| Estatísticas da missão | |
|---|---|
| Módulo de comando | America |
| Módulo lunar | Challenger |
| Número de tripulantes | 3 |
| Lançamento | 07.12 de 1972, 05.33 UTC, Cabo Kennedy |
| Alunagem | 11.12 de 1972, 19.54.57 UTC, Taurus-Littrow |
| Aterragem | 19.12 de 1972, 19.24.59 UTC |
| Órbitas | 3 (Terra), 75 (Lua) |
| Duração | 12 dias, 13 horas, 51 minutos e 59 segundos |
| Imagem da tripulação | |
Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado) | |
domingo, dezembro 14, 2025
Faz hoje 53 anos que um Geólogo foi o último homem a pisar a Lua...
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quinta-feira, dezembro 11, 2025
A nossa espécie pisou pela última vez a Lua há 53 anos...
Apesar da cortina estar a fechar-se sobre o Programa Apollo, o ato final foi espetacular. A área de pouso do Módulo Lunar Challenger, num bonito vale cercado de montanhas no limite do Mar da Serenidade, prometia ser um paraíso geológico. Em fotografias tiradas antes da missão, a área escolhida para o pouso, Taurus-Littrow, estava coalhada de pedras roladas das montanhas em volta, e no vale no centro destas montanhas podiam ser vistas inúmeras crateras escuras, provavelmente produzidas por material vulcânico.
A montagem do ALSEP
| Estatísticas da missão | |
|---|---|
| Foguetão | Saturno V SA-512 |
| Módulo de comando | America |
| Módulo de serviço | SM-114 |
| Módulo lunar | Challenger |
| Número de tripulantes | 3 |
| Base de lançamento | LC 39A, no Centro Espacial Kennedy |
| Lançamento | 7 de dezembro de 1972 Cabo Kennedy |
| Alunagem | 11 de dezembro de 1972 Taurus-Littrow |
| Aterragem | 19 de dezembro de 1972 |
| Órbitas | 3 (Terra), 75 (Lua) |
| Duração | 12 d 13 h 51 m 59 s |
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domingo, dezembro 07, 2025
A derradeira missão Apollo partiu há 53 anos
Apesar da cortina estar a fechar-se sobre o Programa Apollo, o ato final foi espetacular. A área de pouso do Módulo Lunar Challenger, num bonito vale cercado de montanhas no limite do Mar da Serenidade, prometia ser um paraíso geológico. Em fotografias tiradas antes da missão, a área escolhida para o pouso, Taurus-Littrow, estava coalhada de pedras roladas das montanhas em volta, e no vale no centro destas montanhas podiam ser vistas inúmeras crateras escuras, provavelmente produzidas por material vulcânico.
| Estatísticas da missão | |
|---|---|
| Foguetão | Saturno V SA-512 |
| Módulo de comando | America |
| Módulo de serviço | SM-114 |
| Módulo lunar | Challenger |
| Número de tripulantes | 3 |
| Base de lançamento | LC 39A, no Centro Espacial Kennedy |
| Lançamento | 7 de dezembro de 1972 Cabo Kennedy |
| Alunagem | 11 de dezembro de 1972 Taurus-Littrow |
| Aterragem | 19 de dezembro de 1972 |
| Órbitas | 3 (Terra), 75 (Lua) |
| Duração | 12 d 13 h 51 m 59 s |
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quarta-feira, novembro 19, 2025
A Apollo XII chegou à Lua há 56 anos
Apollo XII foi a segunda missão do Programa Apollo a pousar na superfície da Lua e a primeira a fazer um pouso de precisão num ponto pré-determinado do satélite, a fim de resgatar partes de uma sonda não tripulada, enviada dois anos antes, a Surveyor 3, e trazer partes dela de volta à Terra, para estudos do efeito da permanência lunar sobre o material empregado no artefacto.
