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quarta-feira, dezembro 03, 2025

A guerra que deu a independência ao Bangladesh começou há 54 anos

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/b0/Bangladesh_1971_Liberation.jpg/478px-Bangladesh_1971_Liberation.jpg

A Guerra indo-paquistanesa de 1971 foi um grande conflito militar entre a Índia e o Paquistão; a guerra estava estreitamente associada com a Guerra de Independência de Bangladesh (às vezes também referida como Guerra Civil Paquistanesa). Embora haja divergências sobre as datas exatas da guerra, as hostilidades entre a Índia e o Paquistão oficialmente começara na tarde de 3 de dezembro de 1971. Fontes indianas, bangladeshis e internacionais consideram o início da guerra como sendo a Operação Gêngis Khan, em 3 de dezembro de 1971, um ataque preventivo do Paquistão a 11 bases aéreas indianas, que dura apenas 13 dias, é considerada uma dos mais curtas das guerras na história.
Durante o curso da guerra, as forças indianas e paquistanesas entraram em confronto nas frentes oriental e ocidental. A guerra efetivamente chegou ao fim após o Comando Oriental das Forças Armadas Paquistanesas assinarem o Termo de Rendição, a primeira e talvez a única rendição pública até à data, em 16 dezembro de 1971, na sequência do qual o Paquistão Oriental se separou do Paquistão, dando origem ao estado independente do Bangladesh. Cerca de 97.368 paquistaneses ocidentais que estavam no leste do Paquistão, no momento da sua independência, incluindo 79.700 soldados do Exército do Paquistão e pessoal paramilitar, e 12.500 civis, foram tomados como prisioneiros de guerra pela Índia.
O conflito armado na frente ocidental na Índia durante o período compreendido entre 3 de dezembro de 1971 e 16 de dezembro de 1971 é chamado de "Guerra indo-paquistanesa" tanto pelo exército da Índia como pelas Forças Armadas do Bangladesh.

terça-feira, dezembro 02, 2025

Os Emirados Árabes Unidos tornaram-se independentes há 54 anos


Os Emirados Árabes Unidos são um país árabe localizado no Golfo Pérsico, formados por uma confederação de monarquias árabes, cada uma detendo sua soberania, chamadas emirados (equivalentes a principados). Os Emirados Árabes Unidos estão situados no sudeste da Península Arábica e fazem fronteira com Omã e com a Arábia Saudita. Os sete emirados são Abu Dhabi, Dubai, Sharjah, Ajman, Umm al-Quwain, Ras al-Khaimah e Fujairah. A capital e a segunda maior cidade dos Emirados Árabes Unidos é Abu Dhabi. A cidade também é o centro de atividades políticas, industriais e culturais. 
 
O primeiro hastear da bandeira dos Emirados Árabes Unidos pelos governantes dos emirados em Dubai, 2 de dezembro de 1971

Antes de 1971, os Emirados Árabes Unidos eram conhecidos como Estados da Trégua, em referência a uma trégua do século XIX entre o Reino Unido e vários xeques árabes. O nome Costa Pirata também foi utilizado em referência aos emirados que ocupam a região do século XVIII até o início do século XX. O sistema político dos Emirados Árabes Unidos, baseado na constituição de 1971, dispõe de vários órgãos ligados intrinsecamente. O islamismo é a religião oficial e o idioma árabe é a língua oficial.

Os Emirados Árabes Unidos têm a sexta maior reserva de petróleo do mundo e possuem uma das mais desenvolvidas economias do Oriente Médio. O país tem, atualmente, a trigésima sexta maior economia a taxas de câmbio de mercado do mundo, e é um dos países mais ricos do mundo por produto interno bruto (PIB) per capita, com um PIB nominal per capita de 54.607 dólares, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). O país classifica-se na décima quarta posição em paridade de poder de compra per capita e tem, relativamente, um Índice de Desenvolvimento Humano considerado 'muito elevado', ocupando o 34º lugar. No entanto, país é considerado "não livre" pela organização Freedom House. A Human Rights Watch aponta vários atropelos de direitos humanos no país. 

   

  
Os Emirados Árabes Unidos são classificados como tendo uma alta renda de desenvolvimento da economia pelo FMI são um membros fundadores do Conselho de Cooperação dos Estados Árabes do Golfo Pérsico, e um membro da Liga Árabe. A nação também é membro da Organização das Nações Unidas, da Organização para a Cooperação Islâmica, da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, e da Organização Mundial do Comércio.

 
 
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sexta-feira, novembro 28, 2025

Timor-Leste declarou-se (brevemente...) independente há 50 anos...

