 649 soldados argentinos, 255 britânicos e 3 civis das ilhas. Na Argentina, a derrota no conflito fortaleceu a queda da Junta Militar que governava o país e que havia sucedido as outras juntas militares instaladas através do golpe de Estado de 1976 e a restauração da democracia como forma de governo. Por outro lado, a vitória no confronto permitiu ao governo conservador de Margaret Thatcher obter a vitória nas eleições de 1983.
   
As ilhas Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul são três arquipélagos situados no Oceano Atlântico, perto da costa argentina, que constituem um domínio colonial britânico desde 1833. Não obstante, desde a sua ocupação em 1690, foram motivos de conflito entre o Reino Unido, França e Espanha, e depois entre o Reino Unido e a Argentina, que se considera herdeira dos direitos espanhóis sobre estas ilhas. Neste período, surgiram diversas discussões para estabelecer uma ou outra soberania, que terminaram com a ocupação britânica de 1833.
Só um destes arquipélagos, as ilhas Malvinas, tem uma população civil nativa permanente (chamados em inglês de kelpers). Geralmente de origem escocesa, esta população se considera a si mesma britânica e apoia o estado atual de soberania sobre estas ilhas. As outras duas estão ocupadas, essencialmente, por cientistas. Em 1965 a Argentina conseguiu que a ONU aprovasse a resolução 2065, qualificando a disputa como um problema colonial e convocando as partes para negociar uma solução; não obstante, as negociações ficaram infrutíferas durante os dezassete anos seguintes. De todas as formas, as relações entre a Argentina, o Reino Unido e os habitantes das Ilhas até os finais da década de 60 e o início da década de 70 foram excelentes. Tanto assim, que durante grande parte dos anos anteriores à guerra, semanalmente operava uma ponte aérea entre a Argentina e Puerto Argentino/Port Stanley, da qual os insulares dependiam para provisão e assistência médica. Sendo que a pista de aterragem original de Puerto Argentino/Port Stanley (feita em alumínio) foi construída pela Força Aérea Argentina.
  
(...)
 
Porém quando os britânicos decidem avançar ante o contra-ataque argentino, não encontram mais resistência. É o resultado de quatro dias de operações psicológicas executadas pelo coronel Mike Rose, do SAS, e o capitão Rod Bell, tradutor. Estavam desde o dia 10 falando com Menéndez pelo rádio, ganhando a sua confiança e insistindo a rendição «com dignidade e honra». O 2 PARA entra nos arredores de Puerto Argentino com suas boinas em vez dos casacos de combate e tremulando bandeiras britânicas. No dia 23, o comandante das forças britânicas Jeremy Moore chega no helicóptero a Puerto Argentino e conversa com Menéndez. Quando o primeiro mostra ao segundo os documentos de rendição, Menéndez declara de imediato que não aceitava a palavra «incondicional». Não era isso o combinado durante as conversações secretas de rádio dos dias anteriores.
Faz uma breve continência e abaixa a mão, o general Mario Benjamín Menéndez rende-se nas ilhas Malvinas ao general Jeremy J. Moore às 23.59 horas do dia 14 de junho de 1982, sendo testemunha o coronel Pennicott. Os 8.000 soldados argentinos são desarmados e concentrados no aeroporto na qualidade de prisioneiros de guerra. O inverno austral é a sério. Faz muito frio.
Quando as notícias chegam a Buenos Aires, produzem-se importantes manifestações populares que são reprimidas pela Junta, perdendo assim o pouco apoio que ainda tinha entre a população sensível ao seu discurso nacionalista e patriótico. Durante o dia 15, o resto das unidades argentinas presentes no arquipélago entregam as suas armas. No dia 20, cinco navios britânicos fazem ato de presença nas ilhas Sandwich do Sul e a guarnição de Thule rende-se sem luta. Todos os prisioneiros são repatriados durante o mês seguinte.
 

