domingo, março 10, 2024
Os anéis do planeta Úrano foram descobertos há 47 anos
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domingo, outubro 22, 2023
A sonda Venera 9 aterrou em Vénus há 48 anos
Maquete da Venera 9 - o aterrizador estava alojado dentro da esfera
A Venera 9 foi uma sonda espacial enviada a Vénus e fazia parte do Programa Venera, desenvolvido pelo programa espacial soviético e era essencialmente idêntica à Venera 10.
sexta-feira, setembro 15, 2023
O sistema solar pode voltar a ter nove planetas principais...
O Sistema Solar pode ter um nono planeta (e não é Plutão)
Todos nós costumávamos pensar que havia nove planetas. Mas em 2006 o Sistema Solar ficou com apenas oito planetas, quando Plutão deixou de ser classificado como tal.
Mas ainda é possível que haja um planeta além de Neptuno – possivelmente muito além dele? Nos últimos vinte anos, fizemos avanços significativos na exploração do sistema solar exterior.
Estamos a falar do que é conhecido como Espaço Transneptuniano, a noite eterna além do reino dos planetas gigantes. E nesta exploração deparamo-nos com uma surpreendente população de habitantes, os chamados Objetos Trans-Neptunianos Extremos, cujas características peculiares têm suscitado intenso debate na comunidade científica.
Alguns pesquisadores veem nessa população a manifestação de uma presença invisível, um novo planeta ainda não descoberto nos confins escuros e frios do nosso Sistema Solar. Outros, no entanto, pensam que tal planeta não existe e que essas peculiaridades transneptunianas extremas se devem à incompletude das nossas observações limitadas, os chamados “vieses de observação”.
Um hipotético mundo enorme e distante
Este planeta hipotético é provisoriamente conhecido como Planeta 9. Acredita-se que o Planeta 9 não seja um objeto pequeno como Plutão ou como muitos outros objetos transneptunianos que foram descobertos nos últimos anos. Simulações detalhadas foram criadas para teorizar sobre as características que o corpo poderia ter para produzir os efeitos observados, e a conclusão é que deve ser um planeta muito grande, com 4 a 8 vezes a massa da Terra.
Também deve estar extremamente longe do Sol: algo como dez vezes a distância de Plutão. Provavelmente ainda mais.
Se existir, seria um novo tipo de planeta, diferente dos outros que conhecemos atualmente no sistema solar. Os nossos vizinhos planetários são basicamente classificados em dois tipos. Eles são pequenos mundos rochosos com uma superfície sólida (Mercúrio, Vénus, Terra e Marte) ou são gigantes gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno).
O Planeta 9 cairia em algum lugar entre essas categorias. Pode ser o que é conhecido como Super-Terra, um planeta rochoso maior que o nosso, ou Sub-Neptuno, um mundo gasoso menos massivo e ligeiramente menor que Neptuno.
Já localizamos planetas como este em torno de outras estrelas, mas, estando tão distantes, sabemos muito pouco sobre eles. Descobrir um no nosso próprio Sistema Solar abriria as portas para estudar em detalhes uma categoria de planetas quase desconhecida hoje.
A longa jornada do asteroide CNEOS14
Como poderíamos detetar este Planeta 9? Não é fácil. Estando tão longe, o seu brilho seria extremamente fraco e precisaríamos de poderosos telescópios. O problema é que esses telescópios costumam ter um campo de visão muito pequeno.
É como usar um microscópio para digitalizar uma área muito grande em busca de algo pequeno que deixamos cair. Nos últimos anos, esforços observacionais significativos foram feitos para tentar descobrir esse mundo indescritível – até agora sem sucesso.
Há alguns meses, foi publicado um artigo científico de dois investigadores de Harvard afirmando que um meteorito (CNEOS14) que caiu no Pacífico em 2014 não era um objeto do nosso Sistema Solar.
Este seria o primeiro objeto interestelar que detetamos, um pequeno asteroide de aproximadamente um metro de diâmetro que impactou o nosso planeta enquanto viajava pelo Sistema Solar a 60 quilómetros por segundo.