   
Timor-Leste
(oficialmente chamado de República Democrática de Timor-Leste) é um dos países mais jovens do mundo, e ocupa a parte oriental da ilha de Timor no Sudeste Asiático, além do exclave de Oecusse, na costa norte da parte ocidental de Timor, da ilha de Ataúro, a norte, e do ilhéu de Jaco ao largo da ponta leste da ilha. As únicas fronteiras terrestres que o país tem ligam-no à Indonésia, a oeste da porção principal do território, e a leste, sul e oeste de Oecusse, mas tem também fronteira marítima com a Austrália, no Mar de Timor, a sul. A sua capital é Díli, situada na costa norte.
Conhecido no passado como Timor Português, foi uma colónia portuguesa até 1975, altura em que se tornou independente, tendo sido invadido pela Indonésia três dias depois. Permaneceu considerado oficialmente pelas Nações Unidas como território português por descolonizar até 1999. Foi, porém, considerado pela Indonésia como a sua 27.ª província, com o nome de "Timor Timur". Em 30 de agosto de 1999 cerca de 80% da população timorense optou pela independência, em referendo organizado pela Organização das Nações Unidas.

 
O primeiro contacto europeu com a ilha foi feito pelos portugueses quando estes lá chegaram em 1512 em busca do sândalo. Durante quatro séculos, os portugueses apenas utilizaram o território timorense para fins comerciais, explorando os recursos naturais da ilha. Díli, a capital do Timor Português, apenas nos anos 1960 começou a dispor de luz elétrica, e na década seguinte, água corrente, esgotos, escolas e hospitais. O resto do país, principalmente em zonas rurais, continuava atrasado.
Até agosto de 1975 Portugal liderou o processo de auto-determinação de Timor-Leste, promovendo a formação de partidos políticos tendo em vista a independência do território. Quando as forças pró-indonésias atacam as forças portuguesas no território, estas são obrigadas a deixar a ilha de Timor e refugiam-se em Ataúro, quando se dá início à Guerra Civil entre a FRETILIN e as forças pró-Indonésias. A FRETILIN (Frente Revolucionária de Timor-Leste) saiu vitoriosa da guerra civil e proclamou a independência a 28 de novembro do mesmo ano, o que não foi reconhecido por Portugal. A proclamação da independência por um partido de tendência marxista levou a que a Indonésia invadisse Timor Leste. Em 7 de dezembro, os militares indonésios desembarcavam em Díli, ocupando brevemente toda a parte oriental de Timor, apesar do repúdio da Assembleia-Geral e do Conselho de Segurança da ONU, que reconheceram Portugal como potência administrante do território.
A ocupação militar da Indonésia em Timor-Leste fez com que o território se tornasse a 27.ª província indonésia, chamada "Timor Timur". Uma política de genocídio resultou num longo massacre de timorenses. Centenas de aldeias foram destruídas pelos bombardeamentos do exército da Indonésia, sendo utilizadas toneladas de napalm contra a resistência timorense (chamada de Falintil). O uso do produto queimou boa parte das florestas do país, limitando o refúgio dos guerrilheiros na densa vegetação local.

domingo, novembro 23, 2025

O Luxemburgo tornou-se independente há 135 anos...!

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Guilherme III (Bruxelas, 17 de fevereiro de 1817 - Apeldoorn, 23 de novembro de 1890) Rei dos Países Baixos e Grão-Duque de Luxemburgo de 1849 a 1890, foi filho e sucessor de Guilherme II dos Países Baixos.

Guilherme nasceu em Bruxelas, na Bélgica, como filho de Guilherme II dos Países Baixos e da Rainha Ana, filha do Czar Paulo I da Rússia e da Imperatriz Maria Feodorovna. Na sua juventude, teve uma carreira militar.
Ele casou-se com a sua prima Sofia, filha do Rei Guilherme I de Württemberg e da Grã-Duquesa Catarina Pavlovna da Rússia, em 18 de junho de 1839. O casamento foi definitivamente infeliz. Sofia era uma intelectual liberal, odiando tudo relacionado com ditadura, como a armada. Guilherme era mais simples, mais conservador e amava o exército.

