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sexta-feira, dezembro 19, 2025

Os últimos astronautas a pisar a Lua voltaram ao nosso planeta há 53 anos...

Estatísticas da missão


Módulo de comando America
Módulo lunar Challenger
Número de tripulantes 3
Lançamento 07.12 de 1972, 05.33 UTC, Cabo Kennedy
Alunagem 11.12 de 1972, 19.54.57 UTC, Taurus-Littrow
Aterragem 19.12 de 1972, 19.24.59 UTC
Órbitas 3 (Terra), 75 (Lua)
Duração 12 dias, 13 horas, 51 minutos e 59 segundos
                                  Imagem da tripulação                                           
 
 

 

Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)

A Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.


in Wikipédia

domingo, dezembro 14, 2025

Faz hoje 53 anos que um Geólogo foi o último homem a pisar a Lua...

Estatísticas da missão
Módulo de comando America
Módulo lunar Challenger
Número de tripulantes 3
Lançamento 07.12 de 1972, 05.33 UTC, Cabo Kennedy
Alunagem 11.12 de 1972, 19.54.57 UTC, Taurus-Littrow
Aterragem 19.12 de 1972, 19.24.59 UTC
Órbitas 3 (Terra), 75 (Lua)
Duração 12 dias, 13 horas, 51 minutos e 59 segundos
                                  Imagem da tripulação                                           

Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)

A Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.

  

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/16/Harrison_H._Schmitt.jpg/200px-Harrison_H._Schmitt.jpg
     
Harrison Hagan "Jack" Schmitt (Santa Rita, 3 de julho de 1935) é um astronauta, geólogo e ex-senador dos Estados Unidos. Foi um dos integrantes da missão Apollo 17, a última a pousar na Lua, em dezembro de 1972. Nesta missão, ele tornou-se o primeiro membro do grupo de astronautas-cientistas da NASA a ir para o espaço. Ele continua a ser o único cientista profissional a ter voado numa órbita para fora da Terra e a ter visitado a Lua. Foi um membro bastante influente da comunidade de geólogos do Programa Apollo e, antes de começar sua própria preparação para a missão, fazia parte da equipa de cientistas que fazia treino rotineiro visando uma viagem à Lua.
 

sábado, dezembro 13, 2025

O satélite Relay 1 foi lançado há 63 anos

   

O Programa Relay foi um programa espacial desenvolvido pelos Estados Unidos a fim de se lançar dois satélites de comunicação experimentais, sendo estes financiados pela NASA (Administração Nacional de Aeronáutica e do Espaço) e desenvolvidos pela RCA. Em novembro de 1960, a NASA apresentou um contrato para os laboratórios de tecnologia espacial para um projeto de estudo de viabilidade de um satélite de comunicação ativo, e em janeiro do ano seguinte, já estavam fazendo reuniões de apresentação sobre os requisitos do projeto Relay para representantes da indústria. Em resposta ao sucesso da União Soviética nos primeiros passos da corrida espacial e o subsequente apoio do Presidente John F. Kennedy a um programa espacial forte para os Estados Unidos, o programa de satélite de comunicação da NASA recebeu fundos extra, o que permitiu o apoio às pesquisas de satélites ativos. Em maio de 1961, a Radio Corporation of America foi escolhida e contratada para fabricar três satélites Relay. Os satélites Relay foram projetados com três objetivos em mente: testar comunicações transoceânicas, medir a radiação no seu caminho orbital, e determinar a extensão dos danos nas células solares e díodos dos satélites causados por protões e eletrões de alta e baixa energia. Os satélites Relay eram construídos com sistemas redundantes na maioria dos instrumentos. O componente mais importante, o repetidor de micro ondas, recebia sinais de frequência modulada de uma ou mais estações em terra, amplificava esses sinais e os retransmitia. Para coordenar e definir os principais experimentos internacionais do projeto, um comité internacional de estações em terra foi criado.

 

(...)


Relay 1
(ou Relay A) foi lançado a 13 de dezembro de 1962 da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, nos Estados Unidos, através de um foguete Delta-B. Foi posicionado numa órbita com um perigeu de 1.322 quilómetros e um apogeu de 7.440 quilómetros. A inclinação do satélite era de 47,4º e voltou-se cerca de 167 vezes por minuto para o seu eixo longitudinal. O objetivo principal deste satélite foi testar o sinal de TV, telefone, fax e dados digitais. Além disso, o Relay 1 estava equipado com equipamentos para a medição e mapeamento dos cinturões de radiação ao redor da Terra.

