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sexta-feira, junho 21, 2024

Notícia interessante sobre um cometa promissor...

Este novo cometa está a aproximar-se e poderá ser visível até mesmo durante o dia

 

https://img-s-msn-com.akamaized.net/tenant/amp/entityid/BB1nMMqQ.img?w=768&h=509&m=6

 

Nos últimos anos, cometas despertaram interesse, mas eram difíceis de observar sem um telescópio sob um céu perfeitamente escuro. No entanto, o cometa C/2023 A3 (Tsuchinshan-ATLAS), descoberta em fevereiro de 2023 pelo sistema de alerta ATLAS na África do Sul, pode mudar isso. 

Este cometa, inicialmente confundida com um asteroide, foi identificado graças a imagens feitas pelo observatório da Montanha Púrpura na China. Durante a sua descoberta, estava além da órbita de Júpiter, mas se aproximará do Sol, a apenas 58 milhões de quilómetros em setembro, e passará a 71 milhões de quilómetros da Terra em outubro.

Se as condições forem favoráveis, este cometa pode brilhar até a magnitude 1 ou 2, tornando-se visível a olho nu e exibindo uma cauda espetacular.

Neste verão, apenas os observadores do hemisfério sul poderão acompanhar a cometa. O seu acompanhamento irá dar-nos informações sobre a sua progressão. Uma variável pode influenciar seu brilho: a "dispersão frontal" da luz solar pela poeira da cometa, aumentando sua luminosidade por volta de 8 de outubro.

Este fenómeno ocorre quando a luz do Sol, ao passar pelas partículas de poeira ejetadas pelo cometa, é dispersa para a frente em direção à Terra. Esse processo é chamado de "dispersão frontal" (ou "forward scattering" em inglês). Devido a essa dispersão, a luz solar é amplificada, tornando a cometa excecionalmente brilhante quando está corretamente posicionada entre o Sol e a Terra. Este aumento de brilho pode tornar o cometa visível a olho nu, de forma muito espetacular.

 

https://img-s-msn-com.akamaized.net/tenant/amp/entityid/BB1nMWtT.img?w=768&h=512&m=6

 

Se o cometa seguir os passos de Skjellerup-Maristany (1927) e McNaught (2007), ele pode tornar-se tão brilhante quanto Vénus, visível até mesmo durante o dia. Deve estar bem posicionada para observações no céu do hemisfério norte até metade de outubro.

No entanto, não há garantias. Às vezes, cometas promissores dececionam, como o Kohoutek em 1973-74. Por outro lado, cometas inesperados podem surpreender, como NEOWISE em 2020. Esperamos que o Tsuchinshan-ATLAS nos ofereça um espetáculo digno desse nome.

 

O que é um cometa?

Um cometa é um pequeno corpo celeste do Sistema Solar constituído principalmente de gelo, poeira e gás. Quando uma cometa se aproxima do Sol, o calor solar provoca a sublimação de seus gelos, formando uma atmosfera brilhante chamada coma, e frequentemente uma ou mais caudas que se estendem por milhões de quilómetros.

Estas caudas são criadas pela interação do vento solar com o núcleo do cometa, liberando gás e poeira. Os cometas geralmente provêm de duas regiões principais: a cintura de Kuiper e a nuvem de Oort, situados nos confins do Sistema Solar. Elas são frequentemente consideradas relíquias primitivas, preservando materiais inalterados desde a formação do Sistema Solar há cerca de 4,6 mil milhões de anos.

 

in Techno-Science

domingo, setembro 10, 2023

O astrónomo Ernst Opik morreu há 38 anos

     
    
Educação
Öpik estudou na Universidade de Moscovo, onde se especializou no estudo de corpos menores do sistema solar, tais como asteroides, cometasmeteoroides. Concluiu o seu doutoramento já na Universidade de Tartu, na Estónia.
   
Astronomia
Öpik foi um destacado astrofísico, com ampla gama de interesses. De entre as suas descobertas está o primeiro cálculo da densidade de uma matéria degenerada (a anã branca 40 Eri B), em 1915, a primeira determinação precisa da distância de um objeto extragalático (a Galáxia de Andrómeda), em 1922. No mesmo ano ele registou corretamente o número de crateras em Marte, antes mesmo delas serem detetadas pelas sondas espaciais. Em 1932 apresentou uma teoria relativa à origem dos cometas no sistema solar. Ele acreditava que eles se originavam na órbita de uma nuvem distante, além da órbita de Plutão. Esta nuvem é hoje conhecida por nuvem de Oort, ou alternativamente, nuvem de Öpik-Oort, em sua homenagem. Ele também inventou uma câmara especial para o estudo de meteoros.
        