Guilherme III pretendeu repetidamente abdicar assim que seu filho tivesse dezoito anos. Isso ocorreu em 1858, mas como nunca tomou uma decisão, permaneceu Rei. O seu primeiro ato foi a inauguração do gabinete parlamentar de Thorbecke, o projetista da constituição de 1848, a quem Guilherme III odiava.
Quando a hierarquia católica dos bispos foi restaurada em 1853, ele achou uma razão para demitir o seu rival. Nas primeiras duas décadas de seu reinado, ele demitiu vários gabinetes e debandou vários generais de estado muitas vezes, instalando gabinetes reais que reinaram brevemente, pois não havia apoio no parlamento eleito.
Em 1867, tentou vender o grão-ducado de Luxemburgo. A tentativa por pouco não causou uma guerra entre a França e a Prússia e fez de Luxemburgo um país completamente independente.
Guilherme III foi popular entre pessoas ordinárias, apresentado-se como um homem cordial.
Em 1877, Sofia morreu, e anos de guerra dentro do palácio tiveram um fim. Em 1879, dois anos depois, Guilherme III resolveu desposar a jovem Princesa Ema de Waldeck e Pyrmont, um pequeno principado na Alemanha. Alguns políticos ficaram furiosos porque Ema tinha 41 anos a menos do que Guilherme. Entretanto, Ema revelou ser uma mulher cordial, e, quando o rei pediu permissão ao parlamento, o casamento foi facilmente aceite e foi rápido. Contudo, Ema não havia sido a sua primeira escolha: a sua irmã, a princesa Paulina de Waldeck e Pyrmont, tinha-o rejeitado, bem como Tira da Dinamarca, cuja irmã era a Princesa de Gales (depois Rainha Alexandra).
Ema teve uma influência atenuada e suavizadora nas mudanças constantes de personalidade de Guilherme, e o casamento entre os dois foi feliz. A última década foi, sem dúvida, a melhor de seu reinado. Em 1880, Ema deu luz a uma menina: a futura Guilhermina dos Países Baixos, que se tornou herdeira em 1884, com a morte do último filho sobrevivente do primeiro casamento de Guilherme III. Muitos herdeiros potenciais morreram entre 1878 e 1884, e o mausoléu de Nieuwe Kerk em Delft nunca foi aberto tantas vezes na história.
Guilherme III ficou seriamente doente em 1887, morrendo em 1890. Como Guilhermina tinha apenas 10 anos, Ema tornou-se a Rainha Regente, cargo que assumiu até a sua filha fazer os dezoito anos. O Grã-Ducado de Luxemburgo, que na época só podia ser herdado por homens, sob a Lei Sálica, foi para um primo distante de Guilherme III, Adolfo, Duque de Nassau.
   

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Adolfo, Grão-Duque de Luxemburgo, (Biebrich, 24 de julho de 1817 - Hohenburg, 17 de novembro de 1905) foi o último duque de Nassau e o quarto grão-duque de Luxemburgo.

 

Família e ascensão

Ele era o segundo filho de Guilherme, Duque de Nassau (1792-1839) e de sua primeira esposa, Carlota Luísa Frederica de Saxe-Altenburgo. A sua meia-irmã, a princesa Sofia de Nassau, casou-se com o rei Óscar II da Suécia. No dia 30 de agosto de 1839, depois da morte de seu pai, Adolfo tornou-se duque de Nassau. Ele apoiou o Império Austríaco durante a Guerra das Sete Semanas, em 1866. Depois da derrota da Áustria, o território de Nassau foi anexado pelo Reino da Prússia.

Em 1879, a sobrinha de Adolfo, Ema de Waldeck e Pyrmont, a filha de uma das suas meia-irmãs, desposou o seu distante parente, o rei Guilherme III dos Países Baixos. Em 1890, a única filha deles, Guilhermina dos Países Baixos, sucedeu ao trono holandês, mas foi excluída da sucessão ao trono luxemburguês, pela lei sálica. O grão-ducado, que estivera ligado com os Países Baixos desde 1815, passou então para o desapossado duque Adolfo.

 

Casamentos

Em 31 de janeiro de 1844, em São Petersburgo, Adolfo casou-se com a grã-duquesa Isabel Mikhailovna da Rússia, neta do czar Paulo I, que morreu menos de um ano depois, ao dar à luz uma menina, que também não sobreviveu.

No dia 23 de abril de 1851, Adolfo desposou a princesa Adelaide Maria de Anhalt-Dessau, uma filha do príncipe Frederico Augusto de Anhalt-Dessau. Eles tiveram cinco filhos, dos quais apenas dois chegaram aos dezoito anos e se tornaram príncipe e princesa de Luxemburgo.

O filho mais velho, Guilherme, tornou-se grão-duque de Luxemburgo, com a morte de seu pai, em 1905. A sua única filha, a princesa Hilda, casou-se com o grão-duque Frederico II de Baden.

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in Wikipédia

terça-feira, setembro 30, 2025

O Botswana tornou-se independente há 59 anos


Botswana, oficialmente República do Botswana (em inglês: Republic of Botswana; em tsuana: Lefatshe la Botswana), é um país sem costa marítima da África Austral. Anteriormente um protetorado britânico chamado Bechuanalândia, adotou o seu novo nome após tornar-se independente, em 30 de setembro de 1966. Desde a sua independência, o país teve governos democráticos e eleições ininterruptas, sem sofrer qualquer golpe de estado. A sua capital é Gaborone, que é também a maior cidade do país.

O relevo de Botsuana é plano e sua superfície é coberta em até 70% pelo deserto de Kalahari. Faz fronteira com a África do Sul a sul e sudeste, com a Namíbia a oeste e ao norte e com o Zimbábue a nordeste. A sua fronteira com a Zâmbia ao norte, perto de Kazungula, não é bem definida, mas uma curta faixa de aproximadamente 750 metros, ao longo do rio Zambeze, com travessia feita por ferry-boat, é comummente usada para marcar a fronteira com este país.