O Relay 1 foi o primeiro satélite a efetuar uma transmissão de TV entre os Estados Unidos e o Japão. Essa primeira transmissão, ocorrida durante a órbita 2.677 (1963-11-22, 13:27:42-2048 (GMT), ou 1:27 PM, horário de Dalas), deveria ser apenas uma mensagem do presidente dos Estados Unidos ao povo japonês, mas, ao invés disso, foi justamente o anúncio do assassinato de John F. Kennedy. Na órbita 2.678, este satélite transmitiu um programa intitulado: Record, Life of the Late John F. Kennedy, o primeiro programa de televisão transmitido simultaneamente para os Estados Unidos e o Japão.

Nas órbitas seguintes, a NBC transmitiu a cobertura do cortejo fúnebre entre a Casa Branca e a Catedral.  Nos três dias seguintes ao assassinato, o Relay 1 realizou um total de onze transmissões curtas; oito para a Europa e três para o Japão. Todas as passagens úteis do satélite foram tornadas disponíveis para permitir a cobertura imediata dos trágicos eventos.
      

quinta-feira, dezembro 11, 2025

A nossa espécie pisou pela última vez a Lua há 53 anos...

    
Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional na sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.

O Fim do Começo
Apesar da cortina estar a fechar-se sobre o Programa Apollo, o ato final foi espetacular. A área de pouso do Módulo Lunar Challenger, num bonito vale cercado de montanhas no limite do Mar da Serenidade, prometia ser um paraíso geológico. Em fotografias tiradas antes da missão, a área escolhida para o pouso, Taurus-Littrow, estava coalhada de pedras roladas das montanhas em volta, e no vale no centro destas montanhas podiam ser vistas inúmeras crateras escuras, provavelmente produzidas por material vulcânico.
Para explorar esta preciosidade geológica, a direção de voo tinha escolhido uma tripulação de dois homens com, talvez, a mais ampla gama de capacidades de todas as tripulações da Apollo. O comandante Eugene Cernan era um veterano de duas missões anteriores, tendo voado na Gemini IX e na Apollo 10. Era o único comandante que já havia pilotado o Módulo Lunar no espaço e havia poucos, no corpo de astronautas, que conheciam o foguetão tão profundamente. Já o seu co-piloto e piloto do ML Challenger, Harrison "Jack" Schmitt, não apenas conhecia o módulo profundamente, mas também era um geólogo profissional, que havia sido um participante ativo no planeamento das primeiras missões Apollo. Se a região lunar de Taurus-Littrow era um paraíso geológico, então Harrison Schmitt era geólogo.


A montagem do ALSEP

Após uma alunagem perfeita, Cernan e Schmitt começaram o seu trabalho na superfície, descarregando e montando o jipe lunar e depois as experiências do ALSEP - sigla que denominava o conjunto de material e experiências que acompanhava cada missão. Muitos destas experiências eram exclusivas da Apollo XVII e de vários deles esperava-se que transmitissem informações da estrutura geológica ao redor do vale de Taurus-Littrow. As experiências que já haviam sido usados em missões anteriores, incluíam a experiência de circulação de calor, um detetor de raios cósmicos semelhante ao usado na Apollo XVI e um tubo de  perfuração como aqueles usados nas Apollos XV e XVI.

As novas experiências levados incluíam um instrumento para determinar a composição da fina atmosfera lunar, um invento para detetar meteoritos e um gravímetro de longa duração, feito com a intenção de que fosse um detetor de ondas gravitacionais.

Estatísticas da missão
FoguetãoSaturno V SA-512
Módulo de comandoAmerica
Módulo de serviçoSM-114
Módulo lunarChallenger
Número de tripulantes3
Base de lançamentoLC 39A, no Centro Espacial Kennedy
Lançamento7 de dezembro de 1972
Cabo Kennedy
Alunagem11 de dezembro de 1972
Taurus-Littrow
Aterragem19 de dezembro de 1972
Órbitas3 (Terra), 75 (Lua)
Duração12 d 13 h 51 m 59 s


  Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)

segunda-feira, dezembro 08, 2025

O astronauta John Glenn morreu há nove anos...