terça-feira, junho 11, 2024

O rei Jorge I do Reino Unido morreu há 297 anos

   
Jorge I (Hanover, 28 de maio de 1660Osnabruque, 11 de junho de 1727) foi o Rei da Grã-Bretanha e Irlanda de 1 de agosto de 1714 até à sua morte, e também governante do Eleitorado de Brunsvique-Luneburgo a partir de 1698.
Jorge nasceu em Hanôver e herdou os títulos e terras de seu pai e tios. Sucessivas guerras expandiram os seus domínios germânicos, e ele foi ratificado como príncipe-eleitor de Hanover em 1708. Após a morte da rainha Ana da Grã-Bretanha, Jorge ascendeu ao trono britânico aos 54 anos, como o primeiro monarca da Casa de Hanover. Apesar de mais de cinquenta católicos terem uma relação de parentesco mais próxima de Ana, o Decreto de Estabelecimento de 1701 impedia que católicos assumissem o trono britânico; Jorge era o parente protestante mais próximo da rainha. Em retaliação, os jacobitas tentaram sem sucesso depor Jorge e substituí-lo pelo meio-irmão católico de Ana, Jaime Francisco Eduardo Stuart.
Durante o reinado de Jorge, os poderes da monarquia foram diminuídos e a Grã-Bretanha começou uma transição para o sistema moderno de governo do conselho de ministros liderados por um primeiro-ministro. No final de seu reinado, o verdadeiro poder foi exercito por Sir Robert Walpole. Jorge morreu durante uma viagem a Hanover, sendo sucedido pelo filho Jorge II.
     
 
in Wikipédia

segunda-feira, junho 10, 2024

O príncipe Filipe, pai do rei Carlos III do Reino Unido, nasceu há cento e três anos...

    

Filipe Mountbatten, Duque de Edimburgo (em inglês: Philip Mountbatten; Corfu, 10 de junho de 1921 - Windsor, 9 de abril de 2021), nascido Filipe da Grécia e Dinamarca, foi o marido da rainha Isabel II e Príncipe Consorte do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e dos reinos da Comunidade das Nações de 1952 até à sua morte. Ele foi o consorte mais velho e com o maior tempo de consorte na história da monarquia britânica, além de o homem mais velho da história da família real.

Filho do príncipe André da Grécia e Dinamarca e da princesa Alice de Battenberg, nasceu na Grécia sendo membro das famílias reais grega e dinamarquesa. Porém foi expulso do país, juntamente com os seus pais, quanto ainda era um bebé, durante o golpe de 1922. Filipe estudou na França, Inglaterra, Alemanha e Escócia, entrando na Marinha Real Britânica em 1939, aos dezoito anos. Ele começou a se corresponder no mesmo ano com a princesa Isabel, filha mais velha e herdeira do rei Jorge VI do Reino Unido. Ele serviu no Mediterrâneo e no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial.

Depois da guerra, recebeu permissão do Rei para se casar com Isabel. Abandonou os seus títulos gregos e dinamarqueses antes do anúncio oficial, abandonou a Igreja Ortodoxa Grega, converteu-se ao anglicanismo e naturalizou-se cidadão britânico, adotando o sobrenome Mountbatten, a partir dos seus avós maternos. Os dois se casaram no dia 20 de novembro de 1947, após cinco meses de noivado. Ao se casar, Filipe recebeu o estilo do "Sua Alteza Real" e o título de Duque de Edimburgo. Ele continuou no serviço ativo da marinha até Isabel ascender ao trono, em 1952, tendo alcançado a patente de comandante.

Filipe e Isabel tiveram quatro filhos: Carlos, Ana, André e Eduardo. Filipe foi patrono de mais de oitocentas organizações e realizou diversos deveres oficiais sozinho e principalmente coma rainha Isabel II. Ele exerceu o seu papel como príncipe consorte durante 69 anos e faleceu, aos 99 anos, em 9 de abril de 2021, no Castelo de Windsor.
   
      

domingo, junho 09, 2024

Anoushka Shankar - 43 anos

     
Anoushka Shankar (Londres, 9 de junho de 1981) é sitarista e compositora britânica de origem indiana. É filha de Ravi Shankar, famoso sitarista indiano, e Sukanya Shankar. É meia-irmã, pela parte do pai, de Norah Jones, vencedora de diversos Grammy Award.
    

 


sábado, junho 08, 2024

John Everett Millais nasceu há 195 anos

Foto de John Everett Millais, circa 1854
    
Sir John Everett Millais, 1.º Baronete de Millais of Palace Gate and Saint Ouen, Jersey (Southampton, 8 de junho de 1829 - Londres, 13 de agosto de 1896) foi um pintor e ilustrador inglês.
Fundou, juntamente com Dante Gabriel Rossetti e William Holman Hunt, em 1848, a Irmandade Pré-Rafaelita, um grupo artístico entre o espírito revivalista do romantismo e as novas vanguardas do século XX.
        