O Botsuana é um dos países mais escassamente povoados no mundo, sendo habitado por pouco mais de 2 milhões de habitantes. Quando conquistou a independência do Reino Unido, em 1966, a nação era a segunda mais pobre do mundo, com um PIB per capita de cerca de 70 dólares por ano. Desde então, o Botsuana transformou-se numa das economias de mais rápido crescimento no continente, com um PIB per capita de cerca de 16,4 mil dólares em 2013, um alto rendimento nacional bruto, o quarto maior da África, dando ao país um padrão de vida modesto.
  
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quarta-feira, setembro 24, 2025

A Guiné-Bissau declarou a independência, unilateralmente, há 52 anos...

  

Da “tensa” chegada lusitana e escravatura às primeiras sementes da luta armada que levou à libertação, recordemos a caminhada da Guiné-Bissau até à independência, que aconteceu exatamente há 50 anos.

Foi neste dia, 24 de setembro, que a Guiné-Bissau se libertou do domínio colonial português, há 50 anos.

A 23 de setembro de 1973 decorreu, no Boé, a primeira Assembleia Nacional Popular e um dia depois foi proclamada unilateralmente a independência da Guiné-Bissau, resultado da luta armada liderada por Amílcar Cabral, assassinado em janeiro do mesmo ano, na Guiné-Conacri.

O país foi o primeiro das ex-colónias portuguesas a assumir-se como um estado soberano, embora Portugal só tenha reconhecido a sua independência um ano depois, a 10 de setembro de 1974, alguns meses após o 25 de Abril.

 

in ZAP

terça-feira, setembro 16, 2025

A Papua-Nova Guiné tornou-se independente há cinquenta anos...!

    
A Papua-Nova Guiné, oficialmente o Estado Independente da Papua-Nova Guiné, é um país da Oceania que ocupa a metade oriental da ilha da Nova Guiné, e uma série de ilhas e arquipélagos, a leste e a nordeste, embora sempre na Melanésia. A única fronteira terrestre que tem é com a Papua, a oeste, da Indonésia, mas tem fronteiras marítimas com Palau e os Estados Federados da Micronésia, a norte, com as Ilhas Salomão, a sudeste, e com a Austrália, através do mar de Coral, estreito de Torres e mar de Arafura, a sul. A sua capital é Port Moresby.
A Papua-Nova Guiné é um dos países com a maior diversidade cultural no mundo. De acordo com dados recentes, 848 línguas diferentes são listadas no país, das quais 12 não possuem nenhum falante vivo. A maior parte da população, estimada em pouco mais de 7 milhões de habitantes, vive em comunidades, que são tão diversas quanto os idiomas. Possui, ainda, um das menores percentagens de população vivendo em centros urbanos, já que 82% de sua população vive em áreas rurais. O país ainda é pouco explorado, cultural e geograficamente, e muitas espécies existentes na sua flora e fauna ainda são desconhecidas.
O forte crescimento da atividade mineira e os recursos provenientes da exploração deste setor levaram o país a tornar-se uma das economias de mais rápido crescimento no mundo, a partir de 2011. Apesar disso, o país enfrente inúmeros problemas sociais, como a extrema pobreza, e cerca de um terço da população vive com menos de  1,25 dólares americanos por dia.
Depois de ter sido governada por três poderes externos desde 1884, a Papua-Nova Guiné estabeleceu a sua soberania em 16 de setembro de 1975, após 70 anos de administração australiana. O seu chefe de estado é o monarca britânico, presentemente Carlos III, além de ser um membro da Comunidade das Nações em seu próprio direito.
  
  

domingo, setembro 07, 2025

O Grito do Ipiranga foi há 203 anos...!

  
A Independência do Brasil é um processo que se estende de 1821 a 1825 e coloca em violenta oposição o Reino do Brasil e o Reino de Portugal, dentro do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. As Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas em 1820, como uma consequência da Revolução Liberal do Porto, tomam decisões, a partir de 1821, que tinham como objetivo reduzir novamente o Brasil ao seu antigo estatuto colonial.
Antecedendo o processo de independência do Brasil, mas com fortes influências sobre o mesmo, ocorre a transferência da corte portuguesa para o Brasil. Em 1807, o exército francês invadiu o Reino de Portugal, que se recusava a se juntar ao bloqueio continental contra o Reino Unido. Incapaz de resistir ao ataque, a família real e o governo português fugiram para o Brasil, que era então a mais rica e desenvolvida das colónias lusitanas. A instalação do Tribunal de Justiça no Rio de Janeiro traz uma série de transformações políticas, económicas e sociais que levam à decisão do Príncipe Regente D. João, consumada em 16 de dezembro de 1815, de elevar o Brasil à condição de reino, unido com sua ex-metrópole.
Porém, em 1820, uma revolução liberal eclodiu em Portugal e a família real foi forçada a retornar para Lisboa. Antes de sair, no entanto, D. João nomeia o seu filho mais velho, D. Pedro de Alcântara de Bragança, como Príncipe Regente do Brasil (1821). Fiel ao seu pai, o príncipe-regente vê sua condição complicada pela vontade política das cortes portuguesas em repatriá-lo e de retornar o Brasil ao seu antigo estatuto colonial. Oficialmente, a data comemorada para independência do Brasil é a de 7 de setembro de 1822, em que ocorreu o chamado "Grito do Ipiranga", nas margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo). Em 12 de outubro de 1822, o príncipe foi proclamado Imperador, com o nome de Pedro I e o país passa a ser o Império do Brasil.   
   

