O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Desde
finais de junho de 2022 que o Vulcão de Santa Bárbara, na ilha
Terceira, se encontra com índices de atividade sismovulcânica
(sismicidade e deformação) acima dos níveis de referência, em resultado
de um processo de intrusão magmática em profundidade.
Embora de
baixa magnitude, a sismicidade encontra-se francamente acima dos níveis
de referência, em particular no Vulcão de Santa Bárbara e no Sistema
Vulcânico Fissural Oeste da Terceira, apresentando uma tendência
crescente relativamente ao observado nos primeiros meses deste ano.
Face ao exposto, o Gabinete de Crise decidiu elevar o nível de Alerta para V3 no Vulcão de Santa Bárbara.
A situação de instabilidade mantém-se, estando a atividade sismovulcânica francamente acima do normal, pelo que se recomenda que sejam seguidas as medidas preventivas indicadas pelas autoridades de proteção civil.
NOTA: para quem quer saber como é a Escala de Alertas Vulcânicos, aqui fica o LINK. Para perceberem melhor o que se está a passar nesta ilha, basta dizer que houve, entre ontem e hoje, um sismo de grau IV e outro de grau V (escala de Mercalli Modificada):
Assim, em 10 de outubro de 1961 os seus habitantes decidiram abandonar a sua ilha (mais exatamente a sua única localidade, Edimburgo dos Sete Mares, assim chamada em homenagem ao Duque de Edimburgo, o príncipe Alfredo, segundo filho da Rainha Victoria, que visitou a ilha em 1867),
partindo nos barcos pesqueiros até serem recolhido por um barco que ia
buscar alunos para o Reino Unido e que acabou por levar os cerca de 300
habitantes para a Cidade do Cabo (e daqui foram levados para o Reino
Unido).
Depois
da erupção terminar, em 1962, o governo do Reino Unido não queria que
eles regressassem, mas os insulares resolveram voltar e recomeçar a sua
vida na ilha, após votação democrática, em 1963.
Hoje
tem uma população de cerca de 251 cidadãos britânicos, orgulhosos de
viveram na ilha mais inacessível da Terra (nisto rivalizam com Pitcairn, pois não têm aeroporto e/ou televisão - e a ilha ou cidade mais próximas são a ilha de Santa Helena, 2.420 km a norte, e estão a 2.800 km da Cidade do Cabo, a leste).
Vivem
agora, na única ilha habitada do arquipélago, cerca de oitenta famílias, que se dedicam à
pesca, agricultura e venda dos selos da ilha, num estilo de vida
único...
A sucessão de erupções e explosões durou 22 horas e o saldo foi de
mais de 37 mil mortos. A sua explosão atirou piroclastos a aproximadamente
27 km de altitude e o som da última grande explosão foi ouvida a cinco mil quilómetros, na ilha de Rodrigues, tendo os habitantes ficado surpresos com o estrondo, supondo significar uma batalha naval. O barulho chegou também até à Austrália, Filipinas e Índia.
Os efeitos atmosféricos da catástrofe, como poeira e cinzas
circundando o globo, causaram estranhas transformações na Terra, como
súbita uma queda de temperatura e transformações no nascer e pôr do Sol durante aproximadamente 18 meses, levando anos até voltar ao normal.
Todas as formas de vida da ilha, animal e vegetal, foram destruídas. Por
causa das explosões, vários tsunamis ocorreram em diversos pontos do planeta. Perto das ilhas de Java e Sumatra, as ondas chegaram a mais de 40 metros de altura.
A cratera do vulcão era monstruosa, possuía aproximadamente 16 km de diâmetro. O vulcão não parou de cuspir lava
e houve ainda outras erupções durante todo o ano. Antes da erupção, a
ilha possuía quase dois mil metros de altitude, mas após a erupção a
ilha foi riscada do mapa, tendo-se um lago formado na cratera (caldeira) do vulcão, onde hoje vivem várias espécies de plantas e pássaros.
Atualmente, na região da cratera, há uma nova formação rochosa em formação chamada Anak Krakatau
(Anak Krakatoa, filho de Krakatoa ou Krakatau), que já possui mais de
800 metros de altura, pois que em cada ano aumenta em média cinco metros, podendo haver mudanças.
Efeitos
Provavelmente o tsunami
mais destrutiva registada na história, até ao sismo de 26 de dezembro de 2004, originou-se da explosão do
vulcão Krakatoa, numa série de quatro explosões que espalharam cinzas
pelo mundo e geraram uma onda sentida nos oceanos Atlântico e Pacífico.
