quarta-feira, junho 26, 2024
Hoje é dia de ouvir guitarra de Coimbra...
Postado por
Pedro Luna
às
03:00
0
bocas
Marcadores: António Portugal, Fado de Coimbra, Guitarra Portuguesa, música
António Portugal morreu há trinta anos...
António Portugal
António Moreira Portugal teve como professores dois guitarristas “futricas”, barbeiros de profissão e irmãos (o Flávio e o Fernando).
Nasceu em 23 de outubro de 1931, na República Centro-Africana, e morreu em Coimbra, a 26 de junho de 1994, com 63 anos.
Com um ano de idade foi viver para Coimbra (a sua família era de Penacova) e aí fez a escola primária, os estudos secundários e se licenciou em Direito.
Foi no Liceu D. João III que conheceu Luiz Goes e José Afonso e que os começou a acompanhar, em 1949, com um grupo constituído por Manuel Mora (2º guitarra) e Manuel Costa Brás (militar de Abril e ex-ministro) e António Serrão, à viola.
Em 1951 matriculou-se na Faculdade de Direito e ingressou na Tuna e Orfeon Académico. Em 1952 conheceu António Brojo, que o convidou para integrar o histórico grupo de fados e guitarradas do qual faziam parte os cantores Luiz Goes, José Afonso, Florêncio de Carvalho, Fernando Rolim e, um pouco mais tarde, Fernando Machado Soares.
Para além de António Brojo e de António Portugal, nas guitarras, faziam ainda parte do grupo os violas Aurélio Reis e Mário de Castro. Em 1953 – e depois de muitos anos em que não se gravaram discos de Fado de Coimbra – o grupo liderado por António Brojo registou uma série de 8 discos de 78 rotações por minuto.
António Portugal, durante mais de 45 anos, esteve omnipresente em tudo o que se relaciona com a “Canção de Coimbra”.
De 1949 a 1994, criou uma obra ímpar, quer pela qualidade e inovação das suas composições e arranjos, quer pela forma como sabia ensaiar os cantores, e com eles criar uma dinâmica de acompanhamento que o distingue de todos os outros guitarristas do seu tempo.
António Portugal deixou, de longe, a mais ampla e completa discografia do Fado e da Guitarra de Coimbra.
Embora de forma esquemática e muito resumida, o percurso musical de António Portugal poderá ser dividido em quatro fases.
A primeira, iniciática, em que António Portugal se aplica na execução e pesquisa da guitarra, e na sua colaboração, já referida, com os maiores e mais importantes nomes da geração de 50.
A segunda, que inicia com a formação do grupo do “Coimbra Quintet” (Luiz Goes, Jorge Godinho – 2º guitarra, também já falecido e Manuel Pepe e Levy Batista), corresponde à transição para a renovação do fado e da guitarra de Coimbra, que culminou com a gravação da “Balada de Outono”, de José Afonso e onde, pela primeira vez ao lado de António Portugal, surge a viola de Rui Pato.
A terceira fase – início dos anos 60 – é fundamentalmente marcada pela canção de intervenção e pelos nomes de Adriano Correia de Oliveira e Manuel Alegre. A “Trova do vento que passa”, de que António Portugal é autor da música em conjunto com Adriano Correia de Oliveira, é o hino e o emblema da resistência ao regime e à guerra colonial.
A quarta e última fase, é também a mais longa: é o período da maturidade e da consagração.
Depois do 25 de Abril, António Portugal, que ao longo dos anos tinha sido um ativista político persistente e eficaz na luta contra o fascismo, “trocou” temporariamente a guitarra pela política ativa, quer na Assembleia Municipal de Coimbra (onde foi, até à sua morte, líder da bancada do PS), quer na Assembleia da República, como deputado.