 
 
in Wikipédia

terça-feira, agosto 26, 2025

D. António, Prior de Crato, morreu há 430 anos

   

D. António I de Portugal (Lisboa, 1531Paris, 26 de agosto de 1595), mais conhecido pelo cognome de O Prior do Crato (e, mais raramente, como o Determinado, o Lutador ou o Independentista, pela ênfase posta no recobro da independência de Portugal), foi filho do Infante D. Luís e neto de D. Manuel I, pretendente ao trono durante a crise sucessória de 1580 e, segundo alguns historiadores, rei de Portugal (durante um breve espaço de tempo em 1580, no continente, e desde então, até 1583, reconhecido como rei nos Açores). Não consta geralmente na lista de Reis de Portugal, contudo há quem considere que seria historicamente correto incluí-lo nela, pois não só foi aclamado rei como teria reinado de facto, durante um curto período. Porém a maioria da historiografia, tanto em Portugal como a nível internacional, continua a caracterizá-lo apenas como um dos pretendentes ao trono em 1580, e assim, no ensino português, não lhe é atribuída a ordem de décimo-oitavo rei de Portugal.
  

  
O príncipe bastardo
 
   
O príncipe bastardo António Prior do Crato
Morreu no exílio não conquistou seu reino
E aqueles que invocou não o coroaram
  
Entre ele e seu destino havia um outro
Perdido em batalha tão confusa
Que ninguém sabe se está vivo ou morto
 
  
  
in Ilhas (1989) - Sophia de Mello Breyner Andresen

domingo, agosto 17, 2025

José de San Martín morreu há 175 anos...

   
José Francisco de San Martín y Matorras (Yapeyú, 25 de fevereiro de 1778 - Boulogne-sur-Mer, 17 de agosto de 1850) foi um general argentino e o primeiro líder da parte sul da América do Sul que obteve sucesso no seu esforço para a independência da Espanha, tendo participado ativamente dos processos de independência da Argentina, do Chile e do Peru.
  

sexta-feira, agosto 15, 2025

A Índia tornou-se independente há 78 anos

The flag of India hoisted at the Red Fort in Delhi; hoisted flags are a common sight on Independence Day

   

Independence Day is celebrated annually on 15 August as a public holiday in India commemorating the nation's independence from the United Kingdom on 15 August 1947, the day when the provisions of the Indian Independence Act, which transferred legislative sovereignty to the Indian Constituent Assembly, came into effect. India retained King George VI as head of state until its transition to a republic, when the Constitution of India came into effect on 26 January 1950 (celebrated as Indian Republic Day) and replaced the dominion prefix, Dominion of India, with the enactment of the sovereign law Constitution of India. India attained independence following the independence movement noted for largely non-violent resistance and civil disobedience led by Indian National Congress under the leadership of Mahatma Gandhi.

Independence coincided with the partition of India, in which British India was divided into the Dominions of India and Pakistan; the partition was accompanied by violent riots and mass casualties, and the displacement of nearly 15 million people due to religious violence. On 15 August 1947, the first Prime Minister of India, Jawaharlal Nehru raised the Indian national flag above the Lahori Gate of the Red Fort in Delhi. On each subsequent Independence Day, the incumbent Prime Minister customarily raises the flag and gives an address to the nation. The entire event is broadcast by Doordarshan, India's national broadcaster, and usually begins with the shehnai music of Ustad Bismillah Khan. Independence Day is observed throughout India with flag-hoisting ceremonies, parades and cultural events. It is a national holiday. 

 

sábado, julho 05, 2025

Cabo Verde tornou-se independente há cinquenta anos

Bandeira de Cabo Verde

 

As origens históricas nacionais da independência de Cabo Verde podem ser localizadas no final do século XIX e no início do século XX. Foi um processo gradual. Surgiu como uma tentativa de solução para as reivindicações da elite crioula de então, que protestava contra o desleixo e a negligência da metrópole portuguesa em relação ao que se passava em Cabo Verde.