O escritor Simon Winchester descreveu o evento como "O dia em que o mundo explodiu". Livros de história contam como uma série de grandes ondas - tsunamis -
algumas com alturas de quase 40 metros acima do nível do mar, mataram
mais de 36 mil pessoas em cidades e aldeias costeiras ao longo do estreito de Sunda.
A maioria das vítimas foi morta pela tsunami e não pela erupção que
destruiu dois terços da ilha. Ondas tsunami geradas pela erupção foram
observadas em todo o oceano Índico, no Pacífico, na costa oeste dos EUA, na América do Sul e até no canal da Mancha.
Elas destruíram tudo em seu caminho e levaram para a costa blocos de corais com até 600 toneladas.
Um navio que se encontrava na área, de seu nome Berouw, foi arrastado terra adentro, tendo toda a tripulação morta. De acordo com Winchester, corpos apareceram em Zanzibar e o som da destruição da ilha foi ouvido na Austrália e na Índia.
As ondas do tsunami foram sentidas em Liverpool, na Inglaterra, em alguns territórios africanos e também nas partes do Canadá,
sem muitos desabamentos. De acordo com registos climáticos e recentes
estudos, a temperatura global decaiu 1 ºC em decorrência da grande
quantidade de gases e partículas que foram lançados na atmosfera na
ocasião da erupção.
Evolução das ilhas à volta de Krakatoa de 1880 a 2005 - note-se o contínuo crescimento de Anak Krakatoa desde 1883
Anak Krakatoa - o filho de Krakatoa
Cientistas afirmam que a nova formação (vulcão) Anak Krakatoa
pode ser ainda muito mais poderosa que o antigo Krakatoa. Com a antiga
explosão, os três montes foram transformados em um só, criando uma
caldeira que chega a 50 km subterrâneos - um gigantesco depósito de lava.
Acredita-se que se Anak Krakatoa atingir altura próxima à de seu progenitor e
se uma nova grande erupção daquela dimensão acontecer, parte da
população mundial e grande parte de toda a fauna e flora pode morrer.
Anak Krakatoa é um vulcão extremamente ativo e quase sempre é
colocado em estado de alerta nível 2. Os cientistas não sabem afirmar
quando ele vai entrar em erupção crítica, mas já disseram que vai
acontecer.
No dia 22 de dezembro de 2018, o colapso e deslizamento de 2/3 do vulcão Anak Krakatoa no mar causou um tsunami no estreito de Sunda, na Indonésia.
Foram contabilizados 429 vítimas, 128 desaparecidos e 1.459 feridos
causados pelas ondas gigantes. O evento não foi precedido por terremoto.
Na manhã de 10 de abril de 2020, o Anak Krakatoa começou a entrar
em erupção novamente. A primeira erupção pôde ser ouvida na cidade de Jacarta (capital da Indonésia), a mais de 150 quilómetros de distância, lançando uma coluna de cinza vulcânica
e fumo de 200 metros de altura, para o relatório de
atividade vulcânica do magma do The Center for Volcanology and
Geological Disaster Mitigation’s (PVMBG) da Indonésia, disse que a primeira erupção durou um minuto e 12 segundos começando às 21.58. A erupção expeliu cinzas vulcânicas
a cerca de 14 quilómetros e uma pluma secundária de cinzas
atingiu cerca de 11 quilómetros. A erupção foi em grande
parte magmática com fontes de lava visíveis. Nenhum dano generalizado foi relatado, e a erupção terminou várias horas depois.
Pompeia foi outrora uma antiga cidade do Império Romano situada a 22 quilómetros da cidade de Nápoles, na Itália, no território do atual município de Pompeia. A antiga cidade foi destruída durante uma grande erupção do vulcãoVesúvio em 24 de agosto do ano 79d.C.
A antiga cidade foi destruída durante uma grande erupção do vulcão Vesúvio no ano 79, que provocou uma intensa chuva de cinzas
que sepultou completamente a cidade. Ela manteve-se oculta durante
cerca de dezasseis séculos, até ser reencontrada, por acaso, em 1748.
Cinzas e lama protegeram as construções e objetos dos efeitos do tempo,
moldando também os corpos das vítimas, o que fez com que fossem
encontradas do modo exato como foram atingidas pela erupção. Desde
então, as escavações proporcionaram um sítio arqueológico
extraordinário, que possibilita uma visão detalhada na vida de uma
cidade dos tempos da Roma Antiga.
Classificada como Património Mundial pela UNESCO, juntamente com Herculano e Torre Annunziata, Pompeia é uma das atrações turísticas mais populares da Itália, com cerca de dois milhões e meio de visitantes por ano.