   

Mick Hucknall - 64 anos

    
Michael James Hucknall (Denton, 8 de junho de 1960), conhecido como Mick Hucknall, é vocalista e foi o principal membro e compositor da banda Simply Red.
    

 


Paula Rego morreu há dois anos...

(imagem daqui)

Maria Paula Figueiroa Rego, mais conhecida por Paula Rego (Lisboa, 26 de janeiro de 1935 - Londres, 8 de junho de 2022), foi uma pintora luso-britânica, condecorada pelo estado português e pela Rainha Isabel II
 
Biografia
Paula Rego nasceu a 26 de janeiro de 1935, em Lisboa, oriunda de uma família republicana e liberal, com ligações às culturas inglesa e francesa, iniciou os seus estudos no Colégio Integrado Monte Maior, seguindo para a St. Julian's School, em Carcavelos, onde os professores cedo lhe reconheceram o talento para a pintura. Incentivada pelo pai a prosseguir o seu desenvolvimento artístico fora do Portugal salazarista dos anos 50, partiu para Londres, onde estudou na Slade School of Fine Art, até 1956. Conheceu o pintor Victor Willing (1950-1999), com quem se casou em 1959. Entre 1959 e 1962 viveu na Ericeira. Numa ida a Londres, conheceu o pintor Jean Dubuffet, referência determinante na sua criação artística, usualmente definida como arte bruta. Ao longo da década de 1960 assina exposições coletivas em Inglaterra e, em 1966, entusiasma a crítica ao expor individualmente, na Galeria de Arte Moderna da então Escola de Belas-Artes de Lisboa.
Na década de 70, com a falência da empresa familiar, vende a quinta da Ericeira e radica-se em Londres. Torna-se bolsista da Fundação Calouste Gulbenkian para fazer pesquisa sobre contos infantis, em 1975, e figura com onze obras na exposição Arte Portuguesa desde 1910 (1978), dominado pelas colagens. Volta à pintura, mais livre e mais direta, retratando o mundo intimista e infantil, inspirado em dados reais ou imaginários, com figuras de um teatro de crianças de Victor Willing (o macaco, o leão e o urso), interpretando as histórias que Paula inventa. A obra literária de George Orwell inspira-a no painel Muro dos Proles (1984), com mais de seis metros de comprimento, onde estabelece um paralelismo com as figuras de Hieronymus Bosch.
Dá uma viragem radical na sua obra com a série da menina e do cão. A figura feminina assume claramente a liderança na ação, enquanto o cão é subjugado e acarinhado. A menina faz de mãe, de amiga, de enfermeira e de amante, num jogo de sedução e de dominação que continua em obras posteriores. Tecnicamente as figuras ganham volume, o espaço ganha solidez e autonomia, a perspetiva cenográfica está montada. Em 1987, Paula Rego assina com a galeria Marlborough Fine Art, o passo que faltava para a divulgação internacional.
A morte do seu marido, também nesse ano, é assinalada em obras como O Cadete e a Irmã, A Partida, A Família ou A Dança, de 1988. A convite da National Gallery, em 1990, vai ocupar um ateliê no museu e pintar várias obras inspiradas na coleção. Desse período destaca-se Tempo – Passado e Presente (1990-1991).
Em 1994, realiza a série de pinturas a pastel intitulada Mulher Cão, que marca o início de um novo ciclo de mulheres simbólicas.
Impõe a sua consciência cívica em Aborto (1997-1999), numa crítica ao resultado do primeiro referendo a essa matéria, realizado em Portugal em 1997.
Inaugura, a 18 de setembro de 2009, a sua Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, que nasce com o intuito de acolher e promover a divulgação e estudo da sua obra, e cuja entidade responsável é a Fundação Paula Rego.
A par de Maria Helena Vieira da Silva, Paula Rego é a pintora portuguesa mais aclamada a nível internacional, estando colocada entre os quatro maiores pintores vivos que residem na Inglaterra.
Em julho de 2012, apresenta uma série de pinturas novas, numa exposição em parceria com a artista Adriana Molder, inspirada na narrativa histórica de Alexandre Herculano e intitulada “A Dama Pé-de-Cabra”, com inauguração a 7 de julho na Casa das Histórias em Cascais.
Em agosto de 2012 foi anunciada a vontade do Governo em encerrar a Fundação com o seu nome, com a oposição, entre outros, da Câmara Municipal de Cascais.

