We set sail on this new sea because there is new knowledge to be gained, and new rights to be won, and they must be won and used for the progress of all people. For space science, like nuclear science and all technology, has no conscience of its own. Whether it will become a force for good or ill depends on man, and only if the United States occupies a position of pre-eminence can we help decide whether this new ocean will be a sea of peace or a new terrifying theater of war. I do not say that we should or will go unprotected against the hostile misuse of space any more than we go unprotected against the hostile use of land or sea, but I do say that space can be explored and mastered without feeding the fires of war, without repeating the mistakes that man has made in extending his writ around this globe of ours.There is no strife, no prejudice, no national conflict in outer space as yet. Its hazards are hostile to us all. Its conquest deserves the best of all mankind, and its opportunity for peaceful cooperation may never come again. But why, some say, the Moon? Why choose this as our goal? And they may well ask, why climb the highest mountain? Why, 35 years ago, fly the Atlantic? Why does Rice play Texas?We choose to go to the Moon! ... We choose to go to the Moon in this decade and do the other things, not because they are easy, but because they are hard; because that goal will serve to organize and measure the best of our energies and skills, because that challenge is one that we are willing to accept, one we are unwilling to postpone, and one we intend to win ...
quinta-feira, setembro 12, 2024
JFK proferiu o discurso "We choose to go to the moon" há 62 anos...
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Marcadores: J. F. Kennedy, JFK, John Fitzgerald Kennedy, Kennedy, Lua, NASA
terça-feira, setembro 03, 2024
A Viking 2 chegou a Marte há 48 anos
sexta-feira, agosto 30, 2024
As coisas que a NASA faz...
A NASA pode ter criado acidentalmente a primeira chuva de meteoros provocada pelo homem
A missão DART da NASA é a tecnologia do futuro tornada realidade hoje. Em 2022, a missão demonstrou que é possível aos humanos empurrar asteroides potencialmente perigosos para uma órbita diferente da Terra.
Para o efeito, a missão esmagou uma nave espacial na órbita de Dimorphos - a lua do asteroide Didymos - e alterou-a com sucesso.
Esta foi a primeira vez que a Humanidade moveu um corpo celeste. Mas pode ter feito mais: pode ter criado uma futura chuva de meteoros.
O DART foi um impactor cinético. Uma nave espacial do tamanho de um carro enviada a toda a velocidade contra um asteroide com cerca de 150 metros de diâmetro.
Segundo o IFL Science, o impacto libertou pedras e uma nuvem de detritos muito para além do par de asteroides. O DART foi acompanhada por um pequeno CubeSat da Agência Espacial Italiana LICIACube, que observou a colisão.
Novas simulações - publicadas no The Planetary Science Journal e disponíveis no ArXiv - da pluma de detritos, baseadas nas observações, revelaram que Marte e a Terra poderão receber os pedaços de Dimorphos à porta de casa.
“Um dos resultados mais excitantes das nossas simulações foi a descoberta de trajetórias de lançamento devido ao impacto DART de Dimorphos compatíveis com a entrega em Marte. Ou seja, com base na observação inicial do LICIACube, um pequeno satélite que voou com o DART para se separar imediatamente antes da colisão e observou o cone de ejeção, algumas partículas poderiam chegar a Marte em cerca de 13 anos“, disse Eloy Peña-Asensio, autor principal, do Politécnico de Milão.
“Esta descoberta sugere que as futuras missões de observação de Marte podem ter uma hipótese real de detetar meteoros em Marte produzidos pelo impacto do DART”.
A equipa teve de recorrer a meios de supercomputação para chegar a esta conclusão, simulando 3 milhões de partículas de vários tamanhos e a uma variedade de velocidades e direções. As partículas que se movem a 500 metros por segundo chegarão a Marte em mais de uma década, mas alguns pequenos pedaços de Dimorphos poderão chegar à Terra em apenas sete anos e movem-se 3,5 vezes mais depressa.
“As nossas simulações revelaram que as partículas mais lentas do Dimorphos à Terra, no entanto, elas apenas demorarão mais tempo a entrar na órbita do nosso planeta e a transformar-se numa chuva de meteoros. Ainda assim, a equipa espera que os recém-denominados Dimorphids sejam fáceis de detetar.
