O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Tinha previsto fazer a observação do Eclipse na minha Escola, mas decidi passar a observação, sem telescópio, para o Santuário de Nossa Senhora da Encarnação, em Leiria (aqui), das 19.45 às 21.30 horas. Recordo que este eclipse da Lua é apenas parcial em Leiria e aqui apenas vemos o seu final, se as nuvens o permitirem...
Para quem quer ver em direto o eclipse, antes que entre na fase de totalidade, sugiro o seguinte site:
Irei levar apenas computador, observar e fotografar sem telescópio e falar, para os interessados, sobre os próximos 3 eclipses que poderemos ver muito bem na península ibérica.
Um eclipse solar total de relevância histórica ocorreu em 29 de maio de 1919. Com uma duração máxima de 6 minutos e 51 segundos, foi um dos mais longos eclipses solares do Século XX. Foi visível na maior parte da América do Sul e África na forma de um eclipse parcial. Foi o eclipse número 32 da Série 136 e teve magnitude de 1.0719.
Em princípio mais um mero eclipse que em pouco iria diferir de outros, o eclipse solar de 29 de maio de 1919
acabou por se tornar um dos mais famosos, não por sua duração acima da
média, mas sim em virtude dos resultados científicos obtidos a partir
da observação desse fenómeno. Graças a fotografias tiradas durante o
evento, foi possível estabelecer uma das primeiras constatações
experimentais da veracidade da Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein.
Em virtude do contexto histórico, o evento foi observado com muita expectativa e precisão por várias equipas ligadas à Royal Astronomical Society. Uma delas, sob a direção de Andrew Crommelin, observou-o de Sobral, no Ceará; outra, chefiada por Arthur Eddington, dirigiu-se para a Ilha do Príncipe,
localizada na costa atlântica da África. Esses locais foram escolhidos
pelas equipas pois em princípio iriam oferecer as melhores condições
para a observação do fenómeno.
A equipe que se dirigiu à Ilha do Príncipe teve os seus trabalhos
prejudicados devido ao mau tempo. No momento do eclipse o céu estava
nublado, e com isso, apenas uma das várias fotografias tiradas
apresentou imagem de estrelas com valor científico. A equipe liderada
por Crommelin em Sobral contou com sorte bem maior, e as suas imagens do
fenómeno foram fundamentais para corroborar os resultados já
satisfatórios previamente oriundos da fotografia tirada por Eddington.
Em Sobral, a tempestade lavara a atmosfera e esta dissipara-se por completo a tempo, permitindo excelentes fotografias do eclipse.
As equipas fotografaram estrelas cujos raios luminosos que atingiam a Terra passaram bem próximos do Sol, e confirmaram a predição feita por Albert Einstein: analisados os negativos das fotografias, foi possível concluir que as estrelas não ocupavam as suas posições habituais então esperadas
no firmamento, encontrando-se nas fotografias ligeiramente
deslocadas, em valores que, frente à precisão experimental, eram em
muito compatíveis com os previstos pelos cálculos baseados na teoria da
relatividade. A partir desses resultados, os pesquisadores deduziram
que os raios luminosos oriundos dessas estrelas realmente sofreram
desvios das esperadas trajetórias retilíneas; sendo por tal a luz
realmente influenciada pela presença de um campo gravitacional, o do
Sol no caso.
O sucesso oriundo dessas observações causou a aceitação da teoria da relatividade geral
pela comunidade científica internacional e fez de Albert Einstein
definitivamente uma celebridade mundial. Igualmente, inseriu o referido
eclipse e as respetivas localidades de forma espera-se que definitiva
nos anais da história da ciência.
No
dia 29 de março, sábado, há um Eclipse parcial do Sol visível em
Portugal que iremos observar na Escola Dr. Correia Mateus, em Leiria,
nos campos exteriores de futebol. Começaremos às
08.30, montando um telescópio com filtro solar e preparando os restantes
materiais. Depois entre as 09.30 e 11.30 faremos a observação (se não
der para ver com telescópio, veremos em projeção da Internet, na sala
SMU). Entre as 11.30 e as 13.00 iremos fazer um
almoço partilhado entre os participantes (trazer comida, bebida e
extras...). Haverá grelhador e no final teremos marshmallows na
brasa...! O Clube Ciência Viva na Escola Dr. Correia
Mateus e o Núcleo de Astronomia Galileu Galilei informam que esta
atividade é aberta a todos, podendo quem quiser trazer telescópios com
filtro solar, sem ser necessário pré-inscrição.
Quando será o próximo eclipse solar total? Descubra
No dia 8 de abril, milhares de residentes de algumas regiões do México, Estados Unidos e Canadá puderam observar a totalidade do eclipse solar durante cerca de quatro minutos.
A duração do evento foi de mais de uma hora, mas o bloqueio total
ocorreu por apenas alguns minutos. A maioria da população não conseguiu
observá-lo ao vivo, já que o fenómeno é considerado raro e acontece, em média, a cada 375 anos em um mesmo lugar.
Apesar de serem considerados raros, os eclipses solares totais ocorrem a aproximadamente cada 18 meses, sempre em regiões distintas do planeta.
Felizmente, a ciência sabe como prever todos os eclipses que
acontecerão nos próximos anos, e até mesmo os que já ocorreram;
inclusive, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados
Unidos (NASA) possui um catálogo com centenas de eclipses que ocorreram
no passado.
O eclipse solar total é produzido a partir de um alinhamento aparente entre o Sol, a Lua e a Terra,quando
o satélite natural fica posicionado exatamente entre os outros dois
corpos celestes e bloqueia toda a luz solar em uma região específica do
planeta. O último evento do tipo na América do Norte ocorreu em 2017.
“Os eclipses solares acontecem a cada poucos anos na Terra, mas o
caminho da totalidade tem apenas cerca de 160 quilômetros de largura. Em
dois terços das vezes, o caminho da totalidade passará pelos oceanos.
Portanto, não é que os eclipses sejam raros, mas é raro que o eclipse
passe nas proximidades”, disse o professor associado de física da
Universidade de Nevada (EUA), Jason Steffen, em mensagem ao site Space.
Como
é comum de ocorrer a cada quase dois anos, os entusiastas do fenómeno
poderão observá-lo daqui a pouco mais de um ano. Afinal, quando
acontecerá o próximo eclipse solar total?
Data do próximo eclipse solar total
Conforme as previsões científicas, o próximo eclipse solar total está marcado para acontecer no dia 12 de agosto de 2026 (quarta-feira).
Dessa vez, os moradores de diferentes regiões da Gronelândia, Islândia,
Portugal, Rússia e Espanha poderão assistir à totalidade do fenómeno,
mas ele também poderá ser apreciado de forma parcial em outros países.
Além de o calendário da NASA detalhar todos os eclipses solares e
lunares que aconteceram nos últimos dois mil anos, ele também apresenta
todos os eventos do tipo que acontecerão até os anos 3000. Por exemplo, já sabemos que no dia 27 de janeiro de 2837, um eclipse solar total ocorrerá na região sul do México.
Por conta do afastamento constante da Lua, a ciência explica que os eclipses solares totais não acontecerão para sempre
Além dos eclipses totais, também acontecem eclipses solares parciais e anulares com mais frequência; o próximo evento anular está previsto para o dia 2 de outubro de 2024 e poderá ser observado em regiões do Chile e da Argentina. No Brasil, o último eclipse solar anular foi observado em outubro de 2023.
“O
céu vai escurecer, como se fosse amanhecer ou anoitecer. Se o tempo
permitir, as pessoas no caminho de um eclipse solar total podem ver a
coroa do Sol, a atmosfera externa, que normalmente é obscurecida pela
face brilhante do Sol. Um eclipse solar total é o único tipo de eclipse
solar em que os espetadores podem remover momentaneamente seus óculos
de eclipse (que não são iguais aos óculos de sol normais) durante o
breve período em que a Lua está bloqueando completamente o Sol”, a NASA
explica.
Calendário de eclipses solares totais nos próximos dez anos:
12 de agosto de 2026;
2 de agosto de 2027;
22 de julho de 2028;
25 de novembro de 2030;
14 de novembro de 2031;
30 de março de 2033;
20 de março de 2034.
Quando acontecerá o próximo eclipse solar total no Brasil?
No
Brasil, o último eclipse solar total foi observado em agosto de 1994;
desde então, os brasileiros só puderam assistir ao evento se viajassem
para outros países. Infelizmente, o próximo
eclipse solar total visível em parte do Brasil só ocorrerá em agosto de
2045; apenas um ano depois, em agosto de 2046, os brasileiros poderão
observar uma repetição da experiência.
A NASA explicou que os eclipses solares totais deixarão de existir daqui aproximadamente 600 milhões de anos, quando o tamanho aparente da Lua estiver pequeno demais para cobrir o Sol. Isso acontece por que o satélite natural está lentamente se afastando da Terra, são cerca de 4 centímetros de distância a cada ano.
NOTA: corrigimos alguns pequenos lapsos e mudámos o texto para português de Portugal; de salientar que a 29 de março de 2025 há um eclipse parcial do sol visível em Portugal e que a 12 de agosto de 2026 há um eclipse total do Sol que é bem visível em Portugal - e total perto de Bragança e nalgumas partes do norte de Espanha...!
Para quem quer saber mais, sugere-se a vista destes dois sites:
Um eclipse solar total de relevância histórica ocorreu em 29 de maio de 1919. Com uma duração máxima de 6 minutos e 51 segundos, foi um dos mais longos eclipses solares do Século XX. Foi visível na maior parte da América do Sul e África na forma de um eclipse parcial. Foi o eclipse número 32 da Série 136 e teve magnitude de 1.0719.
Em princípio mais um mero eclipse que em pouco iria diferir de outros, o Eclipse solar de 29 de maio de 1919
acabou por se tornar um dos mais famosos, não por sua duração acima da
média, mas sim em virtude dos resultados científicos obtidos a partir
da observação desse fenómeno. Graças a fotografias tiradas durante o
evento, foi possível estabelecer uma das primeiras constatações
experimentais da veracidade da Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein.
Em virtude do contexto histórico, o evento foi observado com muita expectativa e precisão por várias equipas ligadas à Royal Astronomical Society. Uma delas, sob a direção de Andrew Crommelin, observou-o de Sobral, no Ceará; outra, chefiada por Arthur Eddington, dirigiu-se para a Ilha do Príncipe,
localizada na costa atlântica da África. Esses locais foram escolhidos
pelas equipas pois em princípio iriam oferecer as melhores condições
para a observação do fenómeno.
A equipe que se dirigiu à Ilha do Príncipe teve os seus trabalhos
prejudicados devido ao mau tempo. No momento do eclipse o céu estava
nublado, e com isso, apenas uma das várias fotografias tiradas
apresentou imagem de estrelas com valor científico. A equipe liderada
por Crommelin em Sobral contou com sorte bem maior, e as suas imagens do
fenómeno foram fundamentais para corroborar os resultados já
satisfatórios previamente oriundos da fotografia tirada por Eddington.
Em Sobral, a tempestade lavara a atmosfera e esta dissipara-se por completo a tempo, permitindo excelentes fotografias do eclipse.
As equipas fotografaram estrelas cujos raios luminosos que atingiam a Terra passaram bem próximos do Sol, e confirmaram a predição feita por Albert Einstein: analisados os negativos das fotografias, foi possível concluir que as estrelas não ocupavam as suas posições habituais então esperadas
no firmamento, encontrando-se nas fotografias ligeiramente
deslocadas, em valores que, frente à precisão experimental, eram em
muito compatíveis com os previstos pelos cálculos baseados na teoria da
relatividade. A partir desses resultados, os pesquisadores deduziram
que os raios luminosos oriundos dessas estrelas realmente sofreram
desvios das esperadas trajetórias retilíneas; sendo por tal a luz
realmente influenciada pela presença de um campo gravitacional, o do
Sol no caso.
O sucesso oriundo dessas observações causou a aceitação da teoria da relatividade geral
pela comunidade científica internacional e fez de Albert Einstein
definitivamente uma celebridade mundial. Igualmente, inseriu o referido
eclipse e as respetivas localidades de forma espera-se que definitiva
nos anais da história da ciência.
Escuridão total: o mundo (e uma região de Portugal) pararam para ver o histórico eclipse solar
O eclipse visto de Guadalajara, México
“Foi uma verdadeira loucura” esta segunda-feira. Milhões de
pessoas em euforia assistiram ao eclipse solar total em várias partes do
mundo. Veja as imagens do fenómeno.
Um raro eclipse solar total começou esta segunda-feira na costa oeste do México, dando início a um evento celestial aguardado por milhões de pessoas.
A NASA transmitiu um vídeo ao vivo
com imagens do telescópio e comentários de especialistas. Os principais
canais norte-americanos de notícias, como a CNN ou Fox News, também
transmitiram uma programação especial.
No início, a borda da Lua parecia estar apenas a tocar no Sol. Depois,
“devorou-o” cada vez mais, até que se ouviram aplausos quando tudo
finalmente ficou escuro - exceto o brilho prateado da coroa do Sol à
volta do contorno da Lua.
“Não pensei que fosse assim”, disse à BBC
uma menina de 11 anos no Texas. “Estava mesmo escuro lá fora. Pensei
que seria como o anoitecer, mas estava quase escuro como breu”. A
temperatura desceu subitamente e, tal como lhe tinham ensinado, os
animais calaram-se.
“Quando começou a ficar mais claro, os grilos estavam lá e os pássaros começaram a cantar. Foi uma verdadeira loucura”, conta: “Estou triste por ter acabado”.
O eclipse também foi admirado do ar: algumas companhias aéreas planearam voos para o momento de escuridão, sendo que os bilhetes esgotaram.
A NASA planeou o lançamento de três pequenos foguetes de sondagem
antes, durante e logo após o eclipse, desde Virgínia, no leste dos EUA. O
objetivo foi medir as alterações causadas pela escuridão na parte
superior da atmosfera terrestre.
A coroa solar, a camada externa da atmosfera do Sol, torna-se
particularmente visível durante um eclipse. Foi observado com atenção,
pois é aqui que ocorrem as erupções solares. A estrela da Terra está
atualmente perto do seu pico de atividade (ao contrário de 2017).
Multidão em euforia
A “febre” do eclipse atingiu o México, EUA e Canadá, com a passagem
da Lua na frente do Sol a bloquear a luz do dia. Para os lados de
Portugal, só uma região foi capaz de assistir, parcialmente, ao
fenómeno: os Açores.
Entre os locais emblemáticos onde o eclipse foi visível estão as Cataratas do Niágara, onde o espetáculo trouxe a maior afluência de sempre ao local turístico - mais de 1 milhão de pessoas.
Do lado canadiano, a região chegou a declarar “estado de emergência” para melhor lidar com o fluxo de visitantes.
Dallas, Indianápolis e Cleveland estão no caminho do eclipse total, com os hotéis nestas regiões a estarem lotados há meses. As escolas tiveram que fechar para a ocasião e até casamentos coletivos foram planeados para este evento.
Em Arkansas, 300 casais de todo o país inscreveram-se dar o nó, dizendo “sim” mesmo antes de o céu ficar negro.
Todos têm oportunidade
O Sol é cerca de 400 vezes maior que a Lua, mas também está 400 vezes
mais distante, e ambos parecem, portanto, ter um tamanho semelhante.
Quase todas as pessoas na América do Norte têm pelo menos um eclipse
parcial garantido, caso as condições meteorológicas permitam a sua
visualização.
Só nos EUA, mais de 30 milhões de pessoas vivem na área onde o eclipse total foi visível, com duração máxima de alguns minutos, segundo a agência espacial norte-americana (NASA).
O evento representa uma oportunidade económica para muitas regiões
que recebem uma afluência de turistas, mas também para os cientistas que
estudam o Sol.
O próximo eclipse total visível nos EUA (excluindo o Alasca) ocorrerá em 2044. Antes disso, um eclipse total ocorrerá na Espanha, em 2026.
Na próxima segunda-feira haverá eclipse solar total. Uns
cancelam aulas por segurança, outros cancelam aulas para… ver o eclipse.
E que tal se, no primeiro dia depois das férias da Páscoa, esse suposto primeiro dia de aulas fosse… sem aulas?
É o que vai acontecer na próxima segunda-feira, por causa do eclipe solartotal.
No dia 8 de Abril, a Lua vai ficar temporariamente entre o Sol e a
Terra. O Sol ficará totalmente tapado pela Lua e vai ser noite durante o
dia.
Canadá, EUA e México serão os países onde se vai poder observar o eclipse total.
Por isso, haverá escolasencerradas, ou no mínimo condicionadas, devido a esse fenómeno astronómico.
Há quem não tenha aulas por motivos de segurança. Em Montreal (Canadá), por exemplo. O portal CityNews
avisa que, segundo os especialistas, as crianças são as mais afectadas
na visão se olharem directamente para o sol durante um eclipse.
Também estão em causa preocupações de deslocações: milhares de
crianças a irem para casa, quando de repente fica tudo escuro na rua.
No México, o primeiro país a observar o eclipse total, este fenómeno
que só se repete daqui a 20 anos origina o encerramento de diversas
escolas. La Laguna, Nazas, Gómez Palacio e Lerdo não terão aulas – são
as zonas onde o sol vai ficar mesmo totalmente tapado durante uns
minutos.
Nos EUA, na Universidade do Texas, não haverá aulas para todos poderem ver o fenómeno. Não querem que os alunos percam esta oportunidade, lê-se na revista Newsweek.
Ainda nos EUA, Lorain (Ohio) será a zona que vai ver o eclipse total
durante mais tempo. Resultado: não há quartos de hotel livres. E
espera-se tal multidão que as autoridades locais aconselharam a população a comprar antecipadamente água, comida e combustível.
Para ver o eclipse mas, ao mesmo tempo, evitar problemas, é melhor
não olhar diretamente para o Sol (ou olhar com óculos especiais), não
usar binóculos ou telescópios sem orientação especializada sobre o tipo
de filtro que deve ser utilizado.
Este eclipse será parcial em Portugal. O próximo eclipse solar total
está previsto para 12 de agosto de 2026 e será visível em vários pontos
da Europa – em Portugal será quase total.
NOTA: Eu já sei onde estarei em 12 de agosto de 2026 - no norte de Espanha. E para saberem mais sobre o próximo eclipse total do Sol, de 08.04.2024, sugiro que consultem esta página:
Um eclipse solar total de relevância histórica ocorreu em 29 de maio de 1919. Com uma duração máxima de 6 minutos e 51 segundos, foi um dos mais longos eclipses solares do Século XX. Foi visível na maior parte da América do Sul e África na forma de um eclipse parcial. Foi o eclipse número 32 da Série 136 e teve magnitude de 1.0719.
Em princípio mais um mero eclipse que em pouco iria diferir de outros, o Eclipse solar de 29 de maio de 1919
acabou por se tornar um dos mais famosos, não por sua duração acima da
média, mas sim em virtude dos resultados científicos obtidos a partir
da observação desse fenómeno. Graças a fotografias tiradas durante o
evento, foi possível estabelecer uma das primeiras constatações
experimentais da veracidade da Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein.
Em virtude do contexto histórico, o evento foi observado com muita expectativa e precisão por várias equipas ligadas à Royal Astronomical Society. Uma delas, sob a direção de Andrew Crommelin, observou-o de Sobral, no Ceará; outra, chefiada por Arthur Eddington, dirigiu-se para a Ilha do Príncipe,
localizada na costa atlântica da África. Esses locais foram escolhidos
pelas equipas pois em princípio iriam oferecer as melhores condições
para a observação do fenómeno.
A equipe que se dirigiu à Ilha do Príncipe teve os seus trabalhos
prejudicados devido ao mau tempo. No momento do eclipse o céu estava
nublado, e com isso, apenas uma das várias fotografias tiradas
apresentou imagem de estrelas com valor científico. A equipe liderada
por Crommelin em Sobral contou com sorte bem maior, e as suas imagens do
fenómeno foram fundamentais para corroborar os resultados já
satisfatórios previamente oriundos da fotografia tirada por Eddington.
Em Sobral, a tempestade lavara a atmosfera e esta dissipara-se por completo a tempo, permitindo excelentes fotografias do eclipse.
As equipas fotografaram estrelas cujos raios luminosos que atingiam a Terra passaram bem próximos do Sol, e confirmaram a predição feita por Albert Einstein: analisados os negativos das fotografias, foi possível concluir que as estrelas não ocupavam as suas posições habituais então esperadas
no firmamento, encontrando-se nas fotografias ligeiramente
deslocadas, em valores que, frente à precisão experimental, eram em
muito compatíveis com os previstos pelos cálculos baseados na teoria da
relatividade. A partir desses resultados, os pesquisadores deduziram
que os raios luminosos oriundos dessas estrelas realmente sofreram
desvios das esperadas trajetórias retilíneas; sendo por tal a luz
realmente influenciada pela presença de um campo gravitacional, o do
Sol no caso.
O sucesso oriundo dessas observações causou a aceitação da teoria da relatividade geral
pela comunidade científica internacional e fez de Albert Einstein
definitivamente uma celebridade mundial. Igualmente, inseriu o referido
eclipse e as respetivas localidades de forma espera-se que definitiva
nos anais da história da ciência.
Um eclipse solar total de relevância histórica ocorreu em 29 de maio de 1919. Com uma duração máxima de 6 minutos e 51 segundos, foi um dos mais longos eclipses solares do Século XX. Foi visível na maior parte da América do Sul e África na forma de um eclipse parcial. Foi o eclipse número 32 da Série 136 e teve magnitude de 1.0719.
Em princípio mais um mero eclipse que em pouco iria diferir de outros, o Eclipse solar de 29 de maio de 1919
acabou por se tornar um dos mais famosos, não por sua duração acima da
média, mas sim em virtude dos resultados científicos obtidos a partir
da observação desse fenómeno. Graças a fotografias tiradas durante o
evento, foi possível estabelecer uma das primeiras constatações
experimentais da veracidade da Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein.
Em virtude do contexto histórico, o evento foi observado com muita expectativa e precisão por várias equipas ligadas à Royal Astronomical Society. Uma delas, sob a direção de Andrew Crommelin, observou-o de Sobral, no Ceará; outra, chefiada por Arthur Eddington, dirigiu-se para a Ilha do Príncipe,
localizada na costa atlântica da África. Esses locais foram escolhidos
pelas equipas pois em princípio iriam oferecer as melhores condições
para a observação do fenómeno.
A equipe que se dirigiu à Ilha do Príncipe teve os seus trabalhos
prejudicados devido ao mau tempo. No momento do eclipse o céu estava
nublado, e com isso, apenas uma das várias fotografias tiradas
apresentou imagem de estrelas com valor científico. A equipe liderada
por Crommelin em Sobral contou com sorte bem maior, e as suas imagens do
fenómeno foram fundamentais para corroborar os resultados já
satisfatórios previamente oriundos da fotografia tirada por Eddington.
Em Sobral, a tempestade lavara a atmosfera e esta dissipara-se por completo a tempo, permitindo excelentes fotografias do eclipse.
As equipas fotografaram estrelas cujos raios luminosos que atingiam a Terra passaram bem próximos do Sol, e confirmaram a predição feita por Albert Einstein: analisados os negativos das fotografias, foi possível concluir que as estrelas não ocupavam as suas posições habituais então esperadas
no firmamento, encontrando-se nas fotografias ligeiramente
deslocadas, em valores que, frente à precisão experimental, eram em
muito compatíveis com os previstos pelos cálculos baseados na teoria da
relatividade. A partir desses resultados, os pesquisadores deduziram
que os raios luminosos oriundos dessas estrelas realmente sofreram
desvios das esperadas trajetórias retilíneas; sendo por tal a luz
realmente influenciada pela presença de um campo gravitacional, o do
Sol no caso.
O sucesso oriundo dessas observações causou a aceitação da teoria da relatividade geral
pela comunidade científica internacional e fez de Albert Einstein
definitivamente uma celebridade mundial. Igualmente, inseriu o referido
eclipse e as respetivas localidades de forma espera-se que definitiva
nos anais da história da ciência.
Uma parte do céu noturno no lado oeste mostrando a Lua na constelação
do Touro pelas 06.00 horas do dia 19 de novembro de 2021, em Lisboa, quando se inicia
o eclipse e a Lua entra na penumbra
Na sexta-feira, dia 19 de novembro, ocorrerá o último eclipse lunar de 2021, sendo o único parcial deste ano.
Este eclipse parcial será visível a partir da África Ocidental, Europa
Ocidental, América do Norte, América do Sul, Ásia, Austrália, do Oceano
Atlântico e do Oceano Pacífico.
Apesar de ser considerado parcial, ele estará próximo do total, pois a Lua estará na sua fase cheia, com 97% no cone de sombra da Terra.
Grandeza da umbra do eclipse = 0.978 considerando o diâmetro da Lua como unidade.
Infelizmente, em Portugal continental, o máximo do eclipse não será
visível, pois a lua entra na Penumbra pelas 6 horas numa altura em que
está bem baixa no horizonte (altura da Lua=14º) e com o azimute de 282 º
(contado de norte para este). Nesta ocasião a lua encontra-se na
constelação do Touro na direção Noroeste. Após 5 minutos da Lua entrar
na umbra ocorre o seu ocaso e deixa de ficar visível. Na região
autónoma da Madeira o fenómeno também não será favorável para
observação, pois passados 23 minutos da Lua entrar na umbra ocorre o seu
ocaso e deixa de ficar visível. Somente na região autónoma dos Açores
a observação será mais favorável, pois a Lua permanecerá na umbra
durante 1 hora e 11 minutos até o seu ocaso.
O ocaso da lua ocorre pelas 07.23 em Lisboa, na Madeira ocorre pelas
07.41 e em Ponta Delgada ocorre pelas 07.29, a partir desta altura não
será possível observar a lua no máximo do eclipse, nem a sua saída da
umbra e da penumbra, por estes fenómenos ocorrerem mais tarde. (ver
tabela abaixo, com os detalhes do eclipse para as várias cidades).
Um eclipse solar total de relevância histórica ocorreu em 29 de maio de 1919. Com uma duração máxima de 6 minutos e 51 segundos, foi um dos mais longos eclipses solares do Século XX. Foi visível na maior parte da América do Sul e África na forma de um eclipse parcial. Foi o eclipse número 32 da Série 136 e teve magnitude de 1.0719.
Em princípio mais um mero eclipse que em pouco iria diferir de outros, o Eclipse solar de 29 de maio de 1919
acabou por se tornar um dos mais famosos, não por sua duração acima da
média, mas sim em virtude dos resultados científicos obtidos a partir
da observação desse fenómeno. Graças a fotografias tiradas durante o
evento, foi possível estabelecer uma das primeiras constatações
experimentais da veracidade da Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein.
Em virtude do contexto histórico, o evento foi observado com muita expectativa e precisão por várias equipas ligadas à Royal Astronomical Society. Uma delas, sob a direção de Andrew Crommelin, observou-o de Sobral, no Ceará; outra, chefiada por Arthur Eddington, dirigiu-se para a Ilha do Príncipe,
localizada na costa atlântica da África. Esses locais foram escolhidos
pelas equipas pois em princípio iriam oferecer as melhores condições
para a observação do fenómeno.
A equipe que se dirigiu à Ilha do Príncipe teve os seus trabalhos
prejudicados devido ao mau tempo. No momento do eclipse o céu estava
nublado, e com isso, apenas uma das várias fotografias tiradas
apresentou imagem de estrelas com valor científico. A equipe liderada
por Crommelin em Sobral contou com sorte bem maior, e as suas imagens do
fenómeno foram fundamentais para corroborar os resultados já
satisfatórios previamente oriundos da fotografia tirada por Eddington.
Em Sobral, a tempestade lavara a atmosfera e esta dissipara-se por completo a tempo, permitindo excelentes fotografias do eclipse.
As equipas fotografaram estrelas cujos raios luminosos que atingiam a Terra passaram bem próximos do Sol, e confirmaram a predição feita por Albert Einstein: analisados os negativos das fotografias, foi possível concluir que as estrelas não ocupavam as suas posições habituais então esperadas
no firmamento, encontrando-se nas fotografias ligeiramente
deslocadas, em valores que, frente à precisão experimental, eram em
muito compatíveis com os previstos pelos cálculos baseados na teoria da
relatividade. A partir desses resultados, os pesquisadores deduziram
que os raios luminosos oriundos dessas estrelas realmente sofreram
desvios das esperadas trajetórias retilíneas; sendo por tal a luz
realmente influenciada pela presença de um campo gravitacional, o do
Sol no caso.
O sucesso oriundo dessas observações causou a aceitação da teoria da relatividade geral
pela comunidade científica internacional e fez de Albert Einstein
definitivamente uma celebridade mundial. Igualmente, inseriu o referido
eclipse e as respectivas localidades de forma espera-se que definitiva
nos anais da história da ciência.
Um eclipse solar total de relevância histórica ocorreu em 29 de maio de 1919. Com uma duração máxima de 6 minutos e 51 segundos, foi um dos mais longos eclipses solares do Século XX. Foi visível na maior parte da América do Sul e África na forma de um eclipse parcial. Foi o eclipse número 32 da Série 136 e teve magnitude de 1.0719.
Em princípio mais um mero eclipse que em pouco iria diferir de outros, o Eclipse solar de 29 de maio de 1919 acabou por se tornar um dos mais famosos, não por sua duração acima da média, mas sim em virtude dos resultados científicos obtidos a partir da observação desse fenómeno. Graças a fotografias tiradas durante o evento, foi possível estabelecer uma das primeiras constatações experimentais da veracidade da Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein.
Em virtude do contexto histórico, o evento foi observado com muita expectativa e precisão por várias equipas ligadas à Royal Astronomical Society. Uma delas, sob a direção de Andrew Crommelin, observou-o de Sobral, no Ceará; outra, chefiada por Arthur Eddington, dirigiu-se para a Ilha do Príncipe, localizada na costa atlântica da África. Esses locais foram escolhidos pelas equipas pois em princípio iriam oferecer as melhores condições para a observação do fenómeno.
A equipe que se dirigiu à Ilha do Príncipe teve os seus trabalhos prejudicados devido ao mau tempo. No momento do eclipse o céu estava nublado, e com isso, apenas uma das várias fotografias tiradas apresentou imagem de estrelas com valor científico. A equipe liderada por Crommelin em Sobral contou com sorte bem maior, e as suas imagens do fenómeno foram fundamentais para corroborar os resultados já satisfatórios previamente oriundos da fotografia tirada por Eddington. Em Sobral, a tempestade lavara a atmosfera e esta dissipara-se por completo a tempo, permitindo excelentes fotografias do eclipse.
As equipas fotografaram estrelas cujos raios luminosos que atingiam a Terra passaram bem próximos do Sol, e confirmaram a predição feita por Albert Einstein: analisados os negativos das fotografias, foi possível concluir que as estrelas não ocupavam as suas posições habituais então esperadas no firmamento, encontrando-se nas fotografias ligeiramente deslocadas, em valores que, frente à precisão experimental, eram em muito compatíveis com os previstos pelos cálculos baseados na teoria da relatividade. A partir desses resultados, os pesquisadores deduziram que os raios luminosos oriundos dessas estrelas realmente sofreram desvios das esperadas trajetórias retilíneas; sendo por tal a luz realmente influenciada pela presença de um campo gravitacional, o do Sol no caso.
O sucesso oriundo dessas observações causou a aceitação da teoria da relatividade geral pela comunidade científica internacional e fez de Albert Einstein definitivamente uma celebridade mundial. Igualmente, inseriu o referido eclipse e as respectivas localidades de forma espera-se que definitiva nos anais da história da ciência.
Na cidade de Sobral foi erguido um monumento e, posteriormente, um museu, chamado Museu do Eclipse, onde estão em exposição a luneta e as fotos originais tiradas na época.
Este domingo há um eclipse do Sol visível em Portugal. Começa pouco depois das 11.30 horas, o seu máximo é cerca das 12.20 horas e termina pouco depois das 13.10 horas. Nós iremos vê-lo em Leiria, à entrada da Sede do Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus:
O eclipse de domingo é um dos mais raros, é híbrido: começa por ser anular, no centro é total e termina como anular. A sua linha central começa ao largo da costa atlântica dos Estados Unidos, atravessa o Oceano atlântico, entra em África pela Guiné Equatorial e termina na fronteira da Etiópia com a Somália.
Quem estiver perto de Leiria e o quiser ver, estaremos disponíveis junto da Escola Correia Mateus, entre as 11.30 e as 13.30 horas, com telescópio com filtro solar, óculos de observar o Sol e outros materiais...!
The Dark Side of the Moon é o oitavo álbum de estúdio da banda britânica de rock progressivoPink Floyd, lançado em 24 de março de 1973. O disco marca uma nova fase no som da banda, com letras mais pessoais e instrumentais menores, contendo alguns dos mais complicados usos dos instrumentos e efeitos sonoros existentes na época, incluindo o som de alguém correndo à volta de um microfone e a gravação de múltiplos relógios a tocar ao mesmo tempo.
Os temas explorados na obra são variados e pessoais, incluindo cobiça, doença mental e envelhecimento, inspirados principalmente pela saída de Syd Barrett, integrante que deixou o grupo em 1968 depois que sua saúde mental se deteriorou. O conceito básico do disco foi desenvolvido quando a banda estava em turnê, e muito do novo material foi apresentado ao vivo muitos antes de ser gravado. A banda produziu o trabalho no Abbey Road Studios de Londres em diferentes seções em 1972 e 1973 ao lado do produtor Alan Parsons, diretamente responsável pelo desenvolvimento dos elementos sonoros mais exóticos presentes no disco, e a capa, que traz um prisma sendo atingido por um feixe de luz o transformando em um arco-íris, foi desenvolvida para representar a iluminação de palco da banda, o conteúdo íntimo das letras e para atender os pedidos da banda por um trabalho "simples e marcante".
The Dark Side of the Moon foi um sucesso imediato, chegando ao topo da Billboard 200 nos Estados Unidos e já fez mais de oitocentas e três aparições na parada desde então, tendo vendido mais de quinze milhões de cópias e estando na lista dos álbuns mais vendidos da história no país, também no Reino Unido e na França, com um total de cinquenta milhões de cópias comercializadas mundialmente até hoje. A obra também recebeu aprovação total dos fãs e aclamação da crítica especializada, sendo considerado até hoje um dos mais importantes álbuns de rock de todos os tempos.
O evento foi observado por duas equipes organizadas pela Royal Astronomical Society. Uma delas, sob a direção de Andrew Crommelin, veio para Sobral, Ceará. A outra, chefiada por Arthur Eddington, se dirigiu para a Ilha do Príncipe, localizada na costa atlântica da África. Esses locais ofereciam as melhores condições para a observação do fenómeno. A equipe que se encontrava na Ilha do Príncipe teve seus trabalhos prejudicados devido ao mau tempo. No momento do eclipse o céu estava nublado, com isso, apenas duas das várias fotografias tiradas apresentaram imagens de estrelas. Enquanto isso, a equipa liderada por Crommelin em Sobral, obteve sete imagens do fenómeno pois as condições meteorológicas eram muito melhores.
A equipa liderada pelo astrónomo inglês Arthur Eddington na Ilha do Príncipe fotografou estrelas cujos raios luminosos que atingiam a Terra passavam próximo do Sol, confirmando a predição feita por Albert Einstein. Ao analisar os negativos das fotos, foi possível ver que as estrelas não ocupavam suas posições habituais, encontrando-se ligeiramente deslocadas. A partir desses resultados, os pesquisadores deduziram que os raios luminosos oriundos dessas estrelas sofreram um desvio em relação as suas trajetórias retilíneas, tal desvio foi influenciado pelo campo gravitacional do Sol.
O sucesso dessa observação feita na Ilha do Príncipe provocou a aceitação mundial da teoria da relatividade geral pela comunidade científica internacional e fez de Albert Einstein uma celebridade mundial.
Halley foi o primeiro astrónomo a teorizar que os cometas seriam objetos periódicos, previu que no ano de 1758 um cometa cruzaria o sistema solar, devido a essa previsão, em sua homenagem, o cometa passou a ser chamado cometa de Halley. Aplicou o método de Newton para calcular órbitas de cometas em 24 astros deste tipo e descobriu que aqueles observados em 1531, 1607 e 1682 tinham órbitas muito similares. Concluiu então que esse e outros cometas não eram objetos novos e sim objetos redescobertos que apenas retornavam às regiões interiores do sistema solar.
Halley publicou os resultados de suas observações em 1705, na obra A Synopsis of the Astronomy of Planets (Uma Sinopse da Astronomia dos Planetas). Os estudos sobre os cometas, porém, ocuparam apenas uma pequena parte da sua vida científica. Além de ser Astrónomo Real Britânico e professor da Cátedra Savilian de Geometria na Universidade de Oxford, Halley produziu em 1678 um mapa do céu meridional. Mostrou em 1716 como a distância entre a Terra e o Sol poderia ser calculada a partir dos trânsitos (passagens por uma linha de referência) de Mercúrio e Vénus, e descobriu o movimento próprio das estrelas em 1718.
Na atuária e demografia contribuiu com estudos sobre mortalidade e com a obra An Estimate of the Degrees of the Mortality of Mankind, de 1693, no qual apresenta Breslau Table a primeira tábua de mortalidade construída sob preceitos científicos, com dados de nascimento e mortalidade obtidos na cidade silesiana de Breslau.
O Blog AstroLeiria, o Núcleo de Astronomia Galileu Galileu (Escola Correia Mateus) e a Ad Astra (Associação para a Divulgação da Astronomia de Amadores)vão fazer mais uma acção pública de observação, com entrada livre, no dia 15 de Junho, com início pelas 21.00 horas, junto da Igreja de Nossa Senhora da Encarnação, em Leiria.
Diversos telescópios e outros meios de observação serão colocados à disposição do público para observação do Eclipse Total da Lua, ao mesmo tempo que os Astrónomos explicarão as condições em que os eclipses ocorrem.
O Eclipse total da Lua é um fenómeno astronómico em que a Lua mergulha completamente na sombra da Terra, o que sucede quando a Lua Cheia passa nos nodos da sua órbita ou na proximidade destes.
Convidamos os participantes a trazer os seus binóculos ou mesmo pequenos telescópios, caso queiram ser ajudados no seu funcionamento, bem como mapas do céu, livros, agasalhos e comida/bebidas para partilhar.
Salientamos que estas actividades dependem de bom tempo atmosférico, pelo que serão canceladas em caso de ocorrência de chuva, mau tempo ou céu totalmente nublado.
Note-se que a Lua nasce já completamente eclipsada - dados do eclipse para Lisboa (fonte OAL) que são quase iguais para Leiria:
A Lua entra na penumbra às …………………… 18.23
A Lua entra na sombra às ……………………….19.23
O eclipse total começa às ……………………… 20.22
Nascimento da Lua em Lisboa …………………. 20.58
Ocaso do Sol em Lisboa ………………………..21.03
Meio do eclipse às ……………………………...21.13
O eclipse total termina às ……………………… 22.03
A Lua sai da sombra às …………………………23.03
A Lua sai da penumbra às ………………………00.02
Portugal acorda com um eclipse do Sol a 4 de Janeiro
Este ano o mundo vai viver quatro eclipses solares
Na próxima terça-feira de manhã os portugueses vão poder ver o primeiro eclipse de 2011. A Lua vai tapar o Sol parcialmente. Durante o resto do ano, vão acontecer mais três eclipses solares e dois lunares, Portugal só vai conseguir ver o primeiro eclipse lunar.
O eclipse de 4 de Janeiro começa às 6h40 e termina às 11h00 (hora de Portugal). No pico do eclipse, na zona que abrange o território, o Sol vai ficar tapado entre os 40 e os 60 por cento. A região da Escandinávia e da Rússia vai sentir o máximo do fenómeno. O centro de África e grande parte da Ásia vão também poder observar o eclipse.
O outro fenómeno observado em Portugal vai ser o eclipse total da Lua, quando a Terra tapar a luz do Sol que bate no satélite. O eclipse será dia 15 de Junho durante o nascimento da Lua, entre as 19h22 e as 23h22 (hora de Portugal). Parte do eclipse vai ser mais difícil de observar porque em Junho o Sol põe-se mais tarde.
Durante o ano vão acontecer mais três eclipses do Sol. O primeiro a 1 de Junho, que poderá ser observado na Ásia, América do Norte e Islândia. O segundo a 1 de Julho e o terceiro a 25 de Novembro, ambos terão menos assistência, já que se situam no pólo Sul. Nenhum destes três eclipses vai ser total.
Portugal vai perder o segundo eclipse da Lua por pouco. Dia 10 de Dezembro a Lua vai esconder-se entre as 11h33 e as 17h30 (hora de Portugal), desde a América do Norte, até à parte Ocidental da Europa. Mas quando chegar a Portugal, por volta das 17h30, já a Lua está a sair da zona de penumbra. É a Ásia que vai ter oportunidade de ver o fenómeno na sua totalidade.
Em 2012 o número de eclipses vai decrescer, serão dois solares e dois lunares.