Com o processo de formação nacional, muito cedo a máquina administrativa foi sendo assegurada pelos nascidos em Cabo Verde, ou pelos que já tinham grande identificação com a colónia, com exceção aos cargos elevados como governadores, chefes militares etc., ainda reservados aos representantes da soberania de Portugal. Esta "autossuficiência" administrativa de Cabo Verde estava associada a uma escolarização relativamente desenvolvida e à existência de uma imprensa mais ou menos dinâmica introduzida por Portugal, que contribuíram para o surgimento de uma elite intelectual e burocrática. Esta começou, no século XX, a discutir cada vez mais a questão da independência, gerando um clima de atrito com os representantes da metrópole. Os leitores que acompanhavam a imprensa oficial entendiam que se devia lutar pela independência ou, pelo menos, por uma autonomia honrosa.

O processo de independência cabo-verdiana esteve sempre ligada a Guiné-Bissau, na altura também uma colónia Portuguesa. Em 1956, partidários pela independência de ambos os países formaram o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), estando entre os fundadores vários cabo-verdianos radicados em Guiné-Bissau, tais como Amílcar Cabral (líder do movimento até à sua morte em 1973) Aristides Pereira, e Luís Cabral. O PAIGC tinha como objetivo a lutar contra o que chamavam de "deplorável política ultramarina portuguesa",  e eventualmente unir as duas colónias num único sistema político. Ao contrário do que aconteceu em Guiné-Bissau, nunca foram realizadas atividades de guerrilha no território de Cabo Verde. Apesar de o PAIGC ter organizado uma estrutura clandestina nas ilhas, problemas de logística, controlo apertado da PIDE, uma seca prolongada, e a falha do previsto apoio Cubano tornaram impossível uma maior presença do movimento em Cabo Verde.

Com o fim do regime político do Estado Novo em Portugal a 25 de Abril de 1974, foi criada em Cabo Verde a Frente Ampla Nacional e Anticolonial, tendo como objectivo unir os diferentes nacionalistas Cabo-Verdianos numa única organização. Ao mesmo tempo, ocorreram manifestações pela libertação de prisioneiros políticos encarcerados no campo de concentração do Tarrafal, e o PAIGC começou a enviar os primeiros guerrilheiros para as ilhas.

A 26 de Agosto de 1974 foi assinado o Acordo de Argel, que reconheceu formalmente a independência de Guiné-Bissau e “o direito do povo de Cabo Verde à autodeterminação e independência”. A 14 de Setembro desse mesmo ano o Presidente da República Portuguesa, António de Spínola, visitou Cabo Verde, tendo sido recebido por manifestações da população (incitada pelo PAIGC) a exigir uma resolução rápida para o problema da independência.

No entanto, Portugal ainda hesitava em entregar poder ao PAIGC devido a vários motivos: a perceção por Spínola e outros políticos (como Mário Soares, que preferia autonomia administrativa semelhante a Açores e Madeira, em vez de independência) de que Cabo Verde era culturalmente mais similar a Portugal do que a Guiné-Bissau, a falta de consenso sobre o PAIGC entre a população cabo-verdiana, e a viabilidade económica do novo estado que atravessava uma seca de 7 anos e era muito dependente de Portugal. Além disso, no contexto da Guerra Fria, a posição geoestratégica de Cabo Verde teria grande interesse para os Estados Unidos, que se poderia opor à independência, visto que o PAIGC era aliado à União Soviética. Em resposta o PAIGC tomou uma posição mais agressiva, tendo havido confrontos entre apoiantes do PAIGC e elementos das forças armadas Portuguesas, a PSP, e a Polícia Militar, e tendo sido realizada uma greve da função pública com forte adesão. Ao mesmo tempo, o PAIGC começou a preparar uma possível ação armada no arquipélago (até à demissão de António de Spínola, que levou a uma alteração desses planos).

A 19 de Dezembro de 1974 foi assinado um acordo entre o governo Português e o PAIGC que afirmava “o direito do Povo de Cabo Verde à autodeterminação e independência” (artigo 1º), e previa que um governo de transição seria nomeado até à efetivação de independência. Esse governo de transição, liderado pelo Alto-Comissário Almirante Vicente Almeida d’Eça, e composto por elementos apontados pelo PAIGC, tomou posse 12 dias mais tarde. Foi função deste governo começar a lidar com os muitos problemas do país, incluindo a seca, a falta de bens alimentares, o desemprego generalizado, as dificuldades de financiamento, e o regresso de emigrantes vindos de Angola.

A independência foi finalmente declarada na cidade de Praia a 5 de Julho de 1975, tendo o PAIGC (e o seu sucessor PAICV) estabelecido um sistema de partido único que governou as ilhas até 1990, quando as primeiras eleições multipartido foram realizadas, e o artigo que considerada o PAICV como a única força política foi removido da Constituição.