“Em todo o caso, se o impacto do DART lançou partículas Dimorphos a velocidades suficientemente elevadas para atingirem a Terra será determinado nas próximas décadas através de campanhas de observação de meteoros. Ainda assim, poderemos assistir à primeira chuva de meteoros provocada pelo Homem“, disse PeñaAsensio.
“Os nossos resultados sugerem que estes meteoros - os chamados Dimorphids - serão relativamente fáceis de identificar, graças às previsões que fornecemos no nosso trabalho. Por exemplo, ocorrerão principalmente em maio, serão meteoros de movimento lento e serão sobretudo observáveis a partir do Hemisfério Sul“.
Embora seja necessário algum tempo para que este trabalho seja confirmado através da observação efetiva de um meteoro a partir do Dimorphos, o que ele também mostra é a importância dos CubeSats na exploração espacial.
Sem o LICIACube não teríamos conhecimento deste facto. Mesmo dois anos depois, os investigadores ainda estão a trabalhar na compreensão de todo o conjunto de dados.
“A estimativa exata da dimensão e da distribuição da velocidade de pluma perto de Dimorphos, tal como observada nas imagens do LICIACube, continua a ser uma questão em aberto. A monitorização a longo prazo da cauda pode fornecer informações sobre as distribuições de tamanho que se estendem até dezenas de centímetros, enquanto as simulações de impacto ajudam a refinar os perfis de velocidade inicial do material ejetado”, disse Stavro Ivanovski, membro da equipa do LICIACube, do INAF-Trieste e professor adjunto da Universidade de Trieste.
“A análise em curso pela equipa do LICIACube desempenha um papel fundamental na melhoria da nossa compreensão da dinâmica da ejecta, dos aglomerados de poeira e da reconstrução da pluma”.
Os estudos recentes permitiram uma melhor compreensão da pluma de detritos, em termos de estrutura e de velocidade dos detritos. As complexidades da modelização de um evento deste tipo não podem ser subestimados.
Atualmente, a do LICIACube está a trabalhar em muitos projetos que irão fornecer informações sobre o que aconteceu ao Dimorphos.
A missão Hera, da Agência Espacial Europeia, que será lançada em outubro e chegará a Didymos em 2026, dará mais informações.
in ZAP
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Marcadores: asteróides, chuva de meteoros, chuvas de estrelas, DART, Didymos, Dimorphos, NASA, sonda espacial
quinta-feira, agosto 29, 2024
O geólogo Bruce C. Murray morreu há onze anos...
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Marcadores: astronomia, Bruce C. Murray, NASA, Sociedade Planetária, TPS
domingo, agosto 25, 2024
Neil Armstrong morreu há doze anos...
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Marcadores: Apollo XI, astronauta, astronomia, Lua, NASA, Neil Armstrong
terça-feira, agosto 20, 2024
A sonda Voyager 2 foi lançada há 47 anos
Utilizou uma técnica de auxílio a navegação que utiliza a atração gravítica dos planetas aos quais se aproxima. Esta técnica permite às sondas receberem uma aceleração e uma alteração de direção por forma a serem colocadas numa nova direção que as leve a um novo destino. Desta forma, as sondas podem ser construídas de forma mais leve (não necessitam de tanto combustível para aceleração e mudanças de direção), mas implica uma grande precisão nas aproximações aos planetas a visitar.
A sonda aproximou-se de Júpiter em 9 de julho de 1979, a uma distância de 570.000 quilómetros. Ela descobriu alguns anéis ao redor de Júpiter, assim como a atividade vulcânica na lua Io. Dois novos satélites de pequeno porte, Adrastea e Metis. foram encontrados orbitando. Um terceiro satélite novo, Tebe, foi descoberto entre as órbitas de Amalteia e Io. A sonda em seguida visitou Saturno, em 25 de janeiro de 1981, a uma distância de 101.000 quilómetros da superfície do planeta. Em seguida, visitou Urano, em 24 de janeiro de 1986.