  
John Herschel Glenn Jr. (Cambridge, 18 de julho de 1921Columbus, 8 de dezembro de 2016) foi o primeiro astronauta norte-americano a entrar em órbita da Terra, a bordo da cápsula espacial Friendship 7, em 20 de fevereiro de 1962.
Na juventude, participou no coral da sua igreja, além de tocar trompete. Em 1939 ingressou na faculdade, a princípio para estudar química, mas o seu verdadeiro interesse era pilotar aviões. Após obter a graduação em engenharia, Glenn ingressou na Marinha dos Estados Unidos, em 1942.
Durante a II Guerra Mundial, John Glenn foi piloto naval e participou em vários combates e bombardeamentos durante a Guerra do Pacífico. Após o conflito, tornou-se instrutor de pilotagem no Texas, mas voltou ao combate durante a Guerra da Coreia, pilotando caças a jato F-86 Sabre da Força Aérea, derrubando três Migs inimigos durante a guerra, o que lhe valeu várias condecorações.
De volta aos Estados Unidos, Glenn reassumiu o seu trabalho como instrutor de pilotos. Em 1957 realizou o primeiro voo transcontinental supersónico, viajando de Los Angeles a Nova Iorque em três horas e 23 minutos. Dois anos depois, foi selecionado pela NASA para o primeiro grupo de astronautas americanos, o Projeto Mercury. Em fevereiro de 1962 tornou-se o primeiro astronauta dos Estados Unidos a entrar em órbita da Terra, dando três voltas completas sobre o planeta durante quase cinco horas. De volta ao solo, virou instantaneamente herói nacional e do então chamado “Mundo Livre”, em contraponto aos soviéticos Yuri Gagarin e Gherman Titov. Glenn foi recebido e condecorado pelo Presidente John Kennedy e participou de desfiles, sob chuvas de confettis em várias cidades norte-americanas.
A sua opção política e a sua fama foram notados pelo governo americano da época e Glenn tornou-se grande amigo da família Kennedy. Não participou em outro voo espacial, em parte, de acordo com comentários da época dentro da NASA e da Casa Branca, por pedido feito aos diretores da agência espacial pelo próprio Presidente Kennedy, para quem a perda num acidente de um herói nacional e mundial da sua estatura, poderia causar grande comoção ao povo americano e até obrigar ao cancelamento do programa espacial. De qualquer maneira, John Glenn aposentou-se da NASA ainda em 1964, antes do começo do Programa Espacial Gemini.
Nos anos seguintes dedicou-se à política pelo Partido Democrata, assumindo o cargo de senador do seu estado natal de Ohio durante vinte e cinco anos, entre 1974 e 1999. Também tentou candidatar-se à Presidência dos Estados Unidos em 1984, sem ter sucesso.
Em 29 de outubro de 1998, participando de uma experiência para avaliar o comportamento de pessoas da terceira idade no espaço, John Glenn, aos 77 anos, voltou pela segunda vez à órbita terrestre, desta vez como membro da tripulação do vaivém espacial Discovery, na missão STS-95, que durou dez dias.
Glenn é um dos 28 homens e mulheres a terem recebido até hoje a Medalha de Honra Espacial do Congresso, a maior condecoração concedida pelo governo dos Estados Unidos a astronautas que tenham realizado algum feito extraordinário para a nação ou para a Humanidade, no desempenho de alguma missão espacial.
Morreu, em 8 de dezembro de 2016, aos 95 anos.
   
 
  

domingo, dezembro 07, 2025

A derradeira missão Apollo partiu há 53 anos

    
A Apollo XVII foi a sexta e última missão tripulada do Projeto Apollo à Lua, realizada em dezembro de 1972. Foi a única missão que contou com um geólogo profissional em sua tripulação, a missão que mais tempo permaneceu na superfície lunar, o primeiro lançamento noturno de uma missão tripulada norte-americana e a última viagem espacial tripulada realizada por qualquer país para além da órbita terrestre.

O Fim do Começo
Apesar da cortina estar a fechar-se sobre o Programa Apollo, o ato final foi espetacular. A área de pouso do Módulo Lunar Challenger, num bonito vale cercado de montanhas no limite do Mar da Serenidade, prometia ser um paraíso geológico. Em fotografias tiradas antes da missão, a área escolhida para o pouso, Taurus-Littrow, estava coalhada de pedras roladas das montanhas em volta, e no vale no centro destas montanhas podiam ser vistas inúmeras crateras escuras, provavelmente produzidas por material vulcânico.
Para explorar esta preciosidade geológica, a direção de voo tinha escolhido uma tripulação de dois homens com, talvez, a mais ampla gama de capacidades de todas as tripulações da Apollo. O comandante Eugene Cernan era um veterano de duas missões anteriores, tendo voado na Gemini IX e na Apollo 10. Era o único comandante que já havia pilotado o Módulo Lunar no espaço e havia poucos, no corpo de astronautas, que conheciam a nave espacial tão profundamente. E o seu co-piloto e piloto do ML Challenger, Harrison "Jack" Schmitt, não apenas conhecia o módulo profundamente, mas também era um geólogo profissional, que havia sido um ativo participante no planeamento das primeiras missões Apollo. Se a região lunar de Taurus-Littrow era um paraíso geológico, então Harrison Schmitt era o geólogo.
  

