quinta-feira, maio 30, 2024
A nova erupção do Grindavík em direto...
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Começou a quinta erupção do vulcão Grindavik na Islândia...
Vulcão entra em erupção na Islândia pela quinta vez. As imagens são assustadoras
![](https://newinoeiras.nit.pt/wp-content/uploads/2024/05/aa111a018a196cf8167919fb2b169e03-754x394.jpg)
A Islândia não tem tido descanso nos últimos meses. Um vulcão na península de Reykjanes, no sudoeste do país, voltou a entrar em erupção esta quarta-feira, 29 de maio, obrigando à evacuação do famoso spa geotérmico Lagoa Azul. É a quinta erupção a ocorrer na região desde dezembro de 2023.
O fenómeno começou no início da tarde, após uma série de abalos sísmicos a norte de Grindavik, uma cidade costeira com cerca de 3.800 habitantes. O Gabinete Meteorológico da Islândia (IMO) informou que a lava estava a ser expelida a partir de uma fissura com cerca de um quilómetro de comprimento e chegou a atingir uma altura de cerca de 50 metros. Isto quase três semanas após o fim de uma erupção anterior que esteve em curso desde 16 de março.
As fotografias do momento já começaram a ser partilhadas nas redes sociais - e são tão incríveis quanto assustadoras. Além disso, é possível ver o vulcão em atividade em direto online.
A província de Reykjanes fica situada a 30 quilómetros de Reiquiavique, a capital do país. A 11 de novembro, face ao risco iminente de erupção, as autoridades islandesas já haviam procedido à retirada dos quatro mil habitantes da vila piscatória de Grindavik. Desde então, só puderam visitar as suas casas em determinados horários do dia. Apesar da baixa densidade populacional, trata-se de uma região bastante concorrida devido ao spa geotérmico Blue Lagoon — uma das maiores atrações turísticas da Islândia, situada a cinco quilómetros de Grindavik.
A Islândia, que fica acima de um ponto quente vulcânico no Atlântico Norte, vê erupções regulares e já tem experiência em lidar com elas. A mais perturbadora dos últimos tempos foi a do vulcão Eyjafjallajokull, em 2010, que lançou enormes nuvens de cinzas na atmosfera e levou ao encerramento generalizado do espaço aéreo na Europa. Com esta erupção, contudo, não são esperadas perturbações no tráfego aérea, uma vez que o vulcão Reykjanes apresenta características geológicas distintas.
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domingo, abril 14, 2024
O vulcão Eyjafjallajökull começou a chatear os utilizadores dos aviões há 14 anos...
As erupções ocorridas em 2010 no glaciar Eyjafjallajökull foram uma série de grandes eventos vulcânicos que ocorreram em Eyjafjallajökull na Islândia. A atividade sísmica, que se iniciou no final de 2009, deu lugar a uma erupção vulcânica que começou a 20 de março de 2010, colocando seu Índice de Explosividade Vulcânica em 1. Uma fase da erupção, a 14 de abril de 2010, causou uma paralisação generalizada do transporte aéreo europeu, afetando milhares de voos e causando uma espécie de efeito dominó em todo o mundo.
Em outubro de 2010 as erupções cessaram, segundo declarações de Ármann Höskuldsson, cientista do Instituto de Ciências Terrestres da Islândia, embora a área ainda esteja geotermicamente ativa e ainda haja uma possibilidade de uma nova erupção no futuro.
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domingo, março 17, 2024
Já vão em quatro as erupções do vulcão Grindavik na Islândia...
Nova erupção vulcânica na península de Reykjanes. Islândia declara estado de emergência
Entre as pessoas a quem foi pedido que abandonassem a zona estão os residentes da pequena cidade de Grindavik. Esta é a quarta erupção que decorre na região desde dezembro de 2023.
![](https://bordalo.observador.pt/v2/q:84/rs:fill:1919:1079/c:1919:1079:nowe:0:1/plain/https://s3.observador.pt/wp-content/uploads/2024/03/17000316/lhg-bo-2140-2.jpeg)
Foi declarado estado de emergência no sul da Islândia devido a uma nova erupção vulcânica na península de Reykjanes, no sudoeste do país, a quarta na região desde 18 de dezembro. A televisão estatal islandesa RÚV está a partilhar imagens em direto da erupção.