Uma das novidades foi a descoberta de 11 satélites naturais (Cordélia, Ofélia, Bianca, Cressida, Desdemona, Juliet, Portia, Rosalinda, Belinda, Perdita e Puck) e de um anel ao redor de Urano. Também descobriu-se que o Polo Sul de Urano estava apontado diretamente para o Sol. Depois de visitar Urano, a sonda dirigiu-se em direção a Neptuno, até que chegou lá em agosto em 1989, também chegando a pesquisar seu satélite natural Tritão. Após a passagem pela órbita de Plutão, a Voyager 2 iniciou a sua saída do Sistema Solar.
A sonda tem, anexado a sua parte externa, um disco fonográfico feito de ouro intitulado "Sounds of the Earth" (Sons da Terra), com uma hora e meia de música e alguns sons da natureza do planeta Terra. O disco traz instruções de uso e a frase "For makers of music of all worlds and all times" ("Para os produtores de música de todos os mundos e todos os tempos"). O objetivo deste disco é levar dados da Terra para uma possível civilização exterior.
Em maio de 2010, a sonda alcançou a distância de 92 UA do Sol, a uma velocidade de 3,3 UA por ano (15,4 km/s), localizando-se na constelação de Telescópio. Prevê-se que, depois de 2030, a sonda perderá contacto com a Terra.
Em 2020 a Voyager 2 encontra-se no espaço inter-estelar, a mais de 13,5 mil milhões de quilómetros da Terra (Plutão fica a uma distância média de cerca de 6 mil milhões de quilómetros do Sol). Em novembro de 2020, a NASA recuperou as comunicações com a sonda, após melhorias feitas à antena Deep Space Station 43 na Austrália, que é a única que tem capacidade para comunicar com a nave. As comunicações ficaram suspensas desde que a antena deu início a trabalhos de reparação e melhoramentos em março de 2020.
A Voyager 2, a mais de 18,7 mil milhões de quilómetros de distância da Terra e ficando cada vez mais longe, no entanto, foi capaz de receber qualquer comunicação da Terra. A Voyager 2 mandou após 17 horas e 24 minutos um sinal confirmando que havia recebido as instruções e executou os comandos sem emitir em 30 de outubro de 2020.
A sonda deverá ainda percorrer um grande espaço vazio antes de
chegar a outros corpos celestes. Em torno de 14 mil anos ou mais, a
exemplo da sua sonda-irmã Voyager 1, ela emergirá da Nuvem de Oort em direção ao espaço interestelar
absoluto (totalmente fora da influência do campo gravitacional do Sol),
desde que não haja nenhum anteparo físico (detritos ou corpos celestes)
para impedi-la. Em torno de 296.000 anos, ela passará perto da estrela Sirius, a estrela alfa da constelação de Cão Maior e que está a 4,3 anos-luz da Terra.
sábado, agosto 10, 2024
Há lava fresquinha em Io, satélite de Júpiter...!
NASA revela lago de lava fria na superfície de Io, a lua de Júpiter
Cientistas da missão Juno, da NASA, transformaram dados recolhidos durante dois sobrevoos recentes de Io em animações que destacam duas das características mais dramáticas da lua de Júpiter: uma montanha e um lago quase liso de lava fria.
A exploração espacial alcançou um novo marco com a descoberta de um lago de lava com superfície vítrea em Io, uma das luas de Júpiter.
A descoberta, feita por cientistas da NASA, revela mais sobre a geologia única e as forças vulcânicas atuantes neste corpo celeste, que é o mais vulcanicamente ativo do Sistema Solar.
As novas imagens foram divulgadas no dia 18 de abril por Scott Bolton, investigador principal da missão Juno, na European Geophysical Union’s General Assembly.
Este satélite natural de Júpiter é o local com maior atividade vulcânica em todo o Sistema Solar, com centenas de vulcões na superfície lunar que tornam o estudo da Lua e do seu passado bastante difícil para os cientistas.
“Io está simplesmente repleta de vulcões e capturamos alguns deles em ação”, disse Bolton, em comunicado, citado pelo Live Science. “Há detalhes surpreendentes que mostram essas ilhas incrustadas no meio de um potencial lago de magma cercado por lava quente”.