Estatísticas da missão
Foguetão Saturno V SA-512
Módulo de comando America
Módulo de serviço SM-114
Módulo lunar Challenger
Número de tripulantes 3
Base de lançamento LC 39A, no Centro Espacial Kennedy
Lançamento 7 de dezembro de 1972
Cabo Kennedy
Alunagem 11 de dezembro de 1972
Taurus-Littrow
Aterragem 19 de dezembro de 1972
Órbitas 3 (Terra), 75 (Lua)
Duração 12 d 13 h 51 m 59 s


  Da esquerda para a direita: Schmitt, Evans e Cernan (sentado)

quarta-feira, novembro 19, 2025

A Apollo XII chegou à Lua há 56 anos


Apollo XII foi a segunda missão do Programa Apollo a pousar na superfície da Lua e a primeira a fazer um pouso de precisão num ponto pré-determinado do satélite, a fim de resgatar partes de uma sonda não tripulada, enviada dois anos antes, a Surveyor 3, e trazer partes dela de volta à Terra, para estudos do efeito da permanência lunar sobre o material empregado no artefacto.



   
Estatísticas da missão
Módulo de comando Yankee Clipper
Módulo lunar Intrepid
Número de tripulantes 3
Lançamento 14 de novembro de 1969
16:22:00 UTC
Cabo Kennedy
Alunagem 19 de novembro de 1969
06:54:35 UTC
3° 0' 44.60" S - 23° 25' 17.65" W
Oceanus Procellarum
Aterragem 19 de novembro de 1969
20:58:24 UTC
15° 47' S 165° 9' W
Órbitas 45 (órbitas lunares)
Duração Total:
10 d 4 h 36 min 24 s
Órbita lunar:
88 h 58 min 11,52 s; Superfície lunar:
31 h 31 min 11,6 s
Imagem da tripulação
Conrad, Gordon e Bean
Conrad, Gordon e Bean

domingo, novembro 16, 2025

A Mensagem de Arecibo foi para o espaço há 51 anos

Mensagem de Arecibo (a cor foi adicionada apenas para separar por partes a mensagem e facilitar a compreensão)

   

A mensagem de Arecibo foi enviada para o espaço, com o objetivo de transmitir a uma possível civilização extraterrestre, informações sobre o planeta Terra e a civilização humana em 1974, pelo SETI com o uso do já desaparecido radiotelescópio porto-riquenho de Arecibo. Algumas alterações foram efetuadas no transmissor do radiotelescópio, permitindo transmitir sinais com até 20 terawatts de potência. Como teste inaugural, foi decidido pelo SETI transmitir uma mensagem codificada para o universo. Este sinal foi direcionado para o agrupamento globular estelar M 13, que está a aproximadamente 25 mil anos-luz de distância, e possui cerca de 300 mil estrelas, na Constelação de Hércules. A mensagem foi transmitida exatamente a 16 de novembro de 1974 e consistia-se em 1679 impulsos de código binário que levaram três minutos para serem transmitidos, na frequência de 2.380 MHz

 

A mensagem

A mensagem consistia de 1679 caracteres binários ("0"s e "1"s). Esse número é o resultado da multiplicação de dois números primos: 73 e 23, o que, por sua vez, sugeria que poderiam ser dispostos em uma matriz bidimensional com 73 linhas e 23 colunas, formando uma figura.

Para diferenciar os dois caracteres ("0" e "1") o sinal de rádio de 2 380 MHz era chaveado entre duas frequências separadas por 75 Hz (portanto era um sinal modulado em frequência). Além disso, a frequência de transmissão era continuamente ajustada para corrigir o efeito Dopler causado pelos movimentos da Terra.

 

Descodificando a mensagem

De forma resumida, a mensagem continha diversas "secções" com informações sobre a vida e a civilização humana: os números de 1 a 10; os números atómicos do hidrogénio, carbono, nitrogénio, oxigénio e fósforo; fórmulas para os açucares e bases dos nucleotídeos de ADN; o número de nucleotídeos; a dupla hélice de ADN; uma representação pictórica do ser humano com sua altura; a população da Terra; uma representação pictórica do sistema solar e uma representação do telescópio de Arecibo.