Yet another #eruption is underway on #Iceland's #Reykjanes Peninsula. Follow the RÚV English live blog for the latest.https://t.co/M06aHted65
— RÚV English (@RuvEnglish) March 16, 2024
Segundo a BBC, entre as pessoas a quem foi pedido que abandonassem a zona estão os residentes da pequena cidade de Grindavik, que tem sido gravemente afetada pelas erupções em curso nos últimos meses. A vizinha Lagoa Azul, uma das atrações turísticas mais populares da Islândia, também foi evacuada.
De acordo com a Agência Metereológica da Islândia, a erupção vulcânica entre o monte Hagafell e o monte Stóra Skógfell começou às 20:23, hora local deste sábado, 16 de março. É referida a “rápida formação de uma fissura de 2,9 km de comprimento”, dimensão semelhante à da erupção de 8 de fevereiro de 2024.
A agência divulga que a “fase de alerta pré-eruptiva foi muito curta” e que “o primeiro aviso ao Departamento de Proteção Civil e Gestão de Emergências foi dado às 19:43”, sendo que “o início da erupção foi confirmado pelas câmaras web apenas 40 minutos depois”. Informa-se ainda que a erupção é de “natureza efusiva, pelo que a pluma de erupção é constituída principalmente por vapor e gás”.
Nas redes sociais, começam a surgir vídeos que mostram a erupção a decorrer em direto.
Another view of when the #eruption started a short while ago in #Iceland. The ground just opens up and boom! Just amazing!!! ????
Speed X20 pic.twitter.com/oXEeub7MbB
— Volcaholic ???? (@volcaholic1) March 16, 2024
in Observador
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sábado, março 09, 2024
Também há recordes geológicos...!
Vulcão islandês bate novo recorde mundial de velocidade do magma
Numa questão de semanas, a região à volta de Grindavik, na Islândia, passou de uma atividade sísmica regular para três erupções vulcânicas - a última ocorreu no dia 8 de fevereiro.
A cidade foi evacuada em novembro passado, quando os tremores de terra aumentaram em número e intensidade.
Os cientistas puderam constatar que se estava a formar um enorme dique magmático no subsolo e as novas análises, publicadas na revista Science, mostram quão poderosas podem ser as forças subterrâneas.
Estima-se que o dique magmático tenha um comprimento de 15 quilómetros, rachando o solo debaixo da cidade, ameaçando a famosa Lagoa Azul — um SPA geotérmico ao ar livre e um importante destino turístico.
O dique magmático foi visto a alongar-se e a subir e os investigadores estabeleceram agora o fluxo de magma para o dique magmático. Não foi apenas rápido, chamam-lhe: ultrarrápido.
Assim, calcularam que a taxa de fluxo era de 7400 metros cúbicos por segundo, o que equivale a três piscinas olímpicas por segundo.
Segundo o IFL Science, é uma taxa de fluxo incrível e, certamente, que não estava lá recentemente.
Desde 2021, houve três erupções na Península de Reykjanes, onde Grindavik está localizada. A taxa de fluxo de magma para estes fenómenos foi 30 vezes menor do que o que foi testemunhado desta vez.
Desde a primeira erupção, em dezembro passado, que os cientistas temiam que o novo sistema vulcânico fosse maior do que os três anteriores juntos - e está a provar-se que tinham razão.
A erupção de janeiro atingiu Grindavik e a nova erupção do vulcão Fagradalsfjall começou às 05.30 do dia 8 de fevereiro, num local semelhante ao da erupção de 18 de dezembro, mas mais afastado de Grindavik.
Foram observadas fontes de lava com 50 a 80 metros de altura e uma pluma (coluna de cinzas, gases e fragmentos de rocha) que atingiu uma altitude de 3 quilómetros.
O Gabinete Meteorológico da Islândia comunicou a formação de quedas de tefra na cidade - um material espumoso que se forma quando a lava arrefece rapidamente. A atividade da erupção é moderada e é comparada com o que se viu em dezembro.
“Uma pluma escura e conspícua ergue-se de uma parte da fissura eruptiva. Isto deve-se provavelmente à interação do magma com as águas subterrâneas, o que resulta numa ligeira atividade explosiva em que a pluma branca de vapor se mistura com a pluma vulcânica escura”, explicou a equipa da OMI.
“Parece que a tefra não se afasta muito da fissura eruptiva neste momento. A pluma vulcânica está dispersa em direção a sudoeste”, conclui.
in ZAP
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Bobby Fischer nasceu há 81 anos...
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sábado, fevereiro 10, 2024
Terceira erupção do vulcão Grindavik na Islândia...!
Vulcão na Islândia volta a entrar em erupção e deixa população sem água quente e aquecimento
Uma nova erupção vulcânica na península de Reykjanes, no sudoeste da Islândia, deixou a população sem água quente e aquecimento e obrigou a evacuar um famoso spa termal do país.
O vulcão na península de Reykjanes, no sudoeste da Islândia, voltou a entrar em erupção esta quinta-feira, pela terceira vez desde dezembro, e já causou estragos.
Uma estrada desapareceu e um rio de lava engoliu uma conduta de água, deixando a população da região sem água quente e aquecimento.
Mas o fenómeno é de grande imprevisibilidade, tal como atesta o vulcanólogo Dave McGarvie.
"Houve algumas erupções no mar, ao largo da península, mas em terra não aconteceu nada durante quase 800 anos. E durante esse tempo, o resto da Islândia experienciou provavelmente 150, 200 erupções. Por isso, naturalmente, as pessoas pensaram que esta área era bastante segura e começaram a construir", refere o cientista especialista em vulcões.
Para já a quantidade de cinzas expelidas não é suficiente para ameaçar o tráfego aéreo na Islândia e na Europa. No entanto, a erupção já obrigou ao encerramento da Lagoa Azul, um spa termal conhecido como um dos destinos turísticos mais famosos da Islândia e que fica a cerca de quatro quilómetros do vulcão.
A última vez que o vulcão entrou em erupção, a lava chegou à portas da cidade piscatória de Grindavik, incendiando mesmo algumas casas, e obrigando à retirada de quatro mil pessoas da região. Até agora não puderam voltar e não há previsão de quando isso poderá acontecer.
in Euronews
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quarta-feira, janeiro 17, 2024
Bobby Fischer, campeão mundial de Xadrez, morreu há dezasseis anos...
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domingo, janeiro 14, 2024
Nova erupção na Islândia...
Vulcão entra em erupção na Islândia deixando cidade piscatória em risco
Atividade sísmica na Islândia tem aumentado nos últimos meses, deixando as autoridades em alerta. “Não há vidas em perigo”, garante Presidente do país.
Um vulcão entrou em erupção no sudoeste da Islândia, neste domingo, representando uma ameaça imediata para uma pequena cidade piscatória próxima, Grindavik, apesar de ter sido evacuada mais cedo e de não haver pessoas em perigo, segundo as autoridades locais.
As imagens de vídeo registadas ao início da manhã no local mostram fontes de rocha derretida a jorrar de fissuras no solo, com o fluxo de lava cor de laranja brilhante a contrastar com o céu cada vez mais escuro com o passar das horas. "Não há vidas em perigo, embora as infra-estruturas possam estar ameaçadas", declarou o Presidente da Islândia, Gudni Johannesson, na rede social X, acrescentando que não houve interrupções nos voos.
A erupção começou na madrugada de domingo a norte da cidade de Grindavik, que no dia anterior tinha sido evacuada pela segunda vez num mês devido ao receio de que estivesse iminente uma erupção no meio de uma vaga de atividade sísmica naquela região. As autoridades têm vindo a construir barreiras de terra e rocha nas últimas semanas para tentar impedir que a lava chegue a Grindavik, cerca de 40 quilómetros a sudoeste da capital Reiquiavique, mas a última erupção parece ter penetrado nas defesas da cidade.
"De acordo com as primeiras imagens do voo de vigilância da Guarda Costeira, abriu-se uma fissura em ambos os lados das defesas que começaram a ser construídas a norte de Grindavík", declarou o Gabinete Meteorológico Islandês (IMO). A lava estava a fluir em direcção à cidade e tinha chegado a uma distância estimada de apenas 450 metros.