Exílio
Öpik fugiu do seu país natal em 1944, quando da aproximação do Exército Vermelho. Primeiro foi para Hamburgo e por último, em 1948, para o Observatório de Armagh, na Irlanda do Norte, onde permaneceu ativo até 1981.
     
Condecorações e títulos
Öpik recebeu medalhas da National Academy of Sciences (1960), da Meteoritical Society (1968), da American Association for the Advancement of Science (1972), a Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society em 1975, a mais alta condecoração outorgada pela Royal Astronomical Society (Sociedade Astronómica Real) do Reino Unido e a Medalha Bruce em 1976, concedida pela Astronomical Society of the Pacific com sede em San Francisco, Califórnia. Recebeu doutoramentos honoríficos das Universidades de Belfast (1968) e de Sheffield (1977).
   
Legado
O asteróide 2099 Öpik recebeu o seu nome. O seu neto, Lembit Öpik, é atualmente um liberal-democrata, foi membro do Parlamento Britânico por Montgomeryshire, País de Gales, de 1997 a 2010. Ele também possui alguma ligação com a astronomia, uma vez que ele é um grande apoiante da pesquisa de asteroides que possam vir a colidir com a Terra.
    

sábado, setembro 10, 2022

O astrónomo Ernst Opik morreu há 37 anos

     
    
Educação
Öpik estudou na Universidade de Moscovo, onde se especializou no estudo de corpos menores do sistema solar, tais como asteroides, cometasmeteoroides. Concluiu o seu doutoramento já na Universidade de Tartu, na Estónia.
   
Astronomia
Öpik foi um destacado astrofísico, com ampla gama de interesses. De entre as suas descobertas está o primeiro cálculo da densidade de uma matéria degenerada (a anã branca 40 Eri B), em 1915, a primeira determinação precisa da distância de um objeto extragalático (a Galáxia de Andrómeda), em 1922. No mesmo ano ele registou corretamente o número de crateras em Marte, antes mesmo delas serem detetadas pelas sondas espaciais. Em 1932 apresentou uma teoria relativa à origem dos cometas no sistema solar. Ele acreditava que eles se originavam na órbita de uma nuvem distante, além da órbita de Plutão. Esta nuvem é hoje conhecida por nuvem de Oort, ou alternativamente, nuvem de Öpik-Oort, em sua homenagem. Ele também inventou uma câmara especial para o estudo de meteoros.
        
Exílio
Öpik fugiu do seu país natal em 1944, quando da aproximação do Exército Vermelho. Primeiro foi para Hamburgo e por último, em 1948, para o Observatório de Armagh, na Irlanda do Norte, onde permaneceu ativo até 1981.
     
Condecorações e títulos
Öpik recebeu medalhas da National Academy of Sciences (1960), da Meteoritical Society (1968), da American Association for the Advancement of Science (1972), a Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society em 1975, a mais alta condecoração outorgada pela Royal Astronomical Society (Sociedade Astronómica Real) do Reino Unido e a Medalha Bruce em 1976, concedida pela Astronomical Society of the Pacific com sede em San Francisco, Califórnia. Recebeu doutoramentos honoríficos das Universidades de Belfast (1968) e de Sheffield (1977).
   
Legado
O asteróide 2099 Öpik recebeu o seu nome. O seu neto, Lembit Öpik, é atualmente um liberal-democrata, foi membro do Parlamento Britânico por Montgomeryshire, País de Gales, de 1997 a 2010. Ele também possui alguma ligação com a astronomia, uma vez que ele é um grande apoiante da pesquisa de asteroides que possam vir a colidir com a Terra.
    

sexta-feira, setembro 10, 2021

O astrónomo Ernst Opik morreu há 36 anos

     
    
Educação
Öpik estudou na Universidade de Moscovo, onde se especializou no estudo de corpos menores do sistema solar, tais como asteroides, cometasmeteoroides. Concluiu o seu doutoramento já na Universidade de Tartu, na Estónia.
   