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A independência da Argélia foi há 63 anos


A Argélia, oficialmente República Argelina Democrática e Popular, é um país da África do Norte que faz parte do Magrebe. A sua capital é Argel, no norte do país, sendo a cidade mais populosa na costa do Mediterrâneo. Com uma superfície de 2.381.741 km², é o maior país da bacia do Mediterrâneo e o mais extenso de todo continente africano, após a divisão entre o Sudão e o Sudão do Sul. Partilha as suas fronteiras terrestres ao nordeste com a Tunísia, a leste com a Líbia, ao sul com o Níger e o Mali, a sudoeste com a Mauritânia e o território contestado do Saara Ocidental, e ao oeste com Marrocos

 

(...)

 

A crise social chegou ao seu limite, com índices de analfabetismo subindo cada vez mais enquanto que a tomada de terras desapropriou boa parte da população nativa. A Argélia foi obrigada a enfrentar uma guerra prolongada de libertação em virtude da resistência dos colonos franceses, que dominam as melhores terras. Em 1947, a França estende a cidadania francesa aos argelinos e permite o acesso dos muçulmanos aos postos governamentais, mas os franceses da Argélia resistem a qualquer concessão aos nativos. Nesse mesmo ano é fundada a Frente de Libertação Nacional (FLN), para organizar a luta pela independência. Uma campanha de atentados antiárabes (1950-1953) desencadeada por colonos direitistas, tem como reação da FLN uma onda de atentados nas cidades e guerra de guerrilha no campo. Em 1958, rebeldes exilados fundam no Cairo um governo provisório republicano. A intervenção de tropas de elite da metrópole (Legião Estrangeira e paraquedistas) amplia a guerra. Ações terroristas, tortura e deportações caracterizam a ação militar da França. Os nacionalistas e oficiais de extrema direita dão um golpe militar na Argélia em 1958.

No ano seguinte o presidente francês, Charles de Gaulle, concede autodeterminação aos argelinos. Mas a guerra intensifica-se em 1961, pela entrada em ação da organização terrorista de direita OAS (Organização do Exército Secreto), comandada pelo general Salan, um dos protagonistas do golpe de 1958. Ao terrorismo da OAS, a FLN responde com mais terrorismo. Nesse mesmo ano fracassam as negociações franco-argelinas, por discordâncias em torno do aproveitamento do petróleo descoberto em 1945. Em 1962 é acertado o Armistício de Evian, com o reconhecimento da independência argelina pela França em troca de garantias aos franceses na Argélia. A República Popular Democrática da Argélia é proclamada, após eleições em que a FLN se apresenta como partido único. Ben Bella torna-se presidente.

Com a saída dos franceses, após a independência, os cristãos ficaram reduzidos a 1% da população, dos quais, 0,5% são estrangeiros. Foi aprovado o decreto 06/03 que restringe cultos não islâmicos e a minoria cristã passou a ser perseguida. Apesar da legislação local tentar evitar medidas extremas contra minorias religiosas, incidentes contra pregadores e padres são constantes, como em dezembro de 2009, quando uma igreja foi incendiada e o seu padre ameaçado.
 

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Densidade populacional por província em 2008
 

quarta-feira, junho 25, 2025

Moçambique tornou-se independente há cinquenta anos...!

  

Moçambique, oficialmente designado como República de Moçambique, é um país localizado no sudeste do continente Africano, banhado pelo oceano Índico a leste e que faz fronteira com a Tanzânia ao norte; Maláui e Zâmbia a noroeste; Zimbábue a oeste e Essuatíni e África do Sul a sudoeste. A capital e maior cidade do país é Maputo, anteriormente chamada de Lourenço Marques, durante o domínio português.

Entre o primeiro e o século V, povos bantos migraram de regiões do norte e oeste para essa região. Portos comerciais suaílis e, mais tarde, árabes, existiram no litoral moçambicano até a chegada dos europeus. A área foi reconhecida por Vasco da Gama em 1498 e em 1505 foi anexada pelo Império Português. Depois de mais de quatro séculos de domínio português, Moçambique tornou-se independente a 25 de junho de 1975, transformando-se na República Popular de Moçambique pouco tempo depois. Após apenas dois anos de independência, o país mergulhou numa guerra civil intensa e prolongada, que durou de 1977 a 1992. Em 1994, o país realizou as suas primeiras eleições multipartidárias e manteve-se como uma república presidencial relativamente estável desde então. 

 

  

terça-feira, junho 24, 2025

A Batalha de São Mamede foi há 897 anos...

(imagem daqui)
        
A Batalha de São Mamede foi uma batalha travada a 24 de junho de 1128, entre D. Afonso Henriques e as tropas dos barões portucalenses contra as tropas do conde galego Fernão Peres de Trava, que se tentava apoderar do governo do Condado Portucalense. As duas fações confrontaram-se no campo de São Mamede, perto de Guimarães.
   