“A reflexão especular que os nossos instrumentos registaram no lago sugere que partes da superfície de Io são tão lisas como vidro, reminescentes do vidro de obsidiana criado vulcanicamente na Terra”, acrescenta o investigador
Juno fez sobrevoos extremamente próximos de Io em dezembro de 2023 e fevereiro de 2024, chegando a cerca de 1.500 quilómetros da superfície. Foi assim que conseguiu obter as primeiras imagens próximas das latitudes norte da lua.
A superfície lisa como vidro do lago de lava é um testemunho das temperaturas extremamente altas e da natureza fluida do magma em Io.
Além de confirmar a atividade vulcânica contínua na lua, a descoberta recente também sugere que o interior de Io é incrivelmente quente.
No futuro, a análise deste fenómeno pode ajudar os cientistas a entender melhor como a atividade vulcânica pode afetar a formação e evolução de outros corpos celestes.
sexta-feira, agosto 09, 2024
Iminente - ma non troppo...
Cientista do Instituto Carl Sagan diz que anúncio de vida extraterrestre está iminente
Uma das maiores especialistas mundiais na procura de inteligência extraterrestre acredita que, com a ajuda do Telescópio Espacial James Webb (JWST), os humanos estão mais perto do que nunca de descobrir vida fora do nosso planeta.
Segundo a astrofísica Lisa Kaltenegger, que dirige o Instituto Carl Sagan em Cornell, como o Webb foi concebido para detetar bioassinaturas, a palavra científica para “sinais de vida”, incluindo o gás metano produzido por organismos, podemos muito bem encontrar vida extraterrestre muito em breve.
“A grande surpresa seria não encontrar nada“, afirmou esta em abril a professora de astronomia, em declarações ao The Telegraph.
Kaltnegger, cujo novo livro “Alien Earths: Planet Hunting in the Cosmos” foi publicado este mês, mostrou-se entusiasmada com o salto tecnológico que o JWST representa para a procura de vida fora do nosso planeta.
“A Humanidade entrou numa nova era dourada da exploração espacial, com milhares de outros mundos à nossa porta, que agora podemos realmente explorar”, diz a astrobióloga de 47 anos.
A conceituada astrofísica e professora universitária é conhecida pelo seu trabalho na área de exoplanetas e na busca por vida extraterrestre, sendo frequentemente mencionada pelas suas contribuições para o estudo de planetas com potenciais condições de vida.
A cientista está particularmente interessada no potencial dos planetas que rodeiam a estrela Trappist-1, uma anã vermelha localizada a apenas 40 anos-luz de distância, com 7 planetas do tamanho da Terra que se suspeita que podem conter água e, potencialmente, vida.
Descoberto em 2017, o sistema Trappist-1 parece ter vários planetas na chamada “zona habitável”, que podem albergar água líquida – e, segundo Kaltnegger, é provavelmente aqui que encontraremos vida.
“Com o Webb, temos a oportunidade de identificar os gases que existem nestes mundos”, explica Kaltnegger. “E, nos próximos, digamos, cinco a dez anos poderemos descobrir se há bioassinaturas nestes planetas”.
“Se a vida está em todo o lado, pode estar nesse sistema“, continua Kaltnegger. “Pode ser que precisemos de observar 100 sistemas, ou 1000 sistemas, antes de encontrarmos vida. Mas também pode acontecer que só precisemos de observar um sistema. Se tivermos sorte, pode ser apenas daqui a um par de anos“.
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Marcadores: exobiologia, JWST, NASA, SETI, telescópio espacial James Webb, zona habitável
terça-feira, agosto 06, 2024
É desta que vamos saber que há vida (ou já houve) em Marte...?!?
NASA acredita ter encontrado sinais de vida em Marte
O rover Perseverance da NASA encontrou uma rocha “intrigante” na superfície de Marte, que pode ter alojado vida microbiana há milhares de milhões de anos, segundo dados divulgados na sexta-feira pela agência espacial norte-americana.
A rocha foi recolhida pelo robô de seis rodas a 21 de julho na região norte de Neretva Vallis, que se acredita ter sido um antigo vale fluvial, com cerca de 400 metros de largura, há milhões de anos.