Estima-se que 16.000 cidadãos de Pompeia e Herculano morreram devido ao fluxo piroclástico hidrotermal de temperaturas superiores a 700 °C. Desde 1860,
quando escavações sistemáticas passaram a ser realizadas em Pompeia,
os arqueólogos descobriram nos limites da cidade as cascas
petrificadas dos corpos decompostos de 1.044 vítimas.
The eruption observed from the Icelandic Coast Guard’s helicopter on 16 July 2025
On 16 July 2025 at 3:54 UTC, nearly three hours after a swarm
of 4–6 km deep earthquakes exposed a south-north dike
beneath the crater row, the ninth eruption broke out just south-east of
Litla‑Skógfell. The initial fissure, measuring 700–1,000 m, lengthened
to roughly 2.4 km within eight hours. A parallel 500 m crack and advancing pāhoehoe flows expanded the lava field to over 3.2 km2, as confirmed by ICEYE satellite imagery. Within 24 hours, the fissure fragmented into 10–12 active cones.
By 19 July it had consolidated into about two or three cones and to a
single cone by 22 July. As of 23 July, the lava field had expanded to
3.3 km2 in area and 26.8 million m3 in volume. As in the February 2024 and May–June 2024
eruptions, this eruption interacted with groundwater, violently
ejecting grey ash and smoke into the air in certain areas. Because earlier models had predicted the next eruption in autumn 2025, this mid‑July event caught volcanologists by surprise.
An evacuation was carried out in the area, affecting approximately 200 people at the Blue Lagoon and over 100 residents and visitors in the town of Grindavík, including around 20 to 30 campers at a local campsite. Two United Airlines
aircraft headed for Keflavík Airport returned to their points of
departure on the airline’s own initiative, without having received any
specific advisories or instructions from Icelandic air traffic control. Access to the volcano is currently permitted, and conditions for
visiting the eruption are considered the most favorable since the Fagradalsfjall eruptive series of 2021–2023. The location of the eruption, combined with the availability of parking
facilities along the peninsula’s south coast, attracted large numbers
of tourists and other visitors, resulting in full parking lots in the
area. Some people were even seen walking on the recently cooled lava, most of them foreign tourists. This behaviour was also frequently observed during the previous eruptive series, and the Icelandic Meteorological Office warns that it is "life‑threatening", as the thin surface crust can collapse without warning, exposing molten lava beneath. The eruption did not cause any damage to infrastructure in the surrounding area.
Warnings were issued shortly after the onset of the eruption due to volcanic gas, and the highest sulfur dioxide (SO₂) levels were recorded in Njarðvík just a few hours after the eruption began, peaking at 6,284 µg/m³ (2,398.21 ppbv). During the first days, the eruption released a sulfur dioxide-rich plume over Reykjanesbær
and into the Capital Region, where sulfur dioxide levels also reached a
local record high since volcanic activity began on the Reykjanes
Peninsula - exceeding 2,000 µg/m3 (763.28 ppb), compared to typical readings below 5 µg/m3 (1.91 ppb). About a week into the eruption, sulfur dioxide emissions from the fissure vent
were around 100 kg/s but dropped significantly the following
day to 25–44 kg/s. Within two weeks, volcanic gas
emissions from the eruption led to a mild but visible haze of sulfate particles (SO₄) across the country, formed as sulfur dioxide reacted with moisture and oxygen in the atmosphere. This led to an increase and temporary burden on clinics and local
health centres, as people experiencing various symptoms sought medical
advice. Despite the situation, specialists emphasize that the pollution is not a "poison gas". In early August, volcanic tremor
and explosive activity declined, coming to a complete halt on 4 August.
On 5 August, the eruption was declared over, as police-operated drone
imagery confirmed the absence of activity within the craters.
Pluma vulcânica durante a segunda erupção, em 18 de abril de 2010.
As erupções ocorridas em 2010 no glaciar Eyjafjallajökull foram uma série de grandes eventos vulcânicos que ocorreram em Eyjafjallajökull na Islândia. A atividade sísmica, que se iniciou no final de 2009, deu lugar a uma erupção vulcânica que começou a 20 de março de 2010, colocando o seu Índice de Explosividade Vulcânica em 1. Uma fase da erupção, a 14 de abril de 2010,
causou uma paralisação generalizada do transporte aéreo europeu,
afetando milhares de voos e causando uma espécie de efeito dominó em
todo o mundo.
Em outubro de 2010 as erupções cessaram, segundo declarações de Ármann Höskuldsson, cientista do Instituto de Ciências Terrestres da Islândia, embora a área ainda esteja geotermicamente ativa e ainda haja uma possibilidade de novas erupções no futuro.