Com base nos modelos de fluxo, a lava poderá demorar algumas horas a chegar a Grindavik se continuar a fluir em direção à cidade, disse um porta-voz da OMI à estação pública RUV.
Atividade vulcânica
Foi a segunda erupção vulcânica na península de Reiquiavique, no sudoeste da Islândia, em menos de um mês e a quinta erupção desde 2021. No mês passado, uma erupção começou no sistema vulcânico Svartsengi a 8 de Dezembro, após a evacuação completa dos 4.000 residentes de Grindavik e o fechamento do spa geotérmico Blue Lagoon, um ponto turístico popular naquela região.
Segundo as autoridades locais, mais de 100 residentes de Grindavik tinham regressado nas últimas semanas, antes da nova ordem de evacuação de sábado. Situada entre as placas tectónicas euro-asiática e norte-americana, duas das maiores do planeta, a Islândia é um ponto quente sísmico e vulcânico, uma vez que as duas placas se movem em direções opostas.
Em 2010, as nuvens de cinzas resultantes das erupções do vulcão Eyafjallajokull, no sul da Islândia, espalharam-se por grande parte da Europa, paralisando cerca de 100 000 voos e obrigando centenas de islandeses a evacuar as suas casas.
in Público
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terça-feira, janeiro 02, 2024
Kjarri Sveinsson, teclista dos Sigur Rós, celebra hoje 46 anos
Kjartan "Kjarri" Sveinsson (born 2 January 1978) is the keyboardist for the Icelandic post-rock band Sigur Rós. He joined the band in 1998. A multi-instrumentalist, he has also played such instruments as the flute, tin whistle, oboe, guitar and the banjo, as well as many of the unorthodox instruments that contribute to Sigur Rós's distinctive sound.
in Wikipédia
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terça-feira, dezembro 19, 2023
Começou ontem a erupção do vulcão Grindavik na Islândia...!
Diques de seis metros para conter a força da lava: como a Islândia preparou defesas para o vulcão Grindavik
As imagens da erupção do vulcão Grindavik, na Islândia, têm impressionado em todo o mundo, depois de intensa atividade sísmica, sentida na região, a península de Reykjanes, a sul de Reiquiavique, no inicio de novembro. Apesar do cenário aterrador, e da preocupação levantada com diversas populações, as autoridades admitem que estavam preparadas para este cenário. Uma das soluções encontradas foi a construção de barreiras para travar o avanço da lava do Grindavik.
“A questão não era se iria explodir. A questão era quando, diz Ármann Höskuldsson, vulcanologista da Universidade da Islândia, citado pelo El Confidencial. O quando foi esta segunda-feira à noite, com o vulcão a expelir uma quantidade de lava suficiente para encher uma piscina olímpica a cada 13 segundos (100 a 200 metros cúbicos de lava por segundo).
A preparação foi feita ao longo dos últimos meses. Para além das medidas ‘tradicionais’ de evacuação das populações e formação destas para situações de emergência, a Islândia encetou a construção de diques de contenção com cerca de seis a oito metros de altura e vários quilómetros de comprimento, de forma a conter a lava e impedi-la de chegar a infraestruturas, como a central energética próxima, e casas.
“As fortificações defensivas que recentemente começamos a construir terão um impacto significativo ao lidar com a erupção vulcânica”, disse a primeira-ministra Katrín Jakobsdóttir.
O país está, aliás, habituado a lidar com este tipo de problema, tendo trinta e três sistemas vulcânicos considerados ativos, a região mais vulcânica da Europa.
A erupção mais significativa aconteceu em 2010, quando o vulcão Eyjafjallajokull causou enormes nuvens de cinza que durante dias afetaram o ar e os voos em toda o continente.
Depois da atividade sísmica de novembro, vila mais próxima, com 4 mil habitantes, foi logo evacuada, esperando-se erupção, mas até já estavam a ser feitos pedidos para as famílias poderem regressar a casa no Natal. Vieram a concretizar-se as previsões.
Foi depois declarado o estado de emergência, e lançados avisos da proteção civil para a população, pedindo a evacuação de Grindavík, pela estrada junto à costa “para sair da cidade”.
