Ilha Terceira - Vulcão de Santa Bárbara em Alerta Científico V3 e Sistema Vulcânico Fissural da Terceira em V1
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NOTA: mapa do CIVISA com os registos sísmicos no final de 27.06.2024:
O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas. Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Ilha Terceira - Vulcão de Santa Bárbara em Alerta Científico V3 e Sistema Vulcânico Fissural da Terceira em V1
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Açores elevam nível de alerta no vulcão de Santa Bárbara e sistema vulcânico da Terceira
CIVISA confirma reativação do sistema do vulcão de Santa Bárbara.
Ilha Terceira, Açores
O nível de alerta relativo ao vulcão de Santa Bárbara, na Terceira, subiu para V3 e o do sistema vulcânico fissural da ilha para V1, devido à atividade sísmica, segundo o centro de vigilância sismovulcânica dos Açores.
"Considerando que desde março de 2024 a atividade sísmica no setor oeste da ilha Terceira se encontra francamente acima dos níveis normais e tem sido acompanhada por alguns sinais de deformação crustal [nos corpos rochosos], factos que indiciam a ocorrência de uma intrusão magmática em profundidade, o gabinete de crise decidiu elevar o nível de alerta do vulcão de Santa Bárbara para V3 e do Sistema Vulcânico Fissural da Terceira para V1", lê-se na página na internet do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).
Nos níveis de alerta vulcânico, V0 significa "estado de repouso" e V6 "erupção em curso", de acordo com a informação disponível na página do CIVISA.
O vulcão de Santa Bárbara estava no nível V2, que significa uma possível reativação do sistema, passando agora para o nível seguinte (confirmação de reativação do sistema).
Segundo o Instituto de Vulcanologia da Universidade dos Açores (IVAR), a informação obtida através da rede de monitorização gerida pelo CIVISA permite aferir que a crise sismovulcânica que se regista na ilha Terceira desde 24 de junho de 2022 "se mantém, evidenciando sinais de claro incremento".
No âmbito desta crise, a atividade sísmica tem estado centrada "com maior incidência dentro do perímetro do vulcão de Santa Bárbara e tem sido caracterizada essencialmente pela ocorrência de microssismos".
O sismo mais energético ocorreu em 14 de janeiro de 2024, às 07.19 horas locais, com a magnitude de 4,5 na escala de Richter e epicentro a cerca de um quilómetro a este da Serreta, e foi sentido com intensidade máxima de VI na escala de Mercalli Modificada, no setor oeste da ilha.
Na ocasião, e segundo o CIVISA, "foram registadas algumas fendas em habitações com pouca resistência à ação sísmica, queda de muros de pedra solta, danos em algumas vias de comunicação e derrocadas no interior da ilha e em arribas".
De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2.0-2.9), pequenos (3.0-3.9), ligeiros (4.0-4.9), moderados (5.0-5.9), fortes (6.0-6.9), grandes (7.0-7.9), importantes (8.0-8.9), excecionais (9.0-9.9) e extremos (quando superior a 10).
A escala de Mercalli Modificada mede os graus de intensidade dos sismos.
Com uma intensidade III, considerada fraca, o abalo é sentido dentro de casa e os objetos pendentes baloiçam, percecionando-se uma "vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados", de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Por outro lado, o CIVISA explica que a sismicidade registada tem abrangido igualmente, embora com menor frequência, o Sistema Vulcânico Fissural da Terceira, especialmente num troço que atravessa a serra de Santa Bárbara e que se estende até às proximidades do Clube de Golfe, a leste.
O organismo refere ainda que se tem gerado atividade mais a sul, para leste da área de influência do vulcão de Santa Bárbara, numa zona entre as Cinco Ribeiras e Angra do Heroísmo, "e no mar, a oeste e a sul da ilha".
"O fenómeno que está a afetar a ilha Terceira não se pode dissociar do incremento da atividade sismovulcânica que se tem verificado na região dos Açores e, em particular, no grupo Central, desde o início de 2022", explica.
O CIVISA admite a possibilidade de continuarem a ocorrer eventos sentidos pela população, que poderão atingir magnitudes e intensidades superiores às registadas até à data, tendo em conta "o padrão de atividade observado".