| Estatísticas da missão | |
|---|---|
| Módulo de comando | Yankee Clipper |
| Módulo lunar | Intrepid |
| Número de tripulantes | 3 |
| Lançamento | 14 de novembro de 1969 16:22:00 UTC Cabo Kennedy |
| Alunagem | 19 de novembro de 1969 06:54:35 UTC 3° 0' 44.60" S - 23° 25' 17.65" W Oceanus Procellarum |
| Aterragem | 19 de novembro de 1969 20:58:24 UTC 15° 47' S 165° 9' W |
| Órbitas | 45 (órbitas lunares) |
| Duração | Total: 10 d 4 h 36 min 24 s Órbita lunar: 88 h 58 min 11,52 s; Superfície lunar: 31 h 31 min 11,6 s |
| Imagem da tripulação | |
Conrad, Gordon e Bean | |
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terça-feira, novembro 18, 2025
Alan Shepard, segundo astronauta a viajar no espaço e quinto a pisar a Lua, nasceu há cento e dois anos...

O seu pai era um oficial do exército.
Ao fim da sua carreira como piloto militar, Shepard havia acumulado uma experiência de mais de 8.000 horas de voo, 3.700 delas em caças a jato de combate.
Em 1959, Shepard foi um dos 110 aviadores militares norte-americanos convidados a participar da recém criada agência espacial Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (National Aeronautics and Space Administration - NASA) como voluntários para o programa que pretendia enviar o primeiro homem ao espaço, chamado Projeto Mercury. Após uma série de duros e exaustivos testes físicos e psicológicos, apenas sete daquele total de pilotos foram escolhidos para integrar o programa, entre eles Shepard.
Em janeiro de 1961 ele foi escolhido para o primeiro voo espacial tripulado dos Estados Unidos. Apesar da missão ter sido planeada para se realizar em outubro de 1960, uma série de atrasos, devido a problemas técnicos, adiaram-na para maio de 1961. Com estes atrasos, em 12 de abril de 1961, o cosmonauta soviético Yuri Gagarin tornou-se o primeiro ser humano no espaço.
Em 5 de maio de 1961, Shepard pilotou a nave Freedom VII e tornou-se o segundo homem a viajar pelo espaço. Lançado de Cabo Canaveral, no Centro Espacial Kennedy, Flórida, Shepard voou numa trajetória balística que o levou a uma altitude 116 milhas no espaço - cerca de 180 km de altura - num voo suborbital, mas ao contrário do voo orbital automático de Gagarin dias antes, ele teve que assumir o controle manual da cápsula espacial por diversas vezes. O seu voo, o retorno do espaço e a sua recolha no mar por helicópteros da marinha foi visto pela televisão por milhões de pessoas em todo mundo.
Após a missão ele se tornou um herói nacional norte-americano, desfilou em carro aberto no meio de multidões em Nova Iorque, Washington e Los Angeles e foi recebido e condecorado na Casa Branca pelo presidente John F. Kennedy.
Projeto Gemini
Em junho de 1963 ele foi designado para comandar o primeiro voo tripulado do projeto Gemini, o programa espacial da NASA que levaria dois homens ao espaço na mesma missão, com Tom Stafford, da nova turma selecionada de astronautas, como seu co-piloto. Mas no começo de 1964 foi-lhe diagnosticada uma doença na parte interna do ouvido, que lhe afetava a audição e o equilíbrio, a Síndrome de Ménière, o que causou sua remoção do status de astronauta do programa espacial por todo o resto da década de 1960, sendo substituído nesse voo pioneiro pelo colega de Projeto Mercury, Virgil Grisson.
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sexta-feira, setembro 12, 2025
JFK proferiu o discurso "We choose to go to the moon" há 63 anos...
We set sail on this new sea because there is new knowledge to be gained, and new rights to be won, and they must be won and used for the progress of all people. For space science, like nuclear science and all technology, has no conscience of its own. Whether it will become a force for good or ill depends on man, and only if the United States occupies a position of pre-eminence can we help decide whether this new ocean will be a sea of peace or a new terrifying theater of war. I do not say that we should or will go unprotected against the hostile misuse of space any more than we go unprotected against the hostile use of land or sea, but I do say that space can be explored and mastered without feeding the fires of war, without repeating the mistakes that man has made in extending his writ around this globe of ours.There is no strife, no prejudice, no national conflict in outer space as yet. Its hazards are hostile to us all. Its conquest deserves the best of all mankind, and its opportunity for peaceful cooperation may never come again. But why, some say, the Moon? Why choose this as our goal? And they may well ask, why climb the highest mountain? Why, 35 years ago, fly the Atlantic? Why does Rice play Texas?We choose to go to the Moon! ... We choose to go to the Moon in this decade and do the other things, not because they are easy, but because they are hard; because that goal will serve to organize and measure the best of our energies and skills, because that challenge is one that we are willing to accept, one we are unwilling to postpone, and one we intend to win ...