Mapa com a nuvem de cinza vulcânica abrangendo nos dias de 14 a 25 de abril de 2010
Map of volcanic systems on the Reykjanes Peninsula. Grindavík is at the south-western end of the Eldvörp–Svartsengi system (marked here as 2)
April 2025 eruption
On 1 April 2025,
the eighth eruption in an ongoing volcanic series began at 9:43 UTC,
following a series of earthquakes that lasted for few hours. The
eruption breached the defensive barriers around Grindavík and prompted
the evacuation of the town.
The eruption commenced just to the north of protective barriers
constructed close to Grindavík. The created orange-red fissure, which
expelled smoke and lava,
expanded southward rapidly. By roughly 10:00 UTC, the fissure had
already penetrated through the defensive walls north of the town,
triggering warning sirens throughout the area.
Preceding the eruption, the Icelandic Meteorological Office (IMO) detected an "earthquake swarm" beginning at approximately 6:30 AM WET centered on the Sundhnúkur crater row. Seismic signals indicated stronger activity than earlier recent events, suggesting substantial magma movement beneath the surface.
By 12:35 UTC, the primary fissure had expanded to an estimated
length of 1,200 meters. Additionally, a second fissure opened between
Grindavík and its protective barriers. The IMO reported that a hot water pipeline
broke in northern Grindavík, confirming that significant fault
movements had occurred within the town's boundaries. Later in the
afternoon, although volcanic activity appeared to diminish
significantly, seismic activity continued in the area.
Annotated view of area involved in 2023 seismic disturbances
Eruption visible from Reykjavík on 20 November 2024
On 20 November 2024, the seventh eruption in an ongoing volcanic
series began at 23:14 UTC, following a series of small earthquakes that
started over 40 minutes earlier.
A fissure initially measuring 2 km long formed, extending
north-east to 3 km in about 2.5 hours, with lava flowing to
both the west and east. The eruption’s lava flow rate was about 1,300 m3/s in the first hours, which was considerably lower than
in the August–September eruption 2024. Within the first seven hours, the
eruption had spread to nearly 7 km2, and lava
quickly approached Route 43 (Grindavíkurvegur), crossing it over five
hours after the eruption started. By 11 hours, the lava had reached the Blue Lagoon's
parking lot and engulfed it, along with a temporary service building.
At that point, the lava was advancing at approximately 100 m per hour. Around 10 million m3 of magma had flowed from the magma chamber
in the first hours, about half the volume of the previous eruption.
After less than 24 hours, only three craters remained active, with the
middle one producing the most significant output.
By the eighth day, the lava field had reached an area of 9.1 km2, with a total volume of 47 million m3
and only one crater active. The rate of lava
effusion, while initially declining after the eruption's onset, had
stabilised and remained relatively consistent. On the same day, the lava
flow rate was measured at approximately 7–8 m3/s, a substantial decline compared to the eruption's
first day. The volcanic activity also released an estimated 64–71 kg/s
of sulfur dioxide. During its second week, the lava primarily flowed south-eastward, advancing toward Sandhóll [ˈsantˌhou̯tl̥] and Fagradalsfjall.
Additionally, the eruption began to stabilise as a balance was reached
between the inflow of magma to the reservoir beneath Svartsengi and the
effusion of lava at the surface. The sole active crater continued to
grow, raising concerns about the potential for structural collapse. By
the third week, eruptive activity gradually diminished, accompanied by a
steady decline in volcanic tremor measurements.
At the onset of the eruption, authorities described its location
as "favourable" because it was initially far from infrastructure.
However, the situation changed when the lava flow quickly developed a
well-defined channel.
This was facilitated by alterations in the landscape caused by previous
lava flows, which created conditions conducive to the formation of a
robust pathway. As a result, the lava advanced along the northern
section of the Svartsengi barrier. The eruption came as a surprise, as the pattern of previous eruptions had led scientists to anticipate the magma intrusion
would continue into December 2024. Unlike earlier events, there was no
significant increase in seismic activity in the weeks preceding the
eruption, suggesting a potential shift in the volcano's behavior. The eruption prompted the evacuation of the Blue Lagoon and more than 50 houses in Grindavík. Authorities instructed people not to come to the area, which continued to be closely monitored for safety. Although around 25 million m3
of magma had accumulated in a shallow chamber at a
depth of roughly 5 km beneath Svartsengi prior to the eruption,
nearly 50 million m3 of lava have been
expelled onto the surface. This discrepancy is attributed to magma being
sourced from a deeper chamber, with equilibrium gradually forming
between magma inflow and outflow. As magma begins to accumulate again in
the shallow chamber, land uplift is expected to resume, likely
indicating the preparation for a future eruption. This eruption is currently the second largest in the ongoing eruptive series, with a total volume approximately 16 million m3 less than the August–September 2024 eruption, which remains the largest in the series.
The lava flow engulfed Blue Lagoon's 350-space parking area and destroyed a small, temporary service building in the zone.
However, construction workers managed to close an exposed gap in the
defence barrier, which had served as the entrance to the Blue Lagoon
area, preventing the lava from advancing further into the site. A water protection area near the geothermal spa was not considered in danger, and power lines experienced only minor disturbances. Two transmission towers
in the area were later at risk as lava had surrounded the protective
filling at their bases, steadily advancing toward their reinforced concrete foundations and steel frameworks. In response to the threat, fire crews were requested to the site and deployed an apparatus
to apply water streams onto the lava flow, aiming to cool its surface,
slow its progression, and protect the structural stability of the
towers.
On the north-western section of the protective barriers around
Svartsengi, lava neared overspilling, prompting the installation of 12
high-powered water cannons along a 360 m stretch. Connected
to excess water discharge from the Svartsengi power station, the cannons
provided a continuous supply, effectively cooling the lava and halting
its advance. Officials later declared the effort successful.
Construction workers also decided to reinforce the barriers in the area
by increasing their height.
The last activity from the active crater was observed on the morning of
8 December 2024, with no further activity detected later that day,
thereby confirming the end of the eruption.
Assim, em 10 de outubro de 1961 os seus habitantes decidiram abandonar a sua ilha (mais exatamente a sua única localidade, Edimburgo dos Sete Mares, assim chamada em homenagem ao Duque de Edimburgo, o príncipe Alfredo, segundo filho da Rainha Victoria, que visitou a ilha em 1867),
partindo nos barcos pesqueiros até serem recolhido por um barco que ia
buscar alunos para o Reino Unido e que acabou por levar os cerca de 300
habitantes para a Cidade do Cabo (e daqui foram levados para o Reino
Unido).
Depois
da erupção terminar, em 1962, o governo do Reino Unido não queria que
eles regressassem, mas os insulares resolveram voltar e recomeçar a sua
vida na ilha, após votação democrática, em 1963.
Hoje
tem uma população de cerca de 251 cidadãos britânicos, orgulhosos de
viveram na ilha mais inacessível da Terra (nisto rivalizam com Pitcairn, pois não têm aeroporto e/ou televisão - e a ilha ou cidade mais próximas são a ilha de Santa Helena, 2.420 km a norte, e estão a 2.800 km da Cidade do Cabo, a leste).
Vivem
agora, na única ilha habitada do arquipélago, cerca de oitenta famílias, que se dedicam à
pesca, agricultura e venda dos selos da ilha, num estilo de vida
único...
A sucessão de erupções e explosões durou 22 horas e o saldo foi de
mais de 37 mil mortos. A sua explosão atirou piroclastos a aproximadamente
27 km de altitude e o som da última grande explosão foi ouvida a cinco mil quilómetros, na ilha de Rodrigues, tendo os habitantes ficado surpresos com o estrondo, supondo significar uma batalha naval. O barulho chegou também até à Austrália, Filipinas e Índia.
Os efeitos atmosféricos da catástrofe, como poeira e cinzas
circundando o globo, causaram estranhas transformações na Terra, como
súbita uma queda de temperatura e transformações no nascer e pôr do Sol durante aproximadamente 18 meses, levando anos até voltar ao normal.
Todas as formas de vida da ilha, animal e vegetal, foram destruídas. Por
causa das explosões, vários tsunamis ocorreram em diversos pontos do planeta. Perto das ilhas de Java e Sumatra, as ondas chegaram a mais de 40 metros de altura.
A cratera do vulcão era monstruosa, possuía aproximadamente 16 km de diâmetro. O vulcão não parou de cuspir lava
e houve ainda outras erupções durante todo o ano. Antes da erupção, a
ilha possuía quase dois mil metros de altitude, mas após a erupção a
ilha foi riscada do mapa, tendo-se um lago formado na cratera (caldeira) do vulcão, onde hoje vivem várias espécies de plantas e pássaros.
Atualmente, na região da cratera, há uma nova formação rochosa em formação chamada Anak Krakatau
(Anak Krakatoa, filho de Krakatoa ou Krakatau), que já possui mais de
800 metros de altura, pois que em cada ano aumenta em média cinco metros, podendo haver mudanças.
Efeitos
Provavelmente o tsunami
mais destrutiva registada na história, até ao sismo de 26 de dezembro de 2004, originou-se da explosão do
vulcão Krakatoa, numa série de quatro explosões que espalharam cinzas
pelo mundo e geraram uma onda sentida nos oceanos Atlântico e Pacífico.
O escritor Simon Winchester descreveu o evento como "O dia em que o mundo explodiu". Livros de história contam como uma série de grandes ondas - tsunamis -
algumas com alturas de quase 40 metros acima do nível do mar, mataram
mais de 36 mil pessoas em cidades e aldeias costeiras ao longo do estreito de Sunda.
A maioria das vítimas foi morta pela tsunami e não pela erupção que
destruiu dois terços da ilha. Ondas tsunami geradas pela erupção foram
observadas em todo o oceano Índico, no Pacífico, na costa oeste dos EUA, na América do Sul e até no canal da Mancha.
Elas destruíram tudo em seu caminho e levaram para a costa blocos de corais com até 600 toneladas.
Um navio que se encontrava na área, de seu nome Berouw, foi arrastado terra adentro, tendo toda a tripulação morta. De acordo com Winchester, corpos apareceram em Zanzibar e o som da destruição da ilha foi ouvido na Austrália e na Índia.
As ondas do tsunami foram sentidas em Liverpool, na Inglaterra, em alguns territórios africanos e também nas partes do Canadá,
sem muitos desabamentos. De acordo com registos climáticos e recentes
estudos, a temperatura global decaiu 1 ºC em decorrência da grande
quantidade de gases e partículas que foram lançados na atmosfera na
ocasião da erupção.
Evolução das ilhas à volta de Krakatoa de 1880 a 2005 - note-se o contínuo crescimento de Anak Krakatoa desde 1883
Anak Krakatoa - o filho de Krakatoa
Cientistas afirmam que a nova formação (vulcão) Anak Krakatoa
pode ser ainda muito mais poderosa que o antigo Krakatoa. Com a antiga
explosão, os três montes foram transformados em um só, criando uma
caldeira que chega a 50 km subterrâneos - um gigantesco depósito de lava.
Acredita-se que se Anak Krakatoa atingir altura próxima à de seu progenitor e
se uma nova grande erupção daquela dimensão acontecer, parte da
população mundial e grande parte de toda a fauna e flora pode morrer.
Anak Krakatoa é um vulcão extremamente ativo e quase sempre é
colocado em estado de alerta nível 2. Os cientistas não sabem afirmar
quando ele vai entrar em erupção crítica, mas já disseram que vai
acontecer.
No dia 22 de dezembro de 2018, o colapso e deslizamento de 2/3 do vulcão Anak Krakatoa no mar causou um tsunami no estreito de Sunda, na Indonésia.
Foram contabilizados 429 vítimas, 128 desaparecidos e 1.459 feridos
causados pelas ondas gigantes. O evento não foi precedido por terremoto.
Na manhã de 10 de abril de 2020, o Anak Krakatoa começou a entrar
em erupção novamente. A primeira erupção pôde ser ouvida na cidade de Jacarta (capital da Indonésia), a mais de 150 quilómetros de distância, lançando uma coluna de cinza vulcânica
e fumo de 200 metros de altura, para o relatório de
atividade vulcânica do magma do The Center for Volcanology and
Geological Disaster Mitigation’s (PVMBG) da Indonésia, disse que a primeira erupção durou um minuto e 12 segundos começando às 21.58. A erupção expeliu cinzas vulcânicas
a cerca de 14 quilómetros e uma pluma secundária de cinzas
atingiu cerca de 11 quilómetros. A erupção foi em grande
parte magmática com fontes de lava visíveis. Nenhum dano generalizado foi relatado, e a erupção terminou várias horas depois.
Pompeia foi outrora uma antiga cidade do Império Romano situada a 22 quilómetros da cidade de Nápoles, na Itália, no território do atual município de Pompeia. A antiga cidade foi destruída durante uma grande erupção do vulcãoVesúvio em 24 de agosto do ano 79d.C.
A antiga cidade foi destruída durante uma grande erupção do vulcão Vesúvio no ano 79, que provocou uma intensa chuva de cinzas
que sepultou completamente a cidade. Ela manteve-se oculta durante
cerca de dezasseis séculos, até ser reencontrada, por acaso, em 1748.
Cinzas e lama protegeram as construções e objetos dos efeitos do tempo,
moldando também os corpos das vítimas, o que fez com que fossem
encontradas do modo exato como foram atingidas pela erupção. Desde
então, as escavações proporcionaram um sítio arqueológico
extraordinário, que possibilita uma visão detalhada na vida de uma
cidade dos tempos da Roma Antiga.
Classificada como Património Mundial pela UNESCO, juntamente com Herculano e Torre Annunziata, Pompeia é uma das atrações turísticas mais populares da Itália, com cerca de dois milhões e meio de visitantes por ano.
