Votei íntimos laços de amizade.
Se hoje encetasse a 'strada das venturas,
Crede, talvez morresse de Saudade...
O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas. Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
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Misterioso crânio com 1 milhão de anos na China pode ser da linhagem do “Homem Dragão”
Uma reconstrução de um dos crânios descobertos em Yunyang sugere que pertencerá ao último antepassado comum entre o Homo sapiens e o Homem-Dragão.
Em 1989 e 1990, dois crânios com cerca de 1 milhão de anos, pertencentes a uma espécie humana desconhecida, foram descobertos no distrito de Yunyang, na província de Hubei, na China Central.
Um terceiro crânio semelhante foi encontrado nas proximidades em 2022, mas a identidade desses fósseis continuou a ser um mistério: seriam Homo erectus ou primeiros Homo sapiens? Ou talvez estivessem relacionados à enigmática linhagem asiática do “Homem-Dragão”?
um novo estudo – que está ainda a ser revisto por pares – cientistas reconstruiram um dos crânios e fizeram a intrigante afirmação de que o indivíduo pode estar próximo do último ancestral comum entre Homo sapiens e a linhagem do Homem-Dragão.
O Homem-Dragão, cientificamente conhecido como Homo longi, é
uma espécie extinta de humano arcaico, conhecida por um crânio com
146.000 anos encontrado na província chinesa de Heilongjiang. Alguns
sugerem que o Homem-Dragão é a mesma espécie dos Denisovanos – a misteriosa “espécie irmã” extinta dos humanos que viveu ao lado do H. sapiens na Eurásia – embora o seu lugar exato na árvore genealógica da humanidade seja incerto.
Curiosamente, parece que o Homem-Dragão pode ter uma relação intrigante com os três crânios encontrados em Yunyang, conhecidos como o “Homem de Yunxian”.
Para chegar a essa conclusão, os investigadores reconstruíram o crânio do Homem de Yunxian, utilizando principalmente o espécime melhor preservado (Yunxian 2). Eles então estudaram a forma do crânio reconstruido para ver como ele se comparava com outros membros da família Homo.
Embora o crânio de Yunxian apresentasse uma mistura de características, muitos aspetos do seu crânio pareciam pertencer a um membro inicial da linhagem do Homem-Dragão, relata o IFLScience.
“Yunxian 2 reconstruido sugere que ele é um membro inicial da linhagem asiática do ‘Homem-Dragão’, que provavelmente inclui os Denisovanos, e é o grupo irmão da linhagem Homo sapiens. Ambas as linhagens, H. sapiens e Homem-Dragão, têm raízes profundas que se estendem além do Pleistoceno Médio, e a posição basal do crânio fóssil de Yunxian sugere que ele representa uma população próxima ao último ancestral comum das duas linhagens,” escrevem os autores do estudo.
Com cerca de 940.000 a 1,1 milhão de anos, o Homem de Yunxian é significativamente mais antigo que a linhagem do Homem-Dragão e H. sapiens. No entanto, a sua datação coincide com o tempo teórico de origem dessas duas linhagens, por volta de 1,13 milhões e 930.000 anos atrás, respetivamente.
Portanto, os investigadores ponderam que o Homem de Yunxian pode ser algo como um último ancestral comum entre a nossa espécie e o chamado Homem-Dragão da Ásia Oriental.
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A new high-resolution geological map of the Moon was recently released online
A research team led by the Chinese Academy of Sciences has released a new high-resolution geologic map of the Moon. The map includes discoveries made in the last ten years, like an updated chronology for the age of lunar features, high-resolution mapping of the lunar surface done from orbit, and detailed chemical analysis of Moon rocks.
The first geological maps of the Moon were created during the Moon Race era from the late 1950s to mid-1970s.
To assure the safety of a manned exploration, it was necessary to know in detail the terrain and the composition of the lunar surface. A photogeologic survey was initiated from 1966 to 1968 by the Soviets, using space probes in orbit around the Moon to map its surface. Between 1959 and 1964 the Americans initiated the Ranger project, followed by the Lunar Orbiter, dedicated to the same goal. The Surveyor project also included some probes landing on the Moon. The surveys showed that there were also fairly soft and rolling terrains, where a spaceship could safely land.
When Neil Armstrong and Edwin 'Buzz' Aldrin became the first humans to geologize on the Moon in 1969, the most detailed map of the Moon was a 1:5,000,000-scale geological map published by the USGS. The new map supersedes that with a resolution of 1:2,500,000.
Since the 1990s, the lunar exploration has entered a new booming phase and nearly 20 spacecrafts have been launched to the Moon from not only the U.S. but also new agencies such as China, India, and Japan. To create the new map, the researchers digitized a number of previously released maps with varying scales and combined them thanks to RADAR and satellite images taken by China's Chang'e-5 lunar exploration mission in one globally consistent large-scale map.
The map shows 12,341 impact craters, 81 impact basins, 17 rock types, and 14 types of lunar structures, like lava flows and fault systems. The map also includes the geological discoveries made at the sampling sites of the historic 1969-1972 Apollo missions and the 2020 landing site of the Chang'e rover, where the youngest lunar rock known so far was found.
The map is downloadable as a 150 MB pdf-file from this site. The related paper "The 1:2,500,000-scale geologic map of the global Moon" is published in the journal Science Bulletin (2022).
in Forbes
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A China inundou o mercado com painéis solares. Estão a ser usados como cercas de jardim
Os fabricantes chineses estão a provocar um excesso a nível mundial de painéis solares. Estes tornaram-se tão baratos, que algumas pessoas estão a usá-los como vedações para o seu jardim. E os norte-americanos estão preocupados…
Nos últimos anos, a produção de painéis solares por fabricantes chineses levou a um excedente significativo no mercado global, que levou a uma redução drástica dos preços.
Este fenómeno chegou a um ponto em que os painéis solares, predominantemente produzidos na China e que representam 80% da oferta mundial, estão a ser utilizados de formas não convencionais, como vedações de jardim na Alemanha e nos Países Baixos.
A nova moda tem uma explicação simples: os painéis tornaram-se “demasiado baratos” devido a excesso de oferta, explica o Financial Times.
Tradicionalmente destinados a ser usados nos telhados, para maximizar a exposição à luz solar, o excesso de painéis solares levou os proprietários de casas nestes países a instalá-los em cercas de jardim - uma solução que acaba também por contornar os elevados custos associados às instalações em telhados.
Esta utilização inovadora dos painéis solares está a ganhar força noutras regiões, incluindo o Reino Unido, a América do Norte e a Austrália. O The Sun conta o caso de um taxista britânico que diz estar a poupar “centenas de libras na conta da eletricidade” desde que “renovou” a sua cerca.
A Agência Internacional de Energia prevê que haja uma oferta global de painéis solares de 1100 gigawatts até ao final deste ano, triplicando a procura e conduzindo a uma queda de preços estimada de 40% até 2028.
Estados Unidos preocupados
A questão da sobrecapacidade da China em matéria de painéis solares e o seu impacto nos mercados mundiais chamou a atenção da Secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen.
Durante a sua próxima visita à China, Yellen planeia abordar os desafios colocados pelo “excesso de produção” de painéis solares, salientando a necessidade de práticas comerciais justas e os efeitos adversos da “excessiva capacidade industrial” chinesa na economia global.
A visita tem como objetivo “defender os trabalhadores e as empresas americanas”, no que o Business Insider considera ser um reflexo das preocupações com as distorções do mercado global e as desvantagens competitivas enfrentadas pelos fabricantes fora da China, incluindo os dos EUA e da Europa.
Nos últimos anos a China tem tentado diversificar a sua economia, afastando-a do conturbado sector imobiliário, com uma aposta em três “novas indústrias“: energia solar, veículos elétricos e baterias de iões de lítio. E nas três áreas, o impacto dessa aposta já se começou a sentir na economia mundial.
in ZAP
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Unexpected Revelation in Evolution: Fossil Feathers Show Muscle Imprints on Dinosaur, Uncovered by Laser Imaging
The study analysed more than 1,000 foѕѕіlѕ of flying feathered dinosaurs.
Laser-stimulated fluorescence (LSF) image of the early Cretaceous beaked bird Confuciusornis, showing large shoulders that powered the wing upstroke
Palaeontologists have previously determined that flying dinosaurs – ancestors of today’s birds – must have used shoulder muscles to рoweг their wings’ upstrokes, and сһeѕt muscles to рoweг downstrokes. However, this was based only on existing bony fossil eⱱіdeпсe and comparison with living flying creatures.
Now, Chinese University of Hong Kong (CUHK) research has finally confirmed this by finding elusive soft tissues. The findings, which include the earliest soft anatomy profiles of flying dinosaurs, are published in ргoсeedіпɡѕ of the National Academy of Sciences (PNAS).
The study analysed more than 1,000 foѕѕіɩѕ of flying feathered dinosaurs that lived in the late Jurassic and early Cretaceous periods, found in north-eastern China.
Using a Laser-Stimulated Fluorescence (LSF) technique, the researchers targeted the shoulder and сһeѕt regions of the fossilised animals to study preserved soft tissue fɩіɡһt anatomy. Combining this data with ѕkeɩetаɩ reconstructions, the team validated the understanding of how the first birds took fɩіɡһt as paravian dinosaurs.