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segunda-feira, agosto 25, 2025
Neil Armstrong morreu há treze anos...
Armstrong realizou uma cirurgia de ponte de safena em 7 de agosto de 2012, a fim de desbloquear as suas artérias coronárias. Foi relatado que ele estava recuperando bem, porém desenvolveu complicações no hospital e morreu no dia 25 de agosto de 2012, em Cincinnati, aos 82 anos de idade. Armstrong foi descrito numa declaração da Casa Branca como estando "entre os maiores heróis americanos – não apenas de seu tempo, mas de todos os tempos". A declaração também afirmou que Armstrong tinha carregado as aspirações dos cidadãos dos Estados Unidos e que havia entregue "um momento de realização humana que nunca será esquecido". Sua família também publicou uma declaração o descrevendo como:
| “ | um herói americano relutante [que] serviu sua nação com orgulho, como piloto de caça naval, piloto de teste e astronauta ... Apesar de lamentarmos a perda de um homem muito bom, nós também celebramos sua vida extraordinária e esperamos que ela sirva de exemplo para jovens ao redor do mundo para que trabalhem duro para que seus sonhos se tornem realidade, que estejam dispostos a explorar e chegar aos limites e servir altruistamente a uma causa maior que si mesmos. Para aqueles que perguntam o que podem fazer para honrar Neil, temos um pedido simples. Honrem seu exemplo de serviço, realização e modéstia, e da próxima vez que caminharem ao ar livre em uma noite limpa e verem a Lua sorrindo para você, pensem em Neil Armstrong e lhe deem uma piscadela. | ” |
Aldrin chamou Armstrong de "um verdadeiro herói americano e o melhor piloto que já conheci", expressando tristeza de que os três astronautas da Apollo XI não poderão celebrar os cinquenta anos da alunagem juntos em 2019. Collins afirmou que "Ele era o melhor e sentirei muito sua falta". Charles Bolden, administrador da NASA, disse que: "Enquanto existirem livros de história, Neil Armstrong será incluído neles, lembrado por realizar o primeiro pequeno passo da humanidade num mundo além do nosso".
Um tributo a Armstrong foi realizado em 13 de setembro na Catedral Nacional de Washington, cujo Vitral do Espaço mostra a missão da Apollo XI e que contém uma rocha lunar dentro de um de seus painéis. Presentes estavam os colegas de Armstrong da Apollo XI, Collins e Aldrin; Scott, seu companheiro na Gemini VIII; Cernan, comandante da Apollo XVII e o último homem a caminhar na Lua; e o ex-senador e astronauta Glenn, o primeiro norte-americano a orbitar a Terra. Bolden fez uma elegia em que elogiou a "coragem, graça e humildade" de Armstrong. Cernan se lembrou da aproximação com pouco combustível da Apollo XI: "Quando o medidor diz vazio, todos sabemos que tem um galão ou dois ainda no tanque!" Diana Krall cantou a canção "Fly Me to the Moon". Collins liderou as orações. Scott relembrou a missão da Gemini VIII e falou, possivelmente pela primeira vez, sobre um incidente em que cola derramou em seus arreios e isso impediu que eles travassem corretamente minutos antes da escotilha precisar ser selada ou a missão seria abortada. Armstrong chamou Conrad para resolver o problema, o que fez, e a missão continuou sem precisar parar a contagem regressiva. "Isto ocorreu pois Neil Armstrong jogava para a equipa, ele sempre trabalhava em favor da equipa". Os restos de Armstrong foram cremados no dia 14 de setembro e espalhados pelo Oceano Atlântico durante uma cerimónia de sepultamento no mar realizada a bordo do cruzador USS Philippine Sea. Bandeiras foram hasteadas a meio-mastro no dia de seu funeral.
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terça-feira, agosto 05, 2025
Neil Armstrong nasceu há 95 anos...
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quinta-feira, julho 24, 2025
Poema para recordar o regresso dos astronautas da Apollo XI à Terra...
Satélite
Fim de tarde.
No céu plúmbeo
A lua baça
Paira.Muito cosmograficamente
Satélite.Desmetaforizada,
Desmitificada,Despojada do velho segredo de melancolia,
Não é agora o golfão de cismas,
O astro dos loucos e enamorados,
Mas tão somente
Satélite.Ah! Lua deste fim de tarde,
Desmissionária de atribuições românticas;
Sem show para as disponibilidades sentimentais!Fatigado de mais-valia,
gosto de ti, assim:
Coisa em si,
-Satélite.
Manuel Bandeira
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A tripulação da Apollo XI regressou à Terra há 56 anos...
"Eu acredito que esta nação deve comprometer-se em alcançar a meta, antes do final desta década, de pousar um homem na Lua e trazê-lo de volta à Terra em segurança"
Presidente JFK, 25 de maio de 61
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segunda-feira, julho 21, 2025
Há 56 anos dois humanos passearam na nossa Lua...
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Alan Shepard, o segundo astronauta a viajar no espaço e o quinto a pisar a Lua, morreu há 27 anos...
O seu pai era um oficial do exército.
Ao fim da sua carreira como piloto militar, Shepard havia acumulado uma experiência de mais de 8.000 horas de voo, 3.700 delas em caças a jato de combate.
Em 1959, Shepard foi um dos 110 aviadores militares norte-americanos convidados a participar da recém criada agência espacial Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (National Aeronautics and Space Administration - NASA) como voluntários para o programa que pretendia enviar o primeiro homem ao espaço, chamado Projeto Mercury. Após uma série de duros e exaustivos testes físicos e psicológicos, apenas sete daquele total de pilotos foram escolhidos para integrar o programa, entre eles Shepard.
Em janeiro de 1961 ele foi escolhido para o primeiro voo espacial tripulado dos Estados Unidos. Apesar da missão ter sido planeada para se realizar em outubro de 1960, uma série de atrasos, devido a problemas técnicos, adiaram-na para maio de 1961. Com estes atrasos, em 12 de abril de 1961, o cosmonauta soviético Yuri Gagarin tornou-se o primeiro ser humano no espaço.
Em 5 de maio de 1961, Shepard pilotou a nave Freedom VII e tornou-se o segundo homem a viajar pelo espaço. Lançado de Cabo Canaveral, no Centro Espacial Kennedy, Flórida, Shepard voou numa trajetória balística que o levou a uma altitude 116 milhas no espaço - cerca de 180 km de altura - num voo suborbital, mas ao contrário do voo orbital automático de Gagarin dias antes, ele teve que assumir o controle manual da cápsula espacial por diversas vezes. O seu voo, o retorno do espaço e a sua recolha no mar por helicópteros da marinha foi visto pela televisão por milhões de pessoas em todo mundo.
Após a missão ele se tornou um herói nacional norte-americano, desfilou em carro aberto no meio de multidões em Nova Iorque, Washington e Los Angeles e foi recebido e condecorado na Casa Branca pelo presidente John F. Kennedy.
Projeto Gemini
Em junho de 1963 ele foi designado para comandar o primeiro voo tripulado do projeto Gemini, o programa espacial da NASA que levaria dois homens ao espaço na mesma missão, com Tom Stafford, da nova turma selecionada de astronautas, como seu co-piloto. Mas no começo de 1964 foi-lhe diagnosticada uma doença na parte interna do ouvido, que lhe afetava a audição e o equilíbrio, a Síndrome de Ménière, o que causou sua remoção do status de astronauta do programa espacial por todo o resto da década de 1960, sendo substituído nesse voo pioneiro pelo colega de Projeto Mercury, Virgil Grisson.
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