Estima-se que 16.000 cidadãos de Pompeia e Herculano morreram devido ao fluxo piroclástico hidrotermal de temperaturas superiores a 700 °C. Desde 1860,
quando escavações sistemáticas passaram a ser realizadas em Pompeia,
os arqueólogos descobriram nos limites da cidade as cascas
petrificadas dos corpos decompostos de 1.044 vítimas.
Vulcão entra em erupção na Islândia a partir de uma fissura de 4 km
Na quinta-feira à noite, a península de Reykjanes, no sudoeste
da Islândia, assistiu a um espetáculo natural espantoso. Pela sexta vez
desde dezembro, um vulcão da região entrou em erupção, iluminando o céu
noturno com uma impressionante exibição de lava vermelha.
A
erupção começou pouco depois das 21:00 horas locais, marcando o sexto
episódio de atividade vulcânica na zona desde o final do ano passado. O
fenómeno caraterizou-se pela abertura de uma nova fissura de 4
quilómetros na cratera de Sundhnúkur, precedida por uma série de fortes
sismos que serviram de precursores da atividade vulcânica iminente.
O fluxo de lava, visível a grande distância, criou um espetáculo noturno que deverá durar vários dias ou mesmo semanas, com base nos padrões observados em erupções anteriores.
Apesar
da magnitude do evento, as autoridades islandesas afirmam que os
efeitos da erupção permanecem localizados e não representam uma ameaça
imediata para as áreas povoadas. No entanto, foram adotadas medidas preventivas, incluindo o encerramento de estradas nas proximidades da erupção.
A
emissão de gases vulcânicos nas imediações é motivo de precaução e as
equipas de monitorização mantêm-se permanentemente atentas à atividade
sísmica e vulcânica.
O vulcão Grindavik entra em erupção na noite de 22 de agosto de 2024
Grindavik, o epicentro vulcânico da Islândia, não foi afetado por enquanto
A cidade de Grindavik
foi evacuada em dezembro durante um episódio anterior e também noutras
ocasiões este ano de 2024, mas, desta vez, não se encontra na trajetória
do fluxo de lava.
No entanto, as autoridades mantêm-se em estado
de alerta e dispõem de planos de evacuação atualizados, prontos a serem
aplicados caso a situação se altere. As equipas de proteção civil
permanecem em alerta máximo, prontas a responder a qualquer
eventualidade.
Especialistas falam sobre a situação na região
Especialistas
em vulcanologia e geofísica apresentaram a sua análise da situação.
Halldór Björnsson, responsável pelo clima na Agência Meteorológica
Norueguesa, confirmou que o fluxo de lava não está a dirigir-se para
áreas povoadas, o que diferencia esta erupção de eventos anteriores.
Entretanto,
o geofísico Magnús Tuma Guðmundsson, após um sobrevoo dos centros de
erupção, previu que a atividade já atingiu o seu pico e que começará a
diminuir, seguindo o padrão de erupções anteriores. Ambos os peritos
sublinham a importância de uma monitorização contínua para antecipar
possíveis alterações da atividade vulcânica na Islândia.
Turismo vulcânico na Islândia
A
erupção tornou-se rapidamente uma atração turística, atraindo centenas
de espetadores locais e turistas internacionais para pontos de
observação seguros.
O fenómeno levou a um aumento das reservas de hotéis e de excursões na região,
impulsionando a economia local. As autoridades designaram zonas
específicas para uma observação segura e guias turísticos especializados
oferecem visitas a distâncias adequadas, equilibrando a experiência
única com a segurança dos visitantes.
Erupção de um vulcão na Islândia, noite de 22 de agosto de 2024
Mahnoor Ali, um visitante dos Estados Unidos, descreveu a experiência
como "a coisa mais incrível que já viu na minha vida", confessando que
inicialmente confundiu a erupção com uma aurora boreal. Ameerul
Awalludin, da Malásia, e Shohei Miyamito, do Japão, que acorreram ao
local depois de terem ouvido a notícia, compararam a experiência com a
dos vulcões dos seus países de origem.
Miyamito
observou: "Também temos vulcões, mas não podemos ver lava como esta",
sublinhando a singularidade do espetáculo islandês.
Impacto mínimo da nova erupção nos voos
A
boa notícia é que, desta vez, a erupção tem um efeito mínimo na
aviação. O aeroporto de Keflavík está a funcionar normalmente e não se preveem perturbações significativas nos voos.
No entanto, as
autoridades aeronáuticas mantêm uma vigilância constante e têm planos de
emergência preparados para o caso de a atividade vulcânica se alterar.