Antecedentes
Quando o conde D. Henrique morreu, em 1 de novembro de 1112, fica D. Teresa a governar o condado, pois achava que este lhe pertencia por direito, mais do que a outrem, porque o seu pai lhe teria dado o território na altura do casamento. Associou ao governo o conde galego Bermudo Peres de Trava e o seu irmão Fernão Peres de Trava. A crescente influência dos condes galegos no governo do condado Portucalense levou à revolta verificada em 1128. Os revoltosos escolheram para seu líder D. Afonso Henriques, filho de D. Henrique e de D. Teresa.
   
Resultado 
Com a derrota, D. Teresa e Fernão Peres abandonaram o governo condal, que ficou então nas mãos do infante e dos seus partidários, o que desagradou ao Bispo de Santiago de Compostela, Diogo Gelmires, que cobiçava o domínio das terras. D. Teresa desistia assim da ambição de ser senhora de Portugal.
     

quinta-feira, junho 19, 2025

O Kuwait é independente há 64 anos

 
O Estado do Kuwait é um emirado árabe soberano situado no nordeste da península Arábica na Ásia Ocidental. Faz fronteira com a Arábia Saudita ao sul e ao norte com o Iraque. Encontra-se na costa noroeste do Golfo Pérsico. O nome Kuwait é derivada do árabe "akwat", o plural de "Kout", que significa "fortaleza construída perto da água". O emirado tem uma área de 17.820 quilómetros quadrados e tem uma população de cerca de 2,7 milhões de habitantes.
Historicamente, a região era conhecida como Characene, um grande porto Parto para o comércio entre a Índia e a Mesopotâmia. A tribo Bani Utbah foram os primeiros colonos árabes permanentes na região e estabeleceram as bases modernas do emirado. No século XIX, o Kuwait estava sob a influência do Império Otomano e depois da Primeira Guerra Mundial, ele emergiu como um xecado independente sob a proteção do Império Britânico. Grandes campos de petróleo no Kuwait foram descobertos na década de 30.
  
 
(...)
  
Os primeiros colonos permanentes na região vieram da tribo Bani Khalid de Nejd e estabeleceram o Estado do Kuwait. Em 1756, o povo elegeu Sabah l bin Jaber como o primeiro monarca do Kuwait. A actual família real do Kuwait, al-Sabah, são descendentes de Sabah I. Durante o governo de Al-Sabah, o Kuwait progressivamente se tornou um centro de comércio. Ele já serviu como um centro de comércio entre a Índia, o Corno da África, o Nejd, a Mesopotâmia e o Levante. Até o advento da ostreicultura japonesa de pérolas, o Kuwait tinha uma das frotas de mar na região do Golfo Pérsico e uma indústria florescente de pérolas. O comércio até então consistia principalmente em pérolas, madeira, especiarias, tâmaras e cavalos.
No final do século XIX, a maior parte da Península Arábica ficou sob a influência do Império Otomano. Os otomanos reconheceram a autonomia da dinastia al-Sabah, mas ainda reivindicou a soberania sobre o Kuwait.
Em 1899, o Kuwait assinou um tratado com o Reino Unido, que deu o controle extensivo britânico sobre a política externa do Kuwait, em troca de proteção e subsídios anuais. Este tratado foi principalmente motivado pelo temor de que a proposta da Ferrovia Berlim-Bagdad leva-se a uma expansão da influência alemã no Golfo Pérsico. Após a assinatura da Convenção Anglo-Otomana de 1913, Mubarak Al-Sabah foi reconhecido diplomaticamente por otomanos e britânicos como o dirigente da casa autónoma da cidade do Kuwait e do interior. No entanto, logo após o início da Primeira Guerra Mundial, os britânicos anularam o tratado e declararam Kuwait um principado independente, sob a proteção do Império Britânico. O Tratado de de Uqair de 1922 estabeleceu a fronteira do Kuwait com a Arábia Saudita e também estabeleceu a zona neutra Kuwait-Arábia Saudita, uma área de cerca de 5.180 km² na fronteira sul do Kuwait.
Em 19 de junho de 1961, o Kuwait tornou-se independente, na sequência de uma troca de notas entre o Reino Unido. A rupia do Golfo, emitida pelo Banco Central da Índia, passou a ser o dinar kuwaitiano. A descoberta de grandes campos de petróleo, em especial nos campos de Burgan, provocou um grande afluxo de investimentos estrangeiros no Kuwait. O enorme crescimento da indústria do petróleo transformou o Kuwait de uma pobre comunidade comunidade produtora de pérolas num dos países mais ricos da Península Arábica e, em 1952, o país se tornou o maior exportador de petróleo na região do Golfo Pérsico. Este enorme crescimento atraiu muitos trabalhadores estrangeiros, especialmente do Egito e da Índia.