Ultrapassado o período revolucionário de 1975 – em que a onda de contestação não poupou também as tradições coimbrãs – e com o “regresso” de António Brojo ao gosto e ao gozo da guitarra, reconstituiu-se o grupo dos anos 50 e foi reiniciada uma atividade de intensa participação, quer em espetáculos em Portugal e por todo o mundo, quer numa série de programas para a RTP, quer ainda a gravação de uma coletânea de 6 LP, “Tempos de Coimbra – oito décadas no canto e na guitarra”, onde se registam, para a história – desde Augusto Hilário à atualidade – dezenas de fados e guitarradas, fruto de laboriosa e cuidada recolha.
A sua morte interrompeu o seu último projeto, que vinha realizando com António Brojo, sobre a guitarra de Coimbra: ambos os solistas preparavam um duplo álbum de guitarradas, em que alternadamente se acompanhavam um ao outro, e que já ia a caminho da finalização.
No dia 10 de junho de 1994, quando se encontrava no Oriente para atuar com o seu grupo nas Comemorações do Dia de Portugal, o Presidente da República, Dr. Mário Soares, atribui-lhe, em Coimbra, a Ordem da Liberdade.
António Portugal não teve a alegria de ver, e ostentar, essa justíssima condecoração porque, à chegada ao aeroporto de Pedras Rubras, foi vitimado por acidente vascular cerebral, morrendo dias depois, em Coimbra.
Como escreveu o conceituado Rui Vieira Nery, na Revista do jornal “Expresso”,
“A morte de António Portugal, encarnação modelar da guitarra coimbrã e de toda a tradição que nela se foi condensando ao longo destes dois últimos séculos, deixa-nos aquela espécie de vazio doloroso que é a de uma perda simultaneamente individual e geral. Perdemos um músico excelente que marcou decisivamente a nossa música popular urbana dos anos 60 e 70, mas perdemos também uma trave-mestra desse universo cada vez mais frágil e mais difuso que é o da guitarra portuguesa e, especificamente, o da guitarra de Coimbra”.
in Meloteca
Postado por
Fernando Martins
às
00:30
0
bocas
Marcadores: António Portugal, Fado de Coimbra, Guitarra Portuguesa
Saudades da guitarra de António Portugal...
Postado por
Pedro Luna
às
00:03
0
bocas
Marcadores: António Portugal, Fado de Coimbra, Guitarra Portuguesa, Memórias de Coimbra, música
quarta-feira, maio 22, 2024
Dentro de ti, ó Leiria... - música de Coimbra para recordar que hoje é o dia da cidade do Lis...
Letra e música: D. José Pais de Almeida e Silva
Dentro de ti, ó Leiria,
Vive uma moira encantada,
Não sabes, é minha amada
E tem por nome Maria.
Leiria foste um ladrão
Leiria do rio Lis.
Roubaste-me o coração
E, vê lá tu, sou feliz!
Postado por
Fernando Martins
às
00:53
0
bocas
Marcadores: Balada do Encantamento, Edmundo de Bettencourt, Fado de Coimbra, feriado, Leiria, música
domingo, maio 19, 2024
Música adequada à data...
Postado por
Fernando Martins
às
00:07
0
bocas
Marcadores: Carlos Paredes, Catarina Eufémia, Em memória de uma camponesa assassinada, Fado de Coimbra, música
domingo, maio 12, 2024
Hoje é dia de Coimbra cantar Manuel Alegre...!
Capa negra, rosa negra - Estudantina Universitária de Coimbra
Capa negra, rosa negra
Rosa negra sem roseira
Abre-te bem nos meus ombros
Como o vento numa bandeira.
Abre-te bem nos meus ombros
Vira costas à saudade
Capa negra, rosa negra
Bandeira de liberdade.
Eu sou livre como as aves
E passo a vida a cantar
Coração que nasceu livre
Não se pode acorrentar.
Música: António Portugal & Adriano Correia de Oliveira
Letra: Manuel Alegre
Postado por
Pedro Luna
às
11:11
0
bocas
Marcadores: Adriano Correia de Oliveira, Capa Negra Rosa Negra, Estudantina, Fado de Coimbra, Manuel Alegre, música
Hoje é dia de cantar a poesia de Manuel Alegre...!