A agência espacial explicou que as primeiras análises realizadas com os instrumentos do rover revelam que “a rocha possui qualidades que se enquadram na definição de um possível indicador de vida antiga”.
“A rocha exibe assinaturas químicas e estruturas que poderiam ter sido formadas pela vida há milhares de milhões de anos, quando a área explorada pelo rover continha água corrente”, divulgou o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) da NASA.
Um “leopardo” associado a micróbios
Ao longo da rocha existem grandes filões brancos de sulfato de cálcio, entre os quais se encontra um material cuja cor avermelhada sugere a presença de hematite, um dos minerais que confere a Marte o seu característico tom enferrujado.
O rover examinou mais de perto estas regiões vermelhas e encontrou “dezenas de manchas esbranquiçadas, de tamanho milimétrico e forma irregular, cada uma rodeada de material preto, semelhante às manchas de leopardo”, explicou a agência espacial.
Análises subsequentes realizadas com instrumentos da Perseverance dão pistas de que estes “halos negros” contêm ferro e fosfato, o que surpreendeu os cientistas.
“Na Terra, estes tipos de características nas rochas estão frequentemente associados ao registo fossilizado de micróbios que vivem no subsolo”, frisou David Flannery, astrobiólogo e membro da equipa científica do Perseverance.
Mas…
A agência norte-americana foi rápida a indicar que são necessárias mais investigações para determinar se estes são realmente sinais de vida microscópica nesta rocha com filões em forma de ponta de seta, que mede aproximadamente 1 por 0,6 metros.
E os vestígios que a rocha possui e que dão pistas sobre uma possível vida microscópica também podem ter sido formados através de “processos não biológicos”, apontou a NASA.
Ainda assim, a rocha, apelidada de ‘Cheyava Falls’, é a “rocha mais intrigante, complexa e potencialmente importante investigada até agora pelo Perseverance”, realçou Ken Farley, da equipa científica do rover.
Farley lembrou que ainda existem muitas dúvidas sobre as características da rocha, que estudaram de trás para a frente com as ferramentas do rover, que já esgotou as suas possibilidades.
Para um estudo mais completo, é necessário trazê-la para a Terra, o que permitirá também compreender plenamente o que aconteceu na cratera Jezero, local onde se situa o Perseverance e onde se estima que tenha existido água há milhões de anos.
A NASA está no meio de uma campanha para enviar uma missão para devolver as amostras recolhidas pelo Perseverance.
O plano mais recente que concebeu envolve até 11 mil milhões de dólares (10,1 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual), o que representa um desafio orçamental.
in ZAP
Postado por Fernando Martins às 18:50 0 bocas
Marcadores: Cheyava Falls, exobiologia, Marte, NASA, Perseverance, rover, sonda espacial
segunda-feira, agosto 05, 2024
Neil Armstrong nasceu há 94 anos...
Postado por Fernando Martins às 09:40 0 bocas
Marcadores: Apollo XI, astronauta, astronomia, Lua, NASA, Neil Armstrong
domingo, agosto 04, 2024
A sonda Phoenix partiu, para explorar Marte, há 17 anos
Postado por Fernando Martins às 17:00 0 bocas
Marcadores: astronomia, Marte, NASA, Phoenix, sonda espacial
quarta-feira, julho 24, 2024
Poema para recordar o regresso da Apollo XI ao nosso planeta...
Satélite
Fim de tarde.
No céu plúmbeo
A lua baça
Paira.Muito cosmograficamente
Satélite.Desmetaforizada,
Desmitificada,Despojada do velho segredo de melancolia,
Não é agora o golfão de cismas,
O astro dos loucos e enamorados,
Mas tão somente
Satélite.Ah! Lua deste fim de tarde,
Desmissionária de atribuições românticas;
Sem show para as disponibilidades sentimentais!Fatigado de mais-valia,
gosto de ti, assim:
Coisa em si,
-Satélite.
Manuel Bandeira
Postado por Pedro Luna às 05:50 0 bocas
Marcadores: Apollo XI, astronautas, astronomia, Lua, Manuel Bandeira, NASA, poesia
A Apollo XI regressou à Terra há cinquenta e cinco anos...