   

domingo, novembro 09, 2025

A Apollo IV foi lançada há 58 anos...

      
A Apollo IV foi um voo teste não tripulado, realizado a 9 de novembro de 1967, em missão para o Projeto Apollo da NASA (agência espacial dos EUA).
A nave Apollo 4 foi o primeiro lançamento do foguete Saturno V, para teste orbital do foguete e sistemas de voo da cápsula.
A contagem regressiva de 104 horas começou em 30 de outubro e, após sucessivos atrasos, o lançamento ocorreu em 9 de novembro de 1967. Lançado com sucesso do Cabo Canaveral, o voo teve duração de 8 horas e 37 minutos e a nave foi recuperada sem problemas.
A nave Apollo IV (Apollo-Saturn 501) foi reprojetada após o acidente ocorrido com a Apollo I, que vitimou os astronautas Virgil "Gus" Ivan Grissom, Edward Higgins White II e Roger Bruce Chaffee, em janeiro de 1967, e recebeu esse nome em homenagem a eles.
Nenhuma missão recebeu os nomes de Apollo II e Apollo III.
       

       

domingo, outubro 19, 2025

A sonda Mariner 5 chegou a Vénus há 58 anos

   
A Mariner 5 (Mariner Venus 1967) foi uma sonda espacial norte-americana que fez parte do Programa Mariner que transportou recursos complementares para o estudo da atmosfera de Vénus.
A Mariner 5 foi originalmente construída como uma cópia de segurança da Mariner 4, mas depois do sucesso daquela, foi modificada para a "missão Vénus", removendo a câmara de televisão, invertendo e reduzindo os quatro painéis solares, e adicionando isolamento térmico extra.
Ela foi lançada em direção a Vénus a 14 de junho de 1967 e chegou ao planeta a 19 de outubro desse mesmo ano, a uma altitude de 3.990 quilómetros. Com instrumentos mais sensíveis do que a sua antecessora, a Mariner 2, a Mariner 5 obteve mais informações sobre Vénus e também sobre as características do espaço profundo, em viagens interplanetárias.
Dados sobre a "ocultação de rádio" ocorridas na Mariner 5 ajudaram a compreender os dados sobre pressão e temperatura enviados pela sonda Venera 4 na sua aterragem, que chegou a Vénus um dia antes. Após estas missões, ficou claro que Vénus tinha uma superfície muito quente e uma atmosfera ainda mais densa do que a esperada.
As operações da Mariner 5 terminaram em novembro de 1967 e a sonda foi deixada numa órbita heliocêntrica.

sexta-feira, setembro 12, 2025

JFK proferiu o discurso "We choose to go to the moon" há 63 anos...

   
The "Address at Rice University on the Nation's Space Effort", or better known informally as the "We choose to go to the moon" speech, was delivered by U.S. President John F. Kennedy to a large crowd gathered at Rice Stadium in Houston, Texas on September 12, 1962. It was one of Kennedy's earlier speeches meant to persuade the American people to endorse the Apollo program, the national effort to land a man on the Moon.
  
Background
When John F. Kennedy became president during January 1961, many Americans perceived that the United States was losing the Space Race with the USSR, which had successfully launched the first artificial satellite, Sputnik 1, almost four years earlier. The perception increased when during April 1961, Russian cosmonaut Yuri Gagarin became the first man in space before the U.S. could launch its first Project Mercury astronaut. Convinced of the political need to make an achievement which would decisively demonstrate America's space superiority, and after consulting with NASA to identify such an achievement, Kennedy stood before Congress on May 25, 1961, and proposed that “this nation should commit itself to achieving the goal, before this decade is out, of landing a man on the Moon and returning him safely to the Earth.”
Kennedy's goal gave a specific mission to National Aeronautics and Space Administration's Apollo program. This required the expansion of NASA's Space Task Group into a Manned Spacecraft Center. Houston, Texas was chosen as the site, and the Humble Oil and Refining Company donated the land during 1961, with Rice University as an intermediary. Kennedy took advantage of the 1962 construction of the facility to deliver a speech on the nation's space effort.