 Leilões
  • O quadro The Lesson foi vendido em leilão, arrematado por 596.881 euros em Londres, no dia 7 de julho de 2007 na leiloeira Christie's. Baying (em português "Uivando"), uma tela pintada a pastel datada de 1994, foi vendido por 740.599 euros (558.800 libras) no dia 27 de fevereiro de 2008 pela leiloeira Sotheby's em Londres.
  • A pintura The egyptian cats, ("Gatos egípcios", em tradução livre), um acrílico sobre papel colado em tela, de 1982, foi arrematada na leiloeira Sala Branca, em Lisboa, por 280 mil euros, valor recorde nacional em leilões de obras da autora, em fevereiro de 2008. "Madrasta", foi vendido em 2007 em Portugal por 220 mil euros.
  • O quadro Vivian Girls with Scorpions foi em 16 de outubro de 2009 arrematado num leilão na Sotheby's em Londres por 238 mil euros.
  • O quadro Looking Back ("Olhando para trás", em português), pintado em 1987 por Paula Rego foi arrematado por 769.250 libras (861.960 euros) em junho de 2011, batendo um novo recorde mundial para a artista.

Prémios e Distinções
Das distinções que recebeu, salienta o Prémio Celpa/Vieira da Silva de Consagração e o Grande Prémio Soquil. Em junho de 2010 recebeu, da Rainha Isabel II, a Ordem do Império Britânico, com o grau de Oficial, pela sua contribuição para as Artes.

 

Mãe (Mother)      
      

quarta-feira, junho 05, 2024

John Couch Adams, um dos astrónomos que descobriu Neptuno, nasceu há 205 anos


 

Ainda estudante do St John's College (Cambridge), propôs a teoria que o notabilizou, segundo a qual as irregularidades observadas no movimento do planeta Urano seriam provocadas pela existência de um outro planeta, até então desconhecido. Mais tarde, conseguiu provar a sua hipótese e, consequentemente, a existência desse novo planeta, que foi denominado de Neptuno. Nessa descoberta, porém, Adams foi precedido por um outro astrónomo, o francês Urbain Le Verrier.
Durante a sua vida, Adams exerceu vários cargos importantes, como presidente da Royal Astronomical Society e diretor do Observatório de Cambridge. Também realizou estudos fundamentais sobre o magnetismo terrestre e a gravitação. Foi Professor Lowndeano de Astronomia e Geometria. Está sepultado no Ascension Parish Burial Ground.
        

terça-feira, junho 04, 2024

O Milagre de Dunquerque acabou há 84 anos...

Evacuação das Tropas Aliadas

   
A Evacuação de Dunquerque, Milagre de Dunquerque ou Operação Dínamo, foi uma notável operação militar da Segunda Guerra Mundial. Quase trezentos e quarenta mil soldados aliados foram evacuados sob intenso bombardeio, entre 26 de maio e 4 de junho, da cidade francesa de Dunquerque até a cidade inglesa de Dover; um desastre decorrente da invasão da França pela forças nazis em 10 de maio de 1940, que avançou rapidamente devido a falta de efetiva resistência aliada.
Comandada pelo vice-almirante Bertram Ramsay, a intenção inicial era evacuar cerca de 45 mil homens da Força Expedicionária Britânica em dois dias, mas, em breve, o objetivo foi alterado para resgatar 120 mil homens em cinco dias.
Os exércitos britânicos, francês e belga, desdobrados ao longo de uma frente de 250 km, curvados para dentro do Canal da Mancha, estavam cercados pelos alemães. E as tropas, exaustas, empurradas constantemente para trás pelo Panzers inimigos, apertavam nervosamente os fuzis e esperavam em silencioso terror. A retirada era inevitável. De facto, na manhã de 26 de maio de 1940, Anthony Eden, Ministro da Guerra, havia autorizado um recuo geral para a costa, mas o General John Vereker, 6º Visconde de Gort, o franco e vigoroso Comandante-chefe da Força Expedicionária Britânica, na França, tinha as suas dúvidas.
A perspetiva da derrota viera com surpreendente e terrível rapidez. Durante oito meses, muitos dos 390.000 homens do exército de Lord Gort tinham desfrutado de uma boa vida. Iludidos de que a Linha Maginot, com seus 400 km para o sul, era inexpugnável, haviam construído 400 casamatas de concreto armado, cavado trincheiras e fossos antitanques nos moldes semelhantes àqueles da Primeira Guerra Mundial, à espera dos alemães. Subitamente, em 10 de maio, dez divisões blindadas alemãs e 117 divisões de infantaria irromperam pela neutra Holanda, esmagando suas defesas, sucedendo-se o mesmo com a Bélgica e com o Luxemburgo, também neutros. Pouco depois sete divisões rompiam as linhas do exército francês em Sedan, atravessando facilmente as florestas e as colinas das Ardenas.
Os ingleses acorreram em socorro, atravessando a Bélgica com a expectativa de realização de grandes feitos, porém a campanha revelou-se um pesadelo e a posição aliada se tornou insustentável.
A partir da ordem de Sir Eden, originou-se um deslocamento de tropas sem precedentes até então. Milhares de soldados, sob fogo cerrado das divisões alemães, deslocaram-se ao longo desta linha em direção ao mar. A retirada de um número tão grande de soldados e equipamentos era, por si só, uma tarefa monumental, sob ataque pesado do inimigo então era algo que se mostrava surreal. Acompanhando a esta movimentação estava a temível Luftwaffe em todo seu esplendor, que praticamente sem resistência no ar, bombardeava sem pudor nenhum as tropas em retirada.