Trova do Vento que Passa
Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.
Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.
Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.
[Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.
Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio — é tudo o que tem
quem vive na servidão.
Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.
E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.
Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.
Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).
Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.
E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.
Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.
E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.
Quatro folhas tem o trevo
liberdade quatro sílabas.
Não sabem ler é verdade
aqueles pra quem eu escrevo.
Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
Manuel Alegre
Postado por
Pedro Luna
às
08:08
0
bocas
Marcadores: AAC, Adriano Correia de Oliveira, Associação Académica de Coimbra, deputado, Fado de Coimbra, Guerra Colonial, Liberdade, Manuel Alegre, Partido Socialista, poesia, Trova do vento que passa
Manuel Alegre - 88 anos...!
Sobre esta página escrevo
teu nome que no peito trago escrito
laranja verde limão
amargo e doce o teu nome.
Sobre esta página escrevo
o teu nome de muitos nomes feito água e fogo lenha vento
primavera pátria exílio.
Teu nome onde exilado habito e canto mais do que nome: navio
onde já fui marinheiro
naufragado no teu nome.
Sobre esta página escrevo o teu nome: tempestade.
E mais do que nome: sangue. Amor e morte. Navio.
Esta chama ateada no meu peito
por quem morro por quem vivo este nome rosa e cardo
por quem livre sou cativo.
Sobre esta página escrevo o
teu nome: liberdade.
in A Praça da Canção - Manuel Alegre (3ª Edição -1974)
Postado por
Fernando Martins
às
00:08
0
bocas
Marcadores: AAC, Associação Académica de Coimbra, deputado, Fado de Coimbra, Guerra Colonial, Liberdade, Manuel Alegre, Partido Socialista, poesia
sexta-feira, maio 10, 2024
Documentário da RTP sobre a vida e obra de Artur Paredes...
Postado por
Pedro Luna
às
12:50
0
bocas
Marcadores: Artur Entre Paredes, Artur Paredes, Carlos Paredes, dança, Documentário, Fado de Coimbra, guitarra, Ivan Dias, RTP
Artur Paredes nasceu há 125 anos...
Artur Paredes (Coimbra, 10 de maio de 1899 - Lisboa, 20 de dezembro de 1980) foi um compositor e intérprete de guitarra portuguesa. É por muitos considerado o criador de uma sonoridade própria para a guitarra de Coimbra, distinguindo-a assim da guitarra de Lisboa. Ele nasceu numa família de músicos, o seu pai era o também guitarrista Gonçalo Paredes, que também era compositor. O seu filho foi Carlos Paredes, nascido em 1925, que também se tornou guitarrista. Artur Paredes revolucionou a afinação e o estilo de acompanhamento para o Fado de Coimbra, acrescentando o seu nome aos músicos mais progressistas e inovadores.
Postado por
Fernando Martins
às
01:25
0
bocas
Marcadores: Artur Paredes, Carlos Paredes, dança, Fado de Coimbra, guitarra, Variações em Mi Menor
Hoje é dia de ouvir a Guitarra de Coimbra e a música de Artur Paredes...
Postado por
Pedro Luna
às
00:12
0
bocas
Marcadores: Artur Paredes, Carlos Paredes, dança, Fado de Coimbra, guitarra, Variações em Lá Menor
terça-feira, abril 09, 2024
Hoje é dia de ouvir Adriano Correia de Oliveira...
Postado por
Pedro Luna
às
22:22
0
bocas
Marcadores: Adriano Correia de Oliveira, Canção da Beira Baixa, Fado de Coimbra, MPP, música, música de intervenção
Saudades de Adriano...