Já no início do ano, a Proteção Civil tinha apresentado o plano para a construção das ‘barragens’ para lava com até quatro quilómetros de comprimento e entre seis a oito de largura, em forma curva, desenhadas para proteger concentrações populacionais e infraestruturas essenciais.
A ideia não é “parar” realmente a lava (a força da Natureza não o permite), explica o geólogo Mendez Chazarra ao mesmo jornal, mas sim “desviá-la para outros locais”.
Outras tentativas, como a construção de enormes buracos, como trincheiras, não resultaram: a lava continua a o seu caminho.
O projeto começou a ser pensado logo em 2021, com a erupção do Fagradalsfjall, criado por uma equipa de especialistas de várias universidades, da Proteção Civil, engenheiros e elementos do Instituto Meteorológico e Geológico local, que estudaram cenários de futuras erupções, apurando quais as que poderiam ser mais prováveis de sofrer uma erupção, e atualizando a localização das potenciais barragens a construir, com os dados apurados.
O plano, portanto, tem um horizonte a longo-prazo. “As recomendações dos cientistas indicam para um período prolongado de terramotos e erupções vulcânicas em Reykjanes, e as barragens não serão apenas construídas para o cenário que estamos agora a ver, mas seriam sim construídas para parte de todos os cenários que foram propostos. Pensamos no longo prazo”, disse Víðir Reynisson, diretor de Segurança Pública da Polícia Nacional,
Vários vulcanólogos islandeses apontam que “foi bom a instalação destas defesas” e que “com ‘sorte’ se demonstrarão úteis”.
Fica no entanto o dilema de para onde ‘desviar’ o fluxo de lava. Dependendo do tempo que a erupção durar, a prioridade para as autoridades islandesas é proteger a Central Elétrica de Svartsengi e a zona da Blue Lagoon (Lagoa Azul), uma dos pontos turísticos mais visitados do país.
No entanto, nem todas as construções do ambicioso projeto estão já concluídas. O período, de apenas 45 dias, revelou-se curto, e estavam os trabalhadores no local quando a erupção começou. No entanto, segundo comunicado oficial “não estiveram em perigo e saíram da zona em segurança”.
Espera-se agora, com ansiedade para ver os diques de desvio de lava em ação e ver se os que já estão concluídos cumprem o seu efeito, numa altura em que as autoridades islandesas já indicaram que “a potência da erupção está a diminuir com o tempo, bem como a sismicidade”.
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sexta-feira, dezembro 01, 2023
O vulcanismo ativo da Islândia e as surpresas que ele nos dá...
O mistério por trás da não-erupção do vulcão na Islândia
As autoridades da Islândia estão em estado de alerta há mais de um mês por causa de uma possível e quase certa erupção vulcânica.
A questão é que, até o momento, não se tem certeza de onde exatamente a lava será expelida, do impacto de destruição e nem do porquê de tanta demora, o que aumenta a aflição da população local.
Todo o mistério por trás da não-erupção, até ao momento, do vulcão da Islândia começou no dia 25 de outubro, quando milhares de terramotos foram registados na cidade de Grindavík, no sudoeste do país. São cerca de 80 km de distância da capital Reykjavik.
Com a escalada do movimento sísmico e a abertura de fendas na crosta terrestre, no dia 10 de novembro, os moradores que estavam em áreas de risco em Grindavík foram evacuados - a cidade abrigava cerca de 3 mil pessoas. Além disso, há risco de que a erupção atinja uma importante central geotérmica local, a Svartsengi.
Risco de erupção na Islândia
Na última atualização divulgada na segunda-feira (27) pelo Gabinete de Meteorologia da Islândia (IMO), as autoridades consideravam que a erupção é “considerada provável”, enquanto o fluxo de magma continuar.
A questão é que “os dados sísmicos e de deformação sugerem que o magma continua a acumular-se abaixo da [central] Svartsengi”, afirma o IMO. Neste cenário, a avaliação é que a erupção ocorra em algum lugar entre Hagafell e Sýlingarfell, dois pontos próximos da cidade islandesa.
Em paralelo, o número de terramotos está a diminuir. “A atividade sísmica tem estado relativamente estável nos últimos dias, com uma taxa diária de cerca de 500 terramotos”, pontua o gabinete.
Esta poderia ser uma boa notícia para os moradores locais, mas não é. Antes de uma erupção, é possível que ocorra uma redução nas atividades sísmicas, como ocorreu nas erupções anteriores do Fagradalsfjall — é o principal vulcão da região, mas não deve ser ele a entrar em erupção desta vez.
Onde começará a erupção?
Se olharmos para as últimas erupções do país, como as de 2021 e de 2022, todas ocorreram a partir do Fagradalsfjall. Inclusive, chegou-se a cogitar que este vulcão fosse o foco da possível erupção, mas este não parece ser mais o caso. Segundo os especialistas, o que deve ocorrer é uma erupção fissural, também conhecida como fissura vulcânica.
Basicamente, a lava será expelida a partir de fissuras no solo, criadas pela pressão do magma no seu caminho para a superfície, enquanto causa ruturas na crosta. Então, a lava é vazada pelas fissuras, o que implica baixa atividade explosiva na maioria das vezes. Por isso, só é possível estimar a área da possível erupção, mas não o local exato, já que não se trata de um vulcão tradicional.
Acompanhar o vulcão
Para monitorizar a situação, os vulcanologistas usam diferentes instrumentos que medem as mudanças no solo conforme o magma se desloca. Inclusive, adaptaram um cabo de comunicação de fibra ótica para detetar terramotos em tempo real. Os cientistas também instalaram sensores de gás para detetar dióxido de enxofre e outros gases que emergem do magma. Dessa forma, esperam evitar mais danos provocados pelo vulcão.
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terça-feira, novembro 21, 2023
Bjork nasceu há 58 anos
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quarta-feira, outubro 11, 2023
A Cimeira de Reiquiavique foi há trinta e sete anos
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sexta-feira, setembro 01, 2023
Bobby Fischer tornou-se o campeão do mundo de Xadrez há 51 anos
quinta-feira, agosto 24, 2023
A escritora islandesa Yrsa Sigurdardóttir faz hoje sessenta anos
Vilborg Yrsa Sigurðardóttir, que se assina como Yrsa Sigurðardóttir ou Yrsa Sigurdardóttir na grafia portuguesa, (Reykjavík, 24 de agosto de 1963) é uma engenheira civil e escritora islandesa de romances policiais, suspense e ficção infantil. Ela escreve desde 1998.
Yrsa é casada e tem dois filhos, mora em Reykjavík (Islândia). Tem uma carreira como engenheira civil e é diretora de uma das maiores empresas de engenharia da Islândia. Em 1988 formou-se em engenharia civil na Universidade da Islândia e fez mestrado, na mesma área, na Universidade Concórdia, em Montreal, em 1997.
Tem a sua série de romances policiais proeminente com a personagem central Thóra Gudmundsdóttir (Þóra Guðmundsdóttir), uma advogada. Yrsa também escreveu para crianças e ganhou o Prémio do Livro Infantil da Islândia de 2003 com o livro Biobörn.
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sexta-feira, julho 21, 2023
Novas do recente vulcão islandês...
A Terra tem um vulcão bebé. Está a pintar a Islândia com lava incandescente
O mais recente vulcão do planeta Terra nasceu através de uma fissura vulcânica que se abriu na península de Reykjanes, na Islândia. Desde então, temos assistido a um autêntico espetáculo de lava e fogo que está a pintar a Islândia de incandescente.
É o terceiro ano consecutivo em que o campo de lava subjacente de Fagradalsfjall entra em erupção.
Após vários dias de atividade sísmica, a erupção aconteceu no dia 10 de Julho e marcou o nascimento do mais recente vulcão da Terra.
Os cientistas registaram mais de 7 000 tremores de terra desde o dia 4 de julho, por entre os quais o maior, com uma magnitude de 4,8 na escala de Ritcher, de acordo com o comunicado do Icelandic Met Office.
“Olhem para este bebé islandês”, disse Robin George Andrews, vulcanólogo e escritor de ciência, num post no Twitter. “Esta é a camada de tinta mais recente da Terra: rocha derretida incandescente a ser lançada para o céu a partir de uma nova fissura que se abriu no solo”.