“We have a good understanding of how living birds fly, but we know much less about how early fossil birds and their closest relatives flew since their soft tissues are rarely preserved,” says lead author Michael Pittman, an assistant professor at CUHK. “By using LSF imaging, my team can now see these elusive soft tissues that were only suggested previously by fossil bones.”
“The LSF data validated the ancestral fɩіɡһt condition of flying dinosaurs, where shoulder muscles powered the wing upstroke and сһeѕt muscles powered the wing downstroke, moving the field closer to accurately reconstructing early fɩіɡһt capability,” Pittman adds.
Also included in the study was an early beaked bird, Confuciusornis which lived 125 million years ago. With their reconstruction, the scientists could tell that this ancient bird had a weakly-constructed сһeѕt and ѕtгoпɡ shoulders.
“Our Confuciusornis reconstruction indicates the earliest eⱱіdeпсe of upstroke-enhanced fɩіɡһt, which is very exciting,” says joint-corresponding author Professor Xiaoli Wang from Linyi University in China’s Shandong Province.
Some early flying birds and dinosaurs are mіѕѕіпɡ a breastbone, or sternum. This ѕtгапɡe quirk of evolution has been a mystery in palaeontology.
“We used our LSF data to propose that a more weakly constructed сһeѕt in early birds like Anchiornis was behind their ɩасk of a breast bone,” says co-author Thomas G. Kaye from the Foundation for Scientific Advancement in Arizona. “They didn’t use their сһeѕt muscles enough for the sternum to be needed, so it was loѕt.”
Many of the specimens displayed at the Shandong Tianyu Museum of Nature in Shandong Province. The museum is world-famous for its collection of feathered dinosaurs.
Museum Director and co-author Professor Xiaoting Zheng adds: “We are delighted that the team used data from more than 1,000 of our specimens to produce further ѕіɡпіfісапt advances in the study of flying dinosaurs. We look forward to sharing more exciting discoveries in the future.”
Scientists from Beijing’s Capital Normal University found 10 of the tiny insects in well-preserved downy feathers that — Jurassic Park-style — were trapped in plant resin some 100 million years ago.
While paleontologists had ѕᴜѕрeсted that parasites preyed on feathered dinosaurs in the Mesozoic eга, they had not been able to рɩᴜɡ an obvious gap in the fossil record.
Such small bugs are unlikely to create their own foѕѕіɩѕ, and when they do, they’re hard to ѕрot.
The Beijing team had looked through some 1,000 pieces of amber over a period of roughly five years. They noticed the lice in only two of the samples.
The insects, roughly twice the width of a human hair, are somewhat different from today’s lice, with less sophisticated mouthparts.
“They look a Ьіt weігd, but they definitely have louse-y features,” Allen told Science.
It’s thought that the lice probably didn’t Ьіte their һoѕt’s skin and so wouldn’t have itched, but dаmаɡe to feathers could have bothered the dinosaurs.
“Now we know that feathered dinosaurs not only had feathers, they also had parasites - and they most likely had wауѕ they tried to ɡet rid of them,” Allen said.
in 2000 Daily
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Filha de pais missionários presbiterianos, aos 3 anos de idade, em 1892, foi levada pelos pais para a China, onde foi criada. Estudou em Xangai até os quinze anos, tendo um preceptor confucionista. A China a marcou sensivelmente, e evoca a cultura chinesa na maioria de suas obras.
Estudou Psicologia nos Estados Unidos, em 1910, onde se formou em 1914, para depois retornar à China com a finalidade de lecionar na Escola Presbiteriana e cuidar da mãe doente. Casou-se com um especialista americano em agricultura que lá trabalhava. A sua primeira filha nasceu deficiente mental. Viveu na China até à Guerra Civil, no fim da década de 20, quando, em 1934 foi retirada para o Japão e de lá para os Estados Unidos, nunca mais retornando à China, tendo ficado desgostosa da política chinesa após a guerra.
Mestre em Literatura pela Universidade de Cornell em 1926, escreveu em 1930 Vento Leste, Vento Oeste, que obteve grande reconhecimento da crítica. Sua obra A Boa Terra, de 1931, vendeu 1,8 milhão de cópias somente no primeiro ano e, por ela, recebeu o Prémio Pulitzer de Ficção em 1932. Recebeu o Nobel de Literatura de 1938.