The speech
On September 12, 1962, President Kennedy delivered his speech before a crowd of 35,000 people in the Rice University football stadium. The most memorable and quoted portion of the speech is in the middle:
We set sail on this new sea because there is new knowledge to be gained, and new rights to be won, and they must be won and used for the progress of all people. For space science, like nuclear science and all technology, has no conscience of its own. Whether it will become a force for good or ill depends on man, and only if the United States occupies a position of pre-eminence can we help decide whether this new ocean will be a sea of peace or a new terrifying theater of war. I do not say that we should or will go unprotected against the hostile misuse of space any more than we go unprotected against the hostile use of land or sea, but I do say that space can be explored and mastered without feeding the fires of war, without repeating the mistakes that man has made in extending his writ around this globe of ours.
There is no strife, no prejudice, no national conflict in outer space as yet. Its hazards are hostile to us all. Its conquest deserves the best of all mankind, and its opportunity for peaceful cooperation may never come again. But why, some say, the Moon? Why choose this as our goal? And they may well ask, why climb the highest mountain? Why, 35 years ago, fly the Atlantic? Why does Rice play Texas?
We choose to go to the Moon! ... We choose to go to the Moon in this decade and do the other things, not because they are easy, but because they are hard; because that goal will serve to organize and measure the best of our energies and skills, because that challenge is one that we are willing to accept, one we are unwilling to postpone, and one we intend to win ...
   
Full Moon in the darkness of the night sky. It is patterned with a mix of light-tone regions and darker, irregular blotches, and scattered with varied circles surrounded by out-thrown rays of bright ejecta: impact craters.
 

quarta-feira, setembro 03, 2025

A sonda Viking 2 chegou a Marte há 49 anos

     
The Viking 2 mission was part of the American Viking program to Mars, and consisted of an orbiter and a lander essentially identical to that of the Viking 1 mission. The Viking 2 lander operated on the surface for 1316 days, or 1281 sols, and was turned off on April 11, 1980 when its batteries failed. The orbiter worked until July 25, 1978, returning almost 16,000 images in 706 orbits around Mars.
    
Mission profile
The craft was launched on September 9, 1975. Following launch using a Titan/Centaur launch vehicle and a 333-day cruise to Mars, the Viking 2 Orbiter began returning global images of Mars prior to orbit insertion. The orbiter was inserted into a 1500 x 33,000 km, 24.6 h Mars orbit on August 7, 1976 and trimmed to a 27.3 h site certification orbit with a periapsis of 1499 km and an inclination of 55.2 degrees on 9 August. Imaging of candidate sites was begun and the landing site was selected based on these pictures and the images returned by the Viking 1 Orbiter.
The lander separated from the orbiter on September 3, 1976 at 22:37:50 UT and landed at Utopia Planitia. Normal operations called for the structure connecting the orbiter and lander (the bioshield) to be ejected after separation, but because of problems with the separation the bioshield was left attached to the orbiter. The orbit inclination was raised to 75 degrees on 30 September 1976.
   
Orbiter
The orbiter primary mission ended at the beginning of solar conjunction on October 5, 1976. The extended mission commenced on 14 December 1976 after solar conjunction. On 20 December 1976 the periapsis was lowered to 778 km and the inclination raised to 80 degrees.
Operations included close approaches to Deimos in October 1977 and the periapsis was lowered to 300 km and the period changed to 24 hours on 23 October 1977. The orbiter developed a leak in its propulsion system that vented its attitude control gas. It was placed in a 302 × 33,176 km orbit and turned off on 25 July 1978 after returning almost 16,000 images in about 700–706 orbits around Mars.
   
Lander
The lander and its aeroshell separated from the orbiter on 3 September 19:39:59 UT. At the time of separation, the lander was orbiting at about 4 km/s. After separation, rockets fired to begin lander deorbit. After a few hours, at about 300 km attitude, the lander was reoriented for entry. The aeroshell with its ablative heat shield slowed the craft as it plunged through the atmosphere.
The Viking 2 Lander touched down about 200 km west of the crater Mie in Utopia Planitia.
Approximately 22 kg (49 lb) of propellants were left at landing. Due to radar misidentification of a rock or highly reflective surface, the thrusters fired an extra time 0.4 second before landing, cracking the surface and raising dust. The lander settled down with one leg on a rock, tilted at 8.2 degrees. The cameras began taking images immediately after landing.
The Viking 2 lander was powered by radioisotope generators and operated on the surface until April 11, 1980, when its batteries failed.
   
First color image (Viking Lander 2 Camera 2 sol 2, September 5, 1976) 14:36
   

sexta-feira, agosto 29, 2025

O geólogo Bruce C. Murray morreu há doze anos

   
Bruce Churchill Murray (Nova Iorque, 30 de novembro de 1931 - Oceanside, 29 de agosto de 2013) foi um professor emérito de ciência planetária e geólogo do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Foi também o diretor do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, de 1 de abril de 1976 até 30 de junho de 1982. Foi também um dos co-fundadores da Sociedade Planetária (TPS - The Planetary Society).