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Sismo de magnitude 4.5 na escala de Richter sentido na Ilha Terceira e São Jorge
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Maior sismo da crise sismovulcânica na ilha Terceira registado hoje
in RTP Açores
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Victor Hugo Lecoq de Lacerda Forjaz, nascido na Horta, Açores, a 14 de novembro de 1940, filho de António Macedo Lacerda Forjaz. Geólogo, vulcanólogo e professor-associado do Departamento de Geociências da Universidade dos Açores (DG/UAç). É um defensor da livre difusão do conhecimento científico.
Estudou da Escola Manuel de Arriaga, tendo completado os estudos liceais na Escola Secundária Antero de Quental, em Ponta Delgada. Teve a oportunidade de acompanhar, entusiasticamente, todas as fases da erupção do Vulcão dos Capelinhos (1957-58) e os trabalhos desenvolvidos por conceituados cientistas - H. Tazieff, Eng.º Frederico Machado e R. Fisher. Em 1968, é licenciado em Ciências Geológicas pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Trabalhou como geólogo ligado à empresa Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, SA.
Tornou-se assistente da Universidade de Lisboa (após 1972) e Professor-auxiliar convidado da Universidade dos Açores (após 1981). Em 1976, fixou-se na Ilha de São Miguel, onde instalou em seis meses, laboratórios de investigação científica. Frequentou vários cursos de especialização, nomeadamente em Geotermia (recursos, sondagens e turbinas) e em Riscos Geológicos e Hidrogeológicos, este último, em 1984, no USGS – United States Geological Survey (Denver). Doutorado em Vulcanologia de Engenharia, pela Universidade dos Açores, em 1995. Tirou ainda a especialidade em Riscos Geológicos e em Ciências Geotérmicas. Desde 1998, é Professor-associado da Universidade dos Açores.
Foi diretor do Programa Geotérmico dos Açores. Diretor do Projeto Geotérmico do Vulcão do Fogo da Universidade dos Açores e Coordenador do Projeto Furnas - Vulcão Laboratório Europeu. Foi responsável pela criação do Projeto de Sistema de Vigilância Sismo-vulcânica dos Açores (SVISA). É presidente do Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores (OVGA).
É co-fundador da Sociedade Internacional de Planetologia e fundador do Instituto de Geociências dos Açores. Em 1985, foi co-Fundador do Centro de Vulcanologia do INIC (Instituto Nacional de Investigação Científica). É co-representante nacional na Rede Europeia de Vulcanologia (ESF - European Science Foundation).
Como bolseiro e congressista, ao longo dos anos, efetuou missões cientificas aos vulcões na Europa continental, Islândia, América do Norte, América Central continental, Antilhas, Hawai, Indonésia, Filipinas, Japão, ... Foi investigador apaixonado das erupções submarinas na Ponta dos Capelinhos, na Ilha do Faial, e na Serreta, na Ilha Terceira. Participa no Projeto de Iniciativa Comunitária InterReg IIIB «VULCMAC- Vulcanismo da Macaronésia». É ainda correspondente da Academia de Ciências de Lisboa desde 24 de novembro de 2005 e membro da Academia da Marinha.
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Victor Hugo Lecoq de Lacerda Forjaz, nascido na Horta, Açores, a 14 de novembro de 1940, filho de António Macedo Lacerda Forjaz. Geólogo, vulcanólogo e professor-associado do Departamento de Geociências da Universidade dos Açores (DG/UAç). É um defensor da livre difusão do conhecimento científico.
Estudou da Escola Manuel de Arriaga, tendo completado os estudos liceais na Escola Secundária Antero de Quental, em Ponta Delgada. Teve a oportunidade de acompanhar, entusiasticamente, todas as fases da erupção do Vulcão dos Capelinhos (1957-58) e os trabalhos desenvolvidos por conceituados cientistas - H. Tazieff, Eng.º Frederico Machado e R. Fisher. Em 1968, é licenciado em Ciências Geológicas pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Trabalhou como geólogo ligado à empresa Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, SA.