Postado por
Fernando Martins
às
08:20
0
bocas
Marcadores: Adriano Correia de Oliveira, Associação Académica de Coimbra, canção de intervenção, Capa Negra Rosa Negra, Fado de Coimbra, música, música de intervenção, Universidade de Coimbra
Adriano Correia de Oliveira nasceu há oitenta e dois anos...
Música de Adriano Correia de Oliveira e Rui Pato
Letra de José Afonso
Por aquele caminho
De alegria escrava
Vai um caminheiro
Com sol nas espáduas
Ganha o seu sustento
De plantar o milho
Aquece-o a chama
De um poder antigo
Leva o solitário
Sob os pés marcado
Um rasto de sangue
De sangue lavado
Levanta-se o vento
Levanta-se a mágoa
Soltam-se as esporas
De uma antiga chaga
Mas tudo no rosto
De negro nascido
Indica que o negro
É um espectro vivo
Quem lhe dá guarida
Mostra-lhe a pintura
Duma cor que valha
Para a sepultura
Não de mão beijada
Para que não viva
Nele toda a raiva
Dessa dor antiga
Falta ao caminheiro
Dentro da algibeira
Um grão de semente
De outra sementeira
O sol vem primeiro
Grande como um sino
Pensa o caminheiro
Que já foi menino
Postado por
Fernando Martins
às
00:08
0
bocas
Marcadores: Adriano Correia de Oliveira, Associação Académica de Coimbra, canção de intervenção, Fado de Coimbra, música, música de intervenção, Por Aquele Caminho, Universidade de Coimbra
quinta-feira, abril 04, 2024
Música para celebrar o Dia do Antigo Estudante de Coimbra...!
Postado por
Fernando Martins
às
18:56
0
bocas
Marcadores: AAC, AAEC, Balada de Despedida do 5º Ano Jurídico 88/89, Dia do Antigo Estudante de Coimbra, Fado de Coimbra, Geopedrados, música, Queima das Fitas, saudades, Universidade de Coimbra
quarta-feira, abril 03, 2024
Hilário morreu há 128 anos...
Fica então a questão do porquê de Augusto Hilário. A resposta vem num documento anexo à Certidão de Edade referindo que no seu crisma solicitou para daí em diante se chamar Augusto Hilário (em 1877).
Quanto ao seu percurso escolar segundo João Inês Vaz e Júlio Cruz terá principiado no Liceu de Viseu pois frequentou o Liceu de Viseu com o intuito de fazer os estudos preparatórios para admissão à Faculdade de Filosofia. Certo é que, em 1889, vem para Coimbra fazer os preparatórios de Medicina. Dos Anuários da Universidade de Coimbra conclui-se que esteve matriculado em Filosofia entre os anos letivos de 1889/1890 e 1891/1892 como aluno obrigado, sendo de destacar também que no ano letivo de 1890/1891 frequentou a cadeira o Curso Livre de Língua Grega. Nos anos letivos de 1892/1893 a 1895/1896 esteve matriculado em Medicina, tendo repetido o primeiro ano, tendo falecido quase a terminar o Curso.
Viveu na Rua Infante D. Augusto n.º 60, no Largo do Observatório n º 5, e na Travessa de S. Pedro n.º 14. No entanto, segundo os autores já citados, quando veio para Coimbra também se inscreveu na Marinha para receber subsídio do Estado Português.
É claro que durante o seu tempo de estudante cantou e tocou guitarra, tendo feito parte da Tuna Académica da Universidade de Coimbra (no tempo em que o Doutor Egas Moniz, futuro Prémio Nobel da Medicina, era o Presidente da Tuna). Participou também na célebre homenagem a João de Deus, durante a qual, segundo João Inês Vaz e Júlio Cruz, após a atuação, terá atirado a guitarra para a assistência e, claro está, nunca mais a viu. Para obviar a falta da guitarra, valeu-lhe o Ateneu Comercial de Lisboa que lhe ofereceu a derradeira guitarra em 1895 (a guitarra do Hilário que hoje conhecemos).
