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domingo, dezembro 14, 2025

Hoje é dia de recordar um massacre...

(imagem daqui)
A vitória e o fracasso são dois impossíveis, e é necessário recebê-los com idêntica serenidade e com uma saudável dose de desdém.
Rudyard Kipling
O «onze» leonino que fez história: (em cima) Venâncio, Oceano, Manuel Marques (Massagista), Virgílio, Meade, Damas; em baixo: Gabriel, Zinho, Fernando Mendes, Manuel Fernandes, Litos e Mário Jorge

Na história do «dérbi dos dérbis» há um antes e um depois da tarde de 14 de dezembro de 1986. Nesse dia chuvoso, o Benfica caiu com tal estrondo em Alvalade, que os ecos de tal derrota ainda ressoam passado algumas décadas. Nunca o Benfica tinha perdido por tanto, e somente por uma vez, numa noite de má memória em Vigo, voltaria a sofrer tal número inusitado de golos.

A derrota de Alvalade, o célebre «sete-a-um», será a mais dolorosa de todas as derrotas do Benfica, e a mais saborosa e lembrada vitória leonina, até mais que a famosa vitória do «cantinho do Morais» que valeu a conquista da Taça das Taças para os homens de Alvalade. Estranho mundo este do «dérbi» que faz com que uma vitória que se revelou de Pirro, seja mais lembrada que uma vitória que valeu um troféu europeu.
     
Uma vitória que valeu pouco

Segundo a tradição, Pirro, o General e Rei de Épiro, território que hoje se encontra na Albânia, foi um líder militar que comandou uma invasão da Itália em 281 a.C., durante um conflito que opós o Reino de Épiro à República Romana.

Durante a sua campanha no sul de Itália, foi derrotando uma a uma, as legiões romanas que eram enviadas para enfrenta-lo. Batalha atrás de batalha, venceu os romanos, mas sem nunca conseguir a vitória decisiva que garantia a vitória na guerra.
  
Algumas das vitórias tiveram grandes custos, com o seu exército a perder muitos homens, chegando ao ponto, de após a batalha de Ásculo, ao ser felicitado pelos seus generais pela brilhante vitória conseguida, ter respondido: «Mais uma vitória como esta, e estou perdido!»

Daí associar-se o nome de Pirro a uma vitória conseguida a alto preço e com elevados custos, ou também considerar que é uma vitória que não serve de nada e que não garante nenhuma conquista. Uma vitória que não vale mais do que isso mesmo, e que não chega para ganhar uma guerra.

Os benfiquistas gostam de lembrar aos sportinguistas que o «sete-a-um» aconteceu num ano em que o Benfica se sagrou campeão. Que a vitória foi em vão, e que só ajudou o Benfica a unir-se e a conquistar o título. Os leões por seu lado não ligam muito aos argumentos benfiquistas e deixam que a força dos números fale mais alto. Com Pirro, ou sem Pirro, para eles, o «sete-a-um» foi bem mais que uma vitória.

A verdade é que os dois têm razão. O Sporting teve uma vitória de Pirro e viu o Benfica sagrar-se campeão no final da época; mas por outro lado, o Benfica sofreu às mãos do eterno rival uma derrota até então sem par, batendo o recorde do 7x2 a favor do Benfica, que já datava de 28 de abril de 1946.
  
Uma «serenata à chuva»

Os jogos entre o Sporting e Benfica, especialmente quando se jogam em Alvalade, têm uma tendência natural para o inesperado. Do banho de multidão que Marcello Caetano recebeu nos 3x5 em 1974, pouco tempo antes da queda do regime, aos 5x3 em que o Sporting de Paulo Bento virou o jogo ao contrário, voltando à sempre lembrada noite de magia de João Vieira Pinto, a verdade é que o dérbi tem uma magia ímpar, que em Portugal não tem par.
Chuvas de golos, muitos deles à chuva, durante anos os leões e águias foram escrevendo algumas das mais brilhantes da história do futebol nacional. Mimetizando o clássico de Gene Kelly, os velhos rivais marcaram, golo atrás de golo, em verdadeiras «serenatas à chuva», mas nenhuma terá sido tão histórica, como a daquele dia .

Para os leões, Manuel Fernandes não será Gene Kelly, mas muitos deles terão por certo dançado e cantado à chuva, nesse frio fim de tarde de 14 de dezembro de 1986.

Saltillo, CEE, FC Porto: Portugal em 1986/87

Olhando para trás, o país parecia ser outro. Mário Soares era o Presidente, Cavaco Silva era o Primeiro Ministro, e voltaria a ser eleito em Outubro do ano seguinte com a primeira maioria absoluta da democracia portuguesa. O país aderira há pouco tempo à então Comunidade Económica Europeia, começando a receber a primeira grande vaga de fundos de Bruxelas, que deixava no ar a impressão que o período de crise e da intervenção do FMI já fazia parte de um passado distante e irrepetível...
A derrota de Alvalade, o célebre «sete-a-um», será a mais dolorosa de todas as derrotas do Benfica, e a mais saborosa e lembrada vitória leonina, até mais que a famosa vitória do «cantinho do Morais» que valeu a conquista da Taça das Taças para os homens de Alvalade. Estranho mundo este do «dérbi» que faz com que uma vitória que se revelou de Pirro, seja mais lembrada que uma vitória que valeu um troféu europeu.

No desporto, a seleção continuava a viver na ressaca de Saltillo, com todos os "revoltosos" afastados, arrastando-se na fase de qualificação para o Euro 88. O FC Porto, campeão em título, estava a meses de se sagrar campeão europeu em Viena, mas por certo ainda não sonhava com o calcanhar de Madjer...

Mário Jorge, o herói improvável, que apontou dois dos sete golos do Sporting
  
Chuva e um golo

Na véspera do dérbi, nas Antas, em noite de algum nevoeiro, o FC Porto esmagara o Sporting Farense por 8x3, podendo depois assistir descansado ao clássico, seguro que estava na liderança.

Nessa manhã, ao lerem os jornais, os portugueses estavam fascinados com os cinco remates certeiros de Fernando Gomes num jogo com onze golos, e poucos podiam sonhar que o Sporting x Benfica dessa tarde, pudesse tornar o FC Porto x Farense da véspera, numa quase nota de rodapé num futuro texto sobre o clássico...

Alheios a tudo isso, os protagonistas do jogo preparavam-se para o embate, sendo a grande novidade a estreia de um equipamento azul por parte do benfiquista Silvino. Chovia copiosamente e nas bancadas «não cabia mais um ovo».

Mais de setenta mil almas lotavam o antigo anfiteatro leonino. Vitor Correia apitou para o começo do jogo e a primeira parte foi bastante equilibrada, com oportunidades repartidas e pouca emoção. Ao intervalo ganhava o Sporting por 1x0, fruto do golo madrugador de Mário Jorge.

No dia seguinte, o jornal «A Bola» fazia capa do feito leonino e lembrava o resultado histórico - nunca antes, nem nunca depois, voltou a haver uma diferença tão grande num jogo entre os velhos rivais
  
A glória do Manel

Quando aos cinquenta minutos Manuel Fernandes, com a cabeça, deu o melhor seguimento ao canto apontado por Zinho na esquerda, poucos na bancada podiam imaginar que nos próximos 36 minutos iriam assistir a mais seis golos.

Nem o mais confiante e otimista sportinguista, imaginaria o que iria acontecer, quando aos 59 minutos, Vando reduziu o resultado para 2x1. E na bancada os benfiquistas voltavam a acreditar que o empate era possível...

Mas foi então que o jogou entrou em modo «Sporting x Benfica», e já não houve mais forma de controlar-lhe o destino... Ralph Meade fez o 3x1 aos 65´ e matou a esperança encarnada. Passaram três minutos e Mário Jorge bisou, abrindo as portas da goleada.

Manuel Fernandes não quis ficar atrás e marcou um três minutos depois, outro aos 82´ e fechou a contagem aos 86´. «Sete-a-um», com um poker do capitão de Sarilhos Pequenos, que correu para guardar a bola que Gabriel queria para si.

«Gabi, essa para mim!» gritou o Manel, e o defesa acedeu, não por o pedido vir do capitão, mas porque não é todos os dias que se marcam quatro golos ao Benfica...

Nas bancadas havia quem rasgasse o cartão de sócio do Sport Lisboa e Benfica. Um pouco por toda a superior ardiam os restos de bandeiras encarnadas, que os próprios adeptos benfiquistas tinham queimado, «cegos» com a vergonha e a frustração da goleada sofrida... Os leões cantavam, em júbilo festejavam uma vitória sem par.

Manuel Fernandes levou para casa a bola que ofereceu como presente à filha, Silvino nunca mais voltou a vestir de azul, os leões nunca mais deixaram de falar do «sete-a-um» e os benfiquistas acabaram campeões... Quase que era caso para dizer que no final todos foram felizes... Mas alguém consegue ser realmente feliz depois de sofrer sete golos?
  

domingo, novembro 30, 2025

Jesus Correia, o último dos Cinco Violinos, morreu há vinte e dois anos...

(imagem daqui)
   
António Jesus Correia, nascido a 3 de abril de 1924, em Paço de Arcos, foi um desportista de eleição, como houve poucos na história de Portugal. Versátil, jogou em simultâneo futebol e hóquei em patins. Era sem dúvida um desportista de dois amores, praticando ambas as modalidades ao mais alto nível.
No futebol, onde jogava a extremo-direito, fez parte dos famosos Cinco Violinos, conquistando para o Sporting Clube de Portugal cinco campeonatos nacionais e três taças de Portugal. No início de 1947 alcançou a estreia na Seleção Portuguesa de Futebol, onde jogou até 1952, com um total de 13 internacionalizações.
No hóquei, jogou no Paço de Arcos, onde foi oito vezes campeão nacional, entre 1942 e 1955. Para além de ser campeão nacional, somou ainda seis títulos mundiais.
Na época de 1952/53, quando tinha 28 anos, o Sporting quis ter o seu passe em exclusivo, pelo que Jesus Correia foi obrigado a optar entre o futebol e o hóquei em patins. Optou pelo hóquei, o seu primeiro amor, dizendo então adeus ao futebol de alta competição.
Foi um marco no desporto nacional, que ainda hoje inspira gerações. Morreu a 30 de novembro de 2003, quando era o último sobrevivente dos Cinco Violinos.
      
Troféu Cinco Violinos 2020 - Jogos, Classificações e Estatísticas
   
in Wikipédia

sexta-feira, novembro 28, 2025

Peyroteo morreu há quarenta e sete anos...

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(imagem daqui)
            
Fernando Baptista de Seixas Peyroteo de Vasconcelos (Humpata, Angola, 10 de março de 1918 - Lisboa, 28 de novembro de 1978) foi um futebolista português. Fernando Peyroteo formou, com Albano, António Jesus Correia, José Travassos e também Vasques, os famosos Cinco Violinos do Sporting Clube de Portugal.
Filho de José de Vasconcelos Correia Peyroteo (Torres Novas, 22 de outubro de 1861 - Angola, 1919) e de sua mulher, segundo casamento de ambos, Maria da Conceição Fernandes de Seixas (27 de maio de 1879 - Angola, 1948), irmão de Herlander Peyroteo, meio-sobrinho de Berta de Bívar e sobrinho-bisneto do 1.º Visconde de Torres Novas e 1.º Conde de Torres Novas e do 2.º Conde de Torres Novas, Fernando Peyroteo nasceu a 10 de março de 1918, em Humpata, Angola, e desde cedo se revelou como marcador de golos no Sporting Clube de Luanda. Com 19 anos apenas chegou a Lisboa a 26 de junho de 1937 e não assinou logo contrato. Deu apenas a sua palavra de honra em como jogaria no Sporting sem ter sequer discutido questões monetárias. Apesar de abordado por um clube do norte, o F. C. do Porto, oferecendo-lhe mais dinheiro e melhores condições, Peyroteo não aceitou, pois tinha dado a sua palavra de como iria jogar no Sporting Clube de Portugal.
Fernando Peyroteo estreou-se com a camisola do Sporting em 12 de setembro de 1937, num Torneio no Campo das Salésias, defrontando o Benfica (Taça Preparação), jogo que o Sporting venceu por 5-3, com 2 golos de sua autoria.
Nesse seu primeiro ano no Sporting, Peyroteo ajudou o Clube a conquistar mais um Campeonato de Portugal, tendo Peyroteo contribuído decisivamente para a conquista de 5 campeonatos nacionais, 4 Taças de Portugal e 7 campeonatos de Lisboa.
Peyroteo foi por 6 vezes o melhor marcador do campeonato nacional, prova em que apontou 331 golos em 197 jogos, uma média fantástica de mais de 1,6 golos por jogo, média ainda hoje não superada por nenhum jogador do mundo, em jogos a contar para campeonatos nacionais.
Peyroteo realizou 393 jogos com a camisola «leonina» (1937-1949) tendo marcado 635 golos (média de 1,61 por jogo) e ao longo da carreira disputou 432 jogos marcando 700 golos (1,62 por jogo).
Os seus 43 golos, apontados no campeonato nacional de 1947/48, só vieram a ser ultrapassados por outro sportinguista: Hector Yazalde, que, em 1973/74, marcou 46 golos.
É difícil escolher a tarde de maior glória de Peyroteo, tantas foram elas com a camisola do Sporting. Salente-se quando, em 24 de abril de 1948,  o Sporting precisava de vencer o Benfica, fora de casa, por uma diferença de três golos para conquistar mais um campeonato nacional. Nessa tarde de glória, Peyroteo, apesar de ter passado a noite em estado febril, jogou e marcou os quatro golos que permitiram ao Sporting ganhar o campeonato nacional e, em simultâneo, a primeira Taça «O Século», um troféu verdadeiramente monumental.
Peyroteo terminou a sua carreira aos 31 anos, depois de um curto ano ao serviço do clube Os Belenenses, e faleceu, vítima de ataque cardíaco, em 28 de novembro de 1978, com apenas 60 anos de idade.
Por ocasião das comemorações do 1º centenário do Sporting Clube de Portugal, este clube homenageou Fernando Peyroteo, lembrando-o com um memorial, no dia 10 de março de 2006, dia do seu 88º aniversário. Depois de descerrada a placa, usou da palavra o filho, de nome Fernando Peyroteo: «Gostaria de dizer duas palavras de profundo agradecimento. Tenho a certeza absoluta que se fosse possível esta seria uma das prendas que teriam dado mais prazer ao longo da vida de meu pai. É com orgulho que recebo em seu nome uma homenagem destas. Estou agradecido à Comissão do Centenário. Apesar de tudo, os valores que me foram transmitidos pelo meu pai estão a ser reafirmados. Estou muito sensibilizado. Em relação à minha família será transmitida toda esta emoção.» Certamente, Fernando Peyroteo é e sempre será para todos os sportinguistas, como o melhor ponta de lança de todos os tempos a jogar no Sporting.
Era tio-avô do jogador e treinador José Couceiro.
     
Títulos, internacionalizações e recordes pessoais
  • Títulos: 10 (5 Campeonatos, 1 Campeonato de Portugal e 4 Taças de Portugal)
  • Internacionalizações: 20 (14 golos)
 
De entre os variadíssimos recordes de Peyroteo destacamos apenas seis deles que ainda hoje se mantêm:
1º - O jogador português que mais golos marcou na história do Campeonato Nacional: 330 golos. 
2º - O jogador português que mais golos marcou num só jogo em campeonatos nacionais: 9 golos contra o Leça, em 22 de fevereiro de 1942, que o Sporting venceu por 14-0.
3º - O jogador português que mais golos consecutivos num só jogo para campeonatos nacionais: 5 golos ao Vitória de Guimarães, em 8 de fevereiro de 1942
4º - O jogador com melhor média de golos marcados pela seleção de Portugal: 14 golos marcados em 20 jogos (média de 0,7 por jogo). 
5º - O jogador com mais golos marcados ao Benfica: 64 golos em 55 jogos (média de 1,2 por jogo) 
6º - O jogador com mais golos marcados ao F. C. Porto: 33 golos em 32 jogos (média de 1,02 por jogo).

  

           

quarta-feira, novembro 19, 2025

Morreu Júlio Rendeiro...

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NomeJúlio Américo de Sousa Rendeiro
DN16 de outubro de 1942
LNPorto - Portugal
PosiçãoJogador de Hóquei em Patins e Dirigente

 


Júlio Rendeiro iniciou-se no Hóquei em Patins, no Infante de Sagres, um pequeno clube do Porto, a sua cidade natal, e ingressou no Sporting no início da época 1971/72, tornando-se num jogador histórico do Clube e Capitão da Equipa Maravilha que, em 1977, ganhou a Taça dos Clubes Campeões Europeus, feito até aí nunca conseguido por um Clube português.

Considerado como um dos melhores defesas da história desta modalidade, ganhou ainda no Sporting três títulos nacionais e duas Taças de Portugal.

Em 1976 foi distinguido com o Prémio Stromp, na categoria Atleta Amador, e posteriormente foi considerado Sócio de Mérito do Sporting Clube de Portugal.

Encerrou a sua carreira no início da época 1977/78, após a digressão pela América do Sul. O seu jogo de despedida realizou-se a 26 de outubro de 1977.

Ao serviço da Seleção Nacional, que representou 152 vezes e onde marcou 112 golos, foi duas vezes Campeão do Mundo e cinco Campeão da Europa. Após a sua despedida enquanto jogador, assumiu o cargo de Selecionador. Como responsável principal pela equipa portuguesa, conquistou o título mundial, em 1982.

Na época 1978/79 acumulou o cargo de selecionador com o de treinador do Sporting.

Licenciado em Engenharia, integrou a Comissão de Honra do Centenário do Sporting Clube de Portugal, foi Vice-presidente da Direção de Amado de Freitas, na Gerência 1986-1988, desempenhou as funções de Vogal do Conselho Fiscal, entre 12 de Julho de 2002 e 5 de Junho de 2009, altura em que voltou ao cargo de Vice-Presidente da Direção, agora sob a liderança de José Eduardo Bettencourt.

Faleceu a 19 de novembro de 2025, com 83 anos de idade.

 

in Wiki Sporting 

quinta-feira, novembro 13, 2025

A goleada record de jogos de competições europeias foi há 62 anos

(imagem daqui)
     
Faz hoje precisamente 50 anos que o Sporting bateu os cipriotas do Apoel, por 16-1, naquela que continua a ser a maior vitória de sempre em provas europeias.

Foi a 13 de novembro de 1963 que o Sporting viveu, no antigo Estádio José de Alvalade, uma das maiores noites de glória da história do clube, que ficaria até hoje no palmarés europeu.
Na 1ª mão dos oitavos de final da agora extinta Taça das Taças, os "leões", então comandados por Gentil Cardoso, 'massacraram' autenticamente os cipriotas do Apoel, num jogo que terminou com um resultado mais propício a hóquei em patins do que futebol: 16-1.
A estrela da partida foi o avançado Mascarenhas - hoje com 76 anos e a recuperar de um acidente vascular cerebral -, que conseguiu um hat trick... a dobrar, isto é, marcou seis golos. Os outros tentos foram da autoria de Mário Lino, Louro, José Pérides, Augusto, Figueiredo e Ferreira Pinto, jogadores que alinharam de início, tal como Carvalho, Pedro Gomes, Alfredo e Fernando Mendes.
Na segunda mão, o Sporting também venceu, mas por números mais modestos: 2-0. Curiosamente, ambas as mãos foram disputadas em Lisboa, por acordo entre os dois clubes, já que o Apoel não dispunha de recursos financeiros e teve de ser o Sporting a custear as deslocações.
A goleada recorde deu alento aos "leões" para a restante prova, uma vez que o Sporting acabaria por conquistar o troféu, ao bater os ingleses do Manchester United (1-4 e 5-0), os franceses do Lyon (0-0, 1-1 e 1-0) e os húngaros do MTK Budapeste (3-3 e 1-0), já depois de também terem eliminado os italianos da Atalanta (0-2, 3-1 e 3-1) na 1ª eliminatória.

 

sábado, novembro 01, 2025

Fernando Mamede faz hoje 74 anos

(imagem daqui)


Fernando Eugénio Pacheco Mamede (Beja, 1 de novembro de 1951), mais conhecido por Fernando Mamede, é um antigo atleta português, que participou nos Jogos Olímpicos de 1972, 1976 e 1984, nas provas dos 800, 1500, 10000 metros e estafetas 4x400 metros. Atleta do Sporting Clube de Portugal durante toda a sua carreira, bateu diversos recordes internacionais de atletismo. Foi um dos fundistas portugueses com maior relevo e deteve o recorde mundial dos 10000 metros entre 1984 e 1989. Apesar do seu reconhecido talento natural, nunca conseguiu ultrapassar as barreiras psicológicas inerentes ao desporto de alta competição, conseguindo apenas medalhar por uma ocasião, em grandes competições internacionais.

sexta-feira, outubro 10, 2025

José Alvalade nasceu há 140 anos

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José Alfredo Holtreman Roquette, mais conhecido por José Alvalade (Cascais, 10 de outubro de 1885Campo Grande, Lisboa, 19 de outubro de 1918), foi o fundador e primeiro sócio do Sporting Clube de Portugal no início do século XX, juntamente com os irmãos Francisco Stromp e António Stromp, Henrique de Almeida Leite Júnior e os irmãos Eduardo Colares Gavazzo e Francisco Colares Gavazzo.

Em sua homenagem, o Sporting Clube de Portugal deu o seu nome ao seu Estádio.

 

in Wikipédia 

quarta-feira, outubro 08, 2025

Damas nasceu há 78 anos...

(imagem daqui)

   
Vítor Manuel Afonso Damas de Oliveira (Lisboa, 8 de outubro de 1947 - Lisboa, 13 de setembro de 2003) foi um jogador de futebol português. Morreu com somente 55 anos, vítima de cancro.
Vítor Damas foi um dos melhores guarda-redes portugueses de sempre. Entre 1966/67 e 1974/75 representou o Sporting, clube do qual era adepto confesso. Transferiu-se depois para a equipa espanhola do Racing de Santander, onde jogou entre 1975/76 e 1979/80, tendo sido por uma vez considerado o melhor estrangeiro a jogar em Espanha. Voltou a Portugal para jogar pelo Vitória de Guimarães, entre 1980/81 e 1982/83, e no Portimonense, em 1983/84. Regressou ao seu clube do coração, o Sporting, entre 1984/85 e 1988/89, onde naturalmente terminou a sua carreira.
Damas jogou 29 vezes pela equipa nacional, tendo-se estreado a 6 de abril de 1969 e fazendo o último jogo pela seleção em 11 de julho de 1986, tendo a sua carreira na seleção comprometida pelos anos passados em Espanha. Foi reservista durante o Campeonato da Europa de 1984 e jogou no Campeonato do Mundo de 1986, substituindo Manuel Bento, quanto este fraturou uma perna.
  

(imagem daqui)
  
NOTA: uma das balizas do novo Estádio de Alvalade tem o nome, naturalmente, de Vítor Damas. Este jogador divide, com Azevedo e Carvalho, o lugar de melhor guarda-redes de sempre de Portugal e foi o 2º mais utilizado de sempre, a seguir a Hilário, na equipa principal do Sporting. Foi o guarda-redes de Sporting no derby mais desnivelado de sempre - o 7 a 1 ao Benfica no antigo Estádio José de Alvalade - ver AQUI. Pode ter-nos deixado mas nunca será esquecido...

quarta-feira, outubro 01, 2025

Aurélio Pereira nasceu há 78 anos...

 

Aurélio da Silva Pereira (Lisboa, 1 de outubro de 1947 - 8 de abril de 2025) foi um treinador da formação e coordenador do Departamento de Recrutamento e Formação do Sporting.

Aurélio Pereira jogou futebol nos Principiantes do Sporting, na altura orientados por José Travassos e, mais tarde em pequenos clubes de Lisboa, como o Operário e o Futebol Benfica, onde se iniciou como treinador nos Juvenis no início da década de 70, por sugestão do seu irmão Carlos que foi substituir, levando o popular "Fófó" pela primeira vez aos Campeonatos Nacionais, tendo posteriormente treinado também os Juniores e a equipa principal daquele clube.

Foi então que em 1973 por iniciativa de Hilário, regressou ao Sporting onde ficou cerca de 20 anos como treinador no futebol de formação, conquistando vários títulos, com destaque para os Campeonatos Nacionais de Juvenis de 1983/84 e 1986/87.

Em julho de 1988 criou e passou a liderar o Departamento de Recrutamento e Formação, onde inicialmente tinha apenas um colaborador. Essa era a época onde ainda se faziam treinos de captação, mas Aurélio Pereira resolveu enviar uma carta a todos os sócios, pedindo-lhes informações sobre potenciais craques das suas zonas e assim se criou uma rede de "olheiros" a nível nacional.

Foi dessa forma que o Sporting passou a chegar quase sempre primeiro aos talentos que iam aparecendo, adquirindo e consolidando o prestígio e a tradição de clube formador, tendo então passado pelas mãos de "Mestre Aurélio" craques como Paulo Futre, Litos, Peixe, Luís Figo, Simão, Ricardo Quaresma e Cristiano Ronaldo.

Mais do que um simples descobridor de talentos, Aurélio Pereira é visto pelos seus meninos quase como um pai, sendo muitas vezes lembrado por eles nos grandes momentos das suas carreiras.

Com a construção da Academia Sporting e a profissionalização do Departamento que passou a formar os seus próprios "olheiros" sob o comando do Mestre Aurélio Pereira, a formação do Sporting atingiu a excelência, produzindo de uma forma cada vez mais regular novos jogadores para a equipa principal do Sporting.

Foi distinguido por duas vezes com o Prémio Stromp, em 1982 na categoria Técnico, e em 2002 na categoria Dedicação, e com o Leão de Ouro em 14 de julho de 2006.

No dia 3 de setembro de 2012 o Sporting homenageou Aurélio Pereira com a atribuição do seu nome ao relvado principal da Academia Sporting, numa cerimónia assinalada pela presença de muitos dos talentos descobertos por ele, ao longo de mais de 40 anos ao serviço da formação leonina.

Em janeiro de 2017 recebeu a Medalha de Mérito Desportivo da Cidade de Lisboa.

A 25 de fevereiro de 2018 Aurélio Pereira, foi distinguido pela UEFA com a Ordem de Mérito da UEFA, um prémio pelo seu enorme contributo para o desenvolvimento do futebol português e europeu, que ficou plasmado no facto da Seleção Nacional que ganhou o Campeonato da Europa de 2016 ser constituída por 10 jogadores por ele descobertos, ganhando assim o epíteto de "Os Aurélios".

Ainda em 2018, foi distinguido pela Presidência da República com o grau de Comendador da Ordem da Instrução Pública e em 2023 a Federação Portuguesa de Futebol atribuiu-lhe as Quinas de Ouro.

Faleceu no dia 8 de abril de 2025, com 77 anos de idade.

 

 in WikiSporting

sábado, setembro 13, 2025

Vítor Damas morreu há vinte e dois anos...

(imagem daqui)

Vítor Manuel Afonso Damas de Oliveira (Lisboa, 8 de outubro de 1947 - Lisboa, 13 de setembro de 2003) foi um jogador de futebol português. Morreu, com somente 55 anos, vítima de cancro.
  
Vítor Damas foi um dos melhores guarda-redes portugueses de sempre. Entre 1966/67 e 1974/75 representou o Sporting, clube do qual era adepto confesso. Transferiu-se depois para a equipa espanhola do Racing de Santander, onde jogou entre 1975/76 e 1979/80, tendo sido por uma vez considerado o melhor estrangeiro a jogar em Espanha. Voltou a Portugal para jogar pelo Vitória de Guimarães, entre 1980/81 e 1982/83, e no Portimonense, em 1983/84. Regressou ao seu clube do coração, o Sporting, entre 1984/85 e 1988/89, onde, naturalmente, terminou a sua carreira.
Damas jogou 29 vezes pela equipa nacional, tendo-se estreado a 6 de abril de 1969 e fazendo o último jogo pela seleção em 11 de julho de 1986, tendo a sua carreira na seleção comprometida pelos anos passados em Espanha. Foi suplente durante o Campeonato da Europa de 1984 e jogou no Campeonato do Mundo de 1986, substituindo Manuel Bento, quanto este fraturou uma perna.


(imagem daqui)

NOTA: uma das balizas do atual Estádio Alvalade XXI chama-se, naturalmente, Vítor Damas. Este jogador divide, com Azevedo e Carvalho, o lugar de melhor guarda-redes de sempre de Portugal e foi o 2º mais utilizado de sempre, a seguir a Hilário, na equipa principal do Sporting. Foi o guarda-redes de Sporting no derby mais desnivelado de sempre - o 7 a 1 ao Benfica, no antigo Estádio José de Alvalade: - ver AQUI.

terça-feira, agosto 12, 2025

Carlos Lopes ganhou o primeiro ouro olímpico português há quarenta e um anos...!


Athletics pictogram.svg Atletismo Athletics pictogram.svg
Nome completo Carlos Alberto de Sousa Lopes
Modalidade 10.000 m e Maratona
Nascimento 18 de fevereiro de 1947
Vildemoinhos, Portugal
Nacionalidade Portuguesa
Compleição Peso: 55 kg Altura: 1,67 m
Clube Sporting (1967 - 1985)
Período em atividade 1967 - 1985
Medalhas
Jogos Olímpicos
Ouro Los Angeles 1984 Maratona
Prata Montreal 1976 10000 m
Campeonatos Mundiais de Corta-Mato
Ouro Chepstow 1976 Individual
Ouro East Rutherford 1984 Individual
Ouro Lisboa 1985 Individual
Prata Düsseldorf 1977 Individual
Prata Gateshead 1983 Individual


Carlos Alberto de Sousa Lopes (Vildemoinhos, 18 de fevereiro de 1947) é um ex-atleta e campeão olímpico português, um dos melhores da sua geração e uma referência mundial do atletismo de longa distância.
Lopes sobressaiu tanto nas provas de pista, como nas de estrada e no corta-mato (cross-country). Foi vencedor da Medalha Olímpica Nobre Guedes em 1973.
     
(...)
      
Em 12 de agosto, Carlos Lopes venceu a prova de maratona nos Jogos de 1984, tornando-se o primeiro português a ser medalhado com o ouro nos Jogos Olímpicos. A prova foi rápida, e a marca atingida (2h9m21s) foi recorde olímpico até aos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.
Cquote1.svg Carlos Lopes
Mais do que ser primeiro
Herói é quem
Sabe dar-se inteiro
E dentro de si mesmo, ir mais além.
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Em 2013, Carlos Lopes foi nomeado diretor do departamento de atletismo do Sporting Clube de Portugal.
  
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sábado, agosto 09, 2025

Jordão nasceu há setenta e três anos...

Rui Manuel Trindade Jordão (Benguela9 de agosto de 1952 - Cascais, 18 de outubro de 2019) foi um antigo futebolista português, de origem angolana.  

 

Carreira

Jordão começou por destacar-se no Sporting Clube de Benguela já como avançado e despertou a cobiça dos rivais lisboetas pela sua contratação apesar de ter sofrido uma lesão com alguma gravidade numa prova de atletismo quando não tinha ainda idade sénior (também aí se destacava, tendo sido vice-campeão dos 80 metros). Ficou conhecido como a Gazela de Benguela.

Em 1970, estreou-se nos juniores do Benfica, um ano depois saltou para o plantel principal e justificou em pleno a aposta num período áureo pelos encarnados, onde ganhou quatro Campeonatos e uma Taça em cinco temporadas até 1976.

Em 1976, depois de uma época com Mário Wilson no comando em que as águias se sagraram campeãs nacionais e foram aos quartos da Taça dos Clubes Campeões Europeus, Jordão sagrou-se o melhor marcador nacional com 30 golos em 28 jogos no Campeonato Português de Futebol (mais um do que Nené, com quem formou uma dupla temível).

Os espanhóis do Saragoça investiram 9.000 contos na sua contratação em 1976/77 onde marcou 14 golos em 33 jogos.

Jogou no Sporting Clube de Portugal, de 1977/78 a 1986/87, e no Vitória de Setúbal, de 1987/88 a 1988/89.

Apesar das lesões graves que sofreu, em especial duas onde teve fratura de tíbia e perónio, Jordão marcou um total de 184 golos em 262 jogos, tendo conquistado dois Campeonatos (o primeiro em 1980, onde foi de novo o melhor marcador da prova com 31 golos), duas Taças de Portugal e uma Supertaça de Portugal. Entre alguns dos jogos mais marcantes estiveram um dérbi com o Benfica onde apontou um hat-trick ou os cinco golos na receção ao Rio Ave na festa do título, ambos no decorrer da Temporada de 1981/82. Deixou Alvalade em 1986, já com 34 anos, para terminar a carreira, algo que sofreu uma reviravolta depois do pedido do amigo Manuel Fernandes.

Terminou a carreira em Setúbal, em 1989.

Depois de se retirar, Rui Jordão afastou-se do mundo do futebol e tornou-se pintor e escultor. Rui Jordão morreu em 18 de outubro de 2019 aos 67 anos de idade, depois de ser hospitalizado por problemas cardíacos resultantes duma doença cardíaca, rara, mais frequente em pessoas de ascendência africana. Antes de morrer, despediu-se do antigo colega José Eduardo e pediu-lhe que tomasse conta dos filhos. Fernando Gomes, Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, disse em comunicado que estava "inigualável". Deixou quatro: filhos Paulo Jordão e Marlene Jordão, filhos do seu primeiro casamento, e Jordana e Diogo Jordão, filhos do segundo casamento.

 

Seleção

Foi internacional por 43 vezes, marcando 15 golos, de 1972 a 1989. Jogou na Taça Independência do Brasil, em 1972, e na fase final do Campeonato da Europa de 1984. Marcou os dois golos na meia-final com a França em que Portugal perdeu, após prolongamento, por 3-2.

   

Fora dos relvados

Após a carreira como futebolista, Jordão tornou-se pintor.

Em 2001, concluiu Pintura e Desenho, Introdução à Historia da Arte, Historia da Arte do século XX, Temas de Estética e Teorias da Arte Contemporânea, na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa.

 

terça-feira, julho 01, 2025

É hoje...!

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Queríamos dedicar esta música aos nossos leitores adeptos do clube português com mais troféus em todas as modalidades e que faz hoje oficialmente 119 anos (podia ter mais mais, mas são mesmo cento e dezanove anos - sem aldrabices na data da fundação, ao contrário de outros) nomeadamente ao meu pai (seu sócio há mais de 71 anos...!) e aos meus irmãos, duas sobrinhas e filho...!  

sexta-feira, junho 27, 2025

Manuel Fernandes, o Eterno Capitão do Sporting, morreu há um ano...

 

(imagem daqui)

 

Manuel José Tavares Fernandes, conhecido como Manuel Fernandes (Sarilhos Pequenos, 5 de junho de 1951Lisboa, 27 de junho de 2024) foi um treinador e futebolista português que atuou como ponta de lança.

Quando era pequeno e a mãe o mandava para a cama, Manuel Fernandes escondia o rádio para ouvir os relatos dos jogos europeus do Sporting, às quartas-feiras à noite.

Aos 16 anos, Manuel Fernandes deslocou-se ao campo do Sarilhense, para realizar testes. Entrou para a equipa de juvenis e um ano mais tarde o treinador chamou-o para a equipa de honra do Sarilhense, que disputava o campeonato da 3ª divisão. Como fazia a ligação entre a linha média e o ataque, não podia fazer o que mais gostava, marcar golos.

No final da temporada, um espião do Barreirense convidou-o para ir jogar para a CUF, convite esse que aceitou. Passou um ano a marcar golos na equipa de reservas. Na época seguinte, com a substituição de treinador, a equipa da CUF tornou-se a equipa-revelação do Campeonato Português, classificando-se em quarto lugar. Com um golo de Manuel Fernandes, que derrotou o FC Porto, os cufistas garantiram uma participação histórica na Taça UEFA.

Surgiram convites de Alvalade, das Antas e de Belém. Aceitou o convite que lhe foi feito pelos «leões», pois lembrou-se da premonição da mãe, que lhe disse que ele haveria de jogar no Sporting, que era o clube de toda a família. Entrou para o Sporting Clube de Portugal em 1975, saindo em 1987.

Manuel Fernandes gosta de recordar dois momentos na sua carreira no Sporting: o facto de ter marcado um golo na vitória sobre a União de Leiria que deu o título na época de 79/80 e ter marcado quatro golos no célebre jogo dos 7-1 sobre o Benfica, realizado a 14 de dezembro de 1986 - "marquei quatro golos, uma sensação inesquecível, mas estou convencido que se o jogo durasse mais algum tempo... Mas, sinceramente, mais do que qualquer golo ou qualquer jogo, o maior momento de glória da minha vida foi aquele em que vesti, pela primeira vez, a camisola do Sporting". 

Começou a carreira de treinador em 1988. Passou por clubes como o Estrela da Amadora, Santa Clara, Ovarense e Penafiel.

Em novembro de 2008 foi contratado pela União Desportiva de Leiria, e conseguiu a promoção do clube ao principal escalão do futebol português. Em outubro de 2009 demitiu-se do cargo, alegando razões pessoais. Dias depois foi anunciado como novo treinador do Vitória Futebol Clube.
 
 
Palmarés
Como jogador
Portugal Sporting
  • 2 Campeonatos Nacionais (1979/80 e 1981/82)
  • 2 Taças de Portugal (1977/78 e 1981/82)
  • 1 Supertaça (1982/83)
  • Melhor marcador do Campeonato Nacional com 30 golos (85/86)

 

Como treinador

Portugal Sporting
  • 1 Supertaça (2000-2001)

 

Morte

Faleceu a 27 de junho de 2024, três dias após ter sido operado a um tumor.

 

in Wikipédia

sábado, junho 07, 2025

Livramento morreu há vinte e seis anos...

(imagem daqui)
          
António José Parreira do Livramento, (São Manços, 28 de fevereiro de 1943Lisboa, 7 de junho de 1999), mais conhecido como António Livramento, foi um jogador de hóquei em patins português, considerado por muitos o melhor jogador do Mundo de todos os tempos. Conquistou incontáveis títulos durante a sua longa carreira, tanto de jogador, como de treinador. Entre esses troféus, destacam-se os 3 Mundiais e 7 Europeus, ganhos pela seleção portuguesa, e a Taça dos Campeões Europeus, ganha ao serviço do Sporting.
  
(...)
   
Falecimento
É-lhe feita uma última homenagem em vida, com o seu nome a ser atribuído à Supertaça de Portugal em hóquei em patins, troféu disputado entre o campeão nacional e o vencedor da Taça de Portugal. Morre repentinamente a 7 de junho de 1999, com apenas 55 anos, vítima de uma trombose, deixando o país em choque e comoção, pela perda de uma das suas grandes estrelas.
   
Troféus conquistados 
 
Jogador
Benfica
Sporting
Seleção Nacional
   
(imagem daqui)
    
Treinador 
Sporting
FC Porto
Seleção Nacional