Cenas do resgate em Dunquerque
  
O erro
A retirada só foi efetivada devido a um erro estratégico, cuja motivação é desconhecida, sendo até hoje um mistério para os historiadores da Segunda Guerra Mundial.
A evacuação, mesmo de uma pequena parte da Força Expedicionária Britânica, constituiria um fato surpreendente, pois Dunquerque só se manteve graças a uma inexplicável reviravolta na estratégia alemã. Em 23 de maio, quando seus tanques já se encontravam a 20 Km de Dunquerque, o então General Gerd von Rundstedt, baixou um ordem : "Deter-se na linha do Canal A e instalar-se".
Ao contrário dos audazes comandantes das divisões Panzers, como Rommel, o prudente Rundstedt, de 65 anos, não aceitava o novo conceito no emprego de tanques. Mais uma vez durante a Campanha das Ardenas, ele havia ordenado várias paradas, com receio de que as Divisões Blindadas se distanciassem muito das tropas de infantaria, que viriam logo atrás, para apoio e consolidação do terreno. Somado a isto, seu entendimento era de que a planície pantanosa do Flandres não era propícia ao emprego de blindados, o que poderia atolar os Panzers e prejudicar o plano original, que era a ação sobre o coração da França.
Em 28 de maio, além das embarcações a ajudar na operação, foram chamados mais dez contratorpedeiros que tentaram naquela manhã uma nova operação de resgate. Vários milhares acabaram por ser resgatados, embora os contratorpedeiros não puderam se aproximar o necessário da praia. Outras operações de resgate no resto do dia 28 tiveram mais sucesso, tendo resgatado mais 16 000 homens, mas as operações aéreas alemãs aumentaram e várias embarcações foram afundadas ou bastante danificadas, incluindo nove contratorpedeiros. Durante a Operação Dínamo, a RAF perdeu 177 aviões e a Luftwaffe 132, sobre Dunquerque.
Em 29 de maio, a divisão panzer alemã que se aproximava parou em Dunquerque, deixando assim o resto da batalha para a infantaria e força aérea. Na tarde do dia 30, um outro grande grupo de embarcações menores conseguiu resgatar 30 mil homens. No dia 31 de maio, as forças aliadas estavam comprimidas num espaço de 5 km desde De Panne, Bray-Dunes a Dunquerque; nesse dia mais de 68 mil soldados foram evacuados, e outros 10 mil, durante a noite. Em 1 de junho, outros 65 mil foram resgatados e as operações continuaram até 4 de junho.
Um total de cinco nações fizeram parte da evacuação de Dunquerque: Reino Unido, França, Bélgica, Países Baixos e Polónia.
   
Data Tropas evacuadas das praias Tropas evacuadas do Porto de Dunquerque Total
27 - 7.669 7.669
28 5.930 11.874 17.804
29 13.752 33.558 47.310
30 29.512 24.311 53.823
31 22.942 45.072 68.014
1 17.348 47.081 64.429
2 6.695 19.561 26.256
3 1.870 24.876 26.746
4 622 25.553 26.175
Totail 98.780 239.446 338.226