Fez o doutoramento em geologia no MIT em 1955 e logo foi contratado pela Chevron da Califórnia, depois trabalhou para a Força Aérea dos Estados Unidos e por fim ingressou no Instituto de Tecnologia da Califórnia em 1960. Ele tornou-se um professor associado em 1963, e mais tarde, um professor a tempo integral em 1969, vindo a se tornar professor emérito em 2001.
Com Carl Sagan e Louis Friedman, Murray fundou a ONG Sociedade Planetária, onde serviu como presidente um mandato.
Murray era casado com Suzanne Moss e tinham cinco filhos. Morreu na sua casa, em Oceanside, a 29 de agosto de 2013, de complicações decorrentes da doença de Alzheimer, com 81 anos.

Os fundadores da Sociedade Planetária - Bruce C. Murray está sentado à esquerda

segunda-feira, agosto 25, 2025

Neil Armstrong morreu há treze anos...

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Neil Alden Armstrong (Wapakoneta, 5 de agosto de 1930Cincinnati, 25 de agosto de 2012) foi um engenheiro aeroespacial, aviador naval, piloto de teste, astronauta e professor norte-americano que tornou-se o primeiro homem a pisar na Lua em 1969. Armstrong estudou engenharia na Universidade Purdue; em 1949 tornou-se aspirante da Marinha dos Estados Unidos e, no ano seguinte, fez o curso de aviador naval. Lutou na Guerra da Coreia a partir do porta-aviões USS Essex e depois completou o seu bacharelado em engenharia; na sequência, trabalhou como piloto de testes na Estação de Voo de Alta-Velocidade da Base Aérea Edwards, voando em diversos aviões da Série Centenária e, por sete vezes, no North American X-15. Também participou de dois programas espaciais concebidos pela Força Aérea: Man in Space Soonest e X-20 Dyna-Soar.
   
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Armstrong realizou uma cirurgia de ponte de safena em 7 de agosto de 2012, a fim de desbloquear as suas artérias coronárias. Foi relatado que ele estava recuperando bem, porém desenvolveu complicações no hospital e morreu no dia 25 de agosto de 2012, em Cincinnati, aos 82 anos de idade. Armstrong foi descrito numa declaração da Casa Branca como estando "entre os maiores heróis americanos – não apenas de seu tempo, mas de todos os tempos".  A declaração também afirmou que Armstrong tinha carregado as aspirações dos cidadãos dos Estados Unidos e que havia entregue "um momento de realização humana que nunca será esquecido". Sua família também publicou uma declaração o descrevendo como:

Aldrin chamou Armstrong de "um verdadeiro herói americano e o melhor piloto que já conheci", expressando tristeza de que os três astronautas da Apollo XI não poderão celebrar os cinquenta anos da alunagem juntos em 2019. Collins afirmou que "Ele era o melhor e sentirei muito sua falta". Charles Bolden, administrador da NASA, disse que: "Enquanto existirem livros de história, Neil Armstrong será incluído neles, lembrado por realizar o primeiro pequeno passo da humanidade num mundo além do nosso".

Um tributo a Armstrong foi realizado em 13 de setembro na Catedral Nacional de Washington, cujo Vitral do Espaço mostra a missão da Apollo XI e que contém uma rocha lunar dentro de um de seus painéis. Presentes estavam os colegas de Armstrong da Apollo XI, Collins e Aldrin; Scott, seu companheiro na Gemini VIII; Cernan, comandante da Apollo XVII e o último homem a caminhar na Lua; e o ex-senador e astronauta Glenn, o primeiro norte-americano a orbitar a Terra. Bolden fez uma elegia em que elogiou a "coragem, graça e humildade" de Armstrong. Cernan se lembrou da aproximação com pouco combustível da Apollo XI: "Quando o medidor diz vazio, todos sabemos que tem um galão ou dois ainda no tanque!" Diana Krall cantou a canção "Fly Me to the Moon". Collins liderou as orações. Scott relembrou a missão da Gemini VIII e falou, possivelmente pela primeira vez, sobre um incidente em que cola derramou em seus arreios e isso impediu que eles travassem corretamente minutos antes da escotilha precisar ser selada ou a missão seria abortada. Armstrong chamou Conrad para resolver o problema, o que fez, e a missão continuou sem precisar parar a contagem regressiva. "Isto ocorreu pois Neil Armstrong jogava para a equipa, ele sempre trabalhava em favor da equipa". Os restos de Armstrong foram cremados no dia 14 de setembro e espalhados pelo Oceano Atlântico durante uma cerimónia de sepultamento no mar realizada a bordo do cruzador USS Philippine Sea. Bandeiras foram hasteadas a meio-mastro no dia de seu funeral.