A lava continua a escoar através de uma fissura com cerca 2,7 quilómetros de extensão, escorrendo para um vale a sudeste que poderá transbordar em breve. A área circundante está desabitada e a erupção não representa uma ameaça à infraestrutura, de acordo com o comunicado oficial.
🔥THIS my friends is the ONLY video you need to watch today!!!!🔥
— Volcaholic 🇰🇪 🇬🇧 🌋 (@volcaholic1) July 19, 2023
Incredible cone collapse last night as viewed on the MBL livestream …….
Let me know what you think 😍
Here’s the link to the stream- https://t.co/eo7YGx96Ql#Reykjanes #LitliHrutur #eruption #volcano #iceland… pic.twitter.com/u7OOuZtF6b
Se o fluxo de lava continuar a serpentear para sul, poderá atingir o vale de Merardalir, onde ocorreu a última erupção vulcânica na Islândia, no dia 3 de agosto de 2022.
No mesmo ano, uma outra erupção violenta quebrou um período de silencia que já contava com 870 anos, no sistema vulcânico de Krýsuvík-Trölladyngja, na península de Reykjnes.
Os cientistas detetaram os primeiros sinais da última erupção no passado mês de abril, através de um sublime sinal geológico – um leve afundamento de solo, potencialmente causado pelo influxo de magma.
Os terramotos que se seguiram, semelhantes aos registados em 2021 e 2022, alertaram os investigadores para uma erupção que poderia estar iminente.
A monitorização posterior revelou que uma camada vertical de magma, conhecida como intrusão magmática, estavas prestes a chegar à superfície entre as montanhas Keilir e Litli-Hrútur. Em 2022, o mesmo fenómeno culminou numa erupção cinco dias depois.
Uma intrusão magmática, também conhecida como plutonismo, é um processo geológico em que o magma é injetado na crosta terrestre, levando à intrusão de rocha ígnea.
Ocorre quando o magma, composto por rocha derretida e gases, é forçado a subir através de fissuras da crosta terrestre. O magma em ascensão acaba por solidificar antes de chegar à superfície, formando assim uma intrusão magmática.
No dia 7 de julho, poucos dias antes da erupção, uma equipa de vulcanólogos calculou a quantidade de magma que estava prestes a emergir à superfície.
Os cálculos estimam que cerca de 12 milhões de metros cúbicos de magma, um volume suficiente para encher 5000 piscinas olímpicas e similar ao volume da erupção de 2022, poderia ser expulso para a superfície a qualquer momento.
A intrusão magmática continuou a expandir-se e a subir lentamente até ao meio da tarde de segunda-feira, altura em que finalmente irrompeu a superfície e deu início a mais uma estupenda erupção vulcânica.
Desde então, a erupção tem vindo a diminuir de intensidade, registando jatos de lava cada vez menores. A atividade sísmica tem também vindo a diminuir gradualmente.
Os cientistas continuam de olho no vulcão mais recente da Terra e alertam que as condições podem mudar rapidamente. “A lava pode causar incêndios florestais na área e reduzir significativamente a qualidade do ar”, explicam em comunicado.
in ZAP
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terça-feira, julho 11, 2023
sexta-feira, abril 14, 2023
O vulcão Eyjafjallajökull começou a chatear os incautos utilizadores de avião há treze anos
As erupções ocorridas em 2010 no glaciar Eyjafjallajökull foram uma série de grandes eventos vulcânicos que ocorreram em Eyjafjallajökull na Islândia. A atividade sísmica, que se iniciou no final de 2009, deu lugar a uma erupção vulcânica que começou a 20 de março de 2010, colocando seu Índice de Explosividade Vulcânica em 1. Uma fase da erupção, a 14 de abril de 2010, causou uma paralisação generalizada do transporte aéreo europeu, afetando milhares de voos e causando uma espécie de efeito dominó em todo o mundo.
Em outubro de 2010 as erupções cessaram, segundo declarações de Ármann Höskuldsson, cientista do Instituto de Ciências Terrestres da Islândia, embora a área ainda esteja geotermicamente ativa e ainda haja uma possibilidade de uma nova erupção no futuro.
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quinta-feira, março 09, 2023
Bobby Fischer nasceu há oitenta anos...
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