"Eu acredito que esta nação deve comprometer-se em alcançar a meta, antes do final desta década, de pousar um homem na Lua e trazê-lo de volta à Terra em segurança"
Presidente JFK, 25 de maio de 61
Postado por Fernando Martins às 00:55 0 bocas
Marcadores: Apollo XI, Edwin Aldrin, J. F. Kennedy, Lua, Michael Collins, NASA, Neil Armstrong, Richard Nixon
terça-feira, julho 23, 2024
Em vez de aranhas, a NASA quer abelhas em Marte...!
A NASA quer enviar um enxame de abelhas robô para Marte
O projeto Marsbee inspira-se nas características de voo das borboletas e pretende criar um enxame de abelhas robô preparadas para explorar o planeta vermelho.
O Instituto de Conceitos Avançados da NASA (NIAC) é pioneiro numa nova abordagem à exploração de Marte: um enxame de abelhas-robô. Estes minúsculos exploradores robóticos, inspirados na natureza, poderão ultrapassar os desafios únicos de voar no Planeta Vermelho.
A NASA já teve sucesso com robots aéreos em Marte. O helicóptero Ingenuity, por exemplo, excedeu largamente as expetativas, completando 72 voos ao longo de mais de 1000 dias marcianos, apesar de ter sido concebido para apenas cinco voos. Este sucesso, no entanto, realçou as dificuldades de voo em Marte, onde a gravidade é apenas um terço da da Terra e a atmosfera é incrivelmente fina, com apenas 1% da pressão à superfície da Terra.
Neste ambiente desafiante, um enxame de robôs modelados a partir de animais voadores pode prosperar. A ideia inspira-se em criaturas como a borboleta monarca e o albatroz errante, conhecidos pelos seus voos de longo alcance, apesar do seu tamanho. Estas proezas devem-se, em parte, ao facto de as suas asas serem leves e flexíveis, o que contribui para um voo eficiente em termos energéticos e para a adaptação a atmosferas instáveis, escreve o IFLScience.
O projeto Marsbee pretende reproduzir estas eficiências naturais. As abelhas de Marte, mais ou menos do tamanho de abelhas mas com asas semelhantes às das cigarras, seriam equipadas com sensores e dispositivos de comunicação.
Recolheriam dados e transmiti-los-iam a um rover que lhes serviria de base. Concebidos para serem eficientes em termos energéticos, espera-se que estes robôs consigam uma duração de voo de cerca de 16 minutos.
Os resultados preliminares indicam que um robô do tamanho de um abelhão com asas de cigarra pode gerar uma elevação suficiente na fina atmosfera de Marte. A utilização de estruturas de asas compatíveis e de mecanismos inovadores de recolha de energia reduz significativamente a potência necessária para o voo. Esta conceção não só garante um voo eficiente, como também torna as Marsbees leves e robustas.
A leveza das Marsbees oferece vantagens significativas para as missões espaciais. O seu tamanho reduzido permite uma maior flexibilidade nas configurações de carga útil para as naves espaciais interplanetárias. Além disso, uma abordagem de enxame assegura que, se um robô falhar, os outros podem continuar a missão, aumentando a robustez geral do sistema.
in ZAP
Postado por Fernando Martins às 14:04 0 bocas
Marcadores: Marte, NASA, projeto Marsbee, robot, sondas espaciais, Spiders from Mars
domingo, julho 21, 2024
Há 55 anos dois humanos passearam numa magnífica desolação...
Postado por Fernando Martins às 00:55 0 bocas
Marcadores: Apollo XI, astronautas, Buzz Aldrin, Lua, NASA, Neil Armstrong, rególito, USA
O último voo de um vaivém espacial foi há 13 anos...
Informações da missão | |
---|---|
Vaivém espacial | Atlantis |
Número de tripulantes | 4 |
Lançamento | 8 de julho de 2011 15:29 UTC Plataforma 39A CEK |
Aterragem | 21 de julho de 2011 11:06 UTC Pista 33 CEK |
Órbitas | 200 |
Duração | 12 dias, 18 horas, 27 minutos e 56 segundos |
Altitude orbital | 350 km |
Inclinação orbital | 51.6 graus |
Imagem da tripulação | |
Da esquerda para a direita: Chris Ferguson, Doug Hurley, Rex Walheim e Sandy Magnus |
STS-135 foi a última missão da NASA realizada por um vaivém espacial. O Atlantis transportou o Módulo de Logística Multifuncional Rafaello. O lançamento ocorreu no dia 8 de julho de 2011.
