segunda-feira, novembro 24, 2025
O fóssil de Australopithecus afarensis apelidado de Lucy foi descoberto há 51 anos...!
Postado por
Fernando Martins
às
00:51
0
bocas
Marcadores: Australopithecus afarensis, Lucy, Lucy in the Sky with Diamonds, paleoantropologia, Paleontologia, The Beatles
sexta-feira, setembro 19, 2025
Ötzi, a Múmia do Similaun, foi descoberto há 33 anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:33
0
bocas
Marcadores: Antropologia, Itália, Múmia do Similaun, Ötzi, paleoantropologia
quinta-feira, fevereiro 06, 2025
Mary Leakey nasceu há cento e doze anos...
Mary Leakey (London, 6 February 1913 – Nairobi, 9 December 1996) was a British archaeologist and anthropologist, who discovered the first fossilized Proconsul skull, an extinct ape now believed to be ancestral to humans, and also discovered the robust Zinjanthropus skull at Olduvai Gorge. For much of her career she worked together with her husband, Louis Leakey, in Olduvai Gorge, uncovering the tools and fossils of ancient hominines. She developed a system for classifying the stone tools found at Olduvai. She also discovered the Laetoli footprints. In 1960 she became director of excavation at Olduvai and subsequently took it over, building her own staff. After the death of her husband she became a leading palaeoanthropologist, helping to establish the Leakey tradition by training her son, Richard, in the field.
Postado por
Fernando Martins
às
01:12
0
bocas
Marcadores: Antropologia, Australopithecus, Australopithecus boisei, Louis Leakey, Mary Leakey, paleoantropologia, Paleontologia, pegadas de Laetoli, Proconsul, Richard Leakey, Zinjanthropus
terça-feira, dezembro 24, 2024
O paleoantropólogo Erik Trinkaus nasceu há 76 anos
Erik Trinkaus (born December 24, 1948) is a paleoanthropologist specializing in Neandertal and early modern human biology and human evolution. Trinkaus researches the evolution of the species Homo sapiens and recent human diversity, focusing on the paleoanthropology and emergence of late archaic and early modern humans, and the subsequent evolution of anatomically modern humanity. Trinkaus is a member of the National Academy of Sciences, and the Mary Tileston Hemenway Professor Emeritus of Arts and Sciences at Washington University in St. Louis. He is a frequent contributor to publications such as Science, Proceedings of the National Academy of Sciences, PLOS One, American Journal of Physical Anthropology, and the Journal of Human Evolution and has written/co-written or edited/co-edited fifteen books in paleoanthropology. He is frequently quoted in the popular media.
Education
Trinkaus received his bachelor of arts degree in Art History from the University of Wisconsin–Madison (1970), and his master's and PhD degrees in Anthropology from the University of Pennsylvania, the latter in 1975.
Scientific views
Trinkaus has been concerned primarily with the biology and behavior of Neandertals and early modern humans through the Middle and Late Pleistocene, in order to shed light on these past humans and to understand the emergence and establishment of modern humans. His work therefore has been primarily concerned with the comparative and functional anatomy, paleopathology, and life history of these past humans. At the same time, because it dominates paleoanthropology, he has been involved in debates concerning the ancestry of modern humans, being one of the first to argue for an African origin of modern humans but with substantial Neandertal ancestry among modern Eurasian human populations.
Although his early work emphasized differences between the Neandertals (and other archaic humans) and early modern humans, his work since the 1990s has documented many similarities across these human groups in terms of function, levels of activity and stress, and abilities to cope socially with the rigors of a Pleistocene foraging existence. His research therefore involves the biomechanical analysis of cranio-facial and post-cranial remains, patterns of tooth wear, interpretations of ecogeographical patterning, life history parameters (growth and mortality), differential levels and patterns of stress (paleopathology), issues of survival, and the interrelationships between these patterns.
Research projects
Trinkaus has conducted a series of comparative analyses, with colleagues and students, on the regional functional anatomy of Neandertals and other Pleistocene humans. He has contributed to the direct radiocarbon dating of original human fossils, and through that work to insights into their diets through the analysis of carbon (C) and nitrogen (N) stable isotopes. He has been involved in the primary paleontological descriptions of a number of Middle and Late Pleistocene human remains, of both archaic and early modern humans. The first project was his monograph on the Shanidar Neandertals from Iraqi Kurdistan. Subsequent major projects concerned with early modern humans include the Abrigo do Lagar Velho (Portugal) Dolní Věstonice and Pavlov Moravia, Czech Republic, Peştera cu Oase (Romania), Peştera Muierii (Romania), Mladeč (Czech Republic), Tianyuandong (China), and Sunghir (Russia). Additional Neandertal descriptions include those from Krapina (Croatia), Oliveira (Portugal), Kiik-Koba (Crimea), and Sima de las Palomas (Spain). To these can be added Middle Pleistocene human remains from Aubesier (France), Broken Hill (Zambia) and Hualongdong (China), plus late archaic humans remains from Xujiayao and Xuchang (China). These paleontological descriptions include both primary data on these fossils and a diversity of paleobiological interpretations of the remains and the Pleistocene human groups from which they derive.
Trinkaus’s analyses of early modern human remains, especially those from Dolní Věstonice, Pavlov, Lagar Velho and Sunghir, have raised a series of questions regarding the nature and diversity of mortuary practices among these early modern humans. And his paleopathological analyses of Pleistocene human remains have raised questions concerning the levels and natures of trauma and developmental abnormalities among these people.
Postado por
Fernando Martins
às
07:06
0
bocas
Marcadores: Abrigo do Lagar Velho, Antropologia, Menino do Lapedo, neandertais, paleoantropologia
domingo, novembro 24, 2024
A Lucy foi descoberta há cinquenta anos...!
Postado por
Fernando Martins
às
00:50
0
bocas
Marcadores: Australopithecus afarensis, Lucy, Lucy in the Sky with Diamonds, paleoantropologia, Paleontologia, The Beatles
quinta-feira, setembro 19, 2024
Ötzi, a Múmia do Similaun, foi descoberto há 32 anos
Postado por
Fernando Martins
às
00:32
0
bocas
Marcadores: Antropologia, Itália, Múmia do Similaun, Ötzi, paleoantropologia
sexta-feira, setembro 06, 2024
Pretensas novidades sobre o local onde apareceram os humanos...
Afinal, o berço da humanidade pode não ser onde pensávamos

Durante décadas, o Rift Africano Oriental tem sido aclamado como o “Berço da Humanidade”, a região onde se acredita que os nossos primeiros antepassados evoluíram.
Esta crença baseia-se em numerosas descobertas de fósseis no Vale do Rift, que forneceram informações valiosas sobre as primeiras fases da evolução humana.
No entanto, um novo estudo, cujos resultados foram publicados em agosto na revista Natura Ecology & Evolution, sugere que esta narrativa pode estar incompleta.
O Rift Africano Oriental, uma formação geológica que se estende por toda a África Oriental, é conhecida pelos seus depósitos de rochas sedimentares que preservaram fósseis antigos durante milhões de anos.
Locais importantes como o desfiladeiro de Olduvai, na Tanzânia, revelaram fósseis dos primeiros hominídeos, como o Paranthropus boisei e o Homo habilis, que datam de há cerca de 2 milhões de anos.
No entanto, este foco no Vale do Rift pode ter levado a uma compreensão distorcida da história inicial da nossa espécie.
“Como as provas da evolução humana inicial provêm de um pequeno número de sítios, é importante reconhecer que não temos uma imagem completa do que aconteceu em todo o continente”, explica W. Andrew Barr, primeiro autor do estudo, em comunicado publicado no EurekAlert.
O Rift Africano Oriental cobre menos de 1% do continente africano, enquanto os primeiros seres humanos provavelmente vagueavam muito para além desta estreita faixa de terra.
A preservação dos fósseis depende fortemente de condições geológicas específicas, e muitas regiões fora do Vale do Rift podem ter sido menos propícias à preservação a longo prazo dos restos mortais dos hominídeos.
Como resultado, grande parte do registo fóssil de outras partes de África provavelmente perdeu-se no tempo.
Num novo estudo, investigadores analisaram as áreas de distribuição dos mamíferos modernos no Vale do Rift e descobriram que, para os animais de médio e grande porte, o Rift Africano Oriental constituía apenas 1,6% do seu habitat. Isto sugere que os primeiros seres humanos, tal como outros animais, não se teriam confinado a esta pequena área.
O estudo também examinou a variação do tamanho do crânio e do corpo dos primatas africanos modernos, revelando que espécies como os babuínos são geralmente maiores na África Central do que na África Oriental.
Se os primeiros hominídeos apresentassem padrões semelhantes de variação morfológica, o registo fóssil do Vale do Rift não captaria esta diversidade, levando a uma imagem incompleta e potencialmente enganadora dos nossos antepassados.
in ZAP
Postado por
Fernando Martins
às
21:33
0
bocas
Marcadores: África, evolução, Grande Vale do Rift, hominídeos, paleoantropologia, Paleontologia
quarta-feira, maio 29, 2024
Mais novidades sobre hominídeos...
Misterioso crânio com 1 milhão de anos na China pode ser da linhagem do “Homem Dragão”

Uma reconstrução de um dos crânios descobertos em Yunyang sugere que pertencerá ao último antepassado comum entre o Homo sapiens e o Homem-Dragão.
Em 1989 e 1990, dois crânios com cerca de 1 milhão de anos, pertencentes a uma espécie humana desconhecida, foram descobertos no distrito de Yunyang, na província de Hubei, na China Central.
Um terceiro crânio semelhante foi encontrado nas proximidades em 2022, mas a identidade desses fósseis continuou a ser um mistério: seriam Homo erectus ou primeiros Homo sapiens? Ou talvez estivessem relacionados à enigmática linhagem asiática do “Homem-Dragão”?
um novo estudo – que está ainda a ser revisto por pares – cientistas reconstruiram um dos crânios e fizeram a intrigante afirmação de que o indivíduo pode estar próximo do último ancestral comum entre Homo sapiens e a linhagem do Homem-Dragão.
O Homem-Dragão, cientificamente conhecido como Homo longi, é
uma espécie extinta de humano arcaico, conhecida por um crânio com
146.000 anos encontrado na província chinesa de Heilongjiang. Alguns
sugerem que o Homem-Dragão é a mesma espécie dos Denisovanos – a misteriosa “espécie irmã” extinta dos humanos que viveu ao lado do H. sapiens na Eurásia – embora o seu lugar exato na árvore genealógica da humanidade seja incerto.
Curiosamente, parece que o Homem-Dragão pode ter uma relação intrigante com os três crânios encontrados em Yunyang, conhecidos como o “Homem de Yunxian”.
Para chegar a essa conclusão, os investigadores reconstruíram o crânio do Homem de Yunxian, utilizando principalmente o espécime melhor preservado (Yunxian 2). Eles então estudaram a forma do crânio reconstruido para ver como ele se comparava com outros membros da família Homo.
Embora o crânio de Yunxian apresentasse uma mistura de características, muitos aspetos do seu crânio pareciam pertencer a um membro inicial da linhagem do Homem-Dragão, relata o IFLScience.
“Yunxian 2 reconstruido sugere que ele é um membro inicial da linhagem asiática do ‘Homem-Dragão’, que provavelmente inclui os Denisovanos, e é o grupo irmão da linhagem Homo sapiens. Ambas as linhagens, H. sapiens e Homem-Dragão, têm raízes profundas que se estendem além do Pleistoceno Médio, e a posição basal do crânio fóssil de Yunxian sugere que ele representa uma população próxima ao último ancestral comum das duas linhagens,” escrevem os autores do estudo.
Com cerca de 940.000 a 1,1 milhão de anos, o Homem de Yunxian é significativamente mais antigo que a linhagem do Homem-Dragão e H. sapiens. No entanto, a sua datação coincide com o tempo teórico de origem dessas duas linhagens, por volta de 1,13 milhões e 930.000 anos atrás, respetivamente.
Portanto, os investigadores ponderam que o Homem de Yunxian pode ser algo como um último ancestral comum entre a nossa espécie e o chamado Homem-Dragão da Ásia Oriental.
Postado por
Fernando Martins
às
13:15
0
bocas
Marcadores: China, denisovanos, evolução, Homem de Yunxian, Homem-Dragão, Homo erectus, Homo longi, Homo sapiens, paleoantropologia, Paleontologia
segunda-feira, maio 13, 2024
Mais dados sobre a colonização da Terra pelos humanos modernos...
Para onde foram os primeiros humanos depois de África? Novo estudo dá a resposta

O novo estudo aponta que os humanos ancestrais foram para o Planalto Persa antes de iniciarem a colonização generalizada da Eurásia.
Um estudo revolucionário recentemente publicado na Nature Communications lança luz sobre um dos mistérios mais duradouros da pré-história humana: para onde foram primeiros humanos após deixarem África e antes de se dispersarem pela Eurásia?
A pesquisa, uma colaboração entre a Universidade de Pádua, a Universidade de Bolonha (Departamento de Património Cultural), a Universidade Griffith de Brisbane, o Instituto Max Planck de Jena e a Universidade de Turim, aponta o Planalto Persa como uma região chave durante as fases iniciais da colonização eurasiática.
As evidências genéticas combinadas com modelos paleoecológicos sugerem que, após saírem da África há entre 70 a 60 mil anos, os ancestrais das atuais populações eurasianas, americanas e oceânicas permaneceram como uma população homogénea no Planalto Persa por vários milénios antes de se expandirem por todo o continente e além.
Este período de estagnação, antes da divergência genética que deu origem às populações europeias e asiáticas orientais de hoje, é datado de há cerca de 45 mil anos, relata o Ancient Origins.
“A parte mais difícil foi desemaranhar os vários fatores de confusão constituídos por 45 mil anos de movimentos e misturas populacionais que ocorreram após a colonização do Centro”, afirma Leonardo Vallini, o primeiro autor do estudo.
A pesquisa também confirmou que as características paleoecológicas da área naquela época a tornavam adequada para ocupação humana, potencialmente capaz de sustentar uma população maior do que outras partes da Ásia Ocidental.
Este achado abre novas portas para a pesquisa arqueológica e paleoantropológica. O Planalto Persa será até o foco do projeto ERC Synergy, ‘Last Neanderthals‘, recentemente atribuído ao co-autor Stefano Benazzi, professor da Universidade de Bolonha.
O projeto busca explorar os eventos bioculturais complexos que ocorreram há entre 60.000 e 40.000 anos, com um foco especial no Planalto Persa.
Esta fase da jornada humana fora da África é particularmente fascinante, pois também incluiu o encontro e a mistura genética com os Neandertais.
A descoberta não apenas enriquece nosso entendimento sobre as migrações primitivas mas também enfatiza a importância do Planalto Persa como um ponto de convergência na pré-história global.
Entretanto, ficámos também a saber que a primeira coisa que os humanos que saíram de África fizeram ao chegar à Europa foi… “invadir” a Ucrânia.
Postado por
Fernando Martins
às
15:05
0
bocas
Marcadores: colonização, Eurásia, genética, Homo sapiens, neandertais, paleoantropologia
terça-feira, fevereiro 06, 2024
Mary Leakey nasceu há cento e onze anos...
Mary Leakey (London, 6 February 1913 – Nairobi, 9 December 1996) was a British archaeologist and anthropologist, who discovered the first fossilized Proconsul skull, an extinct ape now believed to be ancestral to humans, and also discovered the robust Zinjanthropus skull at Olduvai Gorge. For much of her career she worked together with her husband, Louis Leakey, in Olduvai Gorge, uncovering the tools and fossils of ancient hominines. She developed a system for classifying the stone tools found at Olduvai. She also discovered the Laetoli footprints. In 1960 she became director of excavation at Olduvai and subsequently took it over, building her own staff. After the death of her husband she became a leading palaeoanthropologist, helping to establish the Leakey tradition by training her son, Richard, in the field.
Postado por
Fernando Martins
às
01:11
0
bocas
Marcadores: Antropologia, Australopithecus, Australopithecus boisei, Louis Leakey, Mary Leakey, paleoantropologia, Paleontologia, pegadas de Laetoli, Proconsul, Richard Leakey, Zinjanthropus
segunda-feira, fevereiro 05, 2024
Notícia sobre paleoantropologia...
Afinal foi na Europa? Fóssil com 8,7 milhões de anos coloca em causa a origem dos humanos

Fóssil da nova espécie de primata Anadoluvius turkae descoberta na Turquia
A descoberta de um fóssil com 8,7 milhões de anos na Anatólia Central, Turquia, está a desafiar teorias de longa data sobre a evolução dos hominídeos, incluindo humanos e macacos africanos.
Restos fossilizados recém-descobertos de uma nova espécie de primata do período Mioceno, designado Anadoluvius turkae, fornecem pistas de uma longa história de hominídeos na Europa, - que diverge da visão convencional de que os humanos se originaram em África.
A comunidade científica considera tradicionalmente que os hominídeos mais antigos, incluindo os humanos, tiveram afinal origem em África, em linha com a Teoria da Evolução de Charles Darwin.
Mas a notável descoberta de um crânio parcialmente preservado com quase 9 milhões de anos suporta a ideia de que os hominídeos evoluíram na Europa Ocidental e Central e passaram mais de 5 milhões de anos a evoluir nesta região.
A descoberta foi apresentada num artigo publicado na revista Communications Biology.
De acordo com o paleontólogo David Begun, professor da Universidade de Toronto e autor do artigo, a descoberta sugere que os hominídeos se espalharam pelo Mediterrâneo Oriental e mais tarde para África, provavelmente devido a mudanças nos ambientes e diminuição das florestas.
“Esta teoria contraria a ideia tradicional de que os macacos africanos e os humanos evoluíram exclusivamente em África”, diz o investigador, citado pelo Phys.org. A ausência de hominídeos primitivos em África até há cerca de 7 milhões de anos apoia ainda mais a hipótese da origem europeia.
O Anadoluvius turkae era semelhante em tamanho a um chimpanzé macho grande, com uma dieta provavelmente composta por raízes e rizomas. Vivia em espaços maioritariamente abertos, em contraste com os ambientes florestais dos grandes macacos atuais.
A fauna, incluindo girafas, rinocerontes e zebras, que coabitou com o Anadoluvius turkae, parece ter-se dispersado para África a partir do Mediterrâneo Oriental há cerca de 8 milhões de anos. Esta informação alinha-se com o caminho estabelecido da fauna moderna das savanas africanas.
O Anadoluvius turkae e outros macacos fósseis da Grécia e Bulgária formam um grupo que se assemelha de perto aos hominídeos mais antigos conhecidos.
O fóssil agora descoberto é o espécime mais bem preservados deste grupo de hominídeos primitivos e oferece a evidência mais convincente de que o grupo teve origem na Europa, dispersando-se posteriormente para África.
Embora convincente, esta descoberta não prova definitivamente a origem europeia dos hominídeos. Os investigadores reconhecem que são necessários mais fósseis da Europa e de África, datados entre 8 e 7 milhões de anos atrás, para solidificar a ligação entre os dois grupos.
No entanto, a descoberta do Anadoluvius turkae acrescenta peso significativo ao debate sobre as origens dos humanos e macacos africanos, podendo mudar por completo a nossa compreensão da origem e evolução humana.
in ZAP
Postado por
Fernando Martins
às
13:46
0
bocas
Marcadores: Anadoluvius turkae, evolução, hominização, paleoantropologia, Paleontologia
quinta-feira, dezembro 28, 2023
Notícia interessante sobre a nossa família mais chegada...
Denisovanos: o que já se sabe sobre os nossos “primos” mais misteriosos

Reconstrução facial de um Denisovano
Já ouviu falar do Hominídeo de Denisova? É ainda mais misterioso do que os Neandertais.
Os Denisovanos são uma espécie de humanos e quase se extinguiu há, pelo menos, 20 mil anos. São conhecidos como o grupo irmão dos Neandertais.
Esta espécie também conviveu com o Homo sapiens na Euroásia, durante partes do Paleolítico Inferior – que vai de 3,3 milhões de anos até 300 mil anos atrás – e do Paleolítico Médio – que vai de 300 mil anos até 50 mil anos atrás.
Tal como os Neandertais, os Denisovanos são os nossos parentes extintos mais próximos. Recentemente, ADN destes “primos” misteriosos foi encontrado numa caverna tibetana.
A investigação indicou que os hominídeos ocuparam o planalto tibetano por um longo período de tempo e, provavelmente, conseguiram adaptar-se ao ambiente de grande altitude.
Há quem vá ainda mais longe e considere que os Denisovanos foram os primeiros humanos a chegar àquela região.
Como explica o IFLScience, acredita-se que Neandertais, Denisovanos e humanos modernos sejam descendentes de um ancestral comum do Homo heidelbergensis, que viveu há cerca de 600 mil a 750 mil anos.
Há uma teoria que diz que um grupo ancestral dessa espécie deixou África e dividiu-se em dois grupos principais, pouco tempo depois: os Neandertais que migraram para a Ásia Ocidental e Europa; e os Denisovanos que foram para Leste.
Os ancestrais do Homo heidelbergensis que permaneceram em África, provavelmente, deram origem aos humanos modernos.
Os nossos “primos” ainda são misteriosos
Em 2008, uma falange encontrada na Caverna de Denisova, na Sibéria, revelou ao Mundo esta nova espécie humana, batizada apenas 2010 como “Hominídeo de Denisova”.
Desde então, segundo o IFLScience, já foram encontrados fósseis de cinco indivíduos Denisovanos, na Caverna de Denisova.
Uma descoberta, em 2018, de um fragmento de osso com 40 mil anos, de uma rapariga com uma mãe Neandertal e um pai Denisovano, veio confirmar que espécies híbridas humanas podem ter desempenhado um papel fundamental na evolução.
Não há ainda muita informação sobre a fisionomia dos Denisovanos, mas, em 2019, os cientistas reconstruiram, pela primeira vez, o rosto de uma mulher desta espécie.
Ao fazer um mapa metílico do genoma dos Denisovanos, ou seja, um mapa que mostra como as alterações químicas na expressão genética podem influenciar características físicas, os cientistas reconstruiram pela primeira vez o rosto de uma Denisovana.
No total, os investigadores encontraram 56 traços nos Denisovanos que previam ser diferentes dos Neandertais e dos humanos modernos, sendo que 32 deles resultaram em claras diferenças anatómicas.
A equipa descobriu, por exemplo, que estes hominídeos tinham arcadas dentárias significativamente mais longas, assim como o topo do crânio era também visivelmente mais largo, quando comparados com os Neandertais e com os humanos modernos.
De forma mais específica, também perceberam que a pélvis e a caixa torácica eram mais largas do que as dos humanos modernos e tinham também rostos mais finos e planos quando comparados com os dos Neandertais.
in ZAP (corrigido)
Postado por
Fernando Martins
às
20:00
0
bocas
Marcadores: Antropologia, denisovanos, evolução, Homo sapiens, neandertais, paleoantropologia
domingo, dezembro 24, 2023
O paleoantropólogo Erik Trinkaus nasceu há 75 anos...!
Erik Trinkaus (born December 24, 1948) is a paleoanthropologist specializing in Neandertal and early modern human biology and human evolution. Trinkaus researches the evolution of the species Homo sapiens and recent human diversity, focusing on the paleoanthropology and emergence of late archaic and early modern humans, and the subsequent evolution of anatomically modern humanity. Trinkaus is a member of the National Academy of Sciences, and the Mary Tileston Hemenway Professor Emeritus of Arts and Sciences at Washington University in St. Louis. He is a frequent contributor to publications such as Science, Proceedings of the National Academy of Sciences, PLOS One, American Journal of Physical Anthropology, and the Journal of Human Evolution and has written/co-written or edited/co-edited fifteen books in paleoanthropology. He is frequently quoted in the popular media.
Education
Trinkaus received his bachelor of arts degree in Art History from the University of Wisconsin–Madison (1970), and his master's and PhD degrees in Anthropology from the University of Pennsylvania, the latter in 1975.
Scientific views
Trinkaus has been concerned primarily with the biology and behavior of Neandertals and early modern humans through the Middle and Late Pleistocene, in order to shed light on these past humans and to understand the emergence and establishment of modern humans. His work therefore has been primarily concerned with the comparative and functional anatomy, paleopathology, and life history of these past humans. At the same time, because it dominates paleoanthropology, he has been involved in debates concerning the ancestry of modern humans, being one of the first to argue for an African origin of modern humans but with substantial Neandertal ancestry among modern Eurasian human populations.
Although his early work emphasized differences between the Neandertals (and other archaic humans) and early modern humans, his work since the 1990s has documented many similarities across these human groups in terms of function, levels of activity and stress, and abilities to cope socially with the rigors of a Pleistocene foraging existence. His research therefore involves the biomechanical analysis of cranio-facial and post-cranial remains, patterns of tooth wear, interpretations of ecogeographical patterning, life history parameters (growth and mortality), differential levels and patterns of stress (paleopathology), issues of survival, and the interrelationships between these patterns.
Research projects
Trinkaus has conducted a series of comparative analyses, with colleagues and students, on the regional functional anatomy of Neandertals and other Pleistocene humans. He has contributed to the direct radiocarbon dating of original human fossils, and through that work to insights into their diets through the analysis of carbon (C) and nitrogen (N) stable isotopes. He has been involved in the primary paleontological descriptions of a number of Middle and Late Pleistocene human remains, of both archaic and early modern humans. The first project was his monograph on the Shanidar Neandertals from Iraqi Kurdistan. Subsequent major projects concerned with early modern humans include the Abrigo do Lagar Velho (Portugal) Dolní Věstonice and Pavlov Moravia, Czech Republic, Peştera cu Oase (Romania), Peştera Muierii (Romania), Mladeč (Czech Republic), Tianyuandong (China), and Sunghir (Russia). Additional Neandertal descriptions include those from Krapina (Croatia), Oliveira (Portugal), Kiik-Koba (Crimea), and Sima de las Palomas (Spain). To these can be added Middle Pleistocene human remains from Aubesier (France), Broken Hill (Zambia) and Hualongdong (China), plus late archaic humans remains from Xujiayao and Xuchang (China). These paleontological descriptions include both primary data on these fossils and a diversity of paleobiological interpretations of the remains and the Pleistocene human groups from which they derive.
Trinkaus’s analyses of early modern human remains, especially those from Dolní Věstonice, Pavlov, Lagar Velho and Sunghir, have raised a series of questions regarding the nature and diversity of mortuary practices among these early modern humans. And his paleopathological analyses of Pleistocene human remains have raised questions concerning the levels and natures of trauma and developmental abnormalities among these people.
in Wikipédia
Postado por
Fernando Martins
às
07:50
0
bocas
Marcadores: Abrigo do Lagar Velho, Antropologia, Menino do Lapedo, neandertais, paleoantropologia
terça-feira, dezembro 19, 2023
Richard Leakey nasceu há 79 anos...
Richard Erskine Frere Leakey (Nairobi, 19 December 1944 – Nairobi, 2 January 2022) was a Kenyan paleoanthropologist, conservationist and politician. Leakey held a number of official positions in Kenya, mostly in institutions of archaeology and wildlife conservation. He was Director of the National Museum of Kenya, founded the NGO WildlifeDirect, and was the chairman of the Kenya Wildlife Service. Leakey served in the powerful office of cabinet secretary and head of public service during the tail end of President Daniel Toroitich Arap Moi's government
Leakey spoke fluent Kiswahili and moved effortlessly between white and black communities. While he rarely talked about race in public, racism and gender inequality infuriated him.
Leakey came from a family of renowned archeologists. His mother, Mary Leakey, discovered evidence in 1978 that man walked upright much earlier than had been thought. She and her husband, Louis Leakey, unearthed skulls of ape-like early humans, shedding fresh light on our ancestors.
Leakey stated that he was an atheist and a humanist. He died at his home outside Nairobi, on 2 January 2022, less than a month after his 77th birthday. In accordance with his wishes, he was buried on a hill along the Rift Valley.
Postado por
Fernando Martins
às
07:09
0
bocas
Marcadores: paleoantropologia, Paleontologia, Quénia, Richard Leakey