Escreveu mais de 110 livros e várias novelas de rádio. Era contemporânea de Sinclair Lewis e Eugene O'Neil, dois grandes escritores norte-americanos. Era tão prolífica que em 1945 escreveu cinco livros e duas novelas de rádio. Muitos de seus livros foram transformados em filmes. Seu estilo combinava prosa bíblica com a saga narrativa chinesa, cuja vida e ambiente eram constantemente presentes em suas obras. Seu tema mais recorrente era sobre o amor interracial. Seu livro A Flor Escondida tem o mesmo insight da ópera Madame Butterfly, pois a história narra os problemas de uma família japonesa cuja filha se enamora por um soldado americano. Vários de seus livros foram escritos sob o pseudónimo de John Sedges.
Amiga de Eleanor Roosevelt, advogou muito pelos direitos que deveriam ser concedidos às mulheres e pela igualdade racial, bem antes dos movimentos dos direitos civis, nos Estados Unidos. Fundou e dirigiu o "Movimento de Auxílio à China". Pearl S. Buck fez com que a China moderna se tornasse compreensível para os povos ocidentais. Morreu em 1973, aos oitenta anos. Foi sepultada em Green Hills Farm Grounds, Perkasie, Pensilvânia no Estados Unidos.
Informações recentes dão conta que, na verdade, nunca conseguiu voltar à China, porque até poucos meses antes de sua morte, o governo chinês ainda lhe negava um visto de entrada, por ela ser considerada 'agente imperialista', e a queda de Mao ocorreu em 1976. Seus livros mostram aquilo de que os próprios chineses ainda não tocam bem: a China rural, de estrutura ainda medieval, na época, o desdém pelas mulheres, a hierarquia da vida em família. Atualmente, os chineses empenham-se na sua reabilitação, tanto que na sua antiga residência, na cidade de Zhenjiang, próximo de Xangai, o governo chinês criou um museu em sua homenagem.
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“Dragão Chinês” fossilizado com 240 milhões de anos revelado na totalidade pela primeira vez
Um trabalho de 10 anos permitiu aos paleontólogos reconstruir na totalidade o Dinocephalosaurus orientalis pela primeira vez.
Um novo estudo publicado na Earth and Environmental Science: Transactions of the Royal Society of Edinburgh relata a reconstrução pela primeira vez dos restos de um réptil marinho com 240 milhões de anos, cuja aparência lembra incrivelmente um dragão mítico chinês. Conhecido como Dinocephalosaurus orientalis, este animal de 5 metros de comprimento habitava o sudoeste da China durante o período Triássico.
Embora a espécie tenha sido identificada inicialmente em 2003, a sua aparência permanecia incerta devido aos seus restos não terem sido encontrados na totalidade. No entanto, descobertas mais recentes permitiram aos cientistas montar um único espécime, revelando pela primeira vez a magnificência da criatura em toda a sua glória, explica o IFLScience.
O espécime reconstruído baseia-se em sete exemplares, incluindo cinco restos recentemente descobertos, um dos quais está totalmente articulado. Todos foram descobertos na província de Guizhou, uma região do sul da China conhecida pelas suas descobertas paleontológicas incríveis.
Ao juntar os diversos exemplares, a equipa revelou que o D. orientalis possuía um pescoço significativamente mais longo do que se pensava anteriormente, conferindo ao animal uma aparência elegante e semelhante à de um dragão.
“Esta descoberta permite-nos ver este notável animal de pescoço longo na íntegra pela primeira vez. É mais um exemplo do mundo estranho e maravilhoso do Triássico que continua a confundir os paleontólogos,” disse num comunicado Nick Fraser, guardião de Ciências Naturais nos Museus Nacionais da Escócia.
“Estamos certos de que capturará a imaginação em todo o mundo devido à sua aparência impressionante, reminiscente do dragão chinês mítico, longo e serpenteante,” explica Fraser.
O projeto de pesquisa foi um esforço internacional envolvendo cientistas da Escócia, Alemanha, EUA e China, que estudaram os fósseis durante mais de 10 anos no Instituto de Paleontologia de Vertebrados e Paleoantropologia em Pequim.
Como indicado pelos seus membros adaptados à natação, esta espécie pré-histórica estava bem adaptada à vida oceânica. Além disso, os investigadores descobriram ossos de peixe na área do estômago de alguns espécimes, fornecendo uma visão clara de sua dieta baseada em frutos do mar.
Apesar dos seus estilos de vida aquáticos e pescoços longos, os investigadores explicam que o “dragão chinês” não estava relacionado de perto com os plesiossauros, que evoluíram cerca de 40 milhões de anos depois.
“Este notável réptil marinho é mais um exemplo dos impressionantes fósseis que continuam a ser descobertos na China”, acrescentou o Professor Robert Ellam, Editor-Chefe das Transactions e Fellow da Royal Society of Edinburgh.
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