    

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quarta-feira, agosto 20, 2025

A sonda Voyager 2 foi lançada há 48 anos

  
A Voyager 2 é uma sonda espacial norte-americana lançada pela NASA a 20 de agosto de 1977 da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida. Aproximou-se dos quatro planetas gigantes do Sistema Solar, produzindo valiosíssimos resultados científicos e as melhores fotografias daqueles corpos e dos seus satélites obtidas até então. Tornou-se o quarto artefacto humano a ultrapassar a órbita de Plutão em 1989, e em 2005 encontrava-se a uma distância de cerca de 75 UAs da Terra.

A Voyager 2 cumpriu com sucesso sua missão primordial de visitar o sistema joviano em 1979, o sistema saturniano em 1981, o sistema uraniano em 1986 e o sistema netuniano em 1989. A sonda está em sua missão estendida de estudar o espaço interestelar, estando em operação há 47 anos; em julho de 2025, atingiu uma distância de 139,3 AU (20,9 mil milhões de km) da Terra.

A sonda entrou no espaço interestelar em 5 de novembro de 2018, a uma distância de 119,7 AU (17,9 bilhões de km) (cerca de 16,58 horas-luz) do Sol e movendo-se a uma velocidade de 15,341 km/s em relação ao Sol. Voyager 2 deixou a heliosfera do Sol e atualmente está viajando pelo meio interestelar, uma região do Espaço sideral além da influência do Sistema Solar, se juntando a Voyager 1, que havia atingido o meio interestelar em 2012. A Voyager 2 começou a fornecer as primeiras medições diretas da densidade e temperatura do plasma interestelar.

Voyager 2 permanece em contacto com a Terra através do Rede de Espaço Profundo da NASA.  Em 2020, a manutenção da Rede de Espaço Profundo cortou o contacto externo com a sonda por oito meses. O contato foi restabelecido em 2 de novembro de 2020, quando uma série de instruções foram transmitidas, posteriormente executadas e retransmitidas com uma mensagem de comunicação bem-sucedida.  Em 12 de fevereiro de 2021, as comunicações completas com a sonda foram restauradas após uma grande atualização da antena que levou um ano para ser concluída. A antena de comunicação DSS 43, que é o único responsável pelas comunicações com a sonda, está localizada próximo de Camberra, na Austrália.

Em julho de 2023, comunicações com a Voyager 2 foi perdida quando o controle de voo apontou sua antena para longe da Terra, movendo-a dois graus para longe da Terra. Em 1 de agosto, o sinal da portadora da sonda foi detetado usando várias antenas da Rede de Espaço Profundo. Um sinal de alta potência em 4 de agosto foi enviado da estação Camberra  comandou com sucesso a sonda para se reorientar em direção à Terra, retomando as comunicações indicando que estava operando normalmente e que permanecia em sua trajetória esperada.  Como medida à prova de falhas, a sonda também estava programada para redefinir autonomamente sua orientação para apontar para a Terra, o que teria ocorrido em 15 de outubro.


 https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/47/Voyager_2_-_Saturn_Rings_-_3085_7800_2.png 

  


terça-feira, agosto 05, 2025

Neil Armstrong nasceu há 95 anos...

  
Neil Alden Armstrong (Wapakoneta, 5 de agosto de 1930Cincinnati, 25 de agosto de 2012) foi um norte-americano engenheiro aeroespacial, aviador naval, piloto de teste, astronauta e professor que se tornou o primeiro homem a pisar na Lua, em 1969. Armstrong estudou engenharia na Universidade Purdue; em 1949 tornou-se aspirante da Marinha dos Estados Unidos e, no ano seguinte, fez o curso de aviador naval. Lutou na Guerra da Coreia a partir do porta-aviões USS Essex e depois completou o seu bacharelado em engenharia; na sequência, trabalhou como piloto de testes na Estação de Voo de Alta-Velocidade da Base Aérea Edwards, voando em diversos aviões da Série Centenária e, por sete vezes, no North American X-15. Também participou de dois programas espaciais concebidos pela Força Aérea: Man in Space Soonest e X-20 Dyna-Soar.