Astronomia
Öpik foi um destacado astrofísico, com ampla gama de interesses. De entre as suas descobertas está o primeiro cálculo da densidade de uma matéria degenerada (a anã branca 40 Eri B), em 1915, a primeira determinação precisa da distância de um objeto extragalático (a Galáxia de Andrómeda), em 1922. No mesmo ano ele registou corretamente o número de crateras em Marte, antes mesmo delas serem detectadas pelas sondas espaciais. Em 1932 apresentou uma teoria relativa à origem dos cometas no sistema solar. Ele acreditava que eles se originavam na órbita de uma nuvem distante, além da órbita de Plutão. Esta nuvem é hoje conhecida por nuvem de Oort, ou alternativamente, nuvem de Öpik-Oort, em sua homenagem. Ele também inventou uma câmara especial para o estudo de meteoros.
        
Exílio
Öpik fugiu do seu país natal em 1944, quando da aproximação do Exército Vermelho. Primeiro foi para Hamburgo e por último, em 1948, para o Observatório de Armagh, na Irlanda do Norte, onde permaneceu ativo até 1981.
     
Condecorações e títulos
Öpik recebeu medalhas da National Academy of Sciences (1960), da Meteoritical Society (1968), da American Association for the Advancement of Science (1972), a Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society em 1975, a mais alta condecoração outorgada pela Royal Astronomical Society (Sociedade Astronómica Real) do Reino Unido e a Medalha Bruce em 1976, concedida pela Astronomical Society of the Pacific com sede em San Francisco, Califórnia. Recebeu doutoramentos honoríficos das Universidades de Belfast (1968) e de Sheffield (1977).
   
Legado
O asteróide 2099 Öpik recebeu o seu nome. O seu neto, Lembit Öpik, é atualmente um liberal-democrata, membro do Parlamento Britânico por Montgomeryshire, País de Gales, Ele também possui alguma ligação com a astronomia, uma vez que ele é um grande apoiante da pesquisa de asteroides que possam vir a colidir com a Terra.
    

quinta-feira, setembro 10, 2020

O astrónomo Ernst Opik morreu há 35 anos

   
  
Educação
Öpik estudou na Universidade de Moscovo, onde se especializou no estudo de corpos menores do sistema solar, tais como asteroides, cometasmeteoroides. Concluiu o seu doutoramento já na Universidade de Tartu, na Estónia.
Astronomia
Öpik foi um destacado astrofísico, com ampla gama de interesses. De entre as suas descobertas está o primeiro cálculo da densidade de uma matéria degenerada (a anã branca 40 Eri B), em 1915, a primeira determinação precisa da distância de um objeto extragalático (a Galáxia de Andrómeda), em 1922. No mesmo ano ele registou corretamente o número de crateras em Marte, antes mesmo delas serem detectadas pelas sondas espaciais. Em 1932 apresentou uma teoria relativa à origem dos cometas no sistema solar. Ele acreditava que eles se originavam na órbita de uma nuvem distante, além da órbita de Plutão. Esta nuvem é hoje conhecida por nuvem de Oort, ou alternativamente, nuvem de Öpik-Oort, em sua homenagem. Ele também inventou uma câmara especial para o estudo de meteoros.
    
Exílio
Öpik fugiu do seu país natal em 1944, quando da aproximação do Exército Vermelho. Primeiro foi para Hamburgo e por último, em 1948, para o Observatório de Armagh, na Irlanda do Norte, onde permaneceu ativo até 1981.
   
Condecorações e títulos
Öpik recebeu medalhas da National Academy of Sciences (1960), da Meteoritical Society (1968), da American Association for the Advancement of Science (1972), a Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society em 1975, a mais alta condecoração outorgada pela Royal Astronomical Society (Sociedade Astronómica Real) do Reino Unido e a Medalha Bruce em 1976, concedida pela Astronomical Society of the Pacific com sede em San Francisco, Califórnia. Recebeu doutoramentos honoríficos das Universidades de Belfast (1968) e de Sheffield (1977).
Legado
O asteróide 2099 Öpik recebeu o seu nome. O seu neto, Lembit Öpik, é atualmente um liberal-democrata, membro do Parlamento Britânico por Montgomeryshire, País de Gales, Ele também possui alguma ligação com a astronomia, uma vez que ele é um grande apoiante da pesquisa de asteroides que possam vir a colidir com a Terra.
   

quinta-feira, setembro 10, 2015

O astrónomo Ernst Opik morreu há 30 anos

  
Educação
Öpik estudou na Universidade de Moscovo, onde se especializou no estudo de corpos menores do sistema solar, tais como asteroides, cometasmeteoroides. Concluiu o seu doutoramento já na Universidade de Tartu, na Estónia.

Astronomia
Öpik foi um destacado astrofísico, com ampla gama de interesses. De entre as suas descobertas está o primeiro cálculo da densidade de uma matéria degenerada (a anã branca 40 Eri B), em 1915, a primeira determinação precisa da distância de um objeto extragalático (a Galáxia de Andrómeda), em 1922. No mesmo ano ele registou corretamente o número de crateras em Marte, antes mesmo delas serem detectadas pelas sondas espaciais. Em 1932 apresentou uma teoria relativa à origem dos cometas no sistema solar. Ele acreditava que eles se originavam na órbita de uma nuvem distante, além da órbita de Plutão. Esta nuvem é hoje conhecida por nuvem de Oort, ou alternativamente, nuvem de Öpik-Oort, em sua homenagem. Ele também inventou uma câmara especial para o estudo de meteoros.
  
Exílio
Öpik fugiu do seu país natal em 1944, quando da aproximação do Exército Vermelho. Primeiro foi para Hamburgo e por último, em 1948, para o Observatório de Armagh, na Irlanda do Norte, onde permaneceu ativo até 1981.

Condecorações e títulos
Öpik recebeu medalhas da National Academy of Sciences (1960), da Meteoritical Society (1968), da American Association for the Advancement of Science (1972), a Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society em 1975, a mais alta condecoração outorgada pela Royal Astronomical Society (Sociedade Astronómica Real) do Reino Unido e a Medalha Bruce em 1976, concedida pela Astronomical Society of the Pacific com sede em San Francisco, Califórnia. Recebeu doutoramentos honoríficos das Universidades de Belfast (1968) e de Sheffield (1977).

Legado
O asteróide 2099 Öpik recebeu o seu nome. O seu neto, Lembit Öpik, é atualmente um liberal-democrata, membro do Parlamento Britânico por Montgomeryshire, País de Gales, Ele também possui alguma ligação com a astronomia, uma vez que ele é um grande apoiante da pesquisa de asteroides que possam vir a colidir com a Terra.

segunda-feira, setembro 10, 2012

O astrónomo Opik morreu há 27 anos


Educação
Öpik estudou na Universidade de Moscovo, onde se especializou no estudo de corpos menores solares, tais como asteroides, cometas, e meteoros. Concluiu seu doutoramento na Universidade de Tartu, Estónia.

Astronomia
Öpik foi um destacado astrofísico, com ampla gama de interesses. Dentre suas descobertas está o primeiro cálculo da densidade de uma estrela degenerada (a anã branca 40 Eri B), em 1915, a primeira determinação precisa da distância de um objeto extragaláctico (a Galáxia de Andrómeda), em 1922. No mesmo ano ele registou corretamente o número de crateras em Marte, antes mesmo delas serem detectadas pelas sondas espaciais. Em 1932 postulou uma teoria com relação à origem dos cometas no sistema solar. Ele acreditava que eles se originavam na órbita de uma nuvem distante, além da órbita de Plutão. Esta nuvem é hoje conhecida por nuvem de Oort, ou alternativamente, nuvem de Öpik-Oort, em sua homenagem. Ele também inventou uma câmara especial para o estudo de meteoros.

Exílio
Öpik fugiu de seu país natal em 1944, quando da aproximação do Exército Vermelho. Primeiro foi para Hamburgo e por último, em 1948, para o Observatório de Armagh, na Irlanda do Norte, onde permaneceu até 1981.

Condecorações e títulos
Öpik recebeu medalhas da National Academy of Sciences (1960), da Meteoritical Society (1968), da American Association for the Advancement of Science (1972), a Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society em 1975, a mais alta condecoração outorgada pela Royal Astronomical Society (Sociedade Astronômica Real) do Reino Unido e a Medalha Bruce em 1976, concedida pela Astronomical Society of the Pacific com sede em San Francisco, Califórnia. Recebeu os graus honoríficos: Belfast (1968) e Sheffield (1977).

Legado
O asteróide 2099 Öpik recebeu o seu nome. Seu neto, Lembit Öpik, é atualmente um deputado liberal-democrata, membro do Parlamento britânico por Montgomeryshire. Ele também possui ligações com a astronomia, uma vez que ele é um grande apoiante da pesquisa de asteroides que possam vir a colidir com a Terra.