Tornou-se assistente da Universidade de Lisboa (após 1972) e Professor-auxiliar convidado da Universidade dos Açores (após 1981). Em 1976, fixou-se na Ilha de São Miguel, onde instalou em seis meses, laboratórios de investigação científica. Frequentou vários cursos de especialização, nomeadamente em Geotermia (recursos, sondagens e turbinas) e em Riscos Geológicos e Hidrogeológicos, este último, em 1984, no USGS – United States Geological Survey (Denver). Doutorado em Vulcanologia de Engenharia, pela Universidade dos Açores, em 1995. Tirou ainda a especialidade em Riscos Geológicos e em Ciências Geotérmicas. Desde 1998, é Professor-associado da Universidade dos Açores.
Foi diretor do Programa Geotérmico dos Açores. Diretor do Projeto Geotérmico do Vulcão do Fogo da Universidade dos Açores e Coordenador do Projeto Furnas - Vulcão Laboratório Europeu. Foi responsável pela criação do Projeto de Sistema de Vigilância Sismo-vulcânica dos Açores (SVISA). É presidente do Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores (OVGA).
É co-fundador da Sociedade Internacional de Planetologia e fundador do Instituto de Geociências dos Açores. Em 1985, foi co-Fundador do Centro de Vulcanologia do INIC (Instituto Nacional de Investigação Científica). É co-representante nacional na Rede Europeia de Vulcanologia (ESF - European Science Foundation).
Como bolseiro e congressista, ao longo dos anos, efetuou missões cientificas aos vulcões na Europa continental, Islândia, América do Norte, América Central continental, Antilhas, Hawai, Indonésia, Filipinas, Japão, ... Foi investigador apaixonado das erupções submarinas na Ponta dos Capelinhos, na Ilha do Faial, e na Serreta, na Ilha Terceira. Participa no Projeto de Iniciativa Comunitária InterReg IIIB «VULCMAC- Vulcanismo da Macaronésia». É ainda correspondente da Academia de Ciências de Lisboa desde 24 de novembro de 2005 e membro da Academia da Marinha.
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Victor Hugo Lecoq de Lacerda Forjaz, nascido na Horta, Açores, a 14 de novembro de 1940, filho de António Macedo Lacerda Forjaz. Geólogo, vulcanólogo e professor-associado do Departamento de Geociências da Universidade dos Açores (DG/UAç). É um defensor da livre difusão do conhecimento científico.
Estudou da Escola Manuel de Arriaga, tendo completado os estudos liceais na Escola Secundária Antero de Quental, em Ponta Delgada. Teve a oportunidade de acompanhar, entusiasticamente, todas as fases da erupção do Vulcão dos Capelinhos (1957-58) e os trabalhos desenvolvidos por conceituados cientistas - H. Tazieff, Eng.º Frederico Machado e R. Fisher. Em 1968, é licenciado em Ciências Geológicas pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Trabalhou como geólogo ligado à empresa Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, SA.
Tornou-se Assistente da Universidade de Lisboa (após 1972) e Professor-auxiliar Convidado da Universidade dos Açores (após 1981). Em 1976, fixou-se na Ilha de São Miguel, onde instalou em seis meses, laboratórios de investigação científica. Frequentou vários cursos de especialização, nomeadamente em Geotermia (recursos, sondagens e turbinas) e em Riscos Geológicos e Hidrogeológicos, este último, em 1984, no USGS – United States Geological Survey (Denver). Doutorado em Vulcanologia de Engenharia, pela Universidade dos Açores, em 1995. Tirou ainda a especialidade em Riscos Geológicos e em Ciências Geotérmicas. Desde 1998, é Professor-associado da Universidade dos Açores.
Foi diretor do Programa Geotérmico dos Açores. Director do Projeto Geotérmico do Vulcão do Fogo da Universidade dos Açores e Coordenador do Projeto Furnas - Vulcão Laboratório Europeu. Foi responsável pela criação do Projeto de Sistema de Vigilância Sismo-vulcânica dos Açores (SVISA). É presidente do Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores (OVGA).
É co-fundador da Sociedade Internacional de Planetologia e fundador do Instituto de Geociências dos Açores. Em 1985, foi co-Fundador do Centro de Vulcanologia do INIC (Instituto Nacional de Investigação Científica). É co-Representante Nacional na Rede Europeia de Vulcanologia (ESF - European Science Foundation).
Como bolseiro e congressista, ao longo dos anos, efetuou missões cientificas aos vulcões na Europa continental, Islândia, América do Norte, América Central continental, Antilhas, Hawai, Indonésia, Filipinas, Japão, ... Foi investigador apaixonado das erupções submarinas na Ponta dos Capelinhos, na Ilha do Faial, e na Serreta, na Ilha Terceira. Praticipa no Projeto de Iniciativa Comunitária InterReg IIIB «VULCMAC- Vulcanismo da Macaronésia». É ainda correspondente da Academia de Ciências de Lisboa desde 24 de novembro de 2005 e membro da Academia da Marinha.
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“Dificilmente surgirá um ilhéu nos Açores”
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Victor Hugo Lecoq de Lacerda Forjaz, nascido na Horta, Açores, a 14 de Novembro de 1940, filho de António Macedo Lacerda Forjaz. Geólogo, vulcanólogo e professor-associado do Departamento de Geociências da Universidade dos Açores. É um defensor da livre difusão do conhecimento científico.
Estudou da Escola Manuel de Arriaga. Completa os estudos liceais na Escola Antero de Quintal, em Ponta Delgada. Teve a oportunidade de acompanhar, entusiasticamente, todas as fases da erupção do Vulcão dos Capelinhos (1957-58) e os trabalhos desenvolvidos por conceituados cientistas - H. Tazieff, Eng.º Frederico Machado e R. Fisher. Em 1968, é licenciado em Ciências Geológicas pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Trabalhou como geólogo ligado à empresa Teixeira Duarte – Engenharia e Construções, S.A.
Tornou-se Assistente da Universidade de Lisboa (após 1972) e Professor-auxiliar convidado da Universidade dos Açores (após 1981). Em 1976, fixou-se na Ilha de São Miguel, onde instalou em seis meses, laboratórios de investigação científica. Frequentou vários cursos de especialização, nomeadamente em Geotermia (recursos, sondagens e turbinas) e em Riscos Geológicos e Hidrogeológicos, este último, em 1984, no USGS – United States Geological Survey (Denver). Doutorado em Vulcanologia de Engenharia, pela Universidade dos Açores, em 1995. Tirou ainda a especialidade em Riscos Geológicos e em Ciências Geotérmicas. Desde 1998, é Professor-associado da Universidade dos Açores.
Foi director do Programa Geotérmico dos Açores. Director do Projecto Geotérmico do Vulcão do Fogo da Universidade dos Açores e Coordenador do Projecto Furnas - Vulcão Laboratório Europeu. Foi responsável pela criação do Projecto de Sistema de Vigilância Sismo-vulcânica dos Açores (SIVISA). É presidente do Observatório Vulcanológico e Geotérmico dos Açores (OVGA).
É co-fundador da Sociedade Internacional de Planetologia e fundador do Instituto de Geociências dos Açores. Em 1985, foi co-fundador do Centro de Vulcanologia do INIC (Instituto Nacional de Investigação Científica). É co-Representante Nacional na Rede Europeia de Vulcanologia (ESF - European Science Foundation).
Como bolseiro e congressista, ao longo dos anos, efectuou missões cientificas aos vulcões na Europa continental, Islândia, América do Norte, América Central continental, Antilhas, Havai, Indonésia, Filipinas, Japão, ... Foi um estudioso apaixonado das erupções submarinas na Ponta dos Capelinhos, na Ilha do Faial, e na Serreta, na Ilha Terceira. Participa no Projecto de Iniciativa Comunitária InterReg IIIB «VULCMAC- Vulcanismo da Macaronésia», em parceria com a Madeira e com as ilhas de Lanzarote e de Tenerife, nas Canárias. É ainda sócio correspondente da Academia de Ciências de Lisboa desde 24 de Novembro de 2005. Foi recentemente eleito membro da Academia da Marinha.
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Do Blog Geocrusoe, do amigo geólogo faialense Carlos, publicamos o seguinte post: