Depois de passar boa parte de sua infância em lares adotivos, Monroe começou uma carreira como
modelo, o que a rendeu um contrato no
cinema em 1946, com a
20th Century-Fox. As suas aparições nos seus primeiros filmes eram pequenas, mas suas interpretações em
The Asphalt Jungle,
All About Eve e sendo a primeira mulher a posar para a
Playboy, chamou a atenção do público. Em 1952, ela teve seu primeiro papel principal em
Don't Bother to Knock que prosseguiu com o papel principal em
Niagara, um
filme melodramático que habitava seu poder de sedução. A sua personalidade cómica como "
loira burra" foi usada para filmes posteriores como
Gentlemen Prefer Blondes (1953),
How to Marry a Millionaire (1953) e
The Seven Year Itch (1955). Monroe estudou na
Actors Studio para ampliar o seu alcance na atuação para seu próximo filme dramático,
Bus Stop (1956), que foi aclamado pela crítica e recebeu uma indicação para o
Globo de Ouro. A sua produtora, "Marilyn Monroe Productions", lançou
The Prince and the Showgirl (1957), pelo qual recebeu uma indicação ao
BAFTA e ganhou o prémio italiano
David di Donatello. Ela recebeu um
Globo de Ouro pela sua interpretação em
Some Like It Hot (1959). O último filme concluído de Monroe foi
The Misfits (1961), onde ela estrelava ao lado de
Clark Gable, enquanto que o roteiro ficou por conta de seu então marido,
Arthur Miller.
As circunstâncias de sua morte foi de uma overdose de barbitúricos, e
têm sido objeto de especulação. Embora oficialmente classificado como
um "provável suicídio", a possibilidade de uma overdose acidental, bem
como de homicídio, não foram descartadas. Em 1999, Monroe foi
classificada como a sexta maior estrela feminina de todos os tempos pela
American Film Institute. Nas décadas seguintes a sua morte, ela tem sido frequentemente citada tanto como um
ícone pop e
cultural,
bem como o símbolo sexual por excelência americana. Em 2009, um canal
americano a nomeou na 1.ª posição das mulheres mais sexy de todos os
tempos.
(...)
Marilyn foi encontrada morta no quarto de sua casa em Los Angeles pelo seu psiquiatra Ralph Greenson nas primeiras horas da manhã de 5 de agosto de 1962.
Greenson havia sido chamado pela empregada Eunice Murray que estava
dormindo no emprego e acordou às 03.00 "sentindo que algo estava
errado".
Murray tinha visto a luz debaixo da porta do quarto de Marilyn, mas ela
não obteve resposta quando a chamou e encontrou a porta trancada.
A morte foi confirmada oficialmente pelo médico Hyman Engelberg, que
chegou na casa por volta das 03.50, notificando somente às 04.25 o Departamento de Polícia de Los Angeles.
O Departamento de Examinação Médica acompanhou a investigação da sua morte por peritos da Prevenção de Suicídio de Los Angeles. Foi estimado que Marilyn havia morrido entre as 20.30 e 22.30, sendo que a análise toxicológica concluiu que a causa da sua morte foi intoxicação por
barbitúricos, já que ela tinha 8 mg de
hidrato de cloral e 4,5 mg de
pentobarbital no sangue, com outros 13 mg de pentobarbital no fígado. Frascos vazios contendo estes medicamentos foram encontrados ao lado da cama.
A possibilidade de Marilyn ter tido uma
overdose acidental foi
descartada, pois as dosagens encontradas no seu corpo estavam várias
vezes acima do limite letal.
Os médicos e psiquiatras que conviveram com ela afirmam que a atriz era
propensa a "medos graves e depressões frequentes" com mudanças de humor
"abruptas e imprevisíveis", além de ter sofrido
overdose diversas vezes
no passado, possivelmente intencionalmente. Devido a isso e à falta de qualquer indício de crime, a sua morte foi classificada como um provável
suicídio.