Esta foi a missão ULF7 de construção da ISS e o derradeiro voo da frota de orbitadores da NASA.
in Wikipédia
O vaivém espacial Atlantis (OV-104), foi o quarto deste tipo a ser construído pela NASA. Recebeu o nome de Atlantis em honra do primeiro navio de pesquisa oceanográfica dos Estados Unidos, com o mesmo nome.
Postado por Fernando Martins às 00:13 0 bocas
Marcadores: astronautas, astronomia, Atlantis, Estação Espacial Internacional, foguetões, NASA, vaivém espacial
sábado, julho 20, 2024
Poema para celebrar um grande feito...
Lua inacessível
................1
E aí os astronautas:
finalmente
os anjos
que há milénios
quisemos ser.
................2
Lua inacessível
Sem mortos
e imensa mortalha.
Reserva, móvel
do nada.
................3
Chuva de crateras,
planaltos de poeira
chão
que nem vermes
produz.
................4
Meteorito infeliz.
Coisa pedregosa
má
rápida
que caiu
e não acerta,
não aleija
nada.
................5
Poesia - branco
escafandro
meu
sobre a Terra.
................6
Pardas cinzas
sem células,
sem escamas,
sem vestígios
carnívoros.
Cinzas
sem morte dentro,
mortas por fora.
................7
Resta-nos confiar em Vénus.
................8
Tão alto, tão longe
chegados
e não encontram Deus:
apenas falam
com o seu planeta.
................9
Radícula, sangue
que em segredo existisse:
ser a tua
cápsula sofredora.
................10
Maravilhoso corpo nu
o da Terra.
Curvos continentes
estendidos ao Sol,
nuvens, tempestades
que fogem
................e de tão longe
oceanos, minúsculas
montanhas reconhecíveis,
Himalaias proscritos.
Os próprios seres
invisíveis
se adivinham
aqui em nossa casa.
in A Raiz Afectuosa (1972) - António Osório
Postado por Pedro Luna às 05:50 0 bocas
Marcadores: António Osório, Apollo XI, astronautas, astronomia, Lua, NASA, poesia
Chegámos à Lua há cinquenta e cinco anos...
Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin Aldrin
Estatísticas da missão | |
---|---|
Módulo de comando | Columbia |
Módulo lunar | Eagle |
Número de tripulantes | 3 |
Base de lançamento | LC-39A Centro Espacial Kennedy, Cabo Canaveral |
Lançamento | 16 de julho de 1969 13 h 32 min UTC |
Alunagem | 20 de julho de 1969 20 h 17 min 40 s UTC 0° 40' 26.69" N 23° 28' 22.69" E Mar da Tranquilidade |
Aterragem | 24 de julho de 1969 16 h 50 min 35 UTC 13°19′ N 169°9′ W |
Órbitas | 30 (órbitas lunares) |
Duração | Total: 8 d 3 h 18 min 35 s Órbita lunar: 59 h 30 min 25.79 s Superfície lunar: 21 h 31 min 20 s |
Apollo XI foi a quinta missão tripulada do Programa Apollo e a primeira a realizar uma alunagem, no dia 20 de julho de 1969. Tripulada pelos astronautas Neil Armstrong, Edwin 'Buzz' Aldrin e Michael Collins, a missão cumpriu a meta proposta pelo Presidente John F. Kennedy em 25 de maio de 1961, quando, perante o Congresso dos Estados Unidos, afirmou que:
"Eu acredito que esta nação deve comprometer-se em alcançar a meta, antes do final desta década, de pousar um homem na Lua e trazê-lo de volta à Terra em segurança"
FK, 25.05.61
Postado por Fernando Martins às 00:55 0 bocas
Marcadores: Apollo XI, Edwin Aldrin, J. F. Kennedy, Lua, Michael Collins, NASA, Neil Armstrong