Esta alta velocidade é precisamente o que levou os investigadores a determinar a sua proveniência como visitante de outras estrelas. Para fazer isso, eles primeiro tiveram que descartar que o objeto tinha sido acelerado ou desviado pela gravidade de um planeta do nosso Sistema Solar, o que é fácil de verificar reconstruindo a sua trajetória e vendo se ele passou perto de algum dos planetas conhecidos. Neste caso, o asteroide não tinha passado perto de nenhum planeta conhecido.
Mas, e se CNEOS14 tivesse interagido com um planeta ainda não conhecido durante a sua jornada pelo Sistema Solar? Esta foi a pergunta que um novo estudo fez.
Uma incrível coincidência
A primeira pista de que poderia haver uma conexão entre o meteorito CNEOS14 e o Planeta 9 apareceu quando foi traçada num mapa celeste a órbita que o planeta deveria ter, de acordo com as simulações mais detalhadas, e sobreposta a origem do CNEOS14.
Foi descoberta uma coincidência impressionante entre a origem do meteorito e a região onde as simulações preveem que o Planeta 9 é mais provável de ser encontrado. A probabilidade de tal coincidência ser resultado do acaso é da ordem de 1%.
Seguindo essa linha de pensamento, foram feitas simulações que reconstroem a trajetória do CNEOS14 e foram encontradas outras três anomalias estatísticas que seriam altamente improváveis num objeto vindo diretamente do meio interestelar.
Combinando a probabilidade dessas irregularidades, descobriu-se que ou há algo que não entendemos sobre objetos no meio interestelar ou há 99,9% de probabilidade de que o CNEOS14 tenha encontrado um planeta desconhecido no Sistema Solar externo – e esse novo mundo estar localizado exatamente na região prevista pelas simulações.
Essas coincidências e anomalias estatísticas levaram os autores a formular a “hipótese do mensageiro”, referindo-se ao uso do termo “mensageiro” na astrofísica para designar partículas que nos trazem informações dos corpos celestes. De acordo com esta hipótese, o CNEOS14 talvez tenha sido desviado por um objeto massivo desconhecido no Sistema Solar externo, possivelmente o Planeta 9, há entre 30 e 60 anos.
Se a conjetura estiver correta, traçando a trajetória do CNEOS14 para trás no tempo, encontraríamos a localização do Planeta 9 que, segundo os cálculos, estaria muito próximo do ponto onde as constelações de Áries, Touro e Cetus se encontram.
Está em curso uma campanha de observação no Observatório Javalambre (Teruel) para realizar esta busca. A tarefa ainda é difícil e vai levar tempo e trabalho, porque o campo a ser pesquisado ainda é grande e o objeto procurado é muito escuro, mas agora parece factível.
CNEOS14 pode estar a indicar a posição do Planeta 9 para nós. Ou talvez seja apenas uma grande coincidência cósmica. De qualquer forma, é uma bela história à qual poderíamos aplicar o velho ditado italiano de que se non è vero è ben trovato (mesmo que não seja verdade, está bem concebido) – expressão que, aliás, é atribuída a um astrónomo, o renascentista Frei Giordano Bruno.
Adaptado e corrigido de ZAP
sexta-feira, março 10, 2023
Os anéis do planeta Úrano foram descobertos há 46 anos
Postado por Fernando Martins às 00:46 0 bocas
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sábado, outubro 22, 2022
A sonda Venera 9 aterrou em Vénus há 47 anos
Maquete da Venera 9 - o aterrizador estava alojado dentro da esfera
A Venera 9 foi uma sonda espacial enviada a Vénus e fazia parte do Programa Venera, desenvolvido pelo programa espacial soviético e era essencialmente idêntica à Venera 10.
quinta-feira, março 10, 2022
Os anéis do planeta Úrano foram descobertos há 45 anos...!
Postado por Fernando Martins às 00:45 0 bocas
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sexta-feira, outubro 22, 2021
A sonda Venera 9 aterrou em Vénus há 46 anos
Maquete da Venera 9 - o aterrizador estava alojado dentro da esfera
A Venera 9 foi uma sonda espacial enviada a Vénus e fazia parte do Programa Venera, desenvolvido pelo programa espacial soviético e era essencialmente idêntica à Venera 10.
quarta-feira, março 10, 2021
Os anéis do planeta Urano foram descobertos há 44 anos
Postado por Fernando Martins às 04:40 0 bocas
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quinta-feira, outubro 22, 2020
A sonda Venera 9 aterrou em Vénus há 45 anos
Maquete da Venera 9 - o aterrizador estava alojado dentro da esfera
A Venera 9 foi uma sonda espacial enviada a Vénus e fazia parte do Programa Venera, desenvolvido pelo programa espacial soviético e era essencialmente idêntica à Venera 10.
sexta-feira, março 10, 2017
Os anéis de Urano foram descobertos há 40 anos
Postado por Fernando Martins às 00:40 0 bocas
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domingo, setembro 23, 2012
Neptuno foi descoberto há 166 anos
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quinta-feira, março 01, 2012
Há 30 anos uma sonda aterrou em Vénus e tirou fotos do solo do planeta
- Accelerometer, Impact Analysis - Bison-M
- Thermometers, Barometers - ITD
- Spectrometer / Directional Photometer - IOAV-2
- Ultraviolet Photometer
- Mass Spectrometer - MKh-6411
- Penetrometer / Soil Ohmmeter - PrOP-V
- Chemical Redox Indicator - Kontrast
- 2 Color Telephotometer Cameras - TFZL-077
- Gas Chromatograph - Sigma-2
- Radio / Seismometer - Groza-2
- Nephelometer - MNV-78-2
- Hydrometer - VM-3R
- X-Ray Fluorescence Spectrometer (Aerosol) - BDRA-1V
- X-Ray Fluorescence Spectrometer (Soil) - Arakhis-2
- Soil Drilling Apparatus - GZU VB-02
- Stabilized Oscillator / Doppler Radio
- Small solar batteries - MSB
quinta-feira, setembro 29, 2011
Há novidades (e dúvidas...) sobre Mercúrio e a sua formação
Observações da sonda Messenger obrigam a repensar formação de Mercúrio
Solomon explica que o tamanho de Mercúrio e as forças gravíticas entre os planetas do Sistema Solar levaram gerações de cientistas a concluir que a quantidade de ferro presente no planeta tinha que ser muito maior do que a que existe nos outros planetas do interior do Sistema Solar - Vénus, Terra e Marte. Ou seja, Mercúrio é um planeta densíssimo, com um terço do diâmetro da Terra, com imenso ferro. Em 1974, a Mariner 10, que fez três aproximações a Mercúrio - mas que nunca orbitou o planeta como a Messenger - confirmou esta visão.
As teorias que foram nascendo sobre a sua formação envolviam ou altas temperaturas vindas do Sol, que queimaram uma parte mais externa e mais rochosa do planeta e deixaram a versão mais pequena e mais metálica que hoje conhecemos, ou um outro objecto com um tamanho semelhante ao de Mercúrio que embateu contra este e arrancou essa camada mais rochosa, com a ajuda de altas temperaturas. Em ambos os casos e de acordo com o que se sabe hoje, se isto realmente tivesse acontecido, grande parte do potássio e do enxofre que se encontrou agora à superfície do astro teria sido volatilizada. Por isso, o cientista é peremptório: há que “repensar todas as ideias sobre a formação de Mercúrio”.
Um espectrómetro de raio-X foi o instrumento que permitiu medir estes elementos na superfície do planeta e faz parte dos seis instrumentos principais da Messenger, cujo nome é uma espécie de acrónimo para Mercury Surface, Space Environment, Geochemistry and Raging.
Os instrumentos trouxeram mais surpresas. Os cientistas descobriram uma camada de lava solidificada que cobre seis por cento da área do planeta, o equivalente a três quintos dos Estados Unidos, e tem uma espessura de mais de um quilómetro. A lava brotou de rachas na superfície em grandes quantidades, num fenómeno de vulcanismo que durou pouco tempo e aconteceu entre 3,5 e quatro mil milhões de anos atrás. Esta lava seria tão quente que derretia a superfície, provocando sulcos.
A equipa também descobriu uma paisagem nunca vista, formada por muitos buracos sem bordas salientes, que ocorrem em zonas de substratos brilhantes no meio de crateras de impacto de meteoritos. “A melhor explicação é que há um material destes depósitos que sublimou”, defendeu Solomon. As altas temperaturas diurnas de Mercúrio podem ter volatilizado alguma substância, formando estas concavidades. Isto mostra que ainda “é possível que Mercúrio esteja geologicamente activo”, disse o cientista, acrescentando que a sua superfície pode estar a alterar-se pela perda de alguns materiais.
A sonda tem pelo menos mais seis meses de observação, se a NASA não quiser prolongar os trabalhos. Solomon espera que prolongue. O Sol está a atingir o pico do seu ciclo de actividade e, segundo o cientista, é um privilégio ter um observatório que testemunha esta interacção com o planeta mais próximo da sua estrela. Isto e tentar perceber como é que astros irmãos como Mercúrio, Vénus, Marte e Terra são hoje tão diferentes.
Postado por Fernando Martins às 23:38 0 bocas
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sexta-feira, setembro 23, 2011
O planeta Neptuno foi descoberto há 165 anos
Postado por Fernando Martins às 00:11 0 bocas
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sexta-feira, maio 13, 2011
Krotite: a poeira mineral primogénita!
A Via Láctea tem idade estimada entre 13 e 14 mil milhões de anos! Esta vetusta idade é inferida a partir da abundância em elementos pesados detectados em vários “pontos” da Galáxia. Quanto maior for essa abundância maior será a idade, em consequência da evolução estelar. E os elementos pesados como é que são detectados? Através da observação dos seus espectros de emissão e absorção, que são uma espécie de BI da sua identidade atómica. Mais especificamente, a identificação das linhas de absorção num diagrama de Fraunhofer de um dado corpo celeste que emita radiação electromagnética permite determinar a sua composição elementar.
A idade atrás referida, publicada em 2010 num artigo da Nature Geoscience, foi obtida a partir de um estudo radiométrico da proporção relativa dos isótopos 207 e 206 de chumbo (Pb) presentes em inclusões ricas em Ca-Al num meteorito condrítico carbonáceo encontrado no Noroeste de África e designado por NWA 2364 CV3.
É o sussurro mineral mais antigo das nossas origens.
domingo, março 20, 2011
Finalmente vamos conhecer bem Mercúrio
quarta-feira, dezembro 29, 2010
Tempos extraordinários
Postado por Fernando Martins às 00:11 0 bocas
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sábado, novembro 27, 2010
Notícia astronómica no Correia da Manhã
As plantas não respiram CO2 - Correcção à notícia!
As plantas respiram, à semelhança dos restantes seres vivos aeróbios (que usam oxigénio no processo de obtenção de energia - respiração aeróbia), oxigénio. O dióxido de carbono é incorporado pelas plantas e demais seres fotossintéticos num processo chamado fotossíntese, que ocorre, neste caso, num organito celular chamado cloroplasto. Na fotossíntese as plantas vão buscar água e elementos minerais ao solo, incorporam um fonte de carbono inorgânico (neste caso o dióxido de carbono) e utilizando a energia do SOL (no espectro do visível) sintetizam compostos orgânicos que vão servir para a sua nutrição, crescimento e ainda estão na base da alimentação das cadeias e redes alimentares. Num outro processo, a respiração aeróbia, as plantas consomem oxigénio para permitir um conjunto de reacções que ocorrem a nível celular, num organito chamado mitocôndria, onde os compostos orgânicos sintetizados na fotossíntese, são agora mobilizados para a produção de energia utilizável pela célula, sob a forma de ATP. Neste processo liberta-se como subproduto o dióxido de carbono, que poderá ser captado para o processo de fotossíntese.
Os nossos agradecimentos...