Depois de ter atuado em diversos locais do país, acabou por falecer em Viseu no dia 3 de abril de 1896. Segundo a cópia da Certidão de Óbito na obra dos autores referenciados, morreu pelas nove horas da noite e sem sacramentos. Além disso, foi sepultado no cemitério público desta cidade [Viseu]."
Fado Hilário
A minha capa velhinha
É da cor da noite escura
A minha capa velhinha
É da cor da noite escura
Nela quero amortalhar-me
Quando for para a sepultura
Nela quero amortalhar-me
Quando for para a sepultura
Ela há de contar aos vermes
Já que eu não posso falar
Ela há de contar aos vermes
Já que eu não posso falar
Segredos luarizados
Da minha alma a soluçar
Eu quero que o meu caixão
Tenha uma forma bizarra
Eu quero que o meu caixão
Tenha uma forma bizarra
A forma de um coração
A forma de uma guitarra
A forma de um coração
A forma de uma guitarra
Postado por
Fernando Martins
às
01:28
0
bocas
Marcadores: Fado de Coimbra, Fado Hilário, Hilário, músico
segunda-feira, março 25, 2024
Música de aniversariante de hoje, já desaparecido...
Postado por
Pedro Luna
às
08:50
0
bocas
Marcadores: Fado de Coimbra, música, Pedro Ramalho, Samaritana
Pedro Ramalho, lisboeta cantor de Fado de Coimbra, nasceu há 85 anos...
in Guitarra de Coimbra V (Cithara Conimbrigensis)
Postado por
Fernando Martins
às
00:08
0
bocas
Marcadores: Carlos Paredes, Fado das pombas, Fado de Coimbra, música, Pedro Ramalho
quinta-feira, março 21, 2024
Porque hoje é o dia da Poesia...
Andam pela terra os poetas
Andam p'la terra os poetas,
Dizem que são de ficar
Dizem que são de ficar
São como filhos das ervas.
Andam p'la terra os poetas,
Vivem da luz do luar
Crescem ao som das estrelas
Vivem da luz do luar.
Crescem ao som das estrelas
Vivem da luz do luar.
.
Andam p'la terra os poetas,
Numa canção de embalar
Numa canção de embalar
Moram na brisa das velas.
Andam p'la terra os poetas,
Nas ondas altas do mar
Andam p'la terra os poetas
Nas ondas altas do mar.
Andam p'la terra os poetas
Nas ondas altas do mar.
Voz: Luiz Goes
Compositores:
Letra, Carlos Carranca; Música, João Moura
Postado por
Fernando Martins
às
00:00
0
bocas
Marcadores: Andam pela terra os poetas, Dia Mundial da Poesia, Fado de Coimbra, Luiz Goes, música, poesia
segunda-feira, março 18, 2024
Hoje é dia de recordar um Poeta que deu nome a uma Torre de Coimbra...
Esta torre celebrizou-se por ter sido a residência do poeta António Pereira Nobre (1867-1900), quando estudante, no final do século XIX. Daí deriva o nome pelo qual é melhor conhecida hoje, conforme o verso, em uma placa epigráfica, na sua fachada:
- "O poeta aqui viveu no oiro do seu Sonho
- Por isso a Torre esguia o nome veio d'Anto
- Legenda d'Alma Só e coração tristonho
- Que poetas ungiu na graça do seu pranto"
- "Esta Torre de Anto foi assim chamada por António Nobre, o grande poeta do Só, que nela morou e a cantou nos seus versos. E habitou-a mais tarde Alberto d'Oliveira, ilustre escritor e diplomata, o grande amigo de António Nobre e da Coimbra amada."
Postado por
Fernando Martins
às
12:40
0
bocas
Marcadores: Anto, António Nobre, António Portugal, Balada da Torre de Anto, Coimbra, Fado de Coimbra, música, Paulo Saraiva, Pinho Brojo, Rui Pato, Torre de Anto