Os viajantes são aconselhados a verificar as atualizações dos voos
junto das companhias aéreas e a manterem-se informados sobre eventuais
alterações da situação.
Vulcão entra em erupção na Islândia pela quinta vez. As imagens são assustadoras
A atividade vulcânica começou em dezembro de 2023. O famoso spa geotérmico Lagoa Azul já foi evacuado.
A Islândia não tem tido descanso nos
últimos meses. Um vulcão na península de Reykjanes, no sudoeste do país,
voltou a entrar em erupção esta quarta-feira, 29 de maio, obrigando à
evacuação do famoso spa geotérmico Lagoa Azul. É a quinta erupção a
ocorrer na região desde dezembro de 2023.
O fenómeno começou no início da
tarde, após uma série de abalos sísmicos a norte de Grindavik, uma
cidade costeira com cerca de 3.800 habitantes. O Gabinete Meteorológico
da Islândia (IMO) informou que a lava estava a ser expelida a partir de
uma fissura com cerca de um quilómetro de comprimento e chegou a atingir
uma altura de cerca de 50 metros. Isto quase três semanas após o fim de
uma erupção anterior que esteve em curso desde 16 de março.
As fotografias do momento já começaram a ser partilhadas nas redes sociais - e são tão incríveis quanto assustadoras. Além disso, é possível ver o vulcão em atividade em direto online.
A província de Reykjanes fica situada
a 30 quilómetros de Reiquiavique, a capital do país. A 11 de novembro,
face ao risco iminente de erupção, as autoridades islandesas já haviam
procedido à retirada dos quatro mil habitantes da vila piscatória de
Grindavik. Desde então, só puderam visitar as suas casas em determinados
horários do dia. Apesar da baixa densidade populacional, trata-se de
uma região bastante concorrida devido ao spa geotérmico Blue Lagoon — uma das maiores atrações turísticas da Islândia, situada a cinco quilómetros de Grindavik.
A Islândia, que fica acima de um
ponto quente vulcânico no Atlântico Norte, vê erupções regulares e já
tem experiência em lidar com elas. A mais perturbadora dos últimos
tempos foi a do vulcão Eyjafjallajokull, em 2010, que lançou enormes
nuvens de cinzas na atmosfera e levou ao encerramento generalizado do
espaço aéreo na Europa. Com esta erupção, contudo, não são esperadas
perturbações no tráfego aérea, uma vez que o vulcão Reykjanes apresenta características geológicas distintas.
Em outubro de 2010 as erupções cessaram, segundo declarações de Ármann Höskuldsson, cientista do Instituto de Ciências Terrestres da Islândia, embora a área ainda esteja geotermicamente ativa e ainda haja uma possibilidade de uma nova erupção no futuro.
Mapa com a nuvem de cinza vulcânica abrangendo nos dias de 14 a 25 de abril de 2010
Nova erupção vulcânica na península de Reykjanes. Islândia declara estado de emergência
Entre as pessoas a
quem foi pedido que abandonassem a zona estão os residentes da pequena
cidade de Grindavik. Esta é a quarta erupção que decorre na região desde
dezembro de 2023.
Foi
declarado estado de emergência no sul da Islândia devido a uma nova
erupção vulcânica na península de Reykjanes, no sudoeste do país, a
quarta na região desde 18 de dezembro. A televisão estatal islandesa RÚV
está a partilhar imagens em direto da erupção.
Segundo a BBC,
entre as pessoas a quem foi pedido que abandonassem a zona estão os
residentes da pequena cidade de Grindavik, que tem sido gravemente
afetada pelas erupções em curso nos últimos meses. A vizinha Lagoa Azul,
uma das atrações turísticas mais populares da Islândia, também foi
evacuada.
De acordo com a Agência Metereológica da Islândia, a
erupção vulcânica entre o monte Hagafell e o monte Stóra Skógfell
começou às 20:23, hora local deste sábado, 16 de março. É referida a
“rápida formação de uma fissura de 2,9 km de comprimento”, dimensão
semelhante à da erupção de 8 de fevereiro de 2024.
A agência divulga que a “fase de alerta pré-eruptiva foi muito curta”
e que “o primeiro aviso ao Departamento de Proteção Civil e Gestão de
Emergências foi dado às 19:43”, sendo que “o início da erupção foi
confirmado pelas câmaras web apenas 40 minutos depois”. Informa-se ainda
que a erupção é de “natureza efusiva, pelo que a pluma de erupção é
constituída principalmente por vapor e gás”.
Nas redes sociais, começam a surgir vídeos que mostram a erupção a decorrer em direto.
Another view of when the #eruption started a short while ago in #Iceland. The ground just opens up and